sábado, 14 de setembro de 2013

O Rapto do Filho do Conde– Final

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

Tanto Tytânia e Sereia verificaram como estavam a saúde de Aurthur, Raven e Edgar.  Elas perceberam que  tanto  o garoto e o mordomo submetidos à magia da Selene, a senhora dos sonhos,estavam bem e sem sequelas. Para garantir, realizaram uma limpeza energética em cada um deles. Enquanto que Edgar só apresentou uma pequena luxação na perna.

-Nada como um descanso e, logo, você estará bem, garantiu Sereia.

Por conta dos últimos acontecimentos e tantos esforços, Lydia pediu para as cozinheiras prepararem um farto almoço, tanto para os hóspedes, como a população em geral. A fairy doctor generosa, como ela só, queria que todos comemorassem o fim dos tempos difíceis.

- Mas, vai ter vinho, não é?, perguntou Lugh. – Nós merecemos um bom porre de bebida dionísica, não é meu caro, Kelpie?

- Lugh, desde que o conheço, você só pensa em festa!, disse em tom rabugento.

- E você sabe o que você está precisando, não é meu caro amigo? – respondeu em tom baixo onde só Kelpie pôde ouvir.

- É verdade… preciso esquecer Lydia. – falou em um tom quase choroso.

- Não é esquecê-la, é encará-la como amiga, não? E você sabe que no fundo, no fundo, Edgar é seu amigo.

- Meu rival!

- Kelpie… pense naquela fada cheia de curvas que sorriu para você naquele dia que estavámos passando pelo rio para visitar Sereia… Ela olhou bem interessada em você… Pense nisso! - disse o Senhor dos Leuprachauns batendo no ombro do cavalo-marinho mágico com sorriso malicioso.

Mais tarde, enquanto os preparativos da celebração corriam, Lydia e Edgar brincavam de esconde-esconde com Aurthur.

O pequenino abria a porta de cada um dos aposentos e verificava atrás das portas, debaixo das camas e todos os lugares que ele achava que encontraria os pais. Em um deles, deu de cara com a Rainha das Fadas que tinha seus longos cabelos penteados por uma de suas elfas.

- Olá! – disse o pequenino com sorriso faltando um dos dentes de leite que caíra um pouco antes do seu rapto.

- Olá! Posso te ajudar a encontrá-los, só que você vai me prometer uma coisa.

- Tudo bem!, falou meio sem-jeito chegando devagarzinho para Tytânia.

Tytânia abaixou-se para pegá-lo no colo e falou baixinho no seu ouvido.

- Você promete ser tão honrado como seu pai e tão bondoso quanto à sua mãe?

O menininho sorriu e mexeu a cabeça dizendo sim e respondeu: – Pometo!

- Então vou te dizer uma coisa…- sussurrou bem baixinho para o garoto – seu pai está perto da varanda, atrás dos arbustos e sua mãe atrás da porta do quarto ao lado. O menininho beijou a face da Rainha e desceu do seu colo correndo em disparada até os lugares indicados. Tytânia sorriu enternecida e sentia o seu coração leve.

- Ao menos acabou tudo bem… – pensou. Apesar de que uma ponta de insegurança atiçou seu coração. – Será que deixamos escapar algo? Não, não acho que não… – e balançou a cabeça de tal forma para afastar esse pensamento.

Mais à noite, em frente à mansão, foi montado várias mesas para que o povo pudesse se servir à vontade. Bebidas como vinho, cerveja e hidromel foram fartamente oferecidas. Podia-se ver que a partir daquele momento o Condado iria retornar à sua vida, onde a prosperidade e a paz reinavam novamente.

Enquanto Lydia pegava alguns bolinhos para Aurthur, ela sentiu as mãos carinhosas do marido envolver sua cintura. Ela virou e acariciou seu rosto, deu um beijo e disse:

- Eu falei, estou ficando uma espadachim melhor que você…

- Hum… para ser sincero acho que você é melhor que eu…

- Jura mesmo? Hunf… não brinque comigo, seu tonto!

- Ly, você sabe que sem você só seria um conde bonito e arrogante.

- E você se esqueceu de falar intrometido e “nariz empinado” – revidou ela enquanto sorria e bateu levemente em seu ombro.

Os dois riram e se beijaram.

Mas, então, lá fora…na escuridão da floresta, próximo de ali, algo os espreitava… algo que não foi realmente derrotado… um coração que pedia a revanche e a vingança pela morte do seu mestre… E era um fairy doctor

Fim!

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