sábado, 21 de setembro de 2013

Lydia versus Edgar (Extra–O Rapto do Filho do Conde)

(fanfic extra para anime e mangá Hakushaku to Yousei)
Sugestão de trilha: Le Repos Du Guerrier (Code Geass R2 – OST)
- EM GUARDA!!! – era o grito do instrutor de esgrima de Lydia.
Em um dos jardins da mansão, a condessa recebia suas aulas. Desde que casou-se com Edgar, ela o via praticando e cada vez mais interessou-se pela arte. E como ele praticamente não negava nada para Lydia, logo pediu para seu próprio instrutor ensiná-la. E foi no começo da primavera, que a fairy doctor começava a tomar as aulas.
Lá estava ela com os cabelos presos por uma trança e treinando bravamente com Raven. Como o garoto-fada sabia que Lydia era apenas uma iniciante, não colocava toda a força que tinha. O barulho das espadas se cruzando e indo da esquerda para direita a incentivava ainda mais a atacar. Mas, por um descuido machucou-se quando deu um golpe em falso para se defender. Era um pequeno arranhão, mas o suficiente para abrir uma ferida na pequena e delicada mão de Lydia.
Raven parou no mesmo instante:
- A machuquei, milady?
- Não, Raven! Foi só um arranhão. – disse ela disfarçando para não mostrar a dor que estava sentindo.
- Pois bem, vamos dar uma pausa. Condessa, em todo o caso, faça um pequeno curativo. – opinou o instrutor um pouco preocupado.
- Ora, oras! Minha querida, já sei onde você errou! Você apoiou toda a sua força no polegar. O certo é no punho, como você segurasse o corrimão de uma escada, mas com força. – o abelhudo que falava era Edgar, que tinha acabado de chegar de uma reunião com a rainha Vitória. Mesmo cansado, o seu rosto se iluminava quando via a esposa.
Lydia virou-se irônica para o marido e respondeu:
- Hum… pelo jeito vamos ter dispensar o instrutor.
- Longe disso, Lily! Você sabe que tem um ótimo potencial e pode ser melhor que eu!
- É o que espero… – disse Lydia de forma bem provocativa.
Raven que tinha saído sem ninguém percebesse (sim, ele conseguia se mover como um gato noturno e ágil) estava segurando alguns copos de refresco.
- Há também algumas guloseimas, dispostas na mesa, conde – anunciou Tompkins, o mordomo.
- Hum… e não é que vim em boa hora? Estou com fome! – disse Edgar já se servindo de alguns lanchinhos de atum e salmão.
Ly só mexeu a cabeça de forma debochada. Serviu-se de uma bebida e um pedaço de bolo de chocolate e sentou-se do lado do marido em um banco rodeado de flores, que muitas vezes, ela mesma cuidava.
- E então, como foi?
- Horrível! Você acredita que a rainha Vitória queria aumentar os impostos?
- E ela te chamou para isso?
- Pois é! Como ela percebeu que o Condado está indo muito bem, logo quis tirar proveito disso. Mas eu retruquei e disse que estava fora de cogitação! E outra, já arrecadamos o suficiente para Vossa Alteza… e ela não precisa de tanto dinheiro assim, né?
- E qual foi o seu argumento?
Ele sorriu astuto e sussurrou:
- Usei magia…
- Edgar! – Lydia o repreendeu em tom de voz acima do normal que chegou a chamar a atenção de Raven, o instrutor e o mordomo que se entreolharam como quem dissessem: “O conde está encrencado!”
Ele levantou os ombros com um sorriso do lado e abocanhou mais um pedaço do lanche.
- Você é impossível!!! – ela continuou- Sabe que não pode usar magia dessa forma!
- Ah, Ly, vou apertar os cintos do pessoal que mora por aqui, para quê? Sem contar que eu não vou arranjar briga com os líderes dos elementais.
- Edy, tenha dó! Querido, por que você não pediu a intervenção do Conde Ciel Phantomhive? Mesmo que seja pequeno e muito jovem, ele é xodó da rainha.
- Ah, aquele que tem o mordomo bonitão e tudo que é mulher suspira por ele? – ironizou ele e ainda a provocou – Você pensa que não reparei quando você o olhou com canto dos olhos?
- E…eeu…. eeeeeeeeuuuu???
- É sim! Francamente! O tal de Sebastian Michaelis, o arrebatador de corações! Hunf… não sei onde… – reclamou Edgar com um brilho ciumento nos olhos.
- Oras, ele é elegante, fino…– e continuou sem jeito – Edgar, não foi minha intenção!! E não me deixe sentir culpada! Era impossível não reparar!
- Impossível, não? Hunf… Onde aquele moleque vai, ele vai atrás. Parece uma sombra… ou melhor… parece um agente funerário! Sempre de preto!
Edgar levantou-se para servir-se da mesa, novamente… Enquanto isso, uma das criadas, Lucíola, fez o curativo na mão de Lydia. Quando ela terminou, a fairy doctor agradeceu com sorriso, mesmo enjoada. E o enjoo aumentou quando a criada retirou-se. E ela segurou firme para não colocar todo lanche e o suco para fora. Ela levantou-se, respirou fundo e antes que conseguisse se recompor, ouviu o instrutor batendo palmas e dizendo:
- O intervalo acabou! Volte para seus postos!
Ela suspirou resignada e não muito empolgada, pegou a espada que tinha deixado encostada no banco.
Edgar ainda com a boca cheia, levantou a mão e disse:
- Deixe que eu seja o oponente dela!
- Que tipo de brincadeira é essa? – Lydia retrucou brava.
Enquanto ele tirava a casaca, disparou com ar irônico:
- Ah, está com medo, meu amor?
- Hunf…. eu? Medo de você? , e se pôs a rir.
Mas, mal ela teve tempo de se posicionar e já viu Edgar com a espada em punho e com a maior cara de moleque traquina.
Sugestão de trilha: Sub-chairman (Code Geass R2 – OST)
- EM GUARDA!
As espadas voltaram debater com oponentes diferentes, mas com uma graça que lembrava um balé. Ela estava em vantagem com gestos mais ofensivos, ele se defendia com rapidez e ainda sorria de um modo tão brincalhão que a irritava ainda mais. Quando ele deu um twist, a espada  desequilibrou-se da mão de Lydia e por pouco caiu.
- Ly, defende seu lado direito! O direito!
- Eu sei que estou fazendo! – retrucou brava.
E ela conseguiu com um afundo que ele não chegasse mais perto. Não era uma competição entre marido e mulher, estava mais para um teste que se aplicavam para brincar com os limites do outro. E quem estava lá podia ver que os dois pareciam divertir-se e muito com a situação.
Mais um descuido e Lydia deixou escapar a espada. E quando se viu encurralada por Edgar, soltou:
- Hummm! Ai, que raiva!! – batendo o pequeno pé no chão.
- Falei para você, seu problema é se defender demais pela esquerda e não pela direita. E Ly, você nem é canhota!
E de repente, uma vertigem muito forte tomou conta dela. Sua cabeça rodopiou tão rápido e se corpo ficou completamente mole. Só não caiu ao chão porque Edgar a segurou tão rápido quando pôde.
- Lily! Você está bem?
Ela ainda pálida, sorriu e acariciou o seu ventre e falou bem baixinho:
- Eu estou sim. Aliás, eu e o bebê!
- Vo.. vo..você está grávida?? Como você não me disse antes???
- Sim, meu querido! – e continuou: – Iria contar de qualquer jeito hoje, mas como você sempre me surpreende, queria fazer o mesmo!
- Você não passa de uma fada travessa! – brincou ele.
- E você de um conde endiabrado! – riu ela.
Ele a abraçou tão forte e se beijaram tão intensamente que quem estava perto virou o rosto para não atrapalhar o casal. E assim seguiu a tarde, com uma novidade que ecoaria tão rápido quanto os ventos nas colinas.
Agora, a maior questão não era se a condessa conseguiria domar a espada, mas qual seria o sexo da criança.
Fim!
Nota da autora: Bem, chegamos ao fim mesmo de O Rapto do Filho do Conde. Aqui está um extra para agradecer a todos que acompanharam a fic. E muito, muito obrigada! Ah, sim, vai ter mais Hakushaku to Yousei por aí e com uma nova fic: Até As Últimas Consequências. A estreia está marcada para dia 11 de outubro, aqui mesmo no História de uma gata 
A história:
Foi naquele entardecer que Lydia viu Edgar sendo assassinado. Antes que ela fosse aclamada a Senhora Absoluta de Ibrazel, a fairy doctor parte numa viagem em busca da alma do seu amado. Acompanhada por Raven, ela irá descer aos infernos para trazê-lo de volta. Porém, eles só têm 72 horas. É um método difícil e altamente perigoso. Mesmo assim, Lydia irá encarar nem que para isso ela terá que arcar Até as Últimas Consequências.
Acompanhe também a atualização da fic na página: Até As Últimas Consequências no Facebook.
A fic terá opening e ending (como fosse um animê), sugestão de trilha sonora e a participação de Sebastian Michaelis de Kuroshitsuji <3
Portanto, espero você! Até lá!

Lydia versus Edgar (Extra–O Rapto do Filho do Conde)

(fanfic extra para anime e mangá Hakushaku to Yousei)
Sugestão de trilha: Le Repos Du Guerrier (Code Geass R2 – OST)
- EM GUARDA!!! – era o grito do instrutor de esgrima de Lydia.
Em um dos jardins da mansão, a condessa recebia suas aulas. Desde que casou-se com Edgar, ela o via praticando e cada vez mais interessou-se pela arte. E como ele praticamente não negava nada para Lydia, logo pediu para seu próprio instrutor ensiná-la. E foi no começo da primavera, que a fairy doctor começava a tomar as aulas.
Lá estava ela com os cabelos presos por uma trança e treinando bravamente com Raven. Como o garoto-fada sabia que Lydia era apenas uma iniciante, não colocava toda a força que tinha. O barulho das espadas se cruzando e indo da esquerda para direita a incentivava ainda mais a atacar. Mas, por um descuido machucou-se quando deu um golpe em falso para se defender. Era um pequeno arranhão, mas o suficiente para abrir uma ferida na pequena e delicada mão de Lydia.
Raven parou no mesmo instante:
- A machuquei, milady?
- Não, Raven! Foi só um arranhão. – disse ela disfarçando para não mostrar a dor que estava sentindo.
- Pois bem, vamos dar uma pausa. Condessa, em todo o caso, faça um pequeno curativo. – opinou o instrutor um pouco preocupado.
- Ora, oras! Minha querida, já sei onde você errou! Você apoiou toda a sua força no polegar. O certo é no punho, como você segurasse o corrimão de uma escada, mas com força. – o abelhudo que falava era Edgar, que tinha acabado de chegar de uma reunião com a rainha Vitória. Mesmo cansado, o seu rosto se iluminava quando via a esposa.
Lydia virou-se irônica para o marido e respondeu:
- Hum… pelo jeito vamos ter dispensar o instrutor.
- Longe disso, Lily! Você sabe que tem um ótimo potencial e pode ser melhor que eu!
- É o que espero… – disse Lydia de forma bem provocativa.
Raven que tinha saído sem ninguém percebesse (sim, ele conseguia se mover como um gato noturno e ágil) estava segurando alguns copos de refresco.
- Há também algumas guloseimas, dispostas na mesa, conde – anunciou Tompkins, o mordomo.
- Hum… e não é que vim em boa hora? Estou com fome! – disse Edgar já se servindo de alguns lanchinhos de atum e salmão.
Ly só mexeu a cabeça de forma debochada. Serviu-se de uma bebida e um pedaço de bolo de chocolate e sentou-se do lado do marido em um banco rodeado de flores, que muitas vezes, ela mesma cuidava.
- E então, como foi?
- Horrível! Você acredita que a rainha Vitória queria aumentar os impostos?
- E ela te chamou para isso?
- Pois é! Como ela percebeu que o Condado está indo muito bem, logo quis tirar proveito disso. Mas eu retruquei e disse que estava fora de cogitação! E outra, já arrecadamos o suficiente para Vossa Alteza… e ela não precisa de tanto dinheiro assim, né?
- E qual foi o seu argumento?
Ele sorriu astuto e sussurrou:
- Usei magia…
- Edgar! – Lydia o repreendeu em tom de voz acima do normal que chegou a chamar a atenção de Raven, o instrutor e o mordomo que se entreolharam como quem dissessem: “O conde está encrencado!”
Ele levantou os ombros com um sorriso do lado e abocanhou mais um pedaço do lanche.
- Você é impossível!!! – ela continuou- Sabe que não pode usar magia dessa forma!
- Ah, Ly, vou apertar os cintos do pessoal que mora por aqui, para quê? Sem contar que eu não vou arranjar briga com os líderes dos elementais.
- Edy, tenha dó! Querido, por que você não pediu a intervenção do Conde Ciel Phantomhive? Mesmo que seja pequeno e muito jovem, ele é xodó da rainha.
- Ah, aquele que tem o mordomo bonitão e tudo que é mulher suspira por ele? – ironizou ele e ainda a provocou – Você pensa que não reparei quando você o olhou com canto dos olhos?
- E…eeu…. eeeeeeeeuuuu???
- É sim! Francamente! O tal de Sebastian Michaelis, o arrebatador de corações! Hunf… não sei onde… – reclamou Edgar com um brilho ciumento nos olhos.
- Oras, ele é elegante, fino…– e continuou sem jeito – Edgar, não foi minha intenção!! E não me deixe sentir culpada! Era impossível não reparar!
- Impossível, não? Hunf… Onde aquele moleque vai, ele vai atrás. Parece uma sombra… ou melhor… parece um agente funerário! Sempre de preto!
Edgar levantou-se para servir-se da mesa, novamente… Enquanto isso, uma das criadas, Lucíola, fez o curativo na mão de Lydia. Quando ela terminou, a fairy doctor agradeceu com sorriso, mesmo enjoada. E o enjoo aumentou quando a criada retirou-se. E ela segurou firme para não colocar todo lanche e o suco para fora. Ela levantou-se, respirou fundo e antes que conseguisse se recompor, ouviu o instrutor batendo palmas e dizendo:
- O intervalo acabou! Volte para seus postos!
Ela suspirou resignada e não muito empolgada, pegou a espada que tinha deixado encostada no banco.
Edgar ainda com a boca cheia, levantou a mão e disse:
- Deixe que eu seja o oponente dela!
- Que tipo de brincadeira é essa? – Lydia retrucou brava.
Enquanto ele tirava a casaca, disparou com ar irônico:
- Ah, está com medo, meu amor?
- Hunf…. eu? Medo de você? , e se pôs a rir.
Mas, mal ela teve tempo de se posicionar e já viu Edgar com a espada em punho e com a maior cara de moleque traquina.
Sugestão de trilha: Sub-chairman (Code Geass R2 – OST)
- EM GUARDA!
As espadas voltaram debater com oponentes diferentes, mas com uma graça que lembrava um balé. Ela estava em vantagem com gestos mais ofensivos, ele se defendia com rapidez e ainda sorria de um modo tão brincalhão que a irritava ainda mais. Quando ele deu um twist, a espada  desequilibrou-se da mão de Lydia e por pouco caiu.
- Ly, defende seu lado direito! O direito!
- Eu sei que estou fazendo! – retrucou brava.
E ela conseguiu com um afundo que ele não chegasse mais perto. Não era uma competição entre marido e mulher, estava mais para um teste que se aplicavam para brincar com os limites do outro. E quem estava lá podia ver que os dois pareciam divertir-se e muito com a situação.
Mais um descuido e Lydia deixou escapar a espada. E quando se viu encurralada por Edgar, soltou:
- Hummm! Ai, que raiva!! – batendo o pequeno pé no chão.
- Falei para você, seu problema é se defender demais pela esquerda e não pela direita. E Ly, você nem é canhota!
E de repente, uma vertigem muito forte tomou conta dela. Sua cabeça rodopiou tão rápido e se corpo ficou completamente mole. Só não caiu ao chão porque Edgar a segurou tão rápido quando pôde.
- Lily! Você está bem?
Ela ainda pálida, sorriu e acariciou o seu ventre e falou bem baixinho:
- Eu estou sim. Aliás, eu e o bebê!
- Vo.. vo..você está grávida?? Como você não me disse antes???
- Sim, meu querido! – e continuou: – Iria contar de qualquer jeito hoje, mas como você sempre me surpreende, queria fazer o mesmo!
- Você não passa de uma fada travessa! – brincou ele.
- E você de um conde endiabrado! – riu ela.
Ele a abraçou tão forte e se beijaram tão intensamente que quem estava perto virou o rosto para não atrapalhar o casal. E assim seguiu a tarde, com uma novidade que ecoaria tão rápido quanto os ventos nas colinas.
Agora, a maior questão não era se a condessa conseguiria domar a espada, mas qual seria o sexo da criança.
Fim!
Nota da autora: Bem, chegamos ao fim mesmo de O Rapto do Filho do Conde. Aqui está um extra para agradecer a todos que acompanharam a fic. E muito, muito obrigada! Ah, sim, vai ter mais Hakushaku to Yousei por aí e com uma nova fic: Até As Últimas Consequências. A estreia está marcada para dia 11 de outubro, aqui mesmo no História de uma gata 
A história:
Foi naquele entardecer que Lydia viu Edgar sendo assassinado. Antes que ela fosse aclamada a Senhora Absoluta de Ibrazel, a fairy doctor parte numa viagem em busca da alma do seu amado. Acompanhada por Raven, ela irá descer aos infernos para trazê-lo de volta. Porém, eles só têm 72 horas. É um método difícil e altamente perigoso. Mesmo assim, Lydia irá encarar nem que para isso ela terá que arcar Até as Últimas Consequências.
Acompanhe também a atualização da fic na página: Até As Últimas Consequências no Facebook.
A fic terá opening e ending (como fosse um animê), sugestão de trilha sonora e a participação de Sebastian Michaelis de Kuroshitsuji <3
Portanto, espero você! Até lá!

sábado, 14 de setembro de 2013

O Rapto do Filho do Conde– Final

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

Tanto Tytânia e Sereia verificaram como estavam a saúde de Aurthur, Raven e Edgar.  Elas perceberam que  tanto  o garoto e o mordomo submetidos à magia da Selene, a senhora dos sonhos,estavam bem e sem sequelas. Para garantir, realizaram uma limpeza energética em cada um deles. Enquanto que Edgar só apresentou uma pequena luxação na perna.

-Nada como um descanso e, logo, você estará bem, garantiu Sereia.

Por conta dos últimos acontecimentos e tantos esforços, Lydia pediu para as cozinheiras prepararem um farto almoço, tanto para os hóspedes, como a população em geral. A fairy doctor generosa, como ela só, queria que todos comemorassem o fim dos tempos difíceis.

- Mas, vai ter vinho, não é?, perguntou Lugh. – Nós merecemos um bom porre de bebida dionísica, não é meu caro, Kelpie?

- Lugh, desde que o conheço, você só pensa em festa!, disse em tom rabugento.

- E você sabe o que você está precisando, não é meu caro amigo? – respondeu em tom baixo onde só Kelpie pôde ouvir.

- É verdade… preciso esquecer Lydia. – falou em um tom quase choroso.

- Não é esquecê-la, é encará-la como amiga, não? E você sabe que no fundo, no fundo, Edgar é seu amigo.

- Meu rival!

- Kelpie… pense naquela fada cheia de curvas que sorriu para você naquele dia que estavámos passando pelo rio para visitar Sereia… Ela olhou bem interessada em você… Pense nisso! - disse o Senhor dos Leuprachauns batendo no ombro do cavalo-marinho mágico com sorriso malicioso.

Mais tarde, enquanto os preparativos da celebração corriam, Lydia e Edgar brincavam de esconde-esconde com Aurthur.

O pequenino abria a porta de cada um dos aposentos e verificava atrás das portas, debaixo das camas e todos os lugares que ele achava que encontraria os pais. Em um deles, deu de cara com a Rainha das Fadas que tinha seus longos cabelos penteados por uma de suas elfas.

- Olá! – disse o pequenino com sorriso faltando um dos dentes de leite que caíra um pouco antes do seu rapto.

- Olá! Posso te ajudar a encontrá-los, só que você vai me prometer uma coisa.

- Tudo bem!, falou meio sem-jeito chegando devagarzinho para Tytânia.

Tytânia abaixou-se para pegá-lo no colo e falou baixinho no seu ouvido.

- Você promete ser tão honrado como seu pai e tão bondoso quanto à sua mãe?

O menininho sorriu e mexeu a cabeça dizendo sim e respondeu: – Pometo!

- Então vou te dizer uma coisa…- sussurrou bem baixinho para o garoto – seu pai está perto da varanda, atrás dos arbustos e sua mãe atrás da porta do quarto ao lado. O menininho beijou a face da Rainha e desceu do seu colo correndo em disparada até os lugares indicados. Tytânia sorriu enternecida e sentia o seu coração leve.

- Ao menos acabou tudo bem… – pensou. Apesar de que uma ponta de insegurança atiçou seu coração. – Será que deixamos escapar algo? Não, não acho que não… – e balançou a cabeça de tal forma para afastar esse pensamento.

Mais à noite, em frente à mansão, foi montado várias mesas para que o povo pudesse se servir à vontade. Bebidas como vinho, cerveja e hidromel foram fartamente oferecidas. Podia-se ver que a partir daquele momento o Condado iria retornar à sua vida, onde a prosperidade e a paz reinavam novamente.

Enquanto Lydia pegava alguns bolinhos para Aurthur, ela sentiu as mãos carinhosas do marido envolver sua cintura. Ela virou e acariciou seu rosto, deu um beijo e disse:

- Eu falei, estou ficando uma espadachim melhor que você…

- Hum… para ser sincero acho que você é melhor que eu…

- Jura mesmo? Hunf… não brinque comigo, seu tonto!

- Ly, você sabe que sem você só seria um conde bonito e arrogante.

- E você se esqueceu de falar intrometido e “nariz empinado” – revidou ela enquanto sorria e bateu levemente em seu ombro.

Os dois riram e se beijaram.

Mas, então, lá fora…na escuridão da floresta, próximo de ali, algo os espreitava… algo que não foi realmente derrotado… um coração que pedia a revanche e a vingança pela morte do seu mestre… E era um fairy doctor

Fim!

O Rapto do Filho do Conde– Final

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

Tanto Tytânia e Sereia verificaram como estavam a saúde de Aurthur, Raven e Edgar.  Elas perceberam que  tanto  o garoto e o mordomo submetidos à magia da Selene, a senhora dos sonhos,estavam bem e sem sequelas. Para garantir, realizaram uma limpeza energética em cada um deles. Enquanto que Edgar só apresentou uma pequena luxação na perna.

-Nada como um descanso e, logo, você estará bem, garantiu Sereia.

Por conta dos últimos acontecimentos e tantos esforços, Lydia pediu para as cozinheiras prepararem um farto almoço, tanto para os hóspedes, como a população em geral. A fairy doctor generosa, como ela só, queria que todos comemorassem o fim dos tempos difíceis.

- Mas, vai ter vinho, não é?, perguntou Lugh. – Nós merecemos um bom porre de bebida dionísica, não é meu caro, Kelpie?

- Lugh, desde que o conheço, você só pensa em festa!, disse em tom rabugento.

- E você sabe o que você está precisando, não é meu caro amigo? – respondeu em tom baixo onde só Kelpie pôde ouvir.

- É verdade… preciso esquecer Lydia. – falou em um tom quase choroso.

- Não é esquecê-la, é encará-la como amiga, não? E você sabe que no fundo, no fundo, Edgar é seu amigo.

- Meu rival!

- Kelpie… pense naquela fada cheia de curvas que sorriu para você naquele dia que estavámos passando pelo rio para visitar Sereia… Ela olhou bem interessada em você… Pense nisso! - disse o Senhor dos Leuprachauns batendo no ombro do cavalo-marinho mágico com sorriso malicioso.

Mais tarde, enquanto os preparativos da celebração corriam, Lydia e Edgar brincavam de esconde-esconde com Aurthur.

O pequenino abria a porta de cada um dos aposentos e verificava atrás das portas, debaixo das camas e todos os lugares que ele achava que encontraria os pais. Em um deles, deu de cara com a Rainha das Fadas que tinha seus longos cabelos penteados por uma de suas elfas.

- Olá! – disse o pequenino com sorriso faltando um dos dentes de leite que caíra um pouco antes do seu rapto.

- Olá! Posso te ajudar a encontrá-los, só que você vai me prometer uma coisa.

- Tudo bem!, falou meio sem-jeito chegando devagarzinho para Tytânia.

Tytânia abaixou-se para pegá-lo no colo e falou baixinho no seu ouvido.

- Você promete ser tão honrado como seu pai e tão bondoso quanto à sua mãe?

O menininho sorriu e mexeu a cabeça dizendo sim e respondeu: – Pometo!

- Então vou te dizer uma coisa…- sussurrou bem baixinho para o garoto – seu pai está perto da varanda, atrás dos arbustos e sua mãe atrás da porta do quarto ao lado. O menininho beijou a face da Rainha e desceu do seu colo correndo em disparada até os lugares indicados. Tytânia sorriu enternecida e sentia o seu coração leve.

- Ao menos acabou tudo bem… – pensou. Apesar de que uma ponta de insegurança atiçou seu coração. – Será que deixamos escapar algo? Não, não acho que não… – e balançou a cabeça de tal forma para afastar esse pensamento.

Mais à noite, em frente à mansão, foi montado várias mesas para que o povo pudesse se servir à vontade. Bebidas como vinho, cerveja e hidromel foram fartamente oferecidas. Podia-se ver que a partir daquele momento o Condado iria retornar à sua vida, onde a prosperidade e a paz reinavam novamente.

Enquanto Lydia pegava alguns bolinhos para Aurthur, ela sentiu as mãos carinhosas do marido envolver sua cintura. Ela virou e acariciou seu rosto, deu um beijo e disse:

- Eu falei, estou ficando uma espadachim melhor que você…

- Hum… para ser sincero acho que você é melhor que eu…

- Jura mesmo? Hunf… não brinque comigo, seu tonto!

- Ly, você sabe que sem você só seria um conde bonito e arrogante.

- E você se esqueceu de falar intrometido e “nariz empinado” – revidou ela enquanto sorria e bateu levemente em seu ombro.

Os dois riram e se beijaram.

Mas, então, lá fora…na escuridão da floresta, próximo de ali, algo os espreitava… algo que não foi realmente derrotado… um coração que pedia a revanche e a vingança pela morte do seu mestre… E era um fairy doctor

Fim!

sábado, 7 de setembro de 2013

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo XII

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

Quando Lydia e Edgar se deram por si estavam no meio de um labirinto! E o que pior… um longe de outro. Lydia levantou-se e percebeu que as paredes eram como muralhas negras e vermelhas rodeadas de ervas daninhas. Sua respiração apresentava-se ofegante, difícil. Mas, o mais complicado era controlar seu nervosismo. –Será que o Edgar estava bem?

- Estou! – ele respondeu mentalmente.

Lydia respirou aliviada. – Ótimo, Edy! Onde estamos?

- Ly, as notícias que tenho para dar não são nada animadoras…

- Ah, meu querido! Poderia me falar algo para me acalmar? – implorou ela.

- Que tal eu te amo?

- Edgar! Agora não é hora de ser romântico! Como posso te achar? – Ela, então, se encostou na parede  com corpo ainda dolorido e com a espada em prontidão.

Ele do outro lado, fechou os olhos para tentar rastrear a energia de Lydia e ao mesmo tempo encontrar em qual ponto estava o Príncipe.

- Ly, estamos perto. Fique aí vou te encontrar!

Mas acontece que Lydia tinha percebido onde estava Edgar e, sem pensar, foi ao encontro dele também. Ambos se esgueiravam pelas paredes, sentindo a energia do outro, mas sempre olhando ao redor, apesar que o lugar estar num forte breu.

Em um certo momento, Lydia sentiu uma energia masculina e virou de supetão e deu de cara com Edgar.

- Hoje você tirou para me dar sustos, né? – reclamou.

Ele mexeu os ombros com leve sorriso nos lábios e foi abraçá-la.

- Sua maluquinha! Fiquei bravo no começo, mas confesso que você aqui tem me dado mais coragem.

- Ufa! Pensei que levaria bronca de novo! - E então, ela o encarou: – Querido, como saimos dessa?

Quando a condessa acabou de falar, aos poucos o local começou a tremer, como fosse um terremoto e logo após as paredes foram desaparecendo. Entre a apreensão, surpresa e ansiedade, eles então puderam ver… um monstro, muito parecido com um dragão.

- Ah, não! Não! Não! – Edgar falava repetidamente balançando a cabeça.

- Edy, o que aquilo ali na frente? – perguntou Lydia com os olhos arregalados, focados no monstro e com muito medo da resposta.

- Aquilo, minha querida… É a forma de destruição do Príncipe da Calamidade.

O monstro vinha de forma lenta, gradual em direção aos dois.

- E como vamos enfrentá-lo? – perguntou Lydia. Mas estranhamente Edgar ficou quieto. E aí, ele a respondeu mentalmente: – Vamos continuar conversando desse modo é mais seguro.

- A cabeça continua o alvo? – questionou ela.

- Continua! O jeito, Ly, é fazê-lo cair no chão.

- Tudo bem! Mas concorda que com essas duas espadas não vamos dar conta?

- Então vamos fazer o seguinte, você vai pela direita e vou pela esquerda. Vamos cortar as pernas dele, juntos, que tal?

- Mas não vamos conseguir arrancá-las por inteiro...

- Ah, sim, mas vamos machucá-las o suficiente para levá-lo ao chão.

- Perfeito! Então vamos! – disse Lydia.

Nesse momento, um ficou ao lado do outro em uma distância considerável, manejaram as espadas de forma vertical, quase na mesma altura. Edgar olhou para Lydia e essa piscou para ele. Eles começaram a correr contra o monstro, segurando com força as espadas.

Quando chegaram perto conseguiram apenas riscar ambas as pernas. O monstro, em desespero, gritou de dor, cambaleou e os lançou, novamente, para longe.

Muito rapidamente, eles conseguiram se recompor. E a condessa perguntou:

- Edy e se o cegarmos? Ele vai perder o equilíbrio, cruzamos as espadas com na primeira vez e cortamos a garganta dele.

- E não é que uma boa ideia? – concordou ele – Então, vamos de novo, mas agora, mais rápido.

Eles avançaram mais uma vez e com uma maior velocidade. Mas, como o monstro pressentiu o que eles estavam por fazer, lançou uma bola de fogo da boca. Se eles combinassem não teria dado tão certo: retrocederam e uniram as mãos com um escudo, acionando a magia da água. Rapidamente, a bola de fogo foi eliminada. Para confundi-lo, eles trocaram de lugares e correram em direção a ele, mas foram afastados o suficiente por uma energia magnética que os deixou cair no chão. 

Desta vez, a mira do Príncipe era Lydia que se encontrava ainda tonta. Ele caminhava firme em direção a ela. Edgar pôde ver nas costas do monstro escamas que poderiam ser usadas como degraus e, num lance voraz, subiu tão ágil como um elfo. Quando estava na altura do pescoço com a Espada Merrow posicionada, o monstro soltou um grunhido e movimentou-se por inteiro, balançando nervosamente a cabeça. O conde desequilibrou-se e despencou de uma altura considerável.

Lydia correu até Edgar para ajudá-lo. Tentou levantá-lo, mas parecia que a perna esquerda não o obedecia.

- Edy, nem brinque comigo que você quebrou a perna ou algo assim, disse ela num misto de temor e ansiedade.

- Acho que não quebrei, mas a dor é horrível!

- Consegue se levantar? Vai, por favor! Tente! – disse ela quase chorando de nervoso.

- Ly! Ly!  Atrás de você!

Lydia ameaçou olhar, voltou-se para Edgar, mas não pôde deixar de desprezar o tamanho do animal que se encontrava atrás dela. E então, ela voltou-se lentamente para ele e o encarou de forma tão felina que ele se afastou. Ela retornou para Edgar e disse:

- Edy me empresta a espada – ela se referia à Espada Merrow, que continuava presa em uma das mãos de Edgar.

- Ly, o que você vai fazer?

- Me empresta só pouco, disse impaciente.

Ele não teve nem tempo de retrucar, pois ela  já se encontrava nas mãos de Lydia.

- Ly, ela só obedece a mim.

Mas a condessa nem deu ouvidos quando ele disse isso.

Voltou-se para o Príncipe que recuou como tivesse amedrontado e Edgar ficou surpreso. Mas mais surpreso ele ficaria o que viria a acontecer…

- Escuta aqui, senhor Príncipe, monstro ou seja lá quem for você! Quem você pensa que é para sequestrar meu filho? – ela caminhava com tal propriedade e confiança que Edgar engoliu seco e que continuou a chamá-la.

- Ly! Ly! Ly, pare com isso!!!!

Porém, as suas ira e fúria eram tão grandes que ela não se incomodou do perigo que estava correndo. O mais estranho de tudo que, aos poucos, o monstro recuava assombrado. E ela continuou dizendo:

- Sabe o que é esperar nove meses e um bebezinho te chutando todas as noites, tão agitado quanto o pai? Sabe o que sentir dores terríveis durante o parto? Não! –ela disse com pouco caso e balançando a cabeça… – Não, você não sabe!!! O que te importa é comparar minha habilidade com a espada com a sua… E aí, você pensa: “como uma mulher pode fazer isso? Mulheres só sabem costurar, cozinhar, bordar”.

Ela avançava lentamente de forma tão confiante e firme que Edgar tentou de todas as formas chamá-la.

- Teria ela enlouquecido?, pensou ele – Quem está na frente dela é o Príncipe da Calamidade. Aquele que toda a família Ashenbert, descendentes do Cavaleiro Azul lutaram e não conseguiram, infelizmente, vencer. No entanto, Edgar não conseguia acreditar que vira com seus próprios olhos.

Enquanto Lydia falava, sua aparência transformava-se gradativamente. Ela começou a aparecer mais alta, suas orelhas tornaram-se pontiagudas e mantinha a sua caminhada firme em direção ao monstro.

- Bem, eu só vou dizer uma vez que o quero e não vou repetir… Eu… QUERO… MEU FILHO!!!!!!!!!!!!!

Suas costas foram rasgadas por um par de finas asas, que pareciam ter sidos trabalhadas por uma aranha. Mesmo com toda a delicadeza eram fortes o suficiente para levantar voo e levar Lydia à altura do monstro. Ela segurava com garra a Merrow e da pedra safira soltou-se uma faísca forte como fosse um relâmpago de uma tempestade feroz. Ela inclinou-se para trás e soltando um rugido forte , quase ensurdecedor. Avançou até a garganta do monstro e golpeou-a com tamanha rapidez e de forma tão letal que ele não teve tempo de revidar. O monstro começou a desintegrar de forma aterrorizante como um incêndio de grandes proporções e da sua garganta surgiu uma luz que poderia deixar qualquer um cego.

Enquanto Lydia derrotava o Príncipe, a luz surgiu e invadiu todo o campo de batalha. Cegou os  vários cães e os lobos espectrais, apesar de alguns ainda insistiam atacar. Lugh que ainda lutava com Ulysses, conseguiu golpeá-lo bem próximo do pescoço, mas este sumiu junto com todos os seres que  ele comandava. Kelpie que lutava ao lado de Lugh, quando viu ressurgir a luz, disse, aliviado: – Eles conseguiram!

No mesmo instante da morte do Príncipe, todos os campos ceifados pelas pragas voltaram à sua forma saudável. Pessoas que ficaram enfermas por uma estranha febre negra, recuperaram a sua saúde, prontamente. Não era só Lydia e Edgar que venciam o Príncipe, era toda a população do Condado.

Em um piscar de olhos, Edgar pôde ver Lydia cair em queda livre, mas conseguiu levantar-se o quanto antes para conseguir pegá-la no ar, mesmo com a perna doendo violentamente. Quando ela se deu por si, estava sã e salva no colo do marido e com a mesma aparência doce e frágil que Edgar a conheceu.

- Ly, você está bem?

Ela que se encontrava ainda meio tonta, como acabasse de acordar, recuperou a memória e disse enérgica:

- Seu maluco, me coloque no chão! Cadê a sua espada? Temos que lutar contra aquele monstro horroroso!!

- Ly, está tudo bem! E a espada está em pé e ao seu lado. Agora, você também é a sua mestra.

- Como está tudo bem? Nem conseguimos resgatar o Aurthur! Imagina então o Raven! – esbravejava ela.

Nesse instante, ela pode sentir alguém bem pequeno puxando sua capa. E quando Lydia virou para ver quem era, e lá, diante dos seus olhos, estava Aurthur, amparado por Raven. Ambos apresentavam as roupas puídas, mas pareciam bem.

- Aurthur! – As lágrimas brotaram dos olhos de Lydia e Edgar a soltou. E ambos abraçaram o filho.

- Você está bem? – Lydia perguntou.

- Hum, hum, respondeu o menininho e ainda disse: – O Raven disse que iria proteger. Aí, perguntei: Por quê? Aí, ele falou: Tem uns homens maus que querem ver a mamãe e o papai chorarem. Mas aí ele falou: Eu vou te proteger.

Edgar também abraçou Raven, seguido por Lydia.

- Raven! Ainda bem que você está a salvo!

- Te machucaram? – perguntou Lydia para seu mordomo. -  Se você precisar posso preparar os primeiros socorros.

- Não irá precisar, milady! Aurthur e eu fomos mantidos sob um efeito sedativo – Ele virou-se para o conde e com uma reverência, falou:

- Perdoe-me, Edgar-sama, tentei fazer o que pude, mas…

- Raven – respondeu Edgar colocando as mãos sobre o ombro do mordomo – o importante é que todos estamos bem!

E então, Edgar pegou Aurthur no colo e encostou sua cabeça na de Lydia e disse:

- Vamos para casa!

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo XII

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

Quando Lydia e Edgar se deram por si estavam no meio de um labirinto! E o que pior… um longe de outro. Lydia levantou-se e percebeu que as paredes eram como muralhas negras e vermelhas rodeadas de ervas daninhas. Sua respiração apresentava-se ofegante, difícil. Mas, o mais complicado era controlar seu nervosismo. –Será que o Edgar estava bem?

- Estou! – ele respondeu mentalmente.

Lydia respirou aliviada. – Ótimo, Edy! Onde estamos?

- Ly, as notícias que tenho para dar não são nada animadoras…

- Ah, meu querido! Poderia me falar algo para me acalmar? – implorou ela.

- Que tal eu te amo?

- Edgar! Agora não é hora de ser romântico! Como posso te achar? – Ela, então, se encostou na parede  com corpo ainda dolorido e com a espada em prontidão.

Ele do outro lado, fechou os olhos para tentar rastrear a energia de Lydia e ao mesmo tempo encontrar em qual ponto estava o Príncipe.

- Ly, estamos perto. Fique aí vou te encontrar!

Mas acontece que Lydia tinha percebido onde estava Edgar e, sem pensar, foi ao encontro dele também. Ambos se esgueiravam pelas paredes, sentindo a energia do outro, mas sempre olhando ao redor, apesar que o lugar estar num forte breu.

Em um certo momento, Lydia sentiu uma energia masculina e virou de supetão e deu de cara com Edgar.

- Hoje você tirou para me dar sustos, né? – reclamou.

Ele mexeu os ombros com leve sorriso nos lábios e foi abraçá-la.

- Sua maluquinha! Fiquei bravo no começo, mas confesso que você aqui tem me dado mais coragem.

- Ufa! Pensei que levaria bronca de novo! - E então, ela o encarou: – Querido, como saimos dessa?

Quando a condessa acabou de falar, aos poucos o local começou a tremer, como fosse um terremoto e logo após as paredes foram desaparecendo. Entre a apreensão, surpresa e ansiedade, eles então puderam ver… um monstro, muito parecido com um dragão.

- Ah, não! Não! Não! – Edgar falava repetidamente balançando a cabeça.

- Edy, o que aquilo ali na frente? – perguntou Lydia com os olhos arregalados, focados no monstro e com muito medo da resposta.

- Aquilo, minha querida… É a forma de destruição do Príncipe da Calamidade.

O monstro vinha de forma lenta, gradual em direção aos dois.

- E como vamos enfrentá-lo? – perguntou Lydia. Mas estranhamente Edgar ficou quieto. E aí, ele a respondeu mentalmente: – Vamos continuar conversando desse modo é mais seguro.

- A cabeça continua o alvo? – questionou ela.

- Continua! O jeito, Ly, é fazê-lo cair no chão.

- Tudo bem! Mas concorda que com essas duas espadas não vamos dar conta?

- Então vamos fazer o seguinte, você vai pela direita e vou pela esquerda. Vamos cortar as pernas dele, juntos, que tal?

- Mas não vamos conseguir arrancá-las por inteiro...

- Ah, sim, mas vamos machucá-las o suficiente para levá-lo ao chão.

- Perfeito! Então vamos! – disse Lydia.

Nesse momento, um ficou ao lado do outro em uma distância considerável, manejaram as espadas de forma vertical, quase na mesma altura. Edgar olhou para Lydia e essa piscou para ele. Eles começaram a correr contra o monstro, segurando com força as espadas.

Quando chegaram perto conseguiram apenas riscar ambas as pernas. O monstro, em desespero, gritou de dor, cambaleou e os lançou, novamente, para longe.

Muito rapidamente, eles conseguiram se recompor. E a condessa perguntou:

- Edy e se o cegarmos? Ele vai perder o equilíbrio, cruzamos as espadas com na primeira vez e cortamos a garganta dele.

- E não é que uma boa ideia? – concordou ele – Então, vamos de novo, mas agora, mais rápido.

Eles avançaram mais uma vez e com uma maior velocidade. Mas, como o monstro pressentiu o que eles estavam por fazer, lançou uma bola de fogo da boca. Se eles combinassem não teria dado tão certo: retrocederam e uniram as mãos com um escudo, acionando a magia da água. Rapidamente, a bola de fogo foi eliminada. Para confundi-lo, eles trocaram de lugares e correram em direção a ele, mas foram afastados o suficiente por uma energia magnética que os deixou cair no chão. 

Desta vez, a mira do Príncipe era Lydia que se encontrava ainda tonta. Ele caminhava firme em direção a ela. Edgar pôde ver nas costas do monstro escamas que poderiam ser usadas como degraus e, num lance voraz, subiu tão ágil como um elfo. Quando estava na altura do pescoço com a Espada Merrow posicionada, o monstro soltou um grunhido e movimentou-se por inteiro, balançando nervosamente a cabeça. O conde desequilibrou-se e despencou de uma altura considerável.

Lydia correu até Edgar para ajudá-lo. Tentou levantá-lo, mas parecia que a perna esquerda não o obedecia.

- Edy, nem brinque comigo que você quebrou a perna ou algo assim, disse ela num misto de temor e ansiedade.

- Acho que não quebrei, mas a dor é horrível!

- Consegue se levantar? Vai, por favor! Tente! – disse ela quase chorando de nervoso.

- Ly! Ly!  Atrás de você!

Lydia ameaçou olhar, voltou-se para Edgar, mas não pôde deixar de desprezar o tamanho do animal que se encontrava atrás dela. E então, ela voltou-se lentamente para ele e o encarou de forma tão felina que ele se afastou. Ela retornou para Edgar e disse:

- Edy me empresta a espada – ela se referia à Espada Merrow, que continuava presa em uma das mãos de Edgar.

- Ly, o que você vai fazer?

- Me empresta só pouco, disse impaciente.

Ele não teve nem tempo de retrucar, pois ela  já se encontrava nas mãos de Lydia.

- Ly, ela só obedece a mim.

Mas a condessa nem deu ouvidos quando ele disse isso.

Voltou-se para o Príncipe que recuou como tivesse amedrontado e Edgar ficou surpreso. Mas mais surpreso ele ficaria o que viria a acontecer…

- Escuta aqui, senhor Príncipe, monstro ou seja lá quem for você! Quem você pensa que é para sequestrar meu filho? – ela caminhava com tal propriedade e confiança que Edgar engoliu seco e que continuou a chamá-la.

- Ly! Ly! Ly, pare com isso!!!!

Porém, as suas ira e fúria eram tão grandes que ela não se incomodou do perigo que estava correndo. O mais estranho de tudo que, aos poucos, o monstro recuava assombrado. E ela continuou dizendo:

- Sabe o que é esperar nove meses e um bebezinho te chutando todas as noites, tão agitado quanto o pai? Sabe o que sentir dores terríveis durante o parto? Não! –ela disse com pouco caso e balançando a cabeça… – Não, você não sabe!!! O que te importa é comparar minha habilidade com a espada com a sua… E aí, você pensa: “como uma mulher pode fazer isso? Mulheres só sabem costurar, cozinhar, bordar”.

Ela avançava lentamente de forma tão confiante e firme que Edgar tentou de todas as formas chamá-la.

- Teria ela enlouquecido?, pensou ele – Quem está na frente dela é o Príncipe da Calamidade. Aquele que toda a família Ashenbert, descendentes do Cavaleiro Azul lutaram e não conseguiram, infelizmente, vencer. No entanto, Edgar não conseguia acreditar que vira com seus próprios olhos.

Enquanto Lydia falava, sua aparência transformava-se gradativamente. Ela começou a aparecer mais alta, suas orelhas tornaram-se pontiagudas e mantinha a sua caminhada firme em direção ao monstro.

- Bem, eu só vou dizer uma vez que o quero e não vou repetir… Eu… QUERO… MEU FILHO!!!!!!!!!!!!!

Suas costas foram rasgadas por um par de finas asas, que pareciam ter sidos trabalhadas por uma aranha. Mesmo com toda a delicadeza eram fortes o suficiente para levantar voo e levar Lydia à altura do monstro. Ela segurava com garra a Merrow e da pedra safira soltou-se uma faísca forte como fosse um relâmpago de uma tempestade feroz. Ela inclinou-se para trás e soltando um rugido forte , quase ensurdecedor. Avançou até a garganta do monstro e golpeou-a com tamanha rapidez e de forma tão letal que ele não teve tempo de revidar. O monstro começou a desintegrar de forma aterrorizante como um incêndio de grandes proporções e da sua garganta surgiu uma luz que poderia deixar qualquer um cego.

Enquanto Lydia derrotava o Príncipe, a luz surgiu e invadiu todo o campo de batalha. Cegou os  vários cães e os lobos espectrais, apesar de alguns ainda insistiam atacar. Lugh que ainda lutava com Ulysses, conseguiu golpeá-lo bem próximo do pescoço, mas este sumiu junto com todos os seres que  ele comandava. Kelpie que lutava ao lado de Lugh, quando viu ressurgir a luz, disse, aliviado: – Eles conseguiram!

No mesmo instante da morte do Príncipe, todos os campos ceifados pelas pragas voltaram à sua forma saudável. Pessoas que ficaram enfermas por uma estranha febre negra, recuperaram a sua saúde, prontamente. Não era só Lydia e Edgar que venciam o Príncipe, era toda a população do Condado.

Em um piscar de olhos, Edgar pôde ver Lydia cair em queda livre, mas conseguiu levantar-se o quanto antes para conseguir pegá-la no ar, mesmo com a perna doendo violentamente. Quando ela se deu por si, estava sã e salva no colo do marido e com a mesma aparência doce e frágil que Edgar a conheceu.

- Ly, você está bem?

Ela que se encontrava ainda meio tonta, como acabasse de acordar, recuperou a memória e disse enérgica:

- Seu maluco, me coloque no chão! Cadê a sua espada? Temos que lutar contra aquele monstro horroroso!!

- Ly, está tudo bem! E a espada está em pé e ao seu lado. Agora, você também é a sua mestra.

- Como está tudo bem? Nem conseguimos resgatar o Aurthur! Imagina então o Raven! – esbravejava ela.

Nesse instante, ela pode sentir alguém bem pequeno puxando sua capa. E quando Lydia virou para ver quem era, e lá, diante dos seus olhos, estava Aurthur, amparado por Raven. Ambos apresentavam as roupas puídas, mas pareciam bem.

- Aurthur! – As lágrimas brotaram dos olhos de Lydia e Edgar a soltou. E ambos abraçaram o filho.

- Você está bem? – Lydia perguntou.

- Hum, hum, respondeu o menininho e ainda disse: – O Raven disse que iria proteger. Aí, perguntei: Por quê? Aí, ele falou: Tem uns homens maus que querem ver a mamãe e o papai chorarem. Mas aí ele falou: Eu vou te proteger.

Edgar também abraçou Raven, seguido por Lydia.

- Raven! Ainda bem que você está a salvo!

- Te machucaram? – perguntou Lydia para seu mordomo. -  Se você precisar posso preparar os primeiros socorros.

- Não irá precisar, milady! Aurthur e eu fomos mantidos sob um efeito sedativo – Ele virou-se para o conde e com uma reverência, falou:

- Perdoe-me, Edgar-sama, tentei fazer o que pude, mas…

- Raven – respondeu Edgar colocando as mãos sobre o ombro do mordomo – o importante é que todos estamos bem!

E então, Edgar pegou Aurthur no colo e encostou sua cabeça na de Lydia e disse:

- Vamos para casa!

sábado, 31 de agosto de 2013

O Rapto do Filho do Conde– Capítulo XI

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

No alto do Monte Brigid, na hora combinada, Ulysses os aguardava. Sob sua conjuração estavam os cães espectrais e lobos. Não sabia ao certo, mas desta vez sentiu uma pontada de insegurança que o cutucava como um moleque levado. Quando tentava mais uma vez afastá-la, viu a tropa do Condado Ibrazel chegar. Verificou se Edgar estava entre eles, e quando não o encontrou ficou mais impaciente. Mas, quando deu por si o viu na sua frente, com sorriso tão enigmático que o deixou atordoado.

“Não posso ficar surpreso! Afinal, sou um legítimo fairy doctor. E muito mais poderoso do que a dondoca que Edgar desposou”. – refletiu. Balançou a cabeça como fosse acordar de um sonho, olhou para Edgar e disse:

- Então! O que decidiu? Vai entregar a Espada como um bom moço ou lutar?, descendo do cavalo e tirando as luvas.

- O que você acha? , respondeu ele, ainda estampando o sorriso indecifrável. Edgar repetiu o gesto de Ulysses.

- Você tem noção da gravidade da situação, não, senhor conde? – provocou.

- Claro que sim, mas apesar disso, o seu senhor amado Príncipe não colocaria as mãos no meu filho sem um triunfo nas mãos, não? E muito menos de Raven. Aliás, Raven é uma fada bem diferente do que você consegue manipular. – disse Edgar ainda com o sorriso enigmático e continuou – E digamos… o seu amado Príncipe não pode fazer nada, até porque o que ele quer ainda é essa espada. – e posou a mão sobre a arma que se encontrava em uma bainha imantada no mais profundo encantamento. – Vejamos, o que você quer é me matar, tomar o Condado, fazer de Lydia a sua esposa e depois, torturar o meu filho como vocês fizeram comigo no passado… Planinho mais patife… – terminou dando um tom enfático na última frase.

- Chega! Não vou escutar mais suas idiotices, conde!!

- Então, já que não quer perder tempo, que tal chamar o seu Príncipe? Ou ele está muito ocupado? Precisarei ir até ele? – indagou sarcasticamente.

- Só sob o meu cadáver!! – respondeu impaciente o fairy doctor.

Quando Ulysses acabou de falar correu para atacar Edgar, que continuo imóvel, ainda sob efeito do sorriso cínico estampado no rosto. Quando o atacou, o conde simplesmente desapareceu! Mas percebeu um vento muito rápido do seu lado direito. E parecia que isso aconteceu por duas vezes… Quando recuperou-se do susto, pôde ouvir:

- Com saudades? – perguntou Lugh. O fairy doctor virou do lado e perguntou-se onde estaria Edgar, olhou assustado para o Senhor dos Leprechauns que  o desafiou com a espada e com rapidez. “Mas como ele desapareceu? Como? E como ele conseguiu vencer a barreira mágica?” – Quanto mais Ulysses tentava procurar uma explicação, mais ficava atormentado e não conseguia focar-se na luta. Mal tinha percebido que começava a batalha… seu exército contra o do Condado Ibrazel.

Em outra dimensão…

Edgar pulou como um gato. Levantou-se e mal teve tempo de se ajeitar, escutou alguém atrás dele, puxou a espada rapidamente para se defender e deu de cara com…

- Lydia! Sua doida! Eu disse…

- Que você não gostaria que me envolvesse nessa situação. – respondeu ajeitando a sua trança e chegou mais perto do marido: -  Ok, mas já que estou aqui, vou repetir o que te disse na nossa noite de núpcias: Irei com você até o inferno!

- Lydia, sua maluca! Ele vai querer lutar comigo…

- Eu sei lutar, ué? E lembra que já ganhei de você durante os treinos?

- Oras, Lydia eram treinos! Ele é sádico, consegue ver os pontos fracos das pessoas e qualquer descuido é fatal…

- Quer saber? Sou uma espadachim melhor que você! – disse ela enfaticamente, cutucando a barriga do marido.

Enquanto eles brigavam, escutou-se uma pessoa batendo palmas. E os dois  entreolharam-se.

- Ora, ora, vejam só, que honra! O conde  Cavaleiro Azul em pessoa! Edgar! Realmente você tem saído melhor do que imaginava. – Era o Príncipe da Calamidade. Mais alto que Edgar, de olhos e de longos cabelos negros, ele vestia-se de forma elegante, mas ao mesmo tempo tinha um quê de arrogância. Ainda ele questionou: – Vejo que tem aprendido magia, meu caro! Conseguiu passar a barreira, não?

- Príncipe! – disse Edgar com desdém, mas não perdeu o cinismo de fazer uma reverência que o deixaria furioso, apesar de não demonstrar.

- Vejo que veio lutar comigo, não? Mas trazer uma mulher? É sua concubina? – e terminou a pergunta olhando Lydia de cima para baixo.

Lydia avançou brava como uma leoa, mas foi impedida por Edgar, que ficou na frente dela e disse:

- Ela não é uma concubina, ela é minha esposa!! E ela é uma espadachim melhor que você! – Enquanto ele falava, Lydia que se encontrava atrás dele sorriu apenas com lábios, mas orgulhosa da fala do marido.

- Bem, já que tenho dois oponentes, preciso de mais uma espada! – E das suas mãos surgiu mais uma espada tão pesada e brilhante como a outra que segurava. – Mas pense bem, Edgar, uma vez começado o jogo, não terei piedade e nem compaixão ! Só queria sua espada, mas como sempre você gosta de deixar as coisas mais complicadas…

- Infelizmente foi algo que herdei de você, meu senhor. – Edgar respondeu ironicamente.

- Lydia?? Você está me ouvindo? – A condessa escutou a voz de Edgar, mas ele estava virado para frente. Então, ela percebeu que ele conversava mentalmente como fazia quando estava longe de casa.

- Sim, escuto! – ela respondeu.

- Pois bem, minha querida, não teremos outra alternativa em vez de lutar. Então vamos fazer o seguinte: Eu luto com ele pela direita que o braço que tem maior força e você fica com a esquerda. Sempre lute de forma defensiva.

- E se conseguirmos acertar o coração dele, vencemos? – perguntou ela.

- O coração dele já está morto há muito tempo… Toda energia que emana dele é de vidas e vidas sacrificadas em nome do poder. O que a gente tem que fazer é cortar…

- A cabeça! – gritou ela! – Não é? Mas como ele não percebe que estamos conversando?

Infelizmente, Edgar não teve tempo de explicar porque a luta começava!

O Príncipe atacou primeiro Edgar que conseguiu revidar mais rapidamente, Lydia defendeu-se de modo veloz. Eles perceberam que o Príncipe era mais rápido do que imaginavam.

As espadas agitavam-se de forma febril e cada uma ao seu modo. O Príncipe avançava de forma brutal sobre o casal. E o que deixa Lydia intrigada é como ele lutava com duas espadas com tanta destreza. De repente, ele jogou uma faísca de fogo que saiu do seu peito, a fairy doctor revidou com a espada como fosse um espelho, para que o encantamento voltasse e atacasse ele próprio. Aproveitando a deixa, Edgar tentou avançar a lâmina em direção ao pescoço do Príncipe. Porém, o conde foi arrastado para trás de tal forma que deu para ouvir o rangindo de suas botas no assoalho.

A tensão crescia a cada momento, as espadas encontravam-sem com fúria e aumentavam em velocidade assim como as batidas dos corações do casal. Quando o Príncipe fez afundo para Lydia, Edgar a defendeu e replicou a espada pela direita. A Merrow sob o seu comando era ágil, parecia que tinha vida própria. A luz que imanava de sua estrela conseguiu criar um escudo para o casal. E o Príncipe caiu para trás.

- Ly, agora!

Os dois entrelaçaram as espadas como uma tesoura e direção à cabeça do Príncipe. Mas com uma rapidez violenta, eles foram arremessados para longe e tudo virou escuridão…