sábado, 7 de setembro de 2013

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo XII

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

Quando Lydia e Edgar se deram por si estavam no meio de um labirinto! E o que pior… um longe de outro. Lydia levantou-se e percebeu que as paredes eram como muralhas negras e vermelhas rodeadas de ervas daninhas. Sua respiração apresentava-se ofegante, difícil. Mas, o mais complicado era controlar seu nervosismo. –Será que o Edgar estava bem?

- Estou! – ele respondeu mentalmente.

Lydia respirou aliviada. – Ótimo, Edy! Onde estamos?

- Ly, as notícias que tenho para dar não são nada animadoras…

- Ah, meu querido! Poderia me falar algo para me acalmar? – implorou ela.

- Que tal eu te amo?

- Edgar! Agora não é hora de ser romântico! Como posso te achar? – Ela, então, se encostou na parede  com corpo ainda dolorido e com a espada em prontidão.

Ele do outro lado, fechou os olhos para tentar rastrear a energia de Lydia e ao mesmo tempo encontrar em qual ponto estava o Príncipe.

- Ly, estamos perto. Fique aí vou te encontrar!

Mas acontece que Lydia tinha percebido onde estava Edgar e, sem pensar, foi ao encontro dele também. Ambos se esgueiravam pelas paredes, sentindo a energia do outro, mas sempre olhando ao redor, apesar que o lugar estar num forte breu.

Em um certo momento, Lydia sentiu uma energia masculina e virou de supetão e deu de cara com Edgar.

- Hoje você tirou para me dar sustos, né? – reclamou.

Ele mexeu os ombros com leve sorriso nos lábios e foi abraçá-la.

- Sua maluquinha! Fiquei bravo no começo, mas confesso que você aqui tem me dado mais coragem.

- Ufa! Pensei que levaria bronca de novo! - E então, ela o encarou: – Querido, como saimos dessa?

Quando a condessa acabou de falar, aos poucos o local começou a tremer, como fosse um terremoto e logo após as paredes foram desaparecendo. Entre a apreensão, surpresa e ansiedade, eles então puderam ver… um monstro, muito parecido com um dragão.

- Ah, não! Não! Não! – Edgar falava repetidamente balançando a cabeça.

- Edy, o que aquilo ali na frente? – perguntou Lydia com os olhos arregalados, focados no monstro e com muito medo da resposta.

- Aquilo, minha querida… É a forma de destruição do Príncipe da Calamidade.

O monstro vinha de forma lenta, gradual em direção aos dois.

- E como vamos enfrentá-lo? – perguntou Lydia. Mas estranhamente Edgar ficou quieto. E aí, ele a respondeu mentalmente: – Vamos continuar conversando desse modo é mais seguro.

- A cabeça continua o alvo? – questionou ela.

- Continua! O jeito, Ly, é fazê-lo cair no chão.

- Tudo bem! Mas concorda que com essas duas espadas não vamos dar conta?

- Então vamos fazer o seguinte, você vai pela direita e vou pela esquerda. Vamos cortar as pernas dele, juntos, que tal?

- Mas não vamos conseguir arrancá-las por inteiro...

- Ah, sim, mas vamos machucá-las o suficiente para levá-lo ao chão.

- Perfeito! Então vamos! – disse Lydia.

Nesse momento, um ficou ao lado do outro em uma distância considerável, manejaram as espadas de forma vertical, quase na mesma altura. Edgar olhou para Lydia e essa piscou para ele. Eles começaram a correr contra o monstro, segurando com força as espadas.

Quando chegaram perto conseguiram apenas riscar ambas as pernas. O monstro, em desespero, gritou de dor, cambaleou e os lançou, novamente, para longe.

Muito rapidamente, eles conseguiram se recompor. E a condessa perguntou:

- Edy e se o cegarmos? Ele vai perder o equilíbrio, cruzamos as espadas com na primeira vez e cortamos a garganta dele.

- E não é que uma boa ideia? – concordou ele – Então, vamos de novo, mas agora, mais rápido.

Eles avançaram mais uma vez e com uma maior velocidade. Mas, como o monstro pressentiu o que eles estavam por fazer, lançou uma bola de fogo da boca. Se eles combinassem não teria dado tão certo: retrocederam e uniram as mãos com um escudo, acionando a magia da água. Rapidamente, a bola de fogo foi eliminada. Para confundi-lo, eles trocaram de lugares e correram em direção a ele, mas foram afastados o suficiente por uma energia magnética que os deixou cair no chão. 

Desta vez, a mira do Príncipe era Lydia que se encontrava ainda tonta. Ele caminhava firme em direção a ela. Edgar pôde ver nas costas do monstro escamas que poderiam ser usadas como degraus e, num lance voraz, subiu tão ágil como um elfo. Quando estava na altura do pescoço com a Espada Merrow posicionada, o monstro soltou um grunhido e movimentou-se por inteiro, balançando nervosamente a cabeça. O conde desequilibrou-se e despencou de uma altura considerável.

Lydia correu até Edgar para ajudá-lo. Tentou levantá-lo, mas parecia que a perna esquerda não o obedecia.

- Edy, nem brinque comigo que você quebrou a perna ou algo assim, disse ela num misto de temor e ansiedade.

- Acho que não quebrei, mas a dor é horrível!

- Consegue se levantar? Vai, por favor! Tente! – disse ela quase chorando de nervoso.

- Ly! Ly!  Atrás de você!

Lydia ameaçou olhar, voltou-se para Edgar, mas não pôde deixar de desprezar o tamanho do animal que se encontrava atrás dela. E então, ela voltou-se lentamente para ele e o encarou de forma tão felina que ele se afastou. Ela retornou para Edgar e disse:

- Edy me empresta a espada – ela se referia à Espada Merrow, que continuava presa em uma das mãos de Edgar.

- Ly, o que você vai fazer?

- Me empresta só pouco, disse impaciente.

Ele não teve nem tempo de retrucar, pois ela  já se encontrava nas mãos de Lydia.

- Ly, ela só obedece a mim.

Mas a condessa nem deu ouvidos quando ele disse isso.

Voltou-se para o Príncipe que recuou como tivesse amedrontado e Edgar ficou surpreso. Mas mais surpreso ele ficaria o que viria a acontecer…

- Escuta aqui, senhor Príncipe, monstro ou seja lá quem for você! Quem você pensa que é para sequestrar meu filho? – ela caminhava com tal propriedade e confiança que Edgar engoliu seco e que continuou a chamá-la.

- Ly! Ly! Ly, pare com isso!!!!

Porém, as suas ira e fúria eram tão grandes que ela não se incomodou do perigo que estava correndo. O mais estranho de tudo que, aos poucos, o monstro recuava assombrado. E ela continuou dizendo:

- Sabe o que é esperar nove meses e um bebezinho te chutando todas as noites, tão agitado quanto o pai? Sabe o que sentir dores terríveis durante o parto? Não! –ela disse com pouco caso e balançando a cabeça… – Não, você não sabe!!! O que te importa é comparar minha habilidade com a espada com a sua… E aí, você pensa: “como uma mulher pode fazer isso? Mulheres só sabem costurar, cozinhar, bordar”.

Ela avançava lentamente de forma tão confiante e firme que Edgar tentou de todas as formas chamá-la.

- Teria ela enlouquecido?, pensou ele – Quem está na frente dela é o Príncipe da Calamidade. Aquele que toda a família Ashenbert, descendentes do Cavaleiro Azul lutaram e não conseguiram, infelizmente, vencer. No entanto, Edgar não conseguia acreditar que vira com seus próprios olhos.

Enquanto Lydia falava, sua aparência transformava-se gradativamente. Ela começou a aparecer mais alta, suas orelhas tornaram-se pontiagudas e mantinha a sua caminhada firme em direção ao monstro.

- Bem, eu só vou dizer uma vez que o quero e não vou repetir… Eu… QUERO… MEU FILHO!!!!!!!!!!!!!

Suas costas foram rasgadas por um par de finas asas, que pareciam ter sidos trabalhadas por uma aranha. Mesmo com toda a delicadeza eram fortes o suficiente para levantar voo e levar Lydia à altura do monstro. Ela segurava com garra a Merrow e da pedra safira soltou-se uma faísca forte como fosse um relâmpago de uma tempestade feroz. Ela inclinou-se para trás e soltando um rugido forte , quase ensurdecedor. Avançou até a garganta do monstro e golpeou-a com tamanha rapidez e de forma tão letal que ele não teve tempo de revidar. O monstro começou a desintegrar de forma aterrorizante como um incêndio de grandes proporções e da sua garganta surgiu uma luz que poderia deixar qualquer um cego.

Enquanto Lydia derrotava o Príncipe, a luz surgiu e invadiu todo o campo de batalha. Cegou os  vários cães e os lobos espectrais, apesar de alguns ainda insistiam atacar. Lugh que ainda lutava com Ulysses, conseguiu golpeá-lo bem próximo do pescoço, mas este sumiu junto com todos os seres que  ele comandava. Kelpie que lutava ao lado de Lugh, quando viu ressurgir a luz, disse, aliviado: – Eles conseguiram!

No mesmo instante da morte do Príncipe, todos os campos ceifados pelas pragas voltaram à sua forma saudável. Pessoas que ficaram enfermas por uma estranha febre negra, recuperaram a sua saúde, prontamente. Não era só Lydia e Edgar que venciam o Príncipe, era toda a população do Condado.

Em um piscar de olhos, Edgar pôde ver Lydia cair em queda livre, mas conseguiu levantar-se o quanto antes para conseguir pegá-la no ar, mesmo com a perna doendo violentamente. Quando ela se deu por si, estava sã e salva no colo do marido e com a mesma aparência doce e frágil que Edgar a conheceu.

- Ly, você está bem?

Ela que se encontrava ainda meio tonta, como acabasse de acordar, recuperou a memória e disse enérgica:

- Seu maluco, me coloque no chão! Cadê a sua espada? Temos que lutar contra aquele monstro horroroso!!

- Ly, está tudo bem! E a espada está em pé e ao seu lado. Agora, você também é a sua mestra.

- Como está tudo bem? Nem conseguimos resgatar o Aurthur! Imagina então o Raven! – esbravejava ela.

Nesse instante, ela pode sentir alguém bem pequeno puxando sua capa. E quando Lydia virou para ver quem era, e lá, diante dos seus olhos, estava Aurthur, amparado por Raven. Ambos apresentavam as roupas puídas, mas pareciam bem.

- Aurthur! – As lágrimas brotaram dos olhos de Lydia e Edgar a soltou. E ambos abraçaram o filho.

- Você está bem? – Lydia perguntou.

- Hum, hum, respondeu o menininho e ainda disse: – O Raven disse que iria proteger. Aí, perguntei: Por quê? Aí, ele falou: Tem uns homens maus que querem ver a mamãe e o papai chorarem. Mas aí ele falou: Eu vou te proteger.

Edgar também abraçou Raven, seguido por Lydia.

- Raven! Ainda bem que você está a salvo!

- Te machucaram? – perguntou Lydia para seu mordomo. -  Se você precisar posso preparar os primeiros socorros.

- Não irá precisar, milady! Aurthur e eu fomos mantidos sob um efeito sedativo – Ele virou-se para o conde e com uma reverência, falou:

- Perdoe-me, Edgar-sama, tentei fazer o que pude, mas…

- Raven – respondeu Edgar colocando as mãos sobre o ombro do mordomo – o importante é que todos estamos bem!

E então, Edgar pegou Aurthur no colo e encostou sua cabeça na de Lydia e disse:

- Vamos para casa!

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo XII

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

Quando Lydia e Edgar se deram por si estavam no meio de um labirinto! E o que pior… um longe de outro. Lydia levantou-se e percebeu que as paredes eram como muralhas negras e vermelhas rodeadas de ervas daninhas. Sua respiração apresentava-se ofegante, difícil. Mas, o mais complicado era controlar seu nervosismo. –Será que o Edgar estava bem?

- Estou! – ele respondeu mentalmente.

Lydia respirou aliviada. – Ótimo, Edy! Onde estamos?

- Ly, as notícias que tenho para dar não são nada animadoras…

- Ah, meu querido! Poderia me falar algo para me acalmar? – implorou ela.

- Que tal eu te amo?

- Edgar! Agora não é hora de ser romântico! Como posso te achar? – Ela, então, se encostou na parede  com corpo ainda dolorido e com a espada em prontidão.

Ele do outro lado, fechou os olhos para tentar rastrear a energia de Lydia e ao mesmo tempo encontrar em qual ponto estava o Príncipe.

- Ly, estamos perto. Fique aí vou te encontrar!

Mas acontece que Lydia tinha percebido onde estava Edgar e, sem pensar, foi ao encontro dele também. Ambos se esgueiravam pelas paredes, sentindo a energia do outro, mas sempre olhando ao redor, apesar que o lugar estar num forte breu.

Em um certo momento, Lydia sentiu uma energia masculina e virou de supetão e deu de cara com Edgar.

- Hoje você tirou para me dar sustos, né? – reclamou.

Ele mexeu os ombros com leve sorriso nos lábios e foi abraçá-la.

- Sua maluquinha! Fiquei bravo no começo, mas confesso que você aqui tem me dado mais coragem.

- Ufa! Pensei que levaria bronca de novo! - E então, ela o encarou: – Querido, como saimos dessa?

Quando a condessa acabou de falar, aos poucos o local começou a tremer, como fosse um terremoto e logo após as paredes foram desaparecendo. Entre a apreensão, surpresa e ansiedade, eles então puderam ver… um monstro, muito parecido com um dragão.

- Ah, não! Não! Não! – Edgar falava repetidamente balançando a cabeça.

- Edy, o que aquilo ali na frente? – perguntou Lydia com os olhos arregalados, focados no monstro e com muito medo da resposta.

- Aquilo, minha querida… É a forma de destruição do Príncipe da Calamidade.

O monstro vinha de forma lenta, gradual em direção aos dois.

- E como vamos enfrentá-lo? – perguntou Lydia. Mas estranhamente Edgar ficou quieto. E aí, ele a respondeu mentalmente: – Vamos continuar conversando desse modo é mais seguro.

- A cabeça continua o alvo? – questionou ela.

- Continua! O jeito, Ly, é fazê-lo cair no chão.

- Tudo bem! Mas concorda que com essas duas espadas não vamos dar conta?

- Então vamos fazer o seguinte, você vai pela direita e vou pela esquerda. Vamos cortar as pernas dele, juntos, que tal?

- Mas não vamos conseguir arrancá-las por inteiro...

- Ah, sim, mas vamos machucá-las o suficiente para levá-lo ao chão.

- Perfeito! Então vamos! – disse Lydia.

Nesse momento, um ficou ao lado do outro em uma distância considerável, manejaram as espadas de forma vertical, quase na mesma altura. Edgar olhou para Lydia e essa piscou para ele. Eles começaram a correr contra o monstro, segurando com força as espadas.

Quando chegaram perto conseguiram apenas riscar ambas as pernas. O monstro, em desespero, gritou de dor, cambaleou e os lançou, novamente, para longe.

Muito rapidamente, eles conseguiram se recompor. E a condessa perguntou:

- Edy e se o cegarmos? Ele vai perder o equilíbrio, cruzamos as espadas com na primeira vez e cortamos a garganta dele.

- E não é que uma boa ideia? – concordou ele – Então, vamos de novo, mas agora, mais rápido.

Eles avançaram mais uma vez e com uma maior velocidade. Mas, como o monstro pressentiu o que eles estavam por fazer, lançou uma bola de fogo da boca. Se eles combinassem não teria dado tão certo: retrocederam e uniram as mãos com um escudo, acionando a magia da água. Rapidamente, a bola de fogo foi eliminada. Para confundi-lo, eles trocaram de lugares e correram em direção a ele, mas foram afastados o suficiente por uma energia magnética que os deixou cair no chão. 

Desta vez, a mira do Príncipe era Lydia que se encontrava ainda tonta. Ele caminhava firme em direção a ela. Edgar pôde ver nas costas do monstro escamas que poderiam ser usadas como degraus e, num lance voraz, subiu tão ágil como um elfo. Quando estava na altura do pescoço com a Espada Merrow posicionada, o monstro soltou um grunhido e movimentou-se por inteiro, balançando nervosamente a cabeça. O conde desequilibrou-se e despencou de uma altura considerável.

Lydia correu até Edgar para ajudá-lo. Tentou levantá-lo, mas parecia que a perna esquerda não o obedecia.

- Edy, nem brinque comigo que você quebrou a perna ou algo assim, disse ela num misto de temor e ansiedade.

- Acho que não quebrei, mas a dor é horrível!

- Consegue se levantar? Vai, por favor! Tente! – disse ela quase chorando de nervoso.

- Ly! Ly!  Atrás de você!

Lydia ameaçou olhar, voltou-se para Edgar, mas não pôde deixar de desprezar o tamanho do animal que se encontrava atrás dela. E então, ela voltou-se lentamente para ele e o encarou de forma tão felina que ele se afastou. Ela retornou para Edgar e disse:

- Edy me empresta a espada – ela se referia à Espada Merrow, que continuava presa em uma das mãos de Edgar.

- Ly, o que você vai fazer?

- Me empresta só pouco, disse impaciente.

Ele não teve nem tempo de retrucar, pois ela  já se encontrava nas mãos de Lydia.

- Ly, ela só obedece a mim.

Mas a condessa nem deu ouvidos quando ele disse isso.

Voltou-se para o Príncipe que recuou como tivesse amedrontado e Edgar ficou surpreso. Mas mais surpreso ele ficaria o que viria a acontecer…

- Escuta aqui, senhor Príncipe, monstro ou seja lá quem for você! Quem você pensa que é para sequestrar meu filho? – ela caminhava com tal propriedade e confiança que Edgar engoliu seco e que continuou a chamá-la.

- Ly! Ly! Ly, pare com isso!!!!

Porém, as suas ira e fúria eram tão grandes que ela não se incomodou do perigo que estava correndo. O mais estranho de tudo que, aos poucos, o monstro recuava assombrado. E ela continuou dizendo:

- Sabe o que é esperar nove meses e um bebezinho te chutando todas as noites, tão agitado quanto o pai? Sabe o que sentir dores terríveis durante o parto? Não! –ela disse com pouco caso e balançando a cabeça… – Não, você não sabe!!! O que te importa é comparar minha habilidade com a espada com a sua… E aí, você pensa: “como uma mulher pode fazer isso? Mulheres só sabem costurar, cozinhar, bordar”.

Ela avançava lentamente de forma tão confiante e firme que Edgar tentou de todas as formas chamá-la.

- Teria ela enlouquecido?, pensou ele – Quem está na frente dela é o Príncipe da Calamidade. Aquele que toda a família Ashenbert, descendentes do Cavaleiro Azul lutaram e não conseguiram, infelizmente, vencer. No entanto, Edgar não conseguia acreditar que vira com seus próprios olhos.

Enquanto Lydia falava, sua aparência transformava-se gradativamente. Ela começou a aparecer mais alta, suas orelhas tornaram-se pontiagudas e mantinha a sua caminhada firme em direção ao monstro.

- Bem, eu só vou dizer uma vez que o quero e não vou repetir… Eu… QUERO… MEU FILHO!!!!!!!!!!!!!

Suas costas foram rasgadas por um par de finas asas, que pareciam ter sidos trabalhadas por uma aranha. Mesmo com toda a delicadeza eram fortes o suficiente para levantar voo e levar Lydia à altura do monstro. Ela segurava com garra a Merrow e da pedra safira soltou-se uma faísca forte como fosse um relâmpago de uma tempestade feroz. Ela inclinou-se para trás e soltando um rugido forte , quase ensurdecedor. Avançou até a garganta do monstro e golpeou-a com tamanha rapidez e de forma tão letal que ele não teve tempo de revidar. O monstro começou a desintegrar de forma aterrorizante como um incêndio de grandes proporções e da sua garganta surgiu uma luz que poderia deixar qualquer um cego.

Enquanto Lydia derrotava o Príncipe, a luz surgiu e invadiu todo o campo de batalha. Cegou os  vários cães e os lobos espectrais, apesar de alguns ainda insistiam atacar. Lugh que ainda lutava com Ulysses, conseguiu golpeá-lo bem próximo do pescoço, mas este sumiu junto com todos os seres que  ele comandava. Kelpie que lutava ao lado de Lugh, quando viu ressurgir a luz, disse, aliviado: – Eles conseguiram!

No mesmo instante da morte do Príncipe, todos os campos ceifados pelas pragas voltaram à sua forma saudável. Pessoas que ficaram enfermas por uma estranha febre negra, recuperaram a sua saúde, prontamente. Não era só Lydia e Edgar que venciam o Príncipe, era toda a população do Condado.

Em um piscar de olhos, Edgar pôde ver Lydia cair em queda livre, mas conseguiu levantar-se o quanto antes para conseguir pegá-la no ar, mesmo com a perna doendo violentamente. Quando ela se deu por si, estava sã e salva no colo do marido e com a mesma aparência doce e frágil que Edgar a conheceu.

- Ly, você está bem?

Ela que se encontrava ainda meio tonta, como acabasse de acordar, recuperou a memória e disse enérgica:

- Seu maluco, me coloque no chão! Cadê a sua espada? Temos que lutar contra aquele monstro horroroso!!

- Ly, está tudo bem! E a espada está em pé e ao seu lado. Agora, você também é a sua mestra.

- Como está tudo bem? Nem conseguimos resgatar o Aurthur! Imagina então o Raven! – esbravejava ela.

Nesse instante, ela pode sentir alguém bem pequeno puxando sua capa. E quando Lydia virou para ver quem era, e lá, diante dos seus olhos, estava Aurthur, amparado por Raven. Ambos apresentavam as roupas puídas, mas pareciam bem.

- Aurthur! – As lágrimas brotaram dos olhos de Lydia e Edgar a soltou. E ambos abraçaram o filho.

- Você está bem? – Lydia perguntou.

- Hum, hum, respondeu o menininho e ainda disse: – O Raven disse que iria proteger. Aí, perguntei: Por quê? Aí, ele falou: Tem uns homens maus que querem ver a mamãe e o papai chorarem. Mas aí ele falou: Eu vou te proteger.

Edgar também abraçou Raven, seguido por Lydia.

- Raven! Ainda bem que você está a salvo!

- Te machucaram? – perguntou Lydia para seu mordomo. -  Se você precisar posso preparar os primeiros socorros.

- Não irá precisar, milady! Aurthur e eu fomos mantidos sob um efeito sedativo – Ele virou-se para o conde e com uma reverência, falou:

- Perdoe-me, Edgar-sama, tentei fazer o que pude, mas…

- Raven – respondeu Edgar colocando as mãos sobre o ombro do mordomo – o importante é que todos estamos bem!

E então, Edgar pegou Aurthur no colo e encostou sua cabeça na de Lydia e disse:

- Vamos para casa!

sábado, 31 de agosto de 2013

O Rapto do Filho do Conde– Capítulo XI

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

No alto do Monte Brigid, na hora combinada, Ulysses os aguardava. Sob sua conjuração estavam os cães espectrais e lobos. Não sabia ao certo, mas desta vez sentiu uma pontada de insegurança que o cutucava como um moleque levado. Quando tentava mais uma vez afastá-la, viu a tropa do Condado Ibrazel chegar. Verificou se Edgar estava entre eles, e quando não o encontrou ficou mais impaciente. Mas, quando deu por si o viu na sua frente, com sorriso tão enigmático que o deixou atordoado.

“Não posso ficar surpreso! Afinal, sou um legítimo fairy doctor. E muito mais poderoso do que a dondoca que Edgar desposou”. – refletiu. Balançou a cabeça como fosse acordar de um sonho, olhou para Edgar e disse:

- Então! O que decidiu? Vai entregar a Espada como um bom moço ou lutar?, descendo do cavalo e tirando as luvas.

- O que você acha? , respondeu ele, ainda estampando o sorriso indecifrável. Edgar repetiu o gesto de Ulysses.

- Você tem noção da gravidade da situação, não, senhor conde? – provocou.

- Claro que sim, mas apesar disso, o seu senhor amado Príncipe não colocaria as mãos no meu filho sem um triunfo nas mãos, não? E muito menos de Raven. Aliás, Raven é uma fada bem diferente do que você consegue manipular. – disse Edgar ainda com o sorriso enigmático e continuou – E digamos… o seu amado Príncipe não pode fazer nada, até porque o que ele quer ainda é essa espada. – e posou a mão sobre a arma que se encontrava em uma bainha imantada no mais profundo encantamento. – Vejamos, o que você quer é me matar, tomar o Condado, fazer de Lydia a sua esposa e depois, torturar o meu filho como vocês fizeram comigo no passado… Planinho mais patife… – terminou dando um tom enfático na última frase.

- Chega! Não vou escutar mais suas idiotices, conde!!

- Então, já que não quer perder tempo, que tal chamar o seu Príncipe? Ou ele está muito ocupado? Precisarei ir até ele? – indagou sarcasticamente.

- Só sob o meu cadáver!! – respondeu impaciente o fairy doctor.

Quando Ulysses acabou de falar correu para atacar Edgar, que continuo imóvel, ainda sob efeito do sorriso cínico estampado no rosto. Quando o atacou, o conde simplesmente desapareceu! Mas percebeu um vento muito rápido do seu lado direito. E parecia que isso aconteceu por duas vezes… Quando recuperou-se do susto, pôde ouvir:

- Com saudades? – perguntou Lugh. O fairy doctor virou do lado e perguntou-se onde estaria Edgar, olhou assustado para o Senhor dos Leprechauns que  o desafiou com a espada e com rapidez. “Mas como ele desapareceu? Como? E como ele conseguiu vencer a barreira mágica?” – Quanto mais Ulysses tentava procurar uma explicação, mais ficava atormentado e não conseguia focar-se na luta. Mal tinha percebido que começava a batalha… seu exército contra o do Condado Ibrazel.

Em outra dimensão…

Edgar pulou como um gato. Levantou-se e mal teve tempo de se ajeitar, escutou alguém atrás dele, puxou a espada rapidamente para se defender e deu de cara com…

- Lydia! Sua doida! Eu disse…

- Que você não gostaria que me envolvesse nessa situação. – respondeu ajeitando a sua trança e chegou mais perto do marido: -  Ok, mas já que estou aqui, vou repetir o que te disse na nossa noite de núpcias: Irei com você até o inferno!

- Lydia, sua maluca! Ele vai querer lutar comigo…

- Eu sei lutar, ué? E lembra que já ganhei de você durante os treinos?

- Oras, Lydia eram treinos! Ele é sádico, consegue ver os pontos fracos das pessoas e qualquer descuido é fatal…

- Quer saber? Sou uma espadachim melhor que você! – disse ela enfaticamente, cutucando a barriga do marido.

Enquanto eles brigavam, escutou-se uma pessoa batendo palmas. E os dois  entreolharam-se.

- Ora, ora, vejam só, que honra! O conde  Cavaleiro Azul em pessoa! Edgar! Realmente você tem saído melhor do que imaginava. – Era o Príncipe da Calamidade. Mais alto que Edgar, de olhos e de longos cabelos negros, ele vestia-se de forma elegante, mas ao mesmo tempo tinha um quê de arrogância. Ainda ele questionou: – Vejo que tem aprendido magia, meu caro! Conseguiu passar a barreira, não?

- Príncipe! – disse Edgar com desdém, mas não perdeu o cinismo de fazer uma reverência que o deixaria furioso, apesar de não demonstrar.

- Vejo que veio lutar comigo, não? Mas trazer uma mulher? É sua concubina? – e terminou a pergunta olhando Lydia de cima para baixo.

Lydia avançou brava como uma leoa, mas foi impedida por Edgar, que ficou na frente dela e disse:

- Ela não é uma concubina, ela é minha esposa!! E ela é uma espadachim melhor que você! – Enquanto ele falava, Lydia que se encontrava atrás dele sorriu apenas com lábios, mas orgulhosa da fala do marido.

- Bem, já que tenho dois oponentes, preciso de mais uma espada! – E das suas mãos surgiu mais uma espada tão pesada e brilhante como a outra que segurava. – Mas pense bem, Edgar, uma vez começado o jogo, não terei piedade e nem compaixão ! Só queria sua espada, mas como sempre você gosta de deixar as coisas mais complicadas…

- Infelizmente foi algo que herdei de você, meu senhor. – Edgar respondeu ironicamente.

- Lydia?? Você está me ouvindo? – A condessa escutou a voz de Edgar, mas ele estava virado para frente. Então, ela percebeu que ele conversava mentalmente como fazia quando estava longe de casa.

- Sim, escuto! – ela respondeu.

- Pois bem, minha querida, não teremos outra alternativa em vez de lutar. Então vamos fazer o seguinte: Eu luto com ele pela direita que o braço que tem maior força e você fica com a esquerda. Sempre lute de forma defensiva.

- E se conseguirmos acertar o coração dele, vencemos? – perguntou ela.

- O coração dele já está morto há muito tempo… Toda energia que emana dele é de vidas e vidas sacrificadas em nome do poder. O que a gente tem que fazer é cortar…

- A cabeça! – gritou ela! – Não é? Mas como ele não percebe que estamos conversando?

Infelizmente, Edgar não teve tempo de explicar porque a luta começava!

O Príncipe atacou primeiro Edgar que conseguiu revidar mais rapidamente, Lydia defendeu-se de modo veloz. Eles perceberam que o Príncipe era mais rápido do que imaginavam.

As espadas agitavam-se de forma febril e cada uma ao seu modo. O Príncipe avançava de forma brutal sobre o casal. E o que deixa Lydia intrigada é como ele lutava com duas espadas com tanta destreza. De repente, ele jogou uma faísca de fogo que saiu do seu peito, a fairy doctor revidou com a espada como fosse um espelho, para que o encantamento voltasse e atacasse ele próprio. Aproveitando a deixa, Edgar tentou avançar a lâmina em direção ao pescoço do Príncipe. Porém, o conde foi arrastado para trás de tal forma que deu para ouvir o rangindo de suas botas no assoalho.

A tensão crescia a cada momento, as espadas encontravam-sem com fúria e aumentavam em velocidade assim como as batidas dos corações do casal. Quando o Príncipe fez afundo para Lydia, Edgar a defendeu e replicou a espada pela direita. A Merrow sob o seu comando era ágil, parecia que tinha vida própria. A luz que imanava de sua estrela conseguiu criar um escudo para o casal. E o Príncipe caiu para trás.

- Ly, agora!

Os dois entrelaçaram as espadas como uma tesoura e direção à cabeça do Príncipe. Mas com uma rapidez violenta, eles foram arremessados para longe e tudo virou escuridão…

O Rapto do Filho do Conde– Capítulo XI

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

No alto do Monte Brigid, na hora combinada, Ulysses os aguardava. Sob sua conjuração estavam os cães espectrais e lobos. Não sabia ao certo, mas desta vez sentiu uma pontada de insegurança que o cutucava como um moleque levado. Quando tentava mais uma vez afastá-la, viu a tropa do Condado Ibrazel chegar. Verificou se Edgar estava entre eles, e quando não o encontrou ficou mais impaciente. Mas, quando deu por si o viu na sua frente, com sorriso tão enigmático que o deixou atordoado.

“Não posso ficar surpreso! Afinal, sou um legítimo fairy doctor. E muito mais poderoso do que a dondoca que Edgar desposou”. – refletiu. Balançou a cabeça como fosse acordar de um sonho, olhou para Edgar e disse:

- Então! O que decidiu? Vai entregar a Espada como um bom moço ou lutar?, descendo do cavalo e tirando as luvas.

- O que você acha? , respondeu ele, ainda estampando o sorriso indecifrável. Edgar repetiu o gesto de Ulysses.

- Você tem noção da gravidade da situação, não, senhor conde? – provocou.

- Claro que sim, mas apesar disso, o seu senhor amado Príncipe não colocaria as mãos no meu filho sem um triunfo nas mãos, não? E muito menos de Raven. Aliás, Raven é uma fada bem diferente do que você consegue manipular. – disse Edgar ainda com o sorriso enigmático e continuou – E digamos… o seu amado Príncipe não pode fazer nada, até porque o que ele quer ainda é essa espada. – e posou a mão sobre a arma que se encontrava em uma bainha imantada no mais profundo encantamento. – Vejamos, o que você quer é me matar, tomar o Condado, fazer de Lydia a sua esposa e depois, torturar o meu filho como vocês fizeram comigo no passado… Planinho mais patife… – terminou dando um tom enfático na última frase.

- Chega! Não vou escutar mais suas idiotices, conde!!

- Então, já que não quer perder tempo, que tal chamar o seu Príncipe? Ou ele está muito ocupado? Precisarei ir até ele? – indagou sarcasticamente.

- Só sob o meu cadáver!! – respondeu impaciente o fairy doctor.

Quando Ulysses acabou de falar correu para atacar Edgar, que continuo imóvel, ainda sob efeito do sorriso cínico estampado no rosto. Quando o atacou, o conde simplesmente desapareceu! Mas percebeu um vento muito rápido do seu lado direito. E parecia que isso aconteceu por duas vezes… Quando recuperou-se do susto, pôde ouvir:

- Com saudades? – perguntou Lugh. O fairy doctor virou do lado e perguntou-se onde estaria Edgar, olhou assustado para o Senhor dos Leprechauns que  o desafiou com a espada e com rapidez. “Mas como ele desapareceu? Como? E como ele conseguiu vencer a barreira mágica?” – Quanto mais Ulysses tentava procurar uma explicação, mais ficava atormentado e não conseguia focar-se na luta. Mal tinha percebido que começava a batalha… seu exército contra o do Condado Ibrazel.

Em outra dimensão…

Edgar pulou como um gato. Levantou-se e mal teve tempo de se ajeitar, escutou alguém atrás dele, puxou a espada rapidamente para se defender e deu de cara com…

- Lydia! Sua doida! Eu disse…

- Que você não gostaria que me envolvesse nessa situação. – respondeu ajeitando a sua trança e chegou mais perto do marido: -  Ok, mas já que estou aqui, vou repetir o que te disse na nossa noite de núpcias: Irei com você até o inferno!

- Lydia, sua maluca! Ele vai querer lutar comigo…

- Eu sei lutar, ué? E lembra que já ganhei de você durante os treinos?

- Oras, Lydia eram treinos! Ele é sádico, consegue ver os pontos fracos das pessoas e qualquer descuido é fatal…

- Quer saber? Sou uma espadachim melhor que você! – disse ela enfaticamente, cutucando a barriga do marido.

Enquanto eles brigavam, escutou-se uma pessoa batendo palmas. E os dois  entreolharam-se.

- Ora, ora, vejam só, que honra! O conde  Cavaleiro Azul em pessoa! Edgar! Realmente você tem saído melhor do que imaginava. – Era o Príncipe da Calamidade. Mais alto que Edgar, de olhos e de longos cabelos negros, ele vestia-se de forma elegante, mas ao mesmo tempo tinha um quê de arrogância. Ainda ele questionou: – Vejo que tem aprendido magia, meu caro! Conseguiu passar a barreira, não?

- Príncipe! – disse Edgar com desdém, mas não perdeu o cinismo de fazer uma reverência que o deixaria furioso, apesar de não demonstrar.

- Vejo que veio lutar comigo, não? Mas trazer uma mulher? É sua concubina? – e terminou a pergunta olhando Lydia de cima para baixo.

Lydia avançou brava como uma leoa, mas foi impedida por Edgar, que ficou na frente dela e disse:

- Ela não é uma concubina, ela é minha esposa!! E ela é uma espadachim melhor que você! – Enquanto ele falava, Lydia que se encontrava atrás dele sorriu apenas com lábios, mas orgulhosa da fala do marido.

- Bem, já que tenho dois oponentes, preciso de mais uma espada! – E das suas mãos surgiu mais uma espada tão pesada e brilhante como a outra que segurava. – Mas pense bem, Edgar, uma vez começado o jogo, não terei piedade e nem compaixão ! Só queria sua espada, mas como sempre você gosta de deixar as coisas mais complicadas…

- Infelizmente foi algo que herdei de você, meu senhor. – Edgar respondeu ironicamente.

- Lydia?? Você está me ouvindo? – A condessa escutou a voz de Edgar, mas ele estava virado para frente. Então, ela percebeu que ele conversava mentalmente como fazia quando estava longe de casa.

- Sim, escuto! – ela respondeu.

- Pois bem, minha querida, não teremos outra alternativa em vez de lutar. Então vamos fazer o seguinte: Eu luto com ele pela direita que o braço que tem maior força e você fica com a esquerda. Sempre lute de forma defensiva.

- E se conseguirmos acertar o coração dele, vencemos? – perguntou ela.

- O coração dele já está morto há muito tempo… Toda energia que emana dele é de vidas e vidas sacrificadas em nome do poder. O que a gente tem que fazer é cortar…

- A cabeça! – gritou ela! – Não é? Mas como ele não percebe que estamos conversando?

Infelizmente, Edgar não teve tempo de explicar porque a luta começava!

O Príncipe atacou primeiro Edgar que conseguiu revidar mais rapidamente, Lydia defendeu-se de modo veloz. Eles perceberam que o Príncipe era mais rápido do que imaginavam.

As espadas agitavam-se de forma febril e cada uma ao seu modo. O Príncipe avançava de forma brutal sobre o casal. E o que deixa Lydia intrigada é como ele lutava com duas espadas com tanta destreza. De repente, ele jogou uma faísca de fogo que saiu do seu peito, a fairy doctor revidou com a espada como fosse um espelho, para que o encantamento voltasse e atacasse ele próprio. Aproveitando a deixa, Edgar tentou avançar a lâmina em direção ao pescoço do Príncipe. Porém, o conde foi arrastado para trás de tal forma que deu para ouvir o rangindo de suas botas no assoalho.

A tensão crescia a cada momento, as espadas encontravam-sem com fúria e aumentavam em velocidade assim como as batidas dos corações do casal. Quando o Príncipe fez afundo para Lydia, Edgar a defendeu e replicou a espada pela direita. A Merrow sob o seu comando era ágil, parecia que tinha vida própria. A luz que imanava de sua estrela conseguiu criar um escudo para o casal. E o Príncipe caiu para trás.

- Ly, agora!

Os dois entrelaçaram as espadas como uma tesoura e direção à cabeça do Príncipe. Mas com uma rapidez violenta, eles foram arremessados para longe e tudo virou escuridão…

sábado, 24 de agosto de 2013

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo X

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

A noite estava fria e Lydia dava um beijo de boa sorte em Edgar no último degrau da escada da sala principal do mansão.

- Promete para mim que voltará são e salvo e com tudo mundo junto, principalmente com nosso filhinho?, perguntava Lydia enquanto segurava a mão do marido.

- Prometo! – respondeu ele dando-lhe mais um beijo.

A tropa saiu no horário combinado. Enquanto isso, Tytânia e Sereia encontravam-se na salão e Lydia parecia bem impaciente. Nico, o gato-fada, finalmente adormecera. Se ele soubesse que ela estava tramando, logo mais iria gritar para os quatro ventos sobre o seu plano. Ele era um amor, e maior companheiro que ela teve desde a infância, mas um boca-aberta. Ajeitou o pequenino no poltrona e dirigiu-se ao andar de cima.

Ela, então, correu para o quarto e começou a transformação. Trançou os cabelos, vestiu calça, uma camisa branca e colete, roupas que facilitavam seus movimentos. Calçou as botas e se envolveu em um manto verde-folha, o mesmo usado pelos elfos. Olhou-se no espelho e pôde ver que ainda as olheiras não a deixavam, mesmo assim colocou o capuz na cabeça. Correu para os estábulos e escolheu Thor, um cavalo ágil, quase indomável e ela era a única pessoa que ele respeitava

Quando Sereia sentiu falta de Lydia, ficou preocupada e ordenou para elementais responsáveis pela proteção da mansão:

- Por favor, procurem-na!

- Não irá precisar! – disse Tytânia. – Veja, Sereia!

Quando Tytânia apontou para o vulto em um cavalo que corria mais veloz do que o vento, Sereia soltou: – Não pode ser!

- Sereia, lá está a nossa maior esperança!

- Mas, Tytânia, ela não corre perigo?

- Não! – disse a Rainha das Fadas colocando a mão sobre o ombro da Senhora dos Sereianos. – Preparei algo que irá fortalecer o poder natural que Lydia tem…

- Tytânia, não me diga que…

- Sim, Sereia, só colaborei para que o lado elfo de Lydia desabroche… Primeiro, não podemos nos esquecer que sua mãe era meio-fada. Segundo, se Lydia já vem com essa linhagem, só facilitei as coisas. – Mostrou um sorriso curioso e continuou a revelar o segredo, como fosse uma criança contando sobre uma travessura: -  Pinguei três gotas de essência de baunilha com rosas amarelas em seu chá para que…

- Então, ela poderá se transformar em…

- Exatamente, minha cara Sereia, Lydia irá se transformar em uma elfa. Finalmente, ela terá seu desejo realizado: entrar no campo de batalha. E essa guerra só irá terminar com a força dos dois. – respondeu Tytânia triunfante e com um sorriso.

Enquanto isso…

O vento gelado e a noite escura não assombravam o coração de Lydia, mas o que estaria por vir. Corajosa, a condessa mesmo sendo pequena,  conseguia modificar sua imagem de forma que quem a visse não suspeitaria que ela fosse uma mulher e sim mais um elfo-soldado.

Ela chegou ao topo da montanha onde estava marcada a batalha. Foi infiltrando-se devagarinho, com cuidado e logo viu Edgar.

“Preciso chegar perto! Não vou deixar esse doido fazer isso sozinho!”, pensou. Enquanto isso, ela pôde ouvir frases trocadas entre Edgar e Ulysses e ainda refletiu: “Hum, isso não vai terminar bem… Preciso me apressar”.

Com um pulso firme direcionou o cavalo de modo que ela ficasse atrás de Edgar. Ela quase conseguiu não levantar suspeitas. Podemos dizer quase… Porque Lugh a olhou desconfiado e mirou o olhar em suas mãos pequenas. – “Hum, tinha me esquecido… Por que logo esqueci de tirar minha aliança e meu anel da pedra da lua? Consigo disfarçar tranquilamente para qualquer elemental, mas para o Senhor dos Leuprechans, vai ser difícil…”– refletiu apreensiva.

Nesse instante Lydia tentou recuar as mãos para dentro das mangas do manto. Mas só conseguiu respirar aliviada quando Lugh que olhava fixamente para suas mãos, balançou a cabeça e voltou a mirar para Edgar que acabava de se posicionar para o ataque contra Ulysses.

Lydia pensou: “– É agora!!!”. E avançou junto com marido sem que ele percebesse.

 

“O cair da noite, o estampido de um tiro, o odor de pólvora, o cheiro de sangue… isso se repetia, se repetia em sua mente…”

Em outubro: “Até as últimas consequências” – nova fanfic para Hakushaku to Yousei

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo X

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)

A noite estava fria e Lydia dava um beijo de boa sorte em Edgar no último degrau da escada da sala principal do mansão.

- Promete para mim que voltará são e salvo e com tudo mundo junto, principalmente com nosso filhinho?, perguntava Lydia enquanto segurava a mão do marido.

- Prometo! – respondeu ele dando-lhe mais um beijo.

A tropa saiu no horário combinado. Enquanto isso, Tytânia e Sereia encontravam-se na salão e Lydia parecia bem impaciente. Nico, o gato-fada, finalmente adormecera. Se ele soubesse que ela estava tramando, logo mais iria gritar para os quatro ventos sobre o seu plano. Ele era um amor, e maior companheiro que ela teve desde a infância, mas um boca-aberta. Ajeitou o pequenino no poltrona e dirigiu-se ao andar de cima.

Ela, então, correu para o quarto e começou a transformação. Trançou os cabelos, vestiu calça, uma camisa branca e colete, roupas que facilitavam seus movimentos. Calçou as botas e se envolveu em um manto verde-folha, o mesmo usado pelos elfos. Olhou-se no espelho e pôde ver que ainda as olheiras não a deixavam, mesmo assim colocou o capuz na cabeça. Correu para os estábulos e escolheu Thor, um cavalo ágil, quase indomável e ela era a única pessoa que ele respeitava

Quando Sereia sentiu falta de Lydia, ficou preocupada e ordenou para elementais responsáveis pela proteção da mansão:

- Por favor, procurem-na!

- Não irá precisar! – disse Tytânia. – Veja, Sereia!

Quando Tytânia apontou para o vulto em um cavalo que corria mais veloz do que o vento, Sereia soltou: – Não pode ser!

- Sereia, lá está a nossa maior esperança!

- Mas, Tytânia, ela não corre perigo?

- Não! – disse a Rainha das Fadas colocando a mão sobre o ombro da Senhora dos Sereianos. – Preparei algo que irá fortalecer o poder natural que Lydia tem…

- Tytânia, não me diga que…

- Sim, Sereia, só colaborei para que o lado elfo de Lydia desabroche… Primeiro, não podemos nos esquecer que sua mãe era meio-fada. Segundo, se Lydia já vem com essa linhagem, só facilitei as coisas. – Mostrou um sorriso curioso e continuou a revelar o segredo, como fosse uma criança contando sobre uma travessura: -  Pinguei três gotas de essência de baunilha com rosas amarelas em seu chá para que…

- Então, ela poderá se transformar em…

- Exatamente, minha cara Sereia, Lydia irá se transformar em uma elfa. Finalmente, ela terá seu desejo realizado: entrar no campo de batalha. E essa guerra só irá terminar com a força dos dois. – respondeu Tytânia triunfante e com um sorriso.

Enquanto isso…

O vento gelado e a noite escura não assombravam o coração de Lydia, mas o que estaria por vir. Corajosa, a condessa mesmo sendo pequena,  conseguia modificar sua imagem de forma que quem a visse não suspeitaria que ela fosse uma mulher e sim mais um elfo-soldado.

Ela chegou ao topo da montanha onde estava marcada a batalha. Foi infiltrando-se devagarinho, com cuidado e logo viu Edgar.

“Preciso chegar perto! Não vou deixar esse doido fazer isso sozinho!”, pensou. Enquanto isso, ela pôde ouvir frases trocadas entre Edgar e Ulysses e ainda refletiu: “Hum, isso não vai terminar bem… Preciso me apressar”.

Com um pulso firme direcionou o cavalo de modo que ela ficasse atrás de Edgar. Ela quase conseguiu não levantar suspeitas. Podemos dizer quase… Porque Lugh a olhou desconfiado e mirou o olhar em suas mãos pequenas. – “Hum, tinha me esquecido… Por que logo esqueci de tirar minha aliança e meu anel da pedra da lua? Consigo disfarçar tranquilamente para qualquer elemental, mas para o Senhor dos Leuprechans, vai ser difícil…”– refletiu apreensiva.

Nesse instante Lydia tentou recuar as mãos para dentro das mangas do manto. Mas só conseguiu respirar aliviada quando Lugh que olhava fixamente para suas mãos, balançou a cabeça e voltou a mirar para Edgar que acabava de se posicionar para o ataque contra Ulysses.

Lydia pensou: “– É agora!!!”. E avançou junto com marido sem que ele percebesse.

 

“O cair da noite, o estampido de um tiro, o odor de pólvora, o cheiro de sangue… isso se repetia, se repetia em sua mente…”

Em outubro: “Até as últimas consequências” – nova fanfic para Hakushaku to Yousei

sábado, 17 de agosto de 2013

O Rapto do Filho do Conde–Capítulo IX

(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)
Lugh solicitou que todos estivessem presentes para acertar as últimas preparações a fim de não só resgatar Aurthur e Raven, mas trazer a normalidade ao Condado Ibrazel.
Sentados em um grande círculo estavam Tytânia, Sereia, Lydia, Edgar, Lugh, Kelpie e os elementais do mais alto escalão para liderar os soldados. Edgar e Lydia estavam de mãos dadas o tempo todo. “E como realmente são um casal mágico”, pensou Tytânia. Sereia como que descobrisse o pensamento da amiga, sorriu também.
- Bem, então podemos fazer o seguinte… – a voz de Lugh deixou que todos ficassem atentos para a estratégia. – Eu e Kelpie partiremos hoje à noite com meus homens para marcar o novo confronto. O que acham?
- Não é tão mal, mas mesmo assim, um pouco incoerente, disse Sereia, enquanto todos viraram-se para ela. E assim, ela continuou: – Que tal abrirmos um canal através de um espelho ou de um poço? Afinal, eles também têm um fairy doctor.
- E nesse momento, é melhor nos preservar e não causar nenhuma bobagem, falou Tytânia olhando bem no fundo dos olhos de Lugh, que logo desconfiou  que o Senhor dos Leprechauns pudesse aprontar alguma…
- Hum, sábias palavras, mas vocês podaram meu divertimento, ressentiu Lugh.
Parece que com essa leve brincadeira os integrantes puderam relaxar. Então, Tytânia e Sereia solicitaram para Tompkins um grande espelho com água do lago, onde geralmente Lydia conversava com as ondinas.
E assim se fez, aberto o círculo e todos em silêncio, a voz de Ulysses foi ouvida: – Quem me chama? – Sua imagem, então, foi ficando mais nítida.
- Eu, naturalmente! – replicou Edgar – Quero marcar com você uma nova negociação!
-Ou uma nova luta, meu caro?, provocou Ulysses.
- Que seja!! Suas palavras não me irritam mais, Ulysses. Não sou mais um escravo miserável do Príncipe… O que quero, simplesmente, é que vocês devolvam meu filho e meu mordomo!!
-  Pois bem, como você sabe agora temos dois triunfos: seu querido filhinho e o seu fiel servo. Acredito que esteja ansioso para resolver a questão… – disse sarcasticamente.
- Você não imagina… – sorriu Edgar de uma forma tão enigmática que até mesmo Lydia estranhou.
- Então… podemos marcar amanhã? À uma hora da madrugada? – perguntou Ulysses.
Lugh pensou como a equipe do Príncipe era egocêntrica e estúpida. Eles acreditavam que os elementais subjugados seriam melhor controlados dentro da noite. Mas, eles esqueciam-se de um detalhe… Poderia sim, com magia, produzir uma luz tão forte quanto ao Sol do meio-dia.
- Mal posso esperar… – falou Edgar e questionou: – O Príncipe irá me recepcionar pessoalmente?
- Não!! – negou de forma bem enfática o fairy doctor: – Acredita que ele irá dispender do seu precioso tempo para dedicar atenção com mais um peão de jogo?
- Hunf… É o que veremos… – revidou Edgar.
A imagem de Ulysses foi sumindo pouco a pouco do espelho.
- Bem, está feito!! – exclamou o Senhor dos Leprechauns.
Lugh sentou na cadeira, com a fisionomia bem relaxada, e acendeu seu cachimbo. Tytânia e Sereia entreolharam-se como dissesse “o que ele está tramando?”.
- Rapaz, agora  você está afiado graças a mim…
- Só a você?, questionou Kelpie.
E disfarçando muito bem, Edgar entortou levemente a boca. Sendo aliados nessa batalha, eles ainda eram rivais pelo amor de Lydia, mesmo que ela tenha se decidido por Edgar, o cavalo-marinho mágico não desistia.
- Que seja!, disse Lugh debochado. – Edgar, é evidente que Príncipe não estará assim visível a olho nu…
- E não mesmo! Na época em que estive sob seu domínio, ele sempre se escondia atrás de uma redoma de vidro, colocando um de seus peões na frente para protegê-lo. Mas acredito que tenha alguma barreira mágica….
- Como fosse um manto? – indagou Sereia.
- Não exatamente isso! É como ele estivesse em outra dimensão e coloca-se o Ulysses como fosse escudo.
Lugh previu o que poderia acontecer: quando os dois exércitos se encontrassem, Ulysses iria para cima de Edgar. O objetivo não era só dificultar o acesso ao Príncipe, mas eliminá-lo para que assim, naquela mesma hora, o fairy doctor pudesse assumir o posto de Conde Cavaleiro Azul.
E Lydia indagou aflita:
- Então, é isso que ele quer? Assassinar o Edgar, tomar o seu corpo e o lugar do Condado, fazer de mim sua esposa e …
E Edgar, mais assustado ainda, completou:
- E fazer de Aurthur, o sucessor do Príncipe. E assim…
- Submeter-nos sob seus domínios, tornando a população escrava tanto no mental como no espiritual. Uma pessoa de fora não notaria nada fora da normalidade. Mas quem convivesse por aqui… – disse Tytânia como uma voz quase metálica.
- Saberia que todos estão sob o efeito de magia, tirando qualquer livre-arbítrio de qualquer pessoa, seja ela quem fosse, inclusive dos elementais … – seguiu Sereia.
- Até que ele conseguisse ir mais longe. Infiltrar-se como um dos homens da Rainha e assim… tomar conta de toda Inglaterra – finalizou Lydia quase sussurrando, espantada pelo dizia.
Lugh bateu palmas e disse: – Se nós tivessemos combinado, não sairíamos  tão bem.
- Lugh, então o que você nos sugere?, questionou Sereia.
- Bem, é o seguinte, quando chegar o momento do confronto, Edgar irá utilizar o speedy witch, passar por Ulysses e furar a barreira do Príncipe, através da fusão dos quatro elementos e enfrentá-lo. Só para recordar, Edgar, o speedy witch é um meio de criar uma falsa de ilusão como uma pessoa tornar-se em duas, mas é a mais pura miragem. Você pode fazer isso?, perguntou Lugh.
E as pessoas puderam ouvir de Edgar um decidido: – Sim!
- Mas sozinho? Eu vou com você! Não vou ficar mais um minuto aqui parada enquanto você corre perigo de vida!, a voz aflita era de Lydia.
- Não, senhora! Já basta a minha inquietação de não conseguir recuperar Aurthur e deixar Raven nas mãos deles? Não quero nem pensar perder você!
- Dessa vez sou eu quem decido! – não era Lydia, a condessa, mas a fairy doctor do Condado quem falava.
- Não, Lydia, está fora de cogitação!, reclamou Edgar.
Enquanto o casal discutia, Tytânia não se conteve e deixou transparecer um sorriso no canto da boca. Ela sabia do que Lydia era capaz…
 
Em breve:
 
O que você faria se o seu grande amor morresse?
Vem aí a fanfic mais sombria e dark para Hakushaku to Yousei - Até as últimas consequências