quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Paciência digitalizada

Fiquei pensando, como a tecnologia é uma armadilha. Ela nos traz comodidade, segurança, conforto e vício. Eu mesmo me vejo que não viveria mais sem meu computador, meu celular, minha TV a cabo... Mas na verdade, a operadora desse último me tem dado cada dor de cabeça...
Sou assinante da TV A há um bom tempinho, mas vou aprender seriamente a baixar os meus seriados preferidos pela net e mandá-la para casa do chapéu. Explico o porquê.
A empresa faz o tipo que “fidelizar cliente é coisa de mané, o bom mesmo é angariar novos cliente”.
Lembro do seu Jorge (meu caríssimo pai) todo nervoso quando em meados de dezembro de 2006 tentava sintonizar seu canal predileto Deutsche Welle. Sim, vcs podem pensar que o velhinho é maluco, mas como fala fluentemente alemão, a figura o utiliza como fosse um passaporte para Deustchland. Vou sincera, não acreditei muito quando ele disse que na hora que entrava a transmissão em alemão (o canal é transmitido em inglês e espanhol), entrava uma interferência violenta de uma emissora que só tocava pagode. Pensei: “Ele me inventa cada uma... vai ver que sintonizou sem querer algum canal de música”. Mas, em uma tarde, ele estendeu o fone rangendo os dentes e disse: ”Oh, escuta isso! Você pensa que to brincando?”. Pro meu assombro, em vez de escutar em alto e bom som um Guten Dag (Bom dia em alemão), ouvi: “Marrom bombom, marrom bombom...nossa cor marrom”. Hahahaha, pois é não era que um pagode mesmo?
Ele me fez escrever uma carta para TVA, onde deu um ultimato: “Sr. Presidente da TVA, quero que seja sanada essa interferência dentro de 48 horas ou bloquearei o meu débito automático!!!”. Isso depois de inúmeras visitas rápidas dos técnicos (e depois de muita insistência para que eles aparecessem. Parecia que eles se sentiam a ‘última bolacha do pacote’). Tudo bem que até entendo que eles queriam ir embora rapidinho, o seu Jorge tb é técnico em eletrônica e palpitava ou mesmo ‘coordenava’ o conserto.
E a TVA se importou com a humilde cartinha? Nem confiança!!! E o velhinho foi lá e cumpriu o prometido: Adios débito automático da TVA .
Passou-se um tempo e com computador novo, que tal uma banda larga? Lá vou eu reconciliar a TVA e o seu Jorge... Mas, a lua de mel durou pouco. No dia 01 de maio, a conexão falhou, bem num dia que devo entregar um trabalho urgente... Ligo para Central Atendimento e espero por meia hora (ou mais) e descubro: fatura em aberto. Cacete!! Lá vou eu resolver isso.
Foram tantas idas e vindas com faturas em aberto, pagamentos feitos, mas não credenciados, jogo de responsabilidade entre a operadora e o banco, que me irritei e pedi para voltar ao bom e velho boleto bancário e logo em dias que a tecnologia nos faz de tudo para proporcionar comodidade, conforto e segurança...pois é...A revolta foi tão grande e tanto nervoso que passei até fiz uma comunidade no Orkut contra a dita cuja. E não é por causa disso que fui parar nas páginas da Folha de São Paulo? Aliás, eu e meu pai.
Depois dessa tempestade, venho abonança... mas como alegria de pobre dura pouco (aliás, corrigindo alegria de classe média em tempos de Lula dura pouco), a TVA nos aprontou outra.
Há uns 7 dias, o modem deu um piripaque e desfaleceu. Lá vou eu ligar para a minha querida Central de Atendimento. A voz eletrônica pede o meu código de assinante e com a mesma fria simpatia pede para selecionar: 1) para catar coquinho; 2) espere por atendimento e acompanhe o nosso delicioso jingle, que nem foi escrito por Charles Harper (antes fosse ao menos iria rolar de rir); 3) para ver se o nosso técnico está na esquina enquanto que a nossa mensalidade aumenta...
10 horas depois...A atendente pede para reiniciar o modem, tira o cabinho de lá, de cá...e nada.. lá vai diagnóstico: “É... a Sra. vai ter que agendar uma assistência técnica”. Tudo bem até aí, mas foram tantos desencontros, tantos bolos (e olha que os técnicos estão mais experts do que namorados que vc encontra na internet), que enchi e cortei o serviços. Aliás, a TV e banda larga. E a TV A nos garantiu que ia retornar e concluir o cancelamento. Vocês receberam essa ligação? Nem eu!!
Mandei uma carta redigida por mim e assinada pelo seu Jorge, com registro e aviso de recebimento, mas quanto vocês querem apostar que vou ter que ir de novo saudar os meus colegas no PROCON?
Pois é, eu queria até mudar o nome da TVA para TV C, c de carretel de linha... enrola que é uma beleza.

Agora assinei o Speedy, mesmo com as falhas que a Telefônica deu no mês passado, deixando toda a cidade sem sinal, ela contratou o Paulo Goulart e com aquele vozeirão disse: "A Telefônica pede desculpas. E irá ressarcir os dias sem conexão junto aos seus clientes". Caramba, aos menos tem hombriedade de bater no peito e falar: "Errei!". Gostei, viu?
Mesmo que também vou ter que contratar os serviços do Jorginho (o meu irmão mil e uma utilidades) para puxar um fio de telefone para meu quarto, mas colocar tomada ali e aqui, em troca de uma seção de manicure (e não é que o rapaz irá virar metrossexual?), vai valer a pena. Pq tecnologia é agilidade, não é paciência estourada,né? Grissom, prometo que o verei mais cedo esse ano... juro que dessa vez eu aprendo a baixar CSI, all right?

Paciência digitalizada

Fiquei pensando, como a tecnologia é uma armadilha. Ela nos traz comodidade, segurança, conforto e vício. Eu mesmo me vejo que não viveria mais sem meu computador, meu celular, minha TV a cabo... Mas na verdade, a operadora desse último me tem dado cada dor de cabeça...
Sou assinante da TV A há um bom tempinho, mas vou aprender seriamente a baixar os meus seriados preferidos pela net e mandá-la para casa do chapéu. Explico o porquê.
A empresa faz o tipo que “fidelizar cliente é coisa de mané, o bom mesmo é angariar novos cliente”.
Lembro do seu Jorge (meu caríssimo pai) todo nervoso quando em meados de dezembro de 2006 tentava sintonizar seu canal predileto Deutsche Welle. Sim, vcs podem pensar que o velhinho é maluco, mas como fala fluentemente alemão, a figura o utiliza como fosse um passaporte para Deustchland. Vou sincera, não acreditei muito quando ele disse que na hora que entrava a transmissão em alemão (o canal é transmitido em inglês e espanhol), entrava uma interferência violenta de uma emissora que só tocava pagode. Pensei: “Ele me inventa cada uma... vai ver que sintonizou sem querer algum canal de música”. Mas, em uma tarde, ele estendeu o fone rangendo os dentes e disse: ”Oh, escuta isso! Você pensa que to brincando?”. Pro meu assombro, em vez de escutar em alto e bom som um Guten Dag (Bom dia em alemão), ouvi: “Marrom bombom, marrom bombom...nossa cor marrom”. Hahahaha, pois é não era que um pagode mesmo?
Ele me fez escrever uma carta para TVA, onde deu um ultimato: “Sr. Presidente da TVA, quero que seja sanada essa interferência dentro de 48 horas ou bloquearei o meu débito automático!!!”. Isso depois de inúmeras visitas rápidas dos técnicos (e depois de muita insistência para que eles aparecessem. Parecia que eles se sentiam a ‘última bolacha do pacote’). Tudo bem que até entendo que eles queriam ir embora rapidinho, o seu Jorge tb é técnico em eletrônica e palpitava ou mesmo ‘coordenava’ o conserto.
E a TVA se importou com a humilde cartinha? Nem confiança!!! E o velhinho foi lá e cumpriu o prometido: Adios débito automático da TVA .
Passou-se um tempo e com computador novo, que tal uma banda larga? Lá vou eu reconciliar a TVA e o seu Jorge... Mas, a lua de mel durou pouco. No dia 01 de maio, a conexão falhou, bem num dia que devo entregar um trabalho urgente... Ligo para Central Atendimento e espero por meia hora (ou mais) e descubro: fatura em aberto. Cacete!! Lá vou eu resolver isso.
Foram tantas idas e vindas com faturas em aberto, pagamentos feitos, mas não credenciados, jogo de responsabilidade entre a operadora e o banco, que me irritei e pedi para voltar ao bom e velho boleto bancário e logo em dias que a tecnologia nos faz de tudo para proporcionar comodidade, conforto e segurança...pois é...A revolta foi tão grande e tanto nervoso que passei até fiz uma comunidade no Orkut contra a dita cuja. E não é por causa disso que fui parar nas páginas da Folha de São Paulo? Aliás, eu e meu pai.
Depois dessa tempestade, venho abonança... mas como alegria de pobre dura pouco (aliás, corrigindo alegria de classe média em tempos de Lula dura pouco), a TVA nos aprontou outra.
Há uns 7 dias, o modem deu um piripaque e desfaleceu. Lá vou eu ligar para a minha querida Central de Atendimento. A voz eletrônica pede o meu código de assinante e com a mesma fria simpatia pede para selecionar: 1) para catar coquinho; 2) espere por atendimento e acompanhe o nosso delicioso jingle, que nem foi escrito por Charles Harper (antes fosse ao menos iria rolar de rir); 3) para ver se o nosso técnico está na esquina enquanto que a nossa mensalidade aumenta...
10 horas depois...A atendente pede para reiniciar o modem, tira o cabinho de lá, de cá...e nada.. lá vai diagnóstico: “É... a Sra. vai ter que agendar uma assistência técnica”. Tudo bem até aí, mas foram tantos desencontros, tantos bolos (e olha que os técnicos estão mais experts do que namorados que vc encontra na internet), que enchi e cortei o serviços. Aliás, a TV e banda larga. E a TV A nos garantiu que ia retornar e concluir o cancelamento. Vocês receberam essa ligação? Nem eu!!
Mandei uma carta redigida por mim e assinada pelo seu Jorge, com registro e aviso de recebimento, mas quanto vocês querem apostar que vou ter que ir de novo saudar os meus colegas no PROCON?
Pois é, eu queria até mudar o nome da TVA para TV C, c de carretel de linha... enrola que é uma beleza.

Agora assinei o Speedy, mesmo com as falhas que a Telefônica deu no mês passado, deixando toda a cidade sem sinal, ela contratou o Paulo Goulart e com aquele vozeirão disse: "A Telefônica pede desculpas. E irá ressarcir os dias sem conexão junto aos seus clientes". Caramba, aos menos tem hombriedade de bater no peito e falar: "Errei!". Gostei, viu?
Mesmo que também vou ter que contratar os serviços do Jorginho (o meu irmão mil e uma utilidades) para puxar um fio de telefone para meu quarto, mas colocar tomada ali e aqui, em troca de uma seção de manicure (e não é que o rapaz irá virar metrossexual?), vai valer a pena. Pq tecnologia é agilidade, não é paciência estourada,né? Grissom, prometo que o verei mais cedo esse ano... juro que dessa vez eu aprendo a baixar CSI, all right?

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Que tipo de música é essa? Parte 3

É estranho, mas reparou que as músicas atuais são repetidas e sem grandes supresas? Uso de samplers que era uma novidade, virou “carne de vaca”, refrões de duplo sentido e uma multidão de mulheres que fazem sucesso sem nunca ter cantado realmente e curiosamente são denominadas por nomes como Moranguinho, Bananinha, Melancia... sempre como referência à alguma parte do corpo da dita, cantora. Parece mais um feira livre!!
Pois é...por isso sinto tanto apreço pela Era Disco. Escute uma música... e não se surpreenda se aparecer do nada um solo de violino ou mesmo um toque de harpa. E por que não, uma orquestra? Aliás, taí um estilo musical atrevido, cheio de glitter, maneirismos e com toque de putaria.

Mas afinal, o que é Disco Music? Ele é a fusão Soul, Jazz e Funk e a sua influência vem lá atrás, mas precisamente no início da década de 60, quando gravadoras como a Motown , a Atlantic and Atco e a Stax tiveram a coragem de levar até as vitrolas das famílias americanas brancas de classe média a música negra surgida dos guetos. Sim, elas que difundiram o que a gente conheceria como Black Music.

Diferentemente como muita gente acredita, a Disco Music não nasceu de um produtor maluco e sedento por dinheiro. O seu surgimento venho meio que naturalmente. Muitos acreditam que começou qdo as portas da Studio 54, a famosa boate que tinha pachorra de escolher que poderia adentrar a sua festa regada à sexo, drogas e muita, muita Disco Music.
Outros dizem que foi qdo o até então desconhecido, John Travolta colocou seu terno branco, com camisa preta e ‘ferveu’ nas pistas nos “Embalos do Sábado à Noite”, isso no ano de 1977. Ele é Toni Manero, um simples vendedor de uma loja de tintas que se transforma no rei das pistas aos fins de semana, fugindo da sua triste realidade.

Na parte histórica, os Estados Unidos não vivia o seu período mais glorioso. A população perplexa acompanhou o seu presidente Richard Nixon se envolver num mar de lama que seria conhecido como “Caso Watergate”, que foi magistralmente levado às telas no filme “Todos os Homens do Presidente”, com Dustin Hoffman e Robert Redford. O Japão começava a despontar como uma potência e Portugal derrubava a ditadura com a Revolução dos Cravos em 1975.

Voltando ao filme, “Embalos de Sábado à Noite” seria o percursor de outras fitas como “Dirty Dancing”, “Footlose” e mais uma centena de filmes ...

A Disco Music foi responsável por surgimento de grupos e cantores como KC & Sunshine Band (que vão se apresentar dia 05 de setembro desse ano aqui em São Paulo!! Acredita?), Kool and the Gang, Pointer Sisters, Donna Summer (maravilhosa!!!!), Village People, Abba, Chic, Gloria Gaynor, Sylvester (não, não é o Frajola... tanto que Sylvester pode considerada a primeira cantora Drag Queen), Sister Sledge, The Trammps, Tavares e Bee Gees. Aliás, esse é o grupo responsável pela trilha de “Embalos de Sábado à Noite”.

Repare como há várias expressões como Boogie Oogie, Uhu, Uhu, Disco Dance... Boogie Shoes, Boogie Man nos refrões. E sempre tem uns : Uh!... Ah!!... Algo bem sinuoso, afinal a época apontava para uma liberdade sexual que chegava à promiscuidade... A lei era o prazer. Não me lembro bem, mas há uma música Diana Ross que parece que ela simula um orgasmo. Hahahaha, é... pensa o que? Que só o Barry White pode fazer: Oh, Baby?

Bem, enfim, quem tb tem medo de se encorajar na pista qdo toca Disco e pensa que aquela cruzada de braços e as mãos se enrolando uma nas outras e os dedinhos apontados para cima, como Toni Manero fazia nas pistas, são muito complicados, a dica é simples: faça três vezes o mesmo passo, depois, faça outro um totalmente diferente mais três vezes e por aí vai. Viu? Não é difícil. Ah, sim... vc quer levantar os dedinhos? Fique à vontade. Afinal, Disco está aí pra todo mundo virar dançarino, nem que seja por 15 minutos num Sábado à Noite.

Vou deixar uma das minhas músicas preferidas...Disco Inferno do grupo The Trammps. Repare nas vestimentas vermelhas e brilhantes. Afinal, nos anos 70 tudo era muito exagerado.
“Burn, baby, burn
Disco inferno
Burn, baby, burn”

Que tipo de música é essa? Parte 3

É estranho, mas reparou que as músicas atuais são repetidas e sem grandes supresas? Uso de samplers que era uma novidade, virou “carne de vaca”, refrões de duplo sentido e uma multidão de mulheres que fazem sucesso sem nunca ter cantado realmente e curiosamente são denominadas por nomes como Moranguinho, Bananinha, Melancia... sempre como referência à alguma parte do corpo da dita, cantora. Parece mais um feira livre!!
Pois é...por isso sinto tanto apreço pela Era Disco. Escute uma música... e não se surpreenda se aparecer do nada um solo de violino ou mesmo um toque de harpa. E por que não, uma orquestra? Aliás, taí um estilo musical atrevido, cheio de glitter, maneirismos e com toque de putaria.

Mas afinal, o que é Disco Music? Ele é a fusão Soul, Jazz e Funk e a sua influência vem lá atrás, mas precisamente no início da década de 60, quando gravadoras como a Motown , a Atlantic and Atco e a Stax tiveram a coragem de levar até as vitrolas das famílias americanas brancas de classe média a música negra surgida dos guetos. Sim, elas que difundiram o que a gente conheceria como Black Music.

Diferentemente como muita gente acredita, a Disco Music não nasceu de um produtor maluco e sedento por dinheiro. O seu surgimento venho meio que naturalmente. Muitos acreditam que começou qdo as portas da Studio 54, a famosa boate que tinha pachorra de escolher que poderia adentrar a sua festa regada à sexo, drogas e muita, muita Disco Music.
Outros dizem que foi qdo o até então desconhecido, John Travolta colocou seu terno branco, com camisa preta e ‘ferveu’ nas pistas nos “Embalos do Sábado à Noite”, isso no ano de 1977. Ele é Toni Manero, um simples vendedor de uma loja de tintas que se transforma no rei das pistas aos fins de semana, fugindo da sua triste realidade.

Na parte histórica, os Estados Unidos não vivia o seu período mais glorioso. A população perplexa acompanhou o seu presidente Richard Nixon se envolver num mar de lama que seria conhecido como “Caso Watergate”, que foi magistralmente levado às telas no filme “Todos os Homens do Presidente”, com Dustin Hoffman e Robert Redford. O Japão começava a despontar como uma potência e Portugal derrubava a ditadura com a Revolução dos Cravos em 1975.

Voltando ao filme, “Embalos de Sábado à Noite” seria o percursor de outras fitas como “Dirty Dancing”, “Footlose” e mais uma centena de filmes ...

A Disco Music foi responsável por surgimento de grupos e cantores como KC & Sunshine Band (que vão se apresentar dia 05 de setembro desse ano aqui em São Paulo!! Acredita?), Kool and the Gang, Pointer Sisters, Donna Summer (maravilhosa!!!!), Village People, Abba, Chic, Gloria Gaynor, Sylvester (não, não é o Frajola... tanto que Sylvester pode considerada a primeira cantora Drag Queen), Sister Sledge, The Trammps, Tavares e Bee Gees. Aliás, esse é o grupo responsável pela trilha de “Embalos de Sábado à Noite”.

Repare como há várias expressões como Boogie Oogie, Uhu, Uhu, Disco Dance... Boogie Shoes, Boogie Man nos refrões. E sempre tem uns : Uh!... Ah!!... Algo bem sinuoso, afinal a época apontava para uma liberdade sexual que chegava à promiscuidade... A lei era o prazer. Não me lembro bem, mas há uma música Diana Ross que parece que ela simula um orgasmo. Hahahaha, é... pensa o que? Que só o Barry White pode fazer: Oh, Baby?

Bem, enfim, quem tb tem medo de se encorajar na pista qdo toca Disco e pensa que aquela cruzada de braços e as mãos se enrolando uma nas outras e os dedinhos apontados para cima, como Toni Manero fazia nas pistas, são muito complicados, a dica é simples: faça três vezes o mesmo passo, depois, faça outro um totalmente diferente mais três vezes e por aí vai. Viu? Não é difícil. Ah, sim... vc quer levantar os dedinhos? Fique à vontade. Afinal, Disco está aí pra todo mundo virar dançarino, nem que seja por 15 minutos num Sábado à Noite.

Vou deixar uma das minhas músicas preferidas...Disco Inferno do grupo The Trammps. Repare nas vestimentas vermelhas e brilhantes. Afinal, nos anos 70 tudo era muito exagerado.
“Burn, baby, burn
Disco inferno
Burn, baby, burn”

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Revisores - Profissão má valorizada


Quando vc lê uma revista, percebe-se a escrita padronizada, bem feitinha e impecável. O mesmo acontece com as informações em um livro didático. O mapa está padronizado, a foto combina perfeitamente com a legenda e não há um acento fora de lugar. Esse esmero é feito através de um trabalho conjunto entre autores, repórteres, editores e ...revisores. Sim, essa galera que coloca a mão na massa, que padroniza a escrita apressada e cheia de informação dos jornalistas, consegue salvar textos sem lógica e deixa que o livro seja um exemplo de gramática perfeita para os estudantes.
Qual é a formação de um revisor? Inúmeras. Sim, inúmeras, pq não há uma universidade que dedique exclusivamente a essa disciplina, tanto que, a profissão não é regulamentada (pelo menos que pesquisei, ainda não). Há bacharéis em letras, jornalistas, publicitários, comunicológos...enfim, muita gente ligada à humanas.
Porém, vejo que há um disparate na formação desses profissionais. Cabe aqui um acontecimento ocorrido a pouco comigo. Após um anúncio do site da Câmera Brasileira de Livro, enviei um currículo à editora especializada em saúde para atuar como Revisora Free-lancer. Vida de jornalista não é fácil. Vive de frila em frila para ter um salário razoável e muitas vezes recorremos a esse setor: revisão. E comigo não é diferente, portanto, aceitei o desafio de realizar um teste.
A assistente editorial me enviou 2 textos para revisão e 2 para tradução (perai... a vaga não era para revisora? É...foi isso que pensei tb,viu?). Pois é, 2 eram sobre assuntos de interesse geral e 2 da área médica. No email não especificava que era preciso escolher qual o assunto interesse, portanto, realizei os 4 testes. O texto para tradução da área médica era sobre emergências obstétricas. Era daqueles que se vc é hipocondríaca e impressionável repensava assustada se o desejo de ser mãe é saudável.... Havia casos de ruptura de útero, perda oxigênio do feto com probabilidade de morte ou qdo a parturiente poderia correr o risco de morrer de parada cardíaca, caso ela fosse diabética.
Ok, os mandei antes da data planejada da entrega e estava confiante na aprovação, aliás, não era a primeira vez que realizava trabalhos na área médica (e olha que qto mais fujo das áreas médica e educacional, mas elas correm atrás de mim). A resposta chegou em email frio, distante e sem muitas explicações... "Você, infelizmente, não está à altura do trabalho da editora. Grata pela participação...Fulana de Tal". Caramba!!!! Por que isso? E olha que comecei a ir atrás de outros casos que aconteceram do mesmo modo. E francamente, de um tempos para cá empresas pequenas que não tem coragem de contratar profissionais competentes, colocam testes para candidatos e assim que eles realizam, o trabalho é aproveitado pela editora e repassam aos seus profissionais... simples assim: trabalho feito e sem nenhum custo. Eu acostumada com lado contestador dos meus colegas de profissão, fui ingênua o suficiente de levar a discussão ao pessoal de Letras em uma comunidade no Orkut. Qual não foi a minha surpresa...Todos que participaram do tópico, praticamente o entenderam que não era para discutir, mas sim um anúncio de vaga... Pois é, todos mandaram cvs para realizar os testes...Que coisa ridícula, não é mesmo? E os mesmos dispararam todo tipo de comentário sórdido e cínico: "Você está desconfiada demais", " O mundo virtual é igual o real", "Eu ainda acredito nas pessoas", "Que editora iria se aproveitar de uma pessoa com 4 páginas de trabalho" (ok, o infeliz nem ao menos perguntou qtas páginas a assistente editorial me mandou...foram 30!!! É ou não é para ficar desconfiada?). O que mais me deixou perplexa foi aproveitar da situação para pisar na cabeça e tentar se conseguia a vaga. Francamente...que decepção!!!! Nunca vi tanto hipocrisia reunida em um só lugar. Será que eles não vêem que qto mais furarmos os olhos dos colegas, empresas como essas continuaram a existir e continuaram a nos subestimar como profissionais? E que ainda o revisor será sempre lembrado por profissional chato, presunçoso e por vezes desnecessário (já que há editoras de renome já usam o revisor do word para padronizar os seus textos como forma de economizar os seus gastos)? Poxa, ao menos os jornalistas, tão criticados quanto realizam esse trabalho pelos colegas de Letras (e olha que já senti na própria pele esse tipo de discriminação), ao menos discutem se o mercado apresenta essa tendência, o por que essas empresas pequenas estão cada vez mais exigentes com o trabalho, mas pagam preços irrisórios, verificam se a empresa agiu de má fé ou buscam informação se esses testes são idôneos ou não. Muito me admira esse mesmo grupo bater no peito e exigir respeito... se nem ao menos não respeitam quanto alguém leva à questão na pauta do dia sobre ação suspeita de uma empresa.
E olha que há tópico em comunidade no Orkut dedica a anúncios de trabalho para jornalista, que deixa a vontade para avisar qualquer tipo de fraude ou pelo menos o sinal disso.
Pois é, enquanto tivermos essas picuinhas a carreira de revisor vai continuar má vista, mal paga e subestimada. Mal pra mim e mal pra vcs...tb!

Revisores - Profissão má valorizada


Quando vc lê uma revista, percebe-se a escrita padronizada, bem feitinha e impecável. O mesmo acontece com as informações em um livro didático. O mapa está padronizado, a foto combina perfeitamente com a legenda e não há um acento fora de lugar. Esse esmero é feito através de um trabalho conjunto entre autores, repórteres, editores e ...revisores. Sim, essa galera que coloca a mão na massa, que padroniza a escrita apressada e cheia de informação dos jornalistas, consegue salvar textos sem lógica e deixa que o livro seja um exemplo de gramática perfeita para os estudantes.
Qual é a formação de um revisor? Inúmeras. Sim, inúmeras, pq não há uma universidade que dedique exclusivamente a essa disciplina, tanto que, a profissão não é regulamentada (pelo menos que pesquisei, ainda não). Há bacharéis em letras, jornalistas, publicitários, comunicológos...enfim, muita gente ligada à humanas.
Porém, vejo que há um disparate na formação desses profissionais. Cabe aqui um acontecimento ocorrido a pouco comigo. Após um anúncio do site da Câmera Brasileira de Livro, enviei um currículo à editora especializada em saúde para atuar como Revisora Free-lancer. Vida de jornalista não é fácil. Vive de frila em frila para ter um salário razoável e muitas vezes recorremos a esse setor: revisão. E comigo não é diferente, portanto, aceitei o desafio de realizar um teste.
A assistente editorial me enviou 2 textos para revisão e 2 para tradução (perai... a vaga não era para revisora? É...foi isso que pensei tb,viu?). Pois é, 2 eram sobre assuntos de interesse geral e 2 da área médica. No email não especificava que era preciso escolher qual o assunto interesse, portanto, realizei os 4 testes. O texto para tradução da área médica era sobre emergências obstétricas. Era daqueles que se vc é hipocondríaca e impressionável repensava assustada se o desejo de ser mãe é saudável.... Havia casos de ruptura de útero, perda oxigênio do feto com probabilidade de morte ou qdo a parturiente poderia correr o risco de morrer de parada cardíaca, caso ela fosse diabética.
Ok, os mandei antes da data planejada da entrega e estava confiante na aprovação, aliás, não era a primeira vez que realizava trabalhos na área médica (e olha que qto mais fujo das áreas médica e educacional, mas elas correm atrás de mim). A resposta chegou em email frio, distante e sem muitas explicações... "Você, infelizmente, não está à altura do trabalho da editora. Grata pela participação...Fulana de Tal". Caramba!!!! Por que isso? E olha que comecei a ir atrás de outros casos que aconteceram do mesmo modo. E francamente, de um tempos para cá empresas pequenas que não tem coragem de contratar profissionais competentes, colocam testes para candidatos e assim que eles realizam, o trabalho é aproveitado pela editora e repassam aos seus profissionais... simples assim: trabalho feito e sem nenhum custo. Eu acostumada com lado contestador dos meus colegas de profissão, fui ingênua o suficiente de levar a discussão ao pessoal de Letras em uma comunidade no Orkut. Qual não foi a minha surpresa...Todos que participaram do tópico, praticamente o entenderam que não era para discutir, mas sim um anúncio de vaga... Pois é, todos mandaram cvs para realizar os testes...Que coisa ridícula, não é mesmo? E os mesmos dispararam todo tipo de comentário sórdido e cínico: "Você está desconfiada demais", " O mundo virtual é igual o real", "Eu ainda acredito nas pessoas", "Que editora iria se aproveitar de uma pessoa com 4 páginas de trabalho" (ok, o infeliz nem ao menos perguntou qtas páginas a assistente editorial me mandou...foram 30!!! É ou não é para ficar desconfiada?). O que mais me deixou perplexa foi aproveitar da situação para pisar na cabeça e tentar se conseguia a vaga. Francamente...que decepção!!!! Nunca vi tanto hipocrisia reunida em um só lugar. Será que eles não vêem que qto mais furarmos os olhos dos colegas, empresas como essas continuaram a existir e continuaram a nos subestimar como profissionais? E que ainda o revisor será sempre lembrado por profissional chato, presunçoso e por vezes desnecessário (já que há editoras de renome já usam o revisor do word para padronizar os seus textos como forma de economizar os seus gastos)? Poxa, ao menos os jornalistas, tão criticados quanto realizam esse trabalho pelos colegas de Letras (e olha que já senti na própria pele esse tipo de discriminação), ao menos discutem se o mercado apresenta essa tendência, o por que essas empresas pequenas estão cada vez mais exigentes com o trabalho, mas pagam preços irrisórios, verificam se a empresa agiu de má fé ou buscam informação se esses testes são idôneos ou não. Muito me admira esse mesmo grupo bater no peito e exigir respeito... se nem ao menos não respeitam quanto alguém leva à questão na pauta do dia sobre ação suspeita de uma empresa.
E olha que há tópico em comunidade no Orkut dedica a anúncios de trabalho para jornalista, que deixa a vontade para avisar qualquer tipo de fraude ou pelo menos o sinal disso.
Pois é, enquanto tivermos essas picuinhas a carreira de revisor vai continuar má vista, mal paga e subestimada. Mal pra mim e mal pra vcs...tb!

domingo, 20 de julho de 2008

Onde ir em São Paulo - Docerias

Estava em dúvida em o que escrever no blog. Mas só foi dar a primeira garfada naquele bolo maravilhoso que venho a inspiração: Que tal falar de Docerias? Ah, sim, o bolo em questão é o Aerado da doceria "Sensação Doces", que lógico será citada aqui.
Na minha humilde opinião de degustadora de doces, neta de confeiteiro e se der tudo certo, ainda, doceira, vou citar as 5 docerias que todo mundo deveria conhecer. Aí vão elas:


Tentação Doceria
É uma das que mais bato cartão ( hahahaha). Ela é toda branca, vermelha e amarelinha. Super arejada, perfeita para uma tarde ensolarada. As atendentes são uma simpatia (principalmenta a Rosana, que sempre me atende com sorriso: "O de sempre? Uma bomba de chantilly e um chá verde?", pergunta ela). Só não recomendo ir no domingo de tarde, principalmente se vc for uma pessoa ansiosa e não gosta de esperar (como eu), pois fica lotado, e as atendentes se tornam um pouco atrapalhadas. Sem contar algumas peruas... mas, enfim, como Tatuapé está crescendo é inevitável a presença delas...

Não deixe de experimentar a própria Bomba de Chantilly (Sabe aquela massa de bomba? Ela é combinada com creme de baunilha que é um escândalo, chantilly e 3 pedaços tenros de morango). Aliás, ela está na foto à esquerda da doceria, viu?

Também tem o Bolo de Nutella...O que é aquilo? Tanto que a Rosana me contou que é um dos bolos mais caros, mas também um dos mais trabalhosos!! Eles simplesmente descascam as amêndoas, as torram, depois são misturadas com creme de chocolate, nutella, pedaços de chocolate e.... ai, vou parar, tá? Se não vou morrer de inanição !
O endereço é R. Azevedo Soares, 1981- Tatuapé
Tel. 2197 3736 / 2192 4807


Doce Mania
É uma doceria todo climatizada. Pode estar chovendo, fazendo aquele sol, mas quando vc entra...parece que ela te transporta para o Terra do Nunca, onde o Peter Pan e o Pernalonga podem muito bem estar sentados na mesa ao lado e vc nem irá estranhar...Hahahaha. É sério! Ela é toda colorida, e mesmo com poucos trocados, vc sai satisfeito(a).
Se vc gosta de bolo com frutas, como eu, não resista ao Bolo Carmem Miranda: A massa é branca, com chantilly, abacaxi e maracujá e com cobertura de marshmallow (eu simplesmente amo marshmallow) com abacaxi, maracujá e raspinhas de limão.
A Doce Mania tem vários endereços, mas o mais, mais é este:
R. João Cachoeira, 166 - Itaim
Tel. 3079 6813
O site também dá os outros endereços: http://www.docemania.com.br/


Sensações Doces

Essa rede de docerias é de tirar o chapéu. Ela é pequena, tímida até, mas a graça não é ambiente (que é bem apertadinho, aliás, pq há duas mesinhas com 4 cadeiras cada), mas a simpatia das atendentes e os doces...Outra coisa muito fofa é painel que mostra um bolo sendo carregado por uma fileira de formiguinhas.


E olha que é um pecado não experimentar 2 bolos (olha lá,hein? a doceria tá do lado de uma igreja... hahahahaha) : o Trufado com Danoninho (Pão de ló de chocolate, recheio de trufas e danoninho, cobertura de creme trufado, danoninhos e cerejas...hum...) e o Aerado (Pão de ló de chocolate, recheio de mousse de chocolate e creme de chocolate branco aerado, cobertura com raspas de chocolate pretas e brancas e cereja!!). Aliás, esse que foi o inspirador para esse tópico.
R. Antonio de Barros, 1777 - Tatuapé
Tel. 2091 6397
No site vc encontra outros endereços, inclusive no interior do Estado.

Amor aos Pedaços

Taí aquela doceria que é tradicionalíssima, cara, mas que todo mundo adora!! Fala a verdade? Vale cada centavo. E entre os meses de Julho e Setembro, eles realizam o Festival do Morango. Se vc é ficcionado(a) por morango, duvido que nunca perde esse Festival.

O meu preferido é Bolo Negro (Bolo de chocolate recheado com creme, coberto com marshmallow e calda de chocolate). E acredito que foram eles que inventaram o Bolo Bicho de Pé. Tudo bem que ele é adocicado, até demais, mas é viciante.
Shopping Metrô Tatuapé e milhares de endereços: http://www.amoraospedacos.com.br/html/
Ah, sim, uma coisa super simpática do site é a seção de Receitas. Vale a pena conferir!


Créme de La CrémeDuvido que o povo da PUC não mate aula indo lá, principalmente naquelas aulas modorrentas de antropologia, sociologia e filosofia.
É uma doceria simples, aconchegante e com estilo exclusivo. Até faz um tempinho que não vou lá, mas tem um bolo que só de pensar fico com água na boca: Rajado (Bolo branco, recheio de doce de leite e cobertura de marshmallow e doce de leite). E olha que já comi alguns parecidos, mas este é inigualável. Vai por mim.
O endereço? R. Cardoso de Almeida, 773 - Perdizes
Tel. 3865 5443 / 3864 0230

Como estou em São Paulo, e aqui toda semana surge uma novidade ali na esquina, tenho muitas fatias de bolo para experimentar em outros endereços (ai, que sacrifício!!). Portanto, se conheçar mais alguma que vale a pena, volto aqui para escrever. Bom Apetite!