sábado, 3 de agosto de 2013
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo VII
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo VII
sábado, 27 de julho de 2013
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo VI
(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)
À noite, Lydia pediu seu chá, mas não quis biscoitos para acompanhar. Sentada na varanda, com coração apertado, sua aflição era por Edgar, por Aurthur, por Raven e pelos rumos que o Condado poderia tomar. Queria ajudá-los, mas como? O nó na garganta a sufocava e sua mente estava enevoada. Foi então que ela escutou:
- Lydia, não adianta nada sentir-se derrotista – Tytânia tentou animá-la. Por mais que a Rainha cuidasse de todos do mesmo modo, por Lydia seu carinho era especial. Tytânia sabia que ela era o esteio do Condado.
- Mas… as lágrimas caiam contra a sua vontade, que ela tentava enxugá-las sem sucesso com a manga do seu vestido. Então, Tytânia pediu a Tompinks mais duas xícaras de chá. – E de hortelã, por favor, completou.
- Não precisa! Peça só para a senhora. - disse a condessa, ainda com a voz embargada
- Esses são especiais! – falou Tytânia sorrindo.
O mordomo sereiano trouxe as duas xícaras com as folhinhas em fusão dançando de forma atrevida. Então, Lydia observou Tytânia tirar do seu casaco um pequeno frasco violeta, que lembrava a cor dos olhos de Edgar. E dele a Rainha colocou três gotinhas de uma essência aromática e deu-lhe para beber.
- Beba e vá descansar, Lydia. Você só precisa repor suas energias. Todas as respostas já estão prontas dentro de você.
Ela sorriu tristemente e sorveu o chá num gole só. Lydia pediu para retirar-se, mas antes beijou a face da Rainha e disse: – Muito obrigada!
No quarto escuro, Edgar ainda estava adormecido. Ela ajeitou os travesseiros e deitou-se ao seu lado. Vencida pelo cansaço, adormeceu e nem percebeu quando ele ajeitou-se junto a ela como pedisse colo. E assim seguiu a noite.
Mal tinha saído os primeiros raio de Sol, Edgar já estava de pé. Lydia dormia tão profundamente, que ele não teve coragem de acordá-la. Deu um beijo em seu rosto de forma carinhosa e saiu. Tomou um banho demorado e foi tomar café. Muito abatido, procurava encontrar forças na xícara de chá preto, quando escutou:
- Não fique assim rapaz!, era Lugh procurando dar ânimo ao conde.
- Como posso voltar a sorrir se nem ao menos soube … , não conseguiu terminar a frase. Parecia que tinha perdido a fé em si mesmo, sua autoestima. Tinha lutado tanto para ser digno da Espada Merrow, tinha se dedicado tanto à sua família, cumprido os juramentos que fez com cada povo elemental. “Agora isso, por quê?”.
- Edgar, você está pronto?
O jovem virou lentamente e pode ver Tytânia, Sereia e Kelpie (mesmo contra a sua vontade). Eles ajudariam o conde encarar à sua sombra e de uma vez por todas, curar a sua adolescência dolorosa e reencontrar seu verdadeiro elemento, o fogo. Fogo da coragem, da transmutação, da transformação, da força em proteger àqueles que tanto amava.
Ele respirou fundo e disse: – Sim, estou.
Foram escolhidos a dedo, os representantes de cada povo, para preparar o ambiente para o encontro de Edgar com sua sombra. O local escolhido foi o salão de baile e quem precederia seria a Rainha dos Sereianos, Sereia. Um círculo foi feito com vários itens: conchas, pedras, galhos, penas que cairam dos corpos dos animais e pequeníssimas velas e ao centro um local para que Edgar deitasse. O ambiente perfumado o deixou zonzo. E seguindo as instruções, ele foi ao centro do círculo.
- Edgar, volte bem e salvo!, ordenou Sereia – se precisar de algo, estaremos aqui!
- Está bem!, mas sua voz soou incerta.
Era apenas o início da verdadeira batalha que o conde deveria enfrentar…
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo VI
(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)
À noite, Lydia pediu seu chá, mas não quis biscoitos para acompanhar. Sentada na varanda, com coração apertado, sua aflição era por Edgar, por Aurthur, por Raven e pelos rumos que o Condado poderia tomar. Queria ajudá-los, mas como? O nó na garganta a sufocava e sua mente estava enevoada. Foi então que ela escutou:
- Lydia, não adianta nada sentir-se derrotista – Tytânia tentou animá-la. Por mais que a Rainha cuidasse de todos do mesmo modo, por Lydia seu carinho era especial. Tytânia sabia que ela era o esteio do Condado.
- Mas… as lágrimas caiam contra a sua vontade, que ela tentava enxugá-las sem sucesso com a manga do seu vestido. Então, Tytânia pediu a Tompinks mais duas xícaras de chá. – E de hortelã, por favor, completou.
- Não precisa! Peça só para a senhora. - disse a condessa, ainda com a voz embargada
- Esses são especiais! – falou Tytânia sorrindo.
O mordomo sereiano trouxe as duas xícaras com as folhinhas em fusão dançando de forma atrevida. Então, Lydia observou Tytânia tirar do seu casaco um pequeno frasco violeta, que lembrava a cor dos olhos de Edgar. E dele a Rainha colocou três gotinhas de uma essência aromática e deu-lhe para beber.
- Beba e vá descansar, Lydia. Você só precisa repor suas energias. Todas as respostas já estão prontas dentro de você.
Ela sorriu tristemente e sorveu o chá num gole só. Lydia pediu para retirar-se, mas antes beijou a face da Rainha e disse: – Muito obrigada!
No quarto escuro, Edgar ainda estava adormecido. Ela ajeitou os travesseiros e deitou-se ao seu lado. Vencida pelo cansaço, adormeceu e nem percebeu quando ele ajeitou-se junto a ela como pedisse colo. E assim seguiu a noite.
Mal tinha saído os primeiros raio de Sol, Edgar já estava de pé. Lydia dormia tão profundamente, que ele não teve coragem de acordá-la. Deu um beijo em seu rosto de forma carinhosa e saiu. Tomou um banho demorado e foi tomar café. Muito abatido, procurava encontrar forças na xícara de chá preto, quando escutou:
- Não fique assim rapaz!, era Lugh procurando dar ânimo ao conde.
- Como posso voltar a sorrir se nem ao menos soube … , não conseguiu terminar a frase. Parecia que tinha perdido a fé em si mesmo, sua autoestima. Tinha lutado tanto para ser digno da Espada Merrow, tinha se dedicado tanto à sua família, cumprido os juramentos que fez com cada povo elemental. “Agora isso, por quê?”.
- Edgar, você está pronto?
O jovem virou lentamente e pode ver Tytânia, Sereia e Kelpie (mesmo contra a sua vontade). Eles ajudariam o conde encarar à sua sombra e de uma vez por todas, curar a sua adolescência dolorosa e reencontrar seu verdadeiro elemento, o fogo. Fogo da coragem, da transmutação, da transformação, da força em proteger àqueles que tanto amava.
Ele respirou fundo e disse: – Sim, estou.
Foram escolhidos a dedo, os representantes de cada povo, para preparar o ambiente para o encontro de Edgar com sua sombra. O local escolhido foi o salão de baile e quem precederia seria a Rainha dos Sereianos, Sereia. Um círculo foi feito com vários itens: conchas, pedras, galhos, penas que cairam dos corpos dos animais e pequeníssimas velas e ao centro um local para que Edgar deitasse. O ambiente perfumado o deixou zonzo. E seguindo as instruções, ele foi ao centro do círculo.
- Edgar, volte bem e salvo!, ordenou Sereia – se precisar de algo, estaremos aqui!
- Está bem!, mas sua voz soou incerta.
Era apenas o início da verdadeira batalha que o conde deveria enfrentar…
sábado, 20 de julho de 2013
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo V
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo V
sábado, 13 de julho de 2013
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo IV
(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)
E como combinado, a caminho de Monte Saint Brigid estavam Edgar, Raven, Kelpie, um exército de sereianos, um grupo de elfos selecionados a dedo por Tytânia, e o próprio Lugh liderando seus homens. O plano era encurralar o fairy doctor porque ele provavelmente servia de escudo para o Príncipe da Calamidade, escondido de alguma forma naquele lugar. O seu principal objetivo era a posse da Espada Merrow, a ferramenta mágica do Condado de Ibrazel. Ela era o passaporte para quem a possuísse declarar-se como Conde Cavaleiro Azul e deter o poder sobre todos os elementais e a população daquelas terras.
Lydia, mesmo contra a vontade, ficou aos cuidados de Nico, Tytânia e a própria Sereia. O ela queria era lutar ao lado do marido, mas todos acharam isso muito perigoso. Receosa pelo que acontecia no campo de batalha, pediu gentilmente à Tytânia se poderia “assistir” aos acontecimentos. Ainda um pouco reticente, a Rainha das Fadas pediu a Thompinks, o mordomo dos Ashenbert, que trouxesse um grande espelho.
O mordomo a atendeu gentilmente e trouxe o objeto para o salão. E então, pelas mãos de Sereia surgiu um pequeno pote-d’água da fonte mais pura dos sereianos. As duas rainhas, em conjunto, disseram algumas palavras mágicas e demarraram o líquido pelo espelho. A imagem começou eneveoada até que mostrou nitidamente os homens marchando em direção ao Monte. Lydia respirou tão profundamente e com tal intensidade, que Tytânia disse:
- Lydia, apenas observe. Caso queira interferir em algo, peça permissão para nós, correto?
A condessa mordeu os lábios e falou com impaciência:
- Está bem!
Tytânia e Sereia entreolharam-se, mas na sala, apenas dava para perceber a ansiedade da fairy doctor.
No Monte Saint Brigid, o ar frio batia nos rostos dos marchantes. E assim, que se colocaram mais adiante do rio, o local marcado, Lugh levantou as mãos pedindo para que todos parassem. Na floresta, pequenos pontos vermelhos surgiram na escuridão. Eram os olhos dos lobos e cães espectrais do fairy doctor do Príncipe da Calamidade. A tensão crescia a cada minuto.
Então, detrás de uma belíssima árvore surgiu Ulysses montado em cavalo de puro sangue.
- Edgar, eu disse que era um duelo, não é uma guerra! – ironizou o fairy doctor – Não tinha necessidade trazê-los de tão longe…
- Ora, ora, e acha que perderia uma boa diversão ?, brincou Lugh.
- Que seja, conheço bem seus métodos e de seu glorioso Príncipe. –revidou o conde.
Quando Edgar acabou de falar, surgiram vários homens-salamandras, apenas esperando pela ordem de Ulysses.
- Eu não disse?, ironizou Edgar.
- Trouxe a espada?, a voz de Ulysses soou metálica.
- Trouxe, mas quero meu filho agora!
- A troca vai ter sangue, lord Edgar?
- Espero que não, mas se for lutar, aqui será seu túmulo Ulysses! - a voz de Edgar saiu confiante e provocadora.
Ulysses então ordenou que trouxessem a criança. Aurthur estava em uma gaiola de vidro que pairava no ar.
- Faz o favor de soltá-lo?, solicitou o conde bem irritado.
- Então vamos fazer assim conde Edgar? Você vence, solto seu filho e vamos embora. Mas se você perder, a espada é nossa e o seu filho… bem, quem sabe ele pode ser o tão esperado sucessor do Príncipe- brincou de forma maliciosa Ulysses.
O conde fazia um esforço enorme para não atacá-lo de frente, mas só respondeu:
- Eu venço, a espada fica comigo, vou ter meu filho de volta e NÃO TERÁ OUTRA OPÇÃO!
- Você irá me matar, lord ?, debochou Ulysses.
- Se ele não te matar, nós mataremos você! Já cansei desse showzinho absurdo!, replicou Kelpie.
- Hum… – Ulysses sorriu irônico, virou-se para os seres hipnotizados pelo seu poder e disse:
- Ataaaaaaaaaaaaaaqueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemmmmmmmmmmmmmmmmmm!
Os elementais tiverem que agir rápido porque os seres espectrais carregavam venenos pesados em seu sangue e caso sofressem algum arranhão eram transferidos através da ferida. O veneno só era letal para humanos. Mas, para os elementais o resultado dava por meio de alucinações e cãibras. O intuito de Ulysses era deixá-los atordoados, e com isso, avançariam até Edgar.
O conde, por sinal, levou adiante o plano. Sacou a Espada Merrow para atacar Ulysses. Só que, o fairy doctor dominou o cavalo de Edgar apenas com o olhar e algumas palavras mágicas. O animal tombou, urrando de dor, levando-o ao chão. Raven pulou na frente do conde para protegê-lo e avançou de forma ofensiva para Ulysses. O cavalo do fairy doctor assustou-se com o brilho dos olhos do homem-fada e empinou de tal maneira que Ulysses também caiu ao chão.
Uma chuva estranha começou a cair no local, que atrapalhava o contra-ataque dos elementais. Enquanto isso, Edgar levantou-se e foi para cima de Ulysses:
“Se eu revidar rapidamente e ele perder a espada, a batalha já está ganha. É só ir pela direita que sempre foi o fraco dele.” – pensou.
Parecia que o fairy doctor leu os pensamentos do conde, avançou lentamente ao seu encontro e começou a falar em uma língua estranha, de tempos imemoriais. Edgar começou a sentir um peso enorme no corpo, grande dificuldade em respirar e mexer os braços. Seu coração batia descontroladamente.
“Como ele pode fazer isso??”, perguntava-se.
Raven tentou proteger seu mestre e contra-atacou Ulysses. Foi uma luta desesperada, onde a adaga de Raven não conseguia alcançar o fairy doctor.
- Gostei de você, rapazinho. Acho que você poderá nos servir como mais uma moeda de troca nesse jogo, disse Ulysses.
E então, o fairy doctor levantou as mãos como convocasse uma tempestade ainda maior. Porém, nesse momento, o verdadeiro Sol despontava com uma força nunca vista, obra da união de forças dos elementais do ar. E num instante, todo o exército de Ulysses desapareceu, assim como Raven…
Edgar, então, caiu ao chão, desmaiado. Ele parecia uma marionete manipulada por alguém e esse alguém o soltou.
E ao longe, só se ouviu a voz de Lydia gritando:
- Nããããããããããããooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!