domingo, 23 de agosto de 2015

As cinco docerias que você PRECISA conhecer em São Paulo


Estava aqui pensando em que poderia abordar no blog. Pensei, pensei, pensei. E aí lembrei: doce. Doce é algo que te faz sorrir num dia nublado, quando não tem ninguém para te abraçar apertado ou porque simplesmente bateu aquela vontade... E aí estão as 5 docerias que você precisa conhecer aqui em São Paulo. Desde já, aviso que as que escolhi foi pela união: paladar + sabor + ambiente. Nem todas são badaladas e, algumas, talvez nem você tenha ouvido falar. Vamos a elas?
  • Sweet daliSweet Deli – Essa doceria está em uma galeria na Avenida Paulista, centro financeiro da cidade que nunca (ou quase) dorme. Lá se encontra  engravatados, gente como a gente, senhoras e suas filhas, estudantes, enfim, pessoas de todo o tipo. Mas todas têm um objetivo: se matar nas gostosuras desenvolvidas pela chef pâtissier Vivianne Wakuda. Sem brincadeira, se você me perguntar qual foi o melhor cheese cake que já comi na minha vida, vou te apontar: é do Sweet Deli. Ele é simples, macio na medida certa, molhado e saboroso. Aqui também você encontra os chouxs (bombas de creme) de vários tipos. Sou suspeita porque é um docinho que ganha de lavada para o macarons.
Anote aí o endereço: Av. Paulista, 2001 – loja 04. Tel: (11) 3289-9832. Funciona de 2ª a 6ª das 8:30 às 19:30 h.
  • Opera Ganache – Eu disse que prefiro choux do que macarons? Pois é, mas  calo a minha boca com vários delesOpera ganache deste lugar aqui: Opera Ganache. Depois de provar um deles, os outros macarons não serão os mesmos! À frente do Opera Ganache está o mestre dos doces: Rafael Barros. E cada guloseima tem uma delicadeza e uma simplicidade de derreter corações, sem brincadeira. A doceria se encontra em uma vila (a San Pietro) em plena Rua Augusta e que nos remete à França. E se você não provar a rosa de morango e champanhe quando for lá, pare agora de ler este post!
O endereço é Rua Augusta, 2542 – Loja 07. Tel: (11) 5017-6928. Funciona de 3ª a sáb. das 11:00 às 21:00 h. E aos domingos e 2ª das 11:00 às 18:00 h.
  • Hachi crepeHachi Crepe e Café – Ok, não é apenas uma doceria, tem salgados também, mas seria um pecado se não falar do Hachi Crepe. E não é qualquer crepe! A massa é fininha, na medida certa, e você pode escolher o recheio com: até 3 frutas, sorvete e uma calda. E agora? Te convenci? Rá! Mas você não viu o crepe de nutella, meu amigo, minha amiga. Sem contar que a Hachi está longe do circuito Paulista/ Jardins e perto do pessoal mais otaku: bairro da Liberdade. Ah, aliás, prepare-se para ver gente de cosplay, otakus, deixar um recadinho no mural da loja e escutar J-pop e K-pop! E o local? Pura harmonia. O atendimento é uma simpatia!
O endereço é Rua Galvão Bueno, 586 – Liberdade. Tel: (11) 3208-3113. Funciona de 2ª a 6ª das 10:30 às 19:00 h. E sáb. e dom. das 10:30 às 18:30 h.
  • BeSweet – Te pergunto: o que a Vila Carrão tem? Uma das colônias japonesas mais expoentes da Zonabesweet Leste, muitos comércios com comidas orientais e doces... Sim, há duas docerias tradicionais no bairro. Mas quer um conselho? Esquece-as e se entregue na descoberta desse pequeno paraíso localizado em plena Avenida Conselheiro Carrão. A loja é quase secreta no Centro Comercial Chacim, que é como uma galeria com vários tipos de comércio. Mas assim que você a descobre, o difícil é sair de lá! Docinhos em copinhos te encantam com seu aroma e sabor. E a cada dia há sabores diferentes: tem de uva, morango, nutella. E os bolos? Um mais benfeito do que o outro. Peça um expresso e saboreie sem pressa. Vale a pena uma visita e, por que não, o retorno.
O endereço é Avenida Conselheiro Carrão, 2424 – loja 8. Tel: (11) 3294-3616. Funciona de 2ª a sáb. das 10:00 às 19:00 h.
  • KazuKazu Doces – O espaço Kazu é algo que domina a Rua Tomás Gonzaga, no bairro da Liberdade. É um complexo de restaurante, lámen (em uma casa na mesma rua) e café. Vou ser bem sincera, o lámen é sensacional, o restaurante, mediano, mas os doces... Hum! Este espaço está acima do restaurante, e lá parece um pedacinho do Japão brincando de França. Aliás, muitos dos docinhos japoneses receberam uma feroz influência francesa e no Kazu não é diferente. Mas como todo japa, eles têm tara com frutas, principalmente, morango e melão. Quer mudar radicalmente? Peça um pedaço de bolo macha (chá verde) ou de melão. Para acompanhar, um chá gelado (ou quente, se estiver frio). Sente-se e aprecie cada teco do seu doce. O sabor é na medida certa. E ah, não se espante se aparecer algumas lolitas para dividir o espaço com você. Afinal, não se esqueça, você está na Liberdade.
O endereço é Rua Tomás Gonzaga, 84/90 – Tel. (11) 3208-6177. Funciona de 3ª a sáb. das 11:00 às 22:30. Dom. das 11:00 às 21:30. Fecha às 2as.
Espero que você tenha curtido as dicas! E aproveite cada pedaço! Depois diga o que achou! Até a próxima postagem Smiley piscando

As cinco docerias que você PRECISA conhecer em São Paulo


Estava aqui pensando em que poderia abordar no blog. Pensei, pensei, pensei. E aí lembrei: doce. Doce é algo que te faz sorrir num dia nublado, quando não tem ninguém para te abraçar apertado ou porque simplesmente bateu aquela vontade... E aí estão as 5 docerias que você precisa conhecer aqui em São Paulo. Desde já, aviso que as que escolhi foi pela união: paladar + sabor + ambiente. Nem todas são badaladas e, algumas, talvez nem você tenha ouvido falar. Vamos a elas?
  • Sweet daliSweet Deli – Essa doceria está em uma galeria na Avenida Paulista, centro financeiro da cidade que nunca (ou quase) dorme. Lá se encontra  engravatados, gente como a gente, senhoras e suas filhas, estudantes, enfim, pessoas de todo o tipo. Mas todas têm um objetivo: se matar nas gostosuras desenvolvidas pela chef pâtissier Vivianne Wakuda. Sem brincadeira, se você me perguntar qual foi o melhor cheese cake que já comi na minha vida, vou te apontar: é do Sweet Deli. Ele é simples, macio na medida certa, molhado e saboroso. Aqui também você encontra os chouxs (bombas de creme) de vários tipos. Sou suspeita porque é um docinho que ganha de lavada para o macarons.
Anote aí o endereço: Av. Paulista, 2001 – loja 04. Tel: (11) 3289-9832. Funciona de 2ª a 6ª das 8:30 às 19:30 h.
  • Opera Ganache – Eu disse que prefiro choux do que macarons? Pois é, mas  calo a minha boca com vários delesOpera ganache deste lugar aqui: Opera Ganache. Depois de provar um deles, os outros macarons não serão os mesmos! À frente do Opera Ganache está o mestre dos doces: Rafael Barros. E cada guloseima tem uma delicadeza e uma simplicidade de derreter corações, sem brincadeira. A doceria se encontra em uma vila (a San Pietro) em plena Rua Augusta e que nos remete à França. E se você não provar a rosa de morango e champanhe quando for lá, pare agora de ler este post!
O endereço é Rua Augusta, 2542 – Loja 07. Tel: (11) 5017-6928. Funciona de 3ª a sáb. das 11:00 às 21:00 h. E aos domingos e 2ª das 11:00 às 18:00 h.
  • Hachi crepeHachi Crepe e Café – Ok, não é apenas uma doceria, tem salgados também, mas seria um pecado se não falar do Hachi Crepe. E não é qualquer crepe! A massa é fininha, na medida certa, e você pode escolher o recheio com: até 3 frutas, sorvete e uma calda. E agora? Te convenci? Rá! Mas você não viu o crepe de nutella, meu amigo, minha amiga. Sem contar que a Hachi está longe do circuito Paulista/ Jardins e perto do pessoal mais otaku: bairro da Liberdade. Ah, aliás, prepare-se para ver gente de cosplay, otakus, deixar um recadinho no mural da loja e escutar J-pop e K-pop! E o local? Pura harmonia. O atendimento é uma simpatia!
O endereço é Rua Galvão Bueno, 586 – Liberdade. Tel: (11) 3208-3113. Funciona de 2ª a 6ª das 10:30 às 19:00 h. E sáb. e dom. das 10:30 às 18:30 h.
  • BeSweet – Te pergunto: o que a Vila Carrão tem? Uma das colônias japonesas mais expoentes da Zonabesweet Leste, muitos comércios com comidas orientais e doces... Sim, há duas docerias tradicionais no bairro. Mas quer um conselho? Esquece-as e se entregue na descoberta desse pequeno paraíso localizado em plena Avenida Conselheiro Carrão. A loja é quase secreta no Centro Comercial Chacim, que é como uma galeria com vários tipos de comércio. Mas assim que você a descobre, o difícil é sair de lá! Docinhos em copinhos te encantam com seu aroma e sabor. E a cada dia há sabores diferentes: tem de uva, morango, nutella. E os bolos? Um mais benfeito do que o outro. Peça um expresso e saboreie sem pressa. Vale a pena uma visita e, por que não, o retorno.
O endereço é Avenida Conselheiro Carrão, 2424 – loja 8. Tel: (11) 3294-3616. Funciona de 2ª a sáb. das 10:00 às 19:00 h.
  • KazuKazu Doces – O espaço Kazu é algo que domina a Rua Tomás Gonzaga, no bairro da Liberdade. É um complexo de restaurante, lámen (em uma casa na mesma rua) e café. Vou ser bem sincera, o lámen é sensacional, o restaurante, mediano, mas os doces... Hum! Este espaço está acima do restaurante, e lá parece um pedacinho do Japão brincando de França. Aliás, muitos dos docinhos japoneses receberam uma feroz influência francesa e no Kazu não é diferente. Mas como todo japa, eles têm tara com frutas, principalmente, morango e melão. Quer mudar radicalmente? Peça um pedaço de bolo macha (chá verde) ou de melão. Para acompanhar, um chá gelado (ou quente, se estiver frio). Sente-se e aprecie cada teco do seu doce. O sabor é na medida certa. E ah, não se espante se aparecer algumas lolitas para dividir o espaço com você. Afinal, não se esqueça, você está na Liberdade.
O endereço é Rua Tomás Gonzaga, 84/90 – Tel. (11) 3208-6177. Funciona de 3ª a sáb. das 11:00 às 22:30. Dom. das 11:00 às 21:30. Fecha às 2as.
Espero que você tenha curtido as dicas! E aproveite cada pedaço! Depois diga o que achou! Até a próxima postagem Smiley piscando

domingo, 24 de maio de 2015

Fanfics e Fics–Especial Plágio


Anteriormente, abordei aqui, em duas partes, o mundo das fanfics e fics. Caso você não assitiu ou leu, aqui estão os links:
Por conta de uma praga que tem assolado tantas e tantas plataformas que os autores disponibilizam suas histórias gratuitamente, acho de sumo importância abordar: o plágio.
Mas afinal, o que é um plágio?
Segundo a definição do dicionário Houaiss é : “a apresentação feita por alguém, como de sua própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc. produzido por outrem.”
Ou como o Wikipédia aponta:  “é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem  colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma”.
Em outras palavras: aproveitar um texto de outrem, modificar alguns detalhes e assinar como seu.
Essa praga chamada plágio não é privilégio dos tempos atuais. Desde que o mundo é mundo, sempre haverá uma pessoa canalha e desonesta aproveitando da obra de uma outra pessoa. E não só na escrita não, já ocorreu na pintura, escultura, fotografia, entre outros.
E posso citar plágios históricos. Um deles oriunda do rapper Vanilla Ice, famoso nos anos 90. O “engraçadinho” chupou a melodia de “Under pressure” da banda Queen em seu (único) hit “Ice, Ice, baby”. Azar do “baunilha”, afinal ele teve que desembolsar uma boa grana para a banda.
Mas há outros que chegam a ser mais “clássicos”, como a treta entre (o nosso) Machado de Assis com o português Eça de Queirós. Machadão acusou-o de “chupar” ideias dos autores como Emilé Zola e Gustave Flaubert em suas obras. Na minha humilde opinião, Machado tem razão, sim! Sobretudo com “Madame Bovary” de autoria de Flaubert . Porque vejamos, quem leu “Primo Basílio”, sabe que Luísa, a protagonista, é uma mulher sonhadora, que vive no ócio, casada com Jorge e com vontade muito grande de viver como os romances de seus livros de caixa de sabão em pó (diga-se aí que é força de expressão e é evidente que não existia na época). Até chegar, Basílio, um cara calhorda que a “traça” sem dó e nem piedade. Pois é, mas se você que leu “Madame Bovary”, sabe que Emma é uma mulher burguesa, louca para sair daquela rotina enfadonha e se arrisca em um não, mas em vários casos extraconjugais. Com detalhe aí que a obra de Gustave Flaubert foi lançada em 1857 e de Eça? Chuta! Em 1878. Então, quem copiou quem?
O plágio na internet
Se o plágio já era uma prática recorrente em outros tempos, imagina com a internet, onde a legislação ainda engatinha. Não serei a primeira e nem a última a ser “roubada” na web. E principalmente quando falamos em fanfics e fics.
Mas como me faço para proteger?
Primeiro, se você tem uma obra pronta, a melhor coisa a se fazer é registra-la junto ao Escritório de Direitos Autorais com a Biblioteca Nacional (http://www.bn.br/servico/direitos-autorais) No site, você encontra tudo que precisa para registrar sua história. Apesar de tudo, cabe esperar o registro por pelo menos 3 meses. Só que... eles aceitam apenas obras terminadas.
Uma das evidências desse fato se deve ao Art. 8o, parág. 2das Normas do Escritório de Direitos Autorais.
“ O campo nº. páginas deve ser preenchido rigorosamente com o número total de páginas, incluindo capa, dedicatória, introdução, sumário (em havendo) e conteúdo , etc”
E quando eu tenho uma história em andamento?
Pois é, e é o que acontece na maioria das obras de fanfics e fics. Há alguns órgãos que realizam registro para obras em andamento. Um deles é essa aqui: Registro de obras, que descobri através do site Mesa do Editor. O preço sai o mesmo que a Biblioteca Nacional, R$ 20,00.
Por algum motivo, fica complicado você registrar, vai aí algumas dicas:
  • Documente tudo: inclusive a participação da sua beta e guarde-os em um pen-drive. Digo aqui, documentos em word, datas, modificações e por aí vai.
  • Se possível, publique-as em um blog próprio. Mas, algumas plataformas já asseguram em rapidez e agilidade nessa área de plágio. Disse algumas, entendeu? Não são todas que estão preparadas para isso. Infelizmente...
  • Ah, não jogue seus arquivos em Dropbox ou “nuvens” porque aí, meu amigo, minha amiga, já está colocando uma plaquinha: “Oh, pode plagiar!”.
Como sei que estou sendo plagiado(a)?
Há sites que ajudam a fazer um “pente fino” e encontrar plágio de sua obra. São eles:
Não dá para garantir 100%, mas que ajuda um bocadinho, ajuda. Vale contar com a boa ajuda dos seus leitores fiéis. Muitos avisam e denunciam os plágios para os autores.
Achei um plágio! O que faço?
Denuncie! Não espera para amanhã o que pode fazer hoje. De duas formas você pode denunciar: Direto com as plataformas ou na justiça. Não importa que você tenha ou não registro, a obra é sua, e isso é crime.
Nas plataformas, print tudo! E envie para os moderadores ou responsáveis. Consiga testemunhas e se possível faça um multirão para denunciar.
E não é demais repetir: plágio é CRIME! Seja sua obra é registrada ou não.
Durante uma palestra sobre autopublicação no Social Media Week, que aconteceu aqui em São Paulo (outubro de 2014), lembro-me que perguntei sobre plágio e medo que me ocorria em alguém querer roubar minha ideia (e que infelizmente, se concretizou). O professor José Goldfaber disse: “Não se sinta tão mal em ser plagiada. Isso significa que sua obra é boa e chamou a atenção”.
Mesmo assim, vale repetir aos engraçadinhos de plantão: plágio é CRIME.
Fontes: Dicionário Houaiss, Wikipédia, Biblioteca Nacional, Registro de Obras e Cultura de Travesseiro

Fanfics e Fics–Especial Plágio


Anteriormente, abordei aqui, em duas partes, o mundo das fanfics e fics. Caso você não assitiu ou leu, aqui estão os links:
Por conta de uma praga que tem assolado tantas e tantas plataformas que os autores disponibilizam suas histórias gratuitamente, acho de sumo importância abordar: o plágio.
Mas afinal, o que é um plágio?
Segundo a definição do dicionário Houaiss é : “a apresentação feita por alguém, como de sua própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc. produzido por outrem.”
Ou como o Wikipédia aponta:  “é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem  colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma”.
Em outras palavras: aproveitar um texto de outrem, modificar alguns detalhes e assinar como seu.
Essa praga chamada plágio não é privilégio dos tempos atuais. Desde que o mundo é mundo, sempre haverá uma pessoa canalha e desonesta aproveitando da obra de uma outra pessoa. E não só na escrita não, já ocorreu na pintura, escultura, fotografia, entre outros.
E posso citar plágios históricos. Um deles oriunda do rapper Vanilla Ice, famoso nos anos 90. O “engraçadinho” chupou a melodia de “Under pressure” da banda Queen em seu (único) hit “Ice, Ice, baby”. Azar do “baunilha”, afinal ele teve que desembolsar uma boa grana para a banda.
Mas há outros que chegam a ser mais “clássicos”, como a treta entre (o nosso) Machado de Assis com o português Eça de Queirós. Machadão acusou-o de “chupar” ideias dos autores como Emilé Zola e Gustave Flaubert em suas obras. Na minha humilde opinião, Machado tem razão, sim! Sobretudo com “Madame Bovary” de autoria de Flaubert . Porque vejamos, quem leu “Primo Basílio”, sabe que Luísa, a protagonista, é uma mulher sonhadora, que vive no ócio, casada com Jorge e com vontade muito grande de viver como os romances de seus livros de caixa de sabão em pó (diga-se aí que é força de expressão e é evidente que não existia na época). Até chegar, Basílio, um cara calhorda que a “traça” sem dó e nem piedade. Pois é, mas se você que leu “Madame Bovary”, sabe que Emma é uma mulher burguesa, louca para sair daquela rotina enfadonha e se arrisca em um não, mas em vários casos extraconjugais. Com detalhe aí que a obra de Gustave Flaubert foi lançada em 1857 e de Eça? Chuta! Em 1878. Então, quem copiou quem?
O plágio na internet
Se o plágio já era uma prática recorrente em outros tempos, imagina com a internet, onde a legislação ainda engatinha. Não serei a primeira e nem a última a ser “roubada” na web. E principalmente quando falamos em fanfics e fics.
Mas como me faço para proteger?
Primeiro, se você tem uma obra pronta, a melhor coisa a se fazer é registra-la junto ao Escritório de Direitos Autorais com a Biblioteca Nacional (http://www.bn.br/servico/direitos-autorais) No site, você encontra tudo que precisa para registrar sua história. Apesar de tudo, cabe esperar o registro por pelo menos 3 meses. Só que... eles aceitam apenas obras terminadas.
Uma das evidências desse fato se deve ao Art. 8o, parág. 2das Normas do Escritório de Direitos Autorais.
“ O campo nº. páginas deve ser preenchido rigorosamente com o número total de páginas, incluindo capa, dedicatória, introdução, sumário (em havendo) e conteúdo , etc”
E quando eu tenho uma história em andamento?
Pois é, e é o que acontece na maioria das obras de fanfics e fics. Há alguns órgãos que realizam registro para obras em andamento. Um deles é essa aqui: Registro de obras, que descobri através do site Mesa do Editor. O preço sai o mesmo que a Biblioteca Nacional, R$ 20,00.
Por algum motivo, fica complicado você registrar, vai aí algumas dicas:
  • Documente tudo: inclusive a participação da sua beta e guarde-os em um pen-drive. Digo aqui, documentos em word, datas, modificações e por aí vai.
  • Se possível, publique-as em um blog próprio. Mas, algumas plataformas já asseguram em rapidez e agilidade nessa área de plágio. Disse algumas, entendeu? Não são todas que estão preparadas para isso. Infelizmente...
  • Ah, não jogue seus arquivos em Dropbox ou “nuvens” porque aí, meu amigo, minha amiga, já está colocando uma plaquinha: “Oh, pode plagiar!”.
Como sei que estou sendo plagiado(a)?
Há sites que ajudam a fazer um “pente fino” e encontrar plágio de sua obra. São eles:
Não dá para garantir 100%, mas que ajuda um bocadinho, ajuda. Vale contar com a boa ajuda dos seus leitores fiéis. Muitos avisam e denunciam os plágios para os autores.
Achei um plágio! O que faço?
Denuncie! Não espera para amanhã o que pode fazer hoje. De duas formas você pode denunciar: Direto com as plataformas ou na justiça. Não importa que você tenha ou não registro, a obra é sua, e isso é crime.
Nas plataformas, print tudo! E envie para os moderadores ou responsáveis. Consiga testemunhas e se possível faça um multirão para denunciar.
E não é demais repetir: plágio é CRIME! Seja sua obra é registrada ou não.
Durante uma palestra sobre autopublicação no Social Media Week, que aconteceu aqui em São Paulo (outubro de 2014), lembro-me que perguntei sobre plágio e medo que me ocorria em alguém querer roubar minha ideia (e que infelizmente, se concretizou). O professor José Goldfaber disse: “Não se sinta tão mal em ser plagiada. Isso significa que sua obra é boa e chamou a atenção”.
Mesmo assim, vale repetir aos engraçadinhos de plantão: plágio é CRIME.
Fontes: Dicionário Houaiss, Wikipédia, Biblioteca Nacional, Registro de Obras e Cultura de Travesseiro

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Ultimate Hakushaku to Yousei


Livro 1 He is a refined great villainDia 3 de março de 2004, Japão, um light novel assinado por Mizue Tani e ilustrado por Asako Takaboshi estreava. Na capa do livro 1, uma garota de cabelos esvoaçantes com um gato em seu ombro e um belo rapaz louro com cara de deboche. É assim que começava a derrocada de Hakushaku to Yousei, um shoujo publicado pela Magazine Cobalt. O light novel encerrou dois dias após o Natal de 2013, 27 de dezembro com 33 volumes.

O mote da história começa assim: Na era vitoriana, Lydia Carlton, uma garota escocesa de 17 anos, pode ver, falar e ouvir fadas. Por causa desse dom, ela vive isolada, pois a grande maioria das pessoas a veem como uma aberração. Lydia, porém, tem o objetivo de virar uma grande fairy doctor, que traduzindo, seria uma Doutora em Fadas. Seu pai, o Professor Carlton, é um mestre em mineralogia e está em Londres. Ele escreve à filha, convidando-a para passar o feriado de Páscoa juntos. A caminho da cidade, ela é abordada por sir Huskley, que se apresenta como seu acompanhante para a viagem a pedido de seu pai. Porém, mais tarde, no aposento destinado a ela e a Nico, um gato-fada, Lydia é surpreendida por um moço alto, de cabelos escuros e olhos malva-acinzentados. O rapaz misterioso revela que ela foi envolvida em uma emboscada. Eles fogem do navio e para piorar as coisas, Lydia se vê sequestrada por esse estranho e belo jovem. Posteriormente, se apresenta como Conde Edgar Ashenbert, acompanhado por Raven e Ermine. Ele se diz ser herdeiro ao título Conde Cavaleiro Azul, dono das terras das fadas, Ibrazel. Mas para ele ser considerado como tal, será necessário que obtenha a Espada Merrow. Só que... o caminho à Espada é espinhoso e precisa da ajuda de uma... fairy doctor. E aí que entra Lydia.

hakushakuDe traços belos e angulosos, a história fez sucesso. E quando se faz sucesso, é quase certo que vire um... anime! E assim, chegava às telas japonesas em 28 de setembro de 2008, período quando o light novel caminhava para o livro 15. O anime só cobre os volumes: 1, 3, 7 e levemente o 8. Por isso que o final é entreaberto. Produzido pela Artland Estúdios, contou com dubladores do quilate de Hikaru Midorikawa (que faz a voz de Edgar e é conhecido por Ayato de Diabolik Lovers) e a megastar (e foférrima) Nana Mizuki (que interpreta Lydia).

Volume 1Paralelamente chegava também o mangá na mesma época do lançamento do anime: setembro de 2008. Infelizmente, o mangá foi pior... digo, em termos de cobrir apenas os volumes 1 e 2 do light novel. Mas o traço... ah, o traço é uma coisa encantadora. A responsável pela ilustração é a Ayuko. E, particularmente, é um visual mais bonito ainda que light novel. Traços redondos, românticos e os personagens ficam realmente com a carinha da idade que eles apresentam (Lydia = 17 anos; Edgar = 21 e Raven = 18).

A obra de Mizue Tani

Essa é uma autora cuidadosa, zelosa e caprichosa. E digo no sentido de atenção, cultura e3316901125558777330 fundamento histórico. Isso porque Mizue trouxe o lado sombrio, frívolo e cínico da Era Vitoriana com realces mágicos. E, diga-se de passagem: de cair o queixo. Quando nos referimos às fadas, geralmente encaramos como seres doces e bonzinhos. Mas o bacana de Mizue, nada é tão às claras assim. No desenvolvimento do light novel, temos a impressão que se afundou e aprofundou nos estudos em mitologia celta, nórdica e grega. No decorrer da obra, nos deparamos com sereias, kelpies (cavalos-marinhos mágicos), selkies (seres que morreram, mas reencarnam sobre o comando de um mestre. E esse tem total poder sobre esses seres).
Sem contar que Mizue trata de pedras preciosas com o poder que elas têm. Pois é, a Pedra da Lua, que está no anel de noivado de Lydia, como a Safira que está na Espada Merrow, em poder de Edgar. Tanto até que toda vez que o Edgar corre perigo (não são algumas vezes, ao menos no light novel), a pedra brilha com intensidade ou ameaça a apaga (principalmente quando ele corre risco de morrer)!

No meio da história convencional (que surpreende a cada reviravolta!), há os livros que são coletâneas de pequenas histórias. Destaco aí a foférrima “Magic for me to reach you”. A história se desenrola ao final do livro 6, mas foi publicada no livro 8. E conta como foi o Natal de Lydia na Escócia e Edgar em Londres. Em uma parte (spoiler), os dois caem em estado profundo de sono. Ela na poltrona de sua casa, ele nas escadas da entrada da casa vazia da fairy doctor em Londres. Os dois se encontram em sonho e finalmente rola o primeiro beijo. E um se declara ao outro. É de uma delicadeza, que, ao final, é difícil não se pegar derramando algumas lágrimas.

hakushaku to youseiAliás, sofremos, e como sofremos com os desencontros desses dois: Lydia e Edgar. Ela é desconfiada e reticente, ele, nem sempre confiável e dúbio. Aos poucos, os dois desenvolvem uma relação de confiança e amor. E olha, tem uma parte que é tirar suspiros quando Edgar confessa a Raven (spoiler): “Lydia é um pequeno Sol no meio da minha turbulenta vida”.

Aliás, o passado de Edgar não é dos mais fáceis. Ele foi criado como um príncipe. Seu pai, o Duque Sylvainford, era um nobre de confiança da Rainha Vitória. Só que... ele sempre foi vigiado por um homem extremamente maquiavélico e turbulento: o Príncipe da Calamidade. Desde o início, ele quis e desejou o poderio de Ibrazel e para isso, juntou uma senhora organização que entre os planos foi justamente matar e aniquilar toda a família de Edgar. Isso porque o menino, por parte da mãe, tinha uma linhagem que era o portal de Ibrazel e sem contar que ele poderia ser poderoso sucessor.

Contar mais é tirar a cereja do bolo! E portanto, acho que mais que digno você ler o light novel (o link estará ao final da postagem). Só que está em inglês... e traduzidos pela magnífica Nalya, dona de Dearest Fairy.

Light Novel X Mangá X Anime

O light novel é completo, ponto. Isso você já percebeu pelo pouco que revelei até aqui. Sem contar que, infelizmente,lota perdemos personagens interessantíssimas como Lota, que aparece no livro 6. Ela é uma garota pirata, mas que na verdade é a neta do Grande Duque de Cremona. Esse senhor move fundos e mundos para acha-la e o reencontro é emocionante. Temos também Kelly que é a criada pessoal de Lydia e aparece lá pelo livro 19. Uma doce garota, mas independente para época. Outro personagem que fica escondido na obra é Francis, que também aparece lá pelo livro 19. Esse é tremendamente dúbio... É um médico, fanfarrão e bêbado e a gente nunca sabe quais são as suas intenções...

24637_471887386209392_1577712078_nNo mangá parece a primeira cria daquelas garotas insuportáveis que a gente quer que morra! Estou falando de Rosalie (livro 2 do light novel e volume 3 do mangá). Ela tem os cabelos cor de laranja, se acha a “gostosa do pedaço”, desperta a ira de Lydia, e puxa todos os olhares pelo (safado) Edgar. E vamos ser sinceras, esse picareta de olhos malva-acinzentados desperta toda ira da mulherada que torce por ele e Lydia. Não vou contar mais nada...

No anime, bem... o anime...O anime é apaixonante. O traço é muito bonito, sobretudo os closes (e que não são poucos) nos personagens. Mas... nem tudo é maravilhoso! Entendo que fazer a adaptação de uma obra tem lá suas dificuldades e algumas licenças poéticas acabam ocultando coisas ricas que a obra original guarda. A principal delas é a Ermine. A meia-irmã de Raven, o mordomo (mara, como dizem as garotas) de Edgar. Enquanto Raven é um rapaz-fada, silencioso, fiel ao seu mestre, Ermine é o oposto. No light novel (e no mangá) descobrimos que ela foi dada pelo Príncipe a Edgar para que ela o instruísse (inclusive na cama) para se tornar um verdadeiro sucessor. Só que Edgar a rejeitou. Não porque não sentia atração ou algo assim. Mas colocou na sua cabeça que só rejeitando tudo que o seu algoz mandava fazer, ele poderia escapar da maior armadilha de todas: perder sua personalidade.

Edgar consegue escapar levando um bando de garotos com ele, junto com Raven e Ermine. Só que...no meio do caminho, pouco a pouco, os desertores foram aniquilados, sobrando só o trio. Quando Lydia aparece, (spoiler) é Ermine que a ajuda a se arrumar na cena do navio (no anime, é o Raven). Isso é mostrado tanto no mangá e light novel. Na altura que a história se desenrola na busca da Espada Merrow, já na terra dos sereianos, no alto da torre, Ermine, em um momento de surto, se joga e arrasta com Lydia consigo para o fundo do mar. Só que Lydia é salva por Raven.

Outro ponto aqui é Edgar: um doce, cavalheiro e menos perverso e dúbio que o mangá e light novel. Galante, ele sabe que é bonito e tem uma boa lábia. A princípio, percebe que se casando com Lydia, seria o único meio de continuar sua farsa (afinal, até aqui já deu para perceber que de Ashenbert, ele não tem nada!) e principalmente, sua vingança: aniquilar a organização do Príncipe e o assassinar.

O relacionamento entre os dois se inicia tumultuada e cheio de brigas. Mas lá no meio do livro 10, ele se ajoelha e de coração a pede em casamento. E olha... difícil não usar o lencinho nessa hora^^ (light novel). Mas não tem jeito, Edgar é aquele personagem que hipnotiza a mulherada. E no anime então... ele recebe a mistura de feições de dois personagens queridos dos shoujos. São eles: Usui Takumi (Kaichou wa Maid-sama) e Tamaki Suoh (Ouran Highschool Host Club). Bem, o Edgar não é afetado como Tamaki, é um tarado em potencial como o Usui, só que é mais cavalheiro e come pelas beiradas XD Brinco sempre com as meninas que ele é bisavô dos dois. Vai saber!

E por hoje, chega, né? Que tal se arriscar a  descobrir mais sobre a obra de Mizue Tani?
Seguem os links do light novel (traduzidos em inglês), mangá e anime.
Também vou aproveitar e deixar os links das fanfics que escrevi sobre Hakushaku to Yousei:
O Rapto do Filho do Conde – Censura +13 – finalizada
Até As Últimas Consequências – Censura +16 – finalizada
Uma Lua para os Amantes – Censura +18 – one-shot
A Raposa & A Fada – Censura +13 – Coleção de one-shots – finalizada
Tarde de Núpcias – Censura +18 – one-shot
As Rosas Como Testemunhas – Censura+18 – one-shot
E ah, tem também uma página sobre eles, sobre minha administração.
Pronto, agora duvido e faço o dó que você vai encontrar tanta informação sobre Hakushaku to Yousei como você viu por aqui! Sem contar o vídeo a seguir! Bem, é isso! Boa diversão e que as fadas estejam com você <3

Ultimate Hakushaku to Yousei


Livro 1 He is a refined great villainDia 3 de março de 2004, Japão, um light novel assinado por Mizue Tani e ilustrado por Asako Takaboshi estreava. Na capa do livro 1, uma garota de cabelos esvoaçantes com um gato em seu ombro e um belo rapaz louro com cara de deboche. É assim que começava a derrocada de Hakushaku to Yousei, um shoujo publicado pela Magazine Cobalt. O light novel encerrou dois dias após o Natal de 2013, 27 de dezembro com 33 volumes.

O mote da história começa assim: Na era vitoriana, Lydia Carlton, uma garota escocesa de 17 anos, pode ver, falar e ouvir fadas. Por causa desse dom, ela vive isolada, pois a grande maioria das pessoas a veem como uma aberração. Lydia, porém, tem o objetivo de virar uma grande fairy doctor, que traduzindo, seria uma Doutora em Fadas. Seu pai, o Professor Carlton, é um mestre em mineralogia e está em Londres. Ele escreve à filha, convidando-a para passar o feriado de Páscoa juntos. A caminho da cidade, ela é abordada por sir Huskley, que se apresenta como seu acompanhante para a viagem a pedido de seu pai. Porém, mais tarde, no aposento destinado a ela e a Nico, um gato-fada, Lydia é surpreendida por um moço alto, de cabelos escuros e olhos malva-acinzentados. O rapaz misterioso revela que ela foi envolvida em uma emboscada. Eles fogem do navio e para piorar as coisas, Lydia se vê sequestrada por esse estranho e belo jovem. Posteriormente, se apresenta como Conde Edgar Ashenbert, acompanhado por Raven e Ermine. Ele se diz ser herdeiro ao título Conde Cavaleiro Azul, dono das terras das fadas, Ibrazel. Mas para ele ser considerado como tal, será necessário que obtenha a Espada Merrow. Só que... o caminho à Espada é espinhoso e precisa da ajuda de uma... fairy doctor. E aí que entra Lydia.

hakushakuDe traços belos e angulosos, a história fez sucesso. E quando se faz sucesso, é quase certo que vire um... anime! E assim, chegava às telas japonesas em 28 de setembro de 2008, período quando o light novel caminhava para o livro 15. O anime só cobre os volumes: 1, 3, 7 e levemente o 8. Por isso que o final é entreaberto. Produzido pela Artland Estúdios, contou com dubladores do quilate de Hikaru Midorikawa (que faz a voz de Edgar e é conhecido por Ayato de Diabolik Lovers) e a megastar (e foférrima) Nana Mizuki (que interpreta Lydia).

Volume 1Paralelamente chegava também o mangá na mesma época do lançamento do anime: setembro de 2008. Infelizmente, o mangá foi pior... digo, em termos de cobrir apenas os volumes 1 e 2 do light novel. Mas o traço... ah, o traço é uma coisa encantadora. A responsável pela ilustração é a Ayuko. E, particularmente, é um visual mais bonito ainda que light novel. Traços redondos, românticos e os personagens ficam realmente com a carinha da idade que eles apresentam (Lydia = 17 anos; Edgar = 21 e Raven = 18).

A obra de Mizue Tani

Essa é uma autora cuidadosa, zelosa e caprichosa. E digo no sentido de atenção, cultura e3316901125558777330 fundamento histórico. Isso porque Mizue trouxe o lado sombrio, frívolo e cínico da Era Vitoriana com realces mágicos. E, diga-se de passagem: de cair o queixo. Quando nos referimos às fadas, geralmente encaramos como seres doces e bonzinhos. Mas o bacana de Mizue, nada é tão às claras assim. No desenvolvimento do light novel, temos a impressão que se afundou e aprofundou nos estudos em mitologia celta, nórdica e grega. No decorrer da obra, nos deparamos com sereias, kelpies (cavalos-marinhos mágicos), selkies (seres que morreram, mas reencarnam sobre o comando de um mestre. E esse tem total poder sobre esses seres).
Sem contar que Mizue trata de pedras preciosas com o poder que elas têm. Pois é, a Pedra da Lua, que está no anel de noivado de Lydia, como a Safira que está na Espada Merrow, em poder de Edgar. Tanto até que toda vez que o Edgar corre perigo (não são algumas vezes, ao menos no light novel), a pedra brilha com intensidade ou ameaça a apaga (principalmente quando ele corre risco de morrer)!

No meio da história convencional (que surpreende a cada reviravolta!), há os livros que são coletâneas de pequenas histórias. Destaco aí a foférrima “Magic for me to reach you”. A história se desenrola ao final do livro 6, mas foi publicada no livro 8. E conta como foi o Natal de Lydia na Escócia e Edgar em Londres. Em uma parte (spoiler), os dois caem em estado profundo de sono. Ela na poltrona de sua casa, ele nas escadas da entrada da casa vazia da fairy doctor em Londres. Os dois se encontram em sonho e finalmente rola o primeiro beijo. E um se declara ao outro. É de uma delicadeza, que, ao final, é difícil não se pegar derramando algumas lágrimas.

hakushaku to youseiAliás, sofremos, e como sofremos com os desencontros desses dois: Lydia e Edgar. Ela é desconfiada e reticente, ele, nem sempre confiável e dúbio. Aos poucos, os dois desenvolvem uma relação de confiança e amor. E olha, tem uma parte que é tirar suspiros quando Edgar confessa a Raven (spoiler): “Lydia é um pequeno Sol no meio da minha turbulenta vida”.

Aliás, o passado de Edgar não é dos mais fáceis. Ele foi criado como um príncipe. Seu pai, o Duque Sylvainford, era um nobre de confiança da Rainha Vitória. Só que... ele sempre foi vigiado por um homem extremamente maquiavélico e turbulento: o Príncipe da Calamidade. Desde o início, ele quis e desejou o poderio de Ibrazel e para isso, juntou uma senhora organização que entre os planos foi justamente matar e aniquilar toda a família de Edgar. Isso porque o menino, por parte da mãe, tinha uma linhagem que era o portal de Ibrazel e sem contar que ele poderia ser poderoso sucessor.

Contar mais é tirar a cereja do bolo! E portanto, acho que mais que digno você ler o light novel (o link estará ao final da postagem). Só que está em inglês... e traduzidos pela magnífica Nalya, dona de Dearest Fairy.

Light Novel X Mangá X Anime

O light novel é completo, ponto. Isso você já percebeu pelo pouco que revelei até aqui. Sem contar que, infelizmente,lota perdemos personagens interessantíssimas como Lota, que aparece no livro 6. Ela é uma garota pirata, mas que na verdade é a neta do Grande Duque de Cremona. Esse senhor move fundos e mundos para acha-la e o reencontro é emocionante. Temos também Kelly que é a criada pessoal de Lydia e aparece lá pelo livro 19. Uma doce garota, mas independente para época. Outro personagem que fica escondido na obra é Francis, que também aparece lá pelo livro 19. Esse é tremendamente dúbio... É um médico, fanfarrão e bêbado e a gente nunca sabe quais são as suas intenções...

24637_471887386209392_1577712078_nNo mangá parece a primeira cria daquelas garotas insuportáveis que a gente quer que morra! Estou falando de Rosalie (livro 2 do light novel e volume 3 do mangá). Ela tem os cabelos cor de laranja, se acha a “gostosa do pedaço”, desperta a ira de Lydia, e puxa todos os olhares pelo (safado) Edgar. E vamos ser sinceras, esse picareta de olhos malva-acinzentados desperta toda ira da mulherada que torce por ele e Lydia. Não vou contar mais nada...

No anime, bem... o anime...O anime é apaixonante. O traço é muito bonito, sobretudo os closes (e que não são poucos) nos personagens. Mas... nem tudo é maravilhoso! Entendo que fazer a adaptação de uma obra tem lá suas dificuldades e algumas licenças poéticas acabam ocultando coisas ricas que a obra original guarda. A principal delas é a Ermine. A meia-irmã de Raven, o mordomo (mara, como dizem as garotas) de Edgar. Enquanto Raven é um rapaz-fada, silencioso, fiel ao seu mestre, Ermine é o oposto. No light novel (e no mangá) descobrimos que ela foi dada pelo Príncipe a Edgar para que ela o instruísse (inclusive na cama) para se tornar um verdadeiro sucessor. Só que Edgar a rejeitou. Não porque não sentia atração ou algo assim. Mas colocou na sua cabeça que só rejeitando tudo que o seu algoz mandava fazer, ele poderia escapar da maior armadilha de todas: perder sua personalidade.

Edgar consegue escapar levando um bando de garotos com ele, junto com Raven e Ermine. Só que...no meio do caminho, pouco a pouco, os desertores foram aniquilados, sobrando só o trio. Quando Lydia aparece, (spoiler) é Ermine que a ajuda a se arrumar na cena do navio (no anime, é o Raven). Isso é mostrado tanto no mangá e light novel. Na altura que a história se desenrola na busca da Espada Merrow, já na terra dos sereianos, no alto da torre, Ermine, em um momento de surto, se joga e arrasta com Lydia consigo para o fundo do mar. Só que Lydia é salva por Raven.

Outro ponto aqui é Edgar: um doce, cavalheiro e menos perverso e dúbio que o mangá e light novel. Galante, ele sabe que é bonito e tem uma boa lábia. A princípio, percebe que se casando com Lydia, seria o único meio de continuar sua farsa (afinal, até aqui já deu para perceber que de Ashenbert, ele não tem nada!) e principalmente, sua vingança: aniquilar a organização do Príncipe e o assassinar.

O relacionamento entre os dois se inicia tumultuada e cheio de brigas. Mas lá no meio do livro 10, ele se ajoelha e de coração a pede em casamento. E olha... difícil não usar o lencinho nessa hora^^ (light novel). Mas não tem jeito, Edgar é aquele personagem que hipnotiza a mulherada. E no anime então... ele recebe a mistura de feições de dois personagens queridos dos shoujos. São eles: Usui Takumi (Kaichou wa Maid-sama) e Tamaki Suoh (Ouran Highschool Host Club). Bem, o Edgar não é afetado como Tamaki, é um tarado em potencial como o Usui, só que é mais cavalheiro e come pelas beiradas XD Brinco sempre com as meninas que ele é bisavô dos dois. Vai saber!

E por hoje, chega, né? Que tal se arriscar a  descobrir mais sobre a obra de Mizue Tani?
Seguem os links do light novel (traduzidos em inglês), mangá e anime.
Também vou aproveitar e deixar os links das fanfics que escrevi sobre Hakushaku to Yousei:
O Rapto do Filho do Conde – Censura +13 – finalizada
Até As Últimas Consequências – Censura +16 – finalizada
Uma Lua para os Amantes – Censura +18 – one-shot
A Raposa & A Fada – Censura +13 – Coleção de one-shots – finalizada
Tarde de Núpcias – Censura +18 – one-shot
As Rosas Como Testemunhas – Censura+18 – one-shot
E ah, tem também uma página sobre eles, sobre minha administração.
Pronto, agora duvido e faço o dó que você vai encontrar tanta informação sobre Hakushaku to Yousei como você viu por aqui! Sem contar o vídeo a seguir! Bem, é isso! Boa diversão e que as fadas estejam com você <3

sábado, 8 de novembro de 2014

Fanfics e Fics–Parte II


Olá, garotada!
Como prometido, irei dividir esse post em três partes:
  • Plataformas para publicar suas histórias;
  • Dicas de escrita;
  • Divulgação.
O que são plataformas? São sites específicos para postar suas histórias. Darei ênfase em 4 delas:
Fanfic Obsession é, essencialmente, uma plataformas de fanfics e fics alternativas. Lá você escolhe os nomes dos personagens. É famosa por ter histórias como Opera, Bite me e Biology. Geralmente as histórias são +18, e os carros-chefes são histórias de bandas e cantores como One Direction e Justin Bieber. Além das originais.
Para postar sua história é necessário seguir uma série de regras. Particularmente acho o site burocrático. Porque em:
1º lugar: você precisa do aval de um beta do site (tanto que uma das regras é muito clara: “As fanfictions contidas nesse website foram revisadas por betas participantes ou já exclusas. E as fanfictions futuramente escritas só serão aceitas se forem revisadas e enviadas por betas participantes do FFOBS. O grifo é nosso)
2º lugar: o beta lhe dá um prazo e você terá que esperar. Gostando ou não... E aí que entra a parte pior: não é você que controla o tempo das postagens. São os próprios administradores do website.
Alguns pontos a favor: acredito que seja um dos poucos que aceita postagens de histórias com pessoas reais (bandas, atores, enfim). Sem contar que também aceita outras categorias que foram banidas de determinados sites: shotacon, lolicon, entre outros.
Nyah Fanfiction é um dos mais famosos entre os que postam fanfics e fics. Lá você encontra quase todas as categorias. Tirando algumas categorias como: shotacon, lolicon, bandas, principalmente por terem pessoas reais.
Aqui não há intervenção para postar. Lógico é imprescindível seguir as regras, mas é você que será responsável pela postagem e até a divulgação. Vale lembrar que aqui muitas histórias são betadas, mas não são pessoas específicas do site.
Social Spirit. o antigo Anime Spirit, segue quase os mesmos parâmetros do Nyah. Porém, a censura é mais espaçada. E também é possível postar histórias com pessoas reais. Nos últimos tempos teve uma avalanche de histórias com bandas.
Widbook é uma plataforma onde sua história vira livro e não simplesmente uma fanfic ou fic. Aqui você planeja até a escrita. Salva e ainda verifica quando e de que modo irá postar. Parece um kindle. O mais bacana, o mecanismo é fácil de mexer (lembra até o programa word) e ainda você pode acessar sua conta através do Facebook.
Vão aí algumas dicas espertas para escrever:
  • Leia! – Leia bastante, se informe como está o mercado. Por exemplo, leia os HQs da Marvel, mas assista aos filmes também, caso você trabalhe com esse fandom.
  • Pesquise! – Seja para fanfics e fics, pesquise o assunto que irá abordar. Coloca-se aí desde drogas até acontecimentos históricos. Enfim, domine o assunto que irá abordar na sua história.
  • Tenha sempre dicionários, inclusive dicionários online ou de sinônimos.
  • Diminua os seus vícios. – use menos os pronomes relativos (eu, tu, ele, nós), evite os tempos compostos (estava cantando pode ser substituído por cantava).
  • Escreva e deixe descansar o texto. – Seria bom você deixa-los descansando ao menos 24 horas. Volte a ler depois de 24 horas e seja crítico(a) com seu próprio texto. Te faz rir, chorar, torcer pelo personagem?
Lembre-se: tanto fanfics como fics apresentam a mesma dificuldade. No caso das originais, é preciso criar com precisão algo novo, como por exemplo, mundo medieval, steampunk ou mesmo fatos reais. Para fanfics, você irá encontrar a mesma dificuldade. Seja para fandoms grandes (Naruto), como os pequenos (no caso de Claymore, por exemplo). O que os leitores procuram? Algo diferente! Traga algo diferencial para sua história. E tente temas que ainda não foram abordados seja em fandoms, como em originais.
Publicação + divulgação:
  • No Facebook: procure grupos ou páginas específicas para isso.
  • Faça-a na sua própria timeline: com hashtags e deixe a postagem pública
  • Utilize contas como Google+ , Twitter e até Tumblr.
  • Algumas plataformas também disponibilizam ícones para divulgações. Fique de olho!
Agora que você conhece todos (ou quase todos) os macetes... O que está esperando para escrever ? ;)