segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A Guerra que nós não sabíamos

Esqueça tudo que você assistiu em “Full Metal Jacket”, “Apocalyse Now”,”Platoon” e “O Resgate do Soldado Ryan”, todos eles são mentirosos quando contam a história, pelo menos para Quentin Tarantino. Aliás..ela foi bem outra: Hitler não se suicidou, existiam espiãs alemãs trabalhando para os aliados e lógico...um bando de maluco judeus americanos botando pra quebrar tanto na cabeça como no corpo dos nazistas....



Esse é “Bastardos Inglórios”, o mais maduro e brilhante filme de Quentin Tarantino. A sinopse é mais ou menos, a seguinte: Durante a Segunda Guerra Mundial, o tenente Aldo Raine (interpretado com maestria pelo Brad Pitt) organiza um grupo de soldados judeus, denominados “Os Bastardos” para exterminar os nazista. Mas, os aliados tem ainda planos maiores para os bastardos... e para isso, contarão com a ajuda da espiã Bridget Von Hammersmark (Diane Kruger), uma famosa e influente atriz alemã que possui boas relações com a turma do Terceiro Reich. Enquanto isso, Shosanna Dreyfus ( na pele de atriz francesa Mélaine Laurent) terá a sua vingança, pois a jovem viu a sua família ter sido exterminada a mando do coronel nazista Hans Landa (o arrepiante Christoph Waltz).


Confesso que esperava mais sangue, como acontece em “Kill Bill”Vol I e II e o inebriante “Pulp Fiction”, mas o maledeto Tarantino traz um elemento que até então não tinha aparecido em definitivo em seus filmes, o suspense. E não digo o suspense simples e propriamente dito. É daquele enquanto a cena se desenrola e fica mais tensa, seu coração bate cada vez mais rápido. Quer um exemplo? Veja quando Bridget se encontra em um taverna com alguns dos Bastardos e um nazista fica realmente desconfiado depois que ouve o sotaque de um deles... Ou mesmo, quando o coronel Landa convida Shoshanna a saborear strudels com creme.


As câmeras pegam fogo realmente quando têm os festivais de metralhadoras e balas que é já tradicional no filmes do Tarantino. E lógico, a figura sempre traz referências de tudo que ele gosta. Vai aqui algumas delas:
Para começar Shoshanna de Mélaine Laurente, lembra e muito algumas das heroínas do diretor francês François Truffaut. Repare nas calças com bocas largas e um pouco curtas, com botinhas de saltos pequenos e o boné escondendo seus longos cabelos louros...Isso não te lembra a Catherine de Jules et Jim?


Brad Pitt está maravilhoso, aliás, ele nunca esteve tão bem desde “Clube da Luta”. O seu Aldo tem um sotaque texano e mistura Marlon Brandon em “Poderoso Chefão” e John Wayne. E aquele bigodinho sem-vergonha? Hahahaha ! Ele está demais.


Lembra do diretor do assustador “O Alburgue”? Pois é, Eli Roth é Donny, ou mais conhecido como o “Urso Judeu”. O cara acaba com a cabeça dos nazistas, literalmente, com seu taco de beisebol. E Roth? Bem, além de achá-lo um gato(!!), o cara traz um toque de gangster para os Bastardos. Vejam a cena do cinema e depois veja se não concorda comigo.


E Christopher Waltz...bem... E nunca vi um vilão tão classudo, educado e maledeto como coronel Hans Landa. Waltz aparece no filme falando quatro línguas fluentemente. Seus gestos, expressões e a voz mansa dificilmente sairá de sua memória por um bom tempo. O cara é espetacular e aí você se pergunta: Por ele andou todo esse tempo?


Por essas razões e outras (que só assistindo mesmo para conferir) é que “Bastardos Inglórios” já se tornou o filme de guerra do ano e por que não dizer, da década.



A Guerra que nós não sabíamos

Esqueça tudo que você assistiu em “Full Metal Jacket”, “Apocalyse Now”,”Platoon” e “O Resgate do Soldado Ryan”, todos eles são mentirosos quando contam a história, pelo menos para Quentin Tarantino. Aliás..ela foi bem outra: Hitler não se suicidou, existiam espiãs alemãs trabalhando para os aliados e lógico...um bando de maluco judeus americanos botando pra quebrar tanto na cabeça como no corpo dos nazistas....



Esse é “Bastardos Inglórios”, o mais maduro e brilhante filme de Quentin Tarantino. A sinopse é mais ou menos, a seguinte: Durante a Segunda Guerra Mundial, o tenente Aldo Raine (interpretado com maestria pelo Brad Pitt) organiza um grupo de soldados judeus, denominados “Os Bastardos” para exterminar os nazista. Mas, os aliados tem ainda planos maiores para os bastardos... e para isso, contarão com a ajuda da espiã Bridget Von Hammersmark (Diane Kruger), uma famosa e influente atriz alemã que possui boas relações com a turma do Terceiro Reich. Enquanto isso, Shosanna Dreyfus ( na pele de atriz francesa Mélaine Laurent) terá a sua vingança, pois a jovem viu a sua família ter sido exterminada a mando do coronel nazista Hans Landa (o arrepiante Christoph Waltz).


Confesso que esperava mais sangue, como acontece em “Kill Bill”Vol I e II e o inebriante “Pulp Fiction”, mas o maledeto Tarantino traz um elemento que até então não tinha aparecido em definitivo em seus filmes, o suspense. E não digo o suspense simples e propriamente dito. É daquele enquanto a cena se desenrola e fica mais tensa, seu coração bate cada vez mais rápido. Quer um exemplo? Veja quando Bridget se encontra em um taverna com alguns dos Bastardos e um nazista fica realmente desconfiado depois que ouve o sotaque de um deles... Ou mesmo, quando o coronel Landa convida Shoshanna a saborear strudels com creme.


As câmeras pegam fogo realmente quando têm os festivais de metralhadoras e balas que é já tradicional no filmes do Tarantino. E lógico, a figura sempre traz referências de tudo que ele gosta. Vai aqui algumas delas:
Para começar Shoshanna de Mélaine Laurente, lembra e muito algumas das heroínas do diretor francês François Truffaut. Repare nas calças com bocas largas e um pouco curtas, com botinhas de saltos pequenos e o boné escondendo seus longos cabelos louros...Isso não te lembra a Catherine de Jules et Jim?


Brad Pitt está maravilhoso, aliás, ele nunca esteve tão bem desde “Clube da Luta”. O seu Aldo tem um sotaque texano e mistura Marlon Brandon em “Poderoso Chefão” e John Wayne. E aquele bigodinho sem-vergonha? Hahahaha ! Ele está demais.


Lembra do diretor do assustador “O Alburgue”? Pois é, Eli Roth é Donny, ou mais conhecido como o “Urso Judeu”. O cara acaba com a cabeça dos nazistas, literalmente, com seu taco de beisebol. E Roth? Bem, além de achá-lo um gato(!!), o cara traz um toque de gangster para os Bastardos. Vejam a cena do cinema e depois veja se não concorda comigo.


E Christopher Waltz...bem... E nunca vi um vilão tão classudo, educado e maledeto como coronel Hans Landa. Waltz aparece no filme falando quatro línguas fluentemente. Seus gestos, expressões e a voz mansa dificilmente sairá de sua memória por um bom tempo. O cara é espetacular e aí você se pergunta: Por ele andou todo esse tempo?


Por essas razões e outras (que só assistindo mesmo para conferir) é que “Bastardos Inglórios” já se tornou o filme de guerra do ano e por que não dizer, da década.



sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Michael 4 Ever

Por Flávia Bastos

Amanhã, o Rei do Pop, Michael Jackson, faria 51 anos. Há 2 meses, porém, ele deixou todos nós. Mas seu trabalho, incluindo, sua performance, suas letras e suas músicas, ficarão para sempre.
Um astro que superou todas as dimensões da grandeza, destacando-se como o performance que mais vendeu discos em toda a história da indústria fonográfica. Incluindo mega astros como John Lennon, Elvis Presley e Frank Sinatra.
Foi também o inventor do passo de dança mais“ copiado”, o moonwalker. Aquele que de certo o transformou em Rei e deixou centenas de pessoas de “ queixos caídos” ao mostrar sua criação ( que foi influenciada pelo break e dançarinos de rua) numa festa fechada para poucos convidados promovido pela então gravadora, a Montown. Ao mostrar a sua nova música de trabalho, Billie Jean que criou em homenagem a uma fã “enlouquecida” que dizia que tinha um filho do astro. “Billie Jean is not my lover”.
Michael sempre criou suas músicas com muita emoção. E, em toda as letras, podíamos sentir o que ele próprio estava também sentindo. Quando escutamos canções como “She is out of my life” ou “You are not alone” o entendemos perfeitamente.
Os tumultos provocados durante toda a sua vida, incluindo acusações de abusos sexuais, pedofilia, plásticas, tornam – se pequenos comparados a sua obra. Motivos segundo ele, Michael tinha de sobra. Criado numa família pobre, onde dividia seu quarto com outros 8 irmãos, Jackson sempre foi o que se destacava nos ensaios comandados por Joe Jackson, seu pai. Que logo no início percebeu seu talento o colocando como praticamente o líder dos The Jackson e posteriormente Jacksons Five .
“Façam como Michael” dizia Joe a seus irmãos. Michael confessou depois que criava um mal estar entre todos. Ele , o pequeno Michael, como era chamado por todos, era sem dúvida o maior deles.
Sempre disse que sua infância foi roubada. Tinha que ser um homem com menos de 10 anos. “Achavam que eu era um anão”, contou ele num documentário transmitido pela CNN, Living with Michael Jackson. Logo transformou-se numa criança aos 50. Ele fala que para entender Michael, conheça Childwood, música onde o cantor conta das dificuldades e principalmente da ausência de sua infância.
Daí Neverland. Um grande parque temático onde Michael passou os melhores e talvez os piores momentos de sua vida, quando dentro de sua própria casa ouvia acusações absurdas vindas de pessoas a quem ele se entregou. Mas isso rendeu diversos comentários e manchetes nos principais tablóides de todo o mundo.
Em Neverland, Michael era feliz, tinha seus brinquedos, seu próprio cinema, um zoológico com todos os animais desde girafas, elefantes, emas, entre tantos outros. O Buble, muitos os consideravam , seu melhor amigo: um chipanzé. Mas tudo bem, não podemos esquecer que estamos falando de Michael Jackson. Os que tiveram o prazer de conviver com o Astro diziam que Bubles era especial. Michael dizia que ele era muito consciente. Quando seus sobrinhos iam a sua casa, Bubles o pegava no colo e até os faziam dormir .
Michael No Social
Ficou conhecido também por sua generosidade. Os mais próximos dizem que não economizava para ajudar os que mais precisavam. Nos últimos anos de sua carreira também planejava fazer o bem em sua própria carreira compondo letras sobre amizade, amor e meio ambiente.
O cuidado e a preocupação com as crianças era outra atitude que Michael sempre fez questão de valorizar. Embora muitas vezes mal interpretado, as consideravam (as crianças) uma mensagem verdadeira e inocente de Deus. Desta preocupação nasceu uma canção que se tornaria mais uma vez o número 1 das paradas de Sucesso com Heal The World, que aliás também criou uma fundação com o mesmo nome onde se dedicou a ajudar emocional e financeiramente crianças pobres e doentes de toda a parte do mundo.
Quem pode esquecer então “ We are The World” onde o músico reuniu os melhores para falar sobre a fome na Africa. A música se tornou Tema e participaram músicos tão importantes quanto Stevie Wonder, Leonel Rich, Cyndy Lopper , Bruce Sprincer e outros.
Mais recentemente Michael veio ao Brasil gravar o clip They Dont Care About Us, outra letra política que sua tradução diz: eles ( referindo –se ao governo) não ligam para gente preocupação sempre presente nas composições dele.
Estas e muitas outras obras fazem de Michael uma pessoa muito única. Muitas vezes perseguida e tantas outras mal interpretadas pela imprensa sensacionalista.

Esse texto foi cedido gentilmente por Flávia Bastos. Obrigada, Flá e bem vinda ao mundo do blog

Michael 4 Ever

Por Flávia Bastos

Amanhã, o Rei do Pop, Michael Jackson, faria 51 anos. Há 2 meses, porém, ele deixou todos nós. Mas seu trabalho, incluindo, sua performance, suas letras e suas músicas, ficarão para sempre.
Um astro que superou todas as dimensões da grandeza, destacando-se como o performance que mais vendeu discos em toda a história da indústria fonográfica. Incluindo mega astros como John Lennon, Elvis Presley e Frank Sinatra.
Foi também o inventor do passo de dança mais“ copiado”, o moonwalker. Aquele que de certo o transformou em Rei e deixou centenas de pessoas de “ queixos caídos” ao mostrar sua criação ( que foi influenciada pelo break e dançarinos de rua) numa festa fechada para poucos convidados promovido pela então gravadora, a Montown. Ao mostrar a sua nova música de trabalho, Billie Jean que criou em homenagem a uma fã “enlouquecida” que dizia que tinha um filho do astro. “Billie Jean is not my lover”.
Michael sempre criou suas músicas com muita emoção. E, em toda as letras, podíamos sentir o que ele próprio estava também sentindo. Quando escutamos canções como “She is out of my life” ou “You are not alone” o entendemos perfeitamente.
Os tumultos provocados durante toda a sua vida, incluindo acusações de abusos sexuais, pedofilia, plásticas, tornam – se pequenos comparados a sua obra. Motivos segundo ele, Michael tinha de sobra. Criado numa família pobre, onde dividia seu quarto com outros 8 irmãos, Jackson sempre foi o que se destacava nos ensaios comandados por Joe Jackson, seu pai. Que logo no início percebeu seu talento o colocando como praticamente o líder dos The Jackson e posteriormente Jacksons Five .
“Façam como Michael” dizia Joe a seus irmãos. Michael confessou depois que criava um mal estar entre todos. Ele , o pequeno Michael, como era chamado por todos, era sem dúvida o maior deles.
Sempre disse que sua infância foi roubada. Tinha que ser um homem com menos de 10 anos. “Achavam que eu era um anão”, contou ele num documentário transmitido pela CNN, Living with Michael Jackson. Logo transformou-se numa criança aos 50. Ele fala que para entender Michael, conheça Childwood, música onde o cantor conta das dificuldades e principalmente da ausência de sua infância.
Daí Neverland. Um grande parque temático onde Michael passou os melhores e talvez os piores momentos de sua vida, quando dentro de sua própria casa ouvia acusações absurdas vindas de pessoas a quem ele se entregou. Mas isso rendeu diversos comentários e manchetes nos principais tablóides de todo o mundo.
Em Neverland, Michael era feliz, tinha seus brinquedos, seu próprio cinema, um zoológico com todos os animais desde girafas, elefantes, emas, entre tantos outros. O Buble, muitos os consideravam , seu melhor amigo: um chipanzé. Mas tudo bem, não podemos esquecer que estamos falando de Michael Jackson. Os que tiveram o prazer de conviver com o Astro diziam que Bubles era especial. Michael dizia que ele era muito consciente. Quando seus sobrinhos iam a sua casa, Bubles o pegava no colo e até os faziam dormir .
Michael No Social
Ficou conhecido também por sua generosidade. Os mais próximos dizem que não economizava para ajudar os que mais precisavam. Nos últimos anos de sua carreira também planejava fazer o bem em sua própria carreira compondo letras sobre amizade, amor e meio ambiente.
O cuidado e a preocupação com as crianças era outra atitude que Michael sempre fez questão de valorizar. Embora muitas vezes mal interpretado, as consideravam (as crianças) uma mensagem verdadeira e inocente de Deus. Desta preocupação nasceu uma canção que se tornaria mais uma vez o número 1 das paradas de Sucesso com Heal The World, que aliás também criou uma fundação com o mesmo nome onde se dedicou a ajudar emocional e financeiramente crianças pobres e doentes de toda a parte do mundo.
Quem pode esquecer então “ We are The World” onde o músico reuniu os melhores para falar sobre a fome na Africa. A música se tornou Tema e participaram músicos tão importantes quanto Stevie Wonder, Leonel Rich, Cyndy Lopper , Bruce Sprincer e outros.
Mais recentemente Michael veio ao Brasil gravar o clip They Dont Care About Us, outra letra política que sua tradução diz: eles ( referindo –se ao governo) não ligam para gente preocupação sempre presente nas composições dele.
Estas e muitas outras obras fazem de Michael uma pessoa muito única. Muitas vezes perseguida e tantas outras mal interpretadas pela imprensa sensacionalista.

Esse texto foi cedido gentilmente por Flávia Bastos. Obrigada, Flá e bem vinda ao mundo do blog

domingo, 23 de agosto de 2009

Ich liebe Brüno


Em 2006, o mundo conheceu Borat, o repórter cazeques que vai para América em busca de Pamela Anderson. Mas como diria Brüno: “Isso foi tão 2006”. Pois é, o britânico Sacha Baron Cohen está de de volta, mais ácido, mais pernóstico e mais atrevido do que nunca na pele do fashionista gay e, por favor, austríaco, Brüno.
A palhaçada já começa na entrada quando aparecem os créditos da Universal, que levou um trema que não estaria ali. Brüno é o apresentador de um programa sobre moda na Europa que é transmitido em toda Europa, menos na Alemanha. Mas uma tropeçada geral durante um desfile em Milão o tira do mapa.
Depressão? Baixo astral? Que nada! Brüno parte para a América com seu assistente em busca de fama e que seja reconhecido internacionalmente. Ou como ele mesmo disse: "ficar mais famoso do que seu conterrâneo Hitler".

Se Borat é ingênuo e até bonachão, Sacha pega pesado, literalmente, em Brüno. E digo, em todos os sentidos.
 Todas as piadas são politicamente incorretas. Uma das melhores é quando ele volta de um passeio pela África e aporta com um “instrumento” que o fará ficar famoso...aliás, como ele mesmo disse: “Madonna tem um, Bragalina tem um, Brüno tem um” e aí sai de uma caixinha de papelão um bebê negro.
E não para por aí, Brüno procura de todas as formas a fama, nem que para isso se envolva com a indústria do sexo, peça para terroristas árabes o sequestrarem e ou mesmo seduza o ex-candidato à presidência dos EUAs, Ron Paul (fazendo uma alusão a Ru Paul).
Críticas como artistas que se unem em causas sociais (como a Paul Abdul que é entrevista sentada sobre uma cadeira humana) e a loucura de certas mães em busca do sucesso de seus filhos (como a da mãe que concorda que a filha seja fotografada vestida de nazista e leve um bebê para fornalha como num campo de concentração) permeiam todo o filme. Assim como posições nada decorosas, objetos que facilmente você encontra em sex shops (a cena que ele pede para um instrutor de caratê o ensine a se defender de ataques dos homossexuais é de rolar de rir). Ah, e repare... ele é gay, austríaco e nazista e pior...ri como o Mozart em “Amadeus”. Quer mais?
Bem, já digo, se não quer ser escandalizado, assustado e às vezes, ficar envergonhado, por favor, escolha outro tipo de comédia, como “Se beber, não se case”... é melhor.

(E pensar que esse cara é casado com a meiga Isla Fisher, a Becky Bloom...Pobre, Isla...).
Enfim, prepara-se para a grande piada que ficou para o finalzinho e bom filme.








Ich liebe Brüno


Em 2006, o mundo conheceu Borat, o repórter cazeques que vai para América em busca de Pamela Anderson. Mas como diria Brüno: “Isso foi tão 2006”. Pois é, o britânico Sacha Baron Cohen está de de volta, mais ácido, mais pernóstico e mais atrevido do que nunca na pele do fashionista gay e, por favor, austríaco, Brüno.
A palhaçada já começa na entrada quando aparecem os créditos da Universal, que levou um trema que não estaria ali. Brüno é o apresentador de um programa sobre moda na Europa que é transmitido em toda Europa, menos na Alemanha. Mas uma tropeçada geral durante um desfile em Milão o tira do mapa.
Depressão? Baixo astral? Que nada! Brüno parte para a América com seu assistente em busca de fama e que seja reconhecido internacionalmente. Ou como ele mesmo disse: "ficar mais famoso do que seu conterrâneo Hitler".

Se Borat é ingênuo e até bonachão, Sacha pega pesado, literalmente, em Brüno. E digo, em todos os sentidos.
 Todas as piadas são politicamente incorretas. Uma das melhores é quando ele volta de um passeio pela África e aporta com um “instrumento” que o fará ficar famoso...aliás, como ele mesmo disse: “Madonna tem um, Bragalina tem um, Brüno tem um” e aí sai de uma caixinha de papelão um bebê negro.
E não para por aí, Brüno procura de todas as formas a fama, nem que para isso se envolva com a indústria do sexo, peça para terroristas árabes o sequestrarem e ou mesmo seduza o ex-candidato à presidência dos EUAs, Ron Paul (fazendo uma alusão a Ru Paul).
Críticas como artistas que se unem em causas sociais (como a Paul Abdul que é entrevista sentada sobre uma cadeira humana) e a loucura de certas mães em busca do sucesso de seus filhos (como a da mãe que concorda que a filha seja fotografada vestida de nazista e leve um bebê para fornalha como num campo de concentração) permeiam todo o filme. Assim como posições nada decorosas, objetos que facilmente você encontra em sex shops (a cena que ele pede para um instrutor de caratê o ensine a se defender de ataques dos homossexuais é de rolar de rir). Ah, e repare... ele é gay, austríaco e nazista e pior...ri como o Mozart em “Amadeus”. Quer mais?
Bem, já digo, se não quer ser escandalizado, assustado e às vezes, ficar envergonhado, por favor, escolha outro tipo de comédia, como “Se beber, não se case”... é melhor.

(E pensar que esse cara é casado com a meiga Isla Fisher, a Becky Bloom...Pobre, Isla...).
Enfim, prepara-se para a grande piada que ficou para o finalzinho e bom filme.








domingo, 28 de junho de 2009

Que tipo de música é essa? - Especial - O Rei do Pop se foi...


Impossível não falar dele...Era indefectível suas luvas com lantejoulas, o chapéu e o inimitável passo Moonwalk. Quantas pessoas tentaram os mesmos passos...mas, duvido quem conseguiu com a mesma perfeição. Michael Joseph Jackson nasceu em 29 de agosto de 1958. Esse virginiano começou a cantar bem cedinho... por volta de 4 a 5 anos no grupo Jackson Five, formado pelos seus irmãos: Tito, Marlon, Jackie, Jermaine e Randy.

Em 1966, Michael torna-se o principal vocalista do grupo. O Jackson Five passaram pela Motown (gravadora conhecidíssima por excelência dos artistas de música negra durante a década de 50 e 60) e a Épic. O garoto virou amigo do grande Quincy Jones. Os dois se conheceram durante as gravações do The Wiz, uma versão afroamericana do Mágico de Oz, onde Michael fazia o papel do espantalho e trabalhou ao lado daquela que seria sua maior musa... Diana Ross (mais tarde, Michael faria diversas plásticas para ficar parecido com ela). As músicas do filme formam arranjadas e produzidas por Jones.


Em 1979, Michael lança LP “Off the Wall” (na minha humilde opinião o seu melhor álbum). Lá estão “Rock you” e a famosa “Don´t Stop ´Til You Get Enough´” ( que infelizmente, um programinha aí da Globo a pegou para transformá-la em vinheta... triste...). Foi a primeira vez que um artista colocou quatro músicas de único álbum entre as dez mais tocadas do Reino Unido e Estados Unidos. Definitivamente, não é para qualquer um.


E aí, veio o álbum mais querido e desejado de toda uma década e se bobear do século: ”Thriller”, que vendeu por volta de 106 milhões de cópias pelo mundo. “Thriller” chegou na primeira posição nos Estados Unidos em fevereiro de 1983 e permaneceu por volta de 37 semanas (!!!!). Lá estão “Billie Jean”, “Beat It” e lógico, “Thriller”. O cara conseguiu trazer um glamour para era videoclipe nunca antes visto anteriormente, onde misturava dançava, música e teatro. “Billie Jean” lembra mais um trailer de um filme de mistério e suspense. “Beat It” traz a briga dos gangs nos guetos e “Thriller”....bem, “Thriller” é máximo!!! Fala aí, duvido que alguém, naquele longíquo ano de 1983, foi dormir na cama da mãe depois da sua primeira exibição no Fantástico. Caramba, e a voz cavernosa do Vicente Price? Que medo!!

O Mau na época fazia um plantão no Hospital das Clínicas, disse que quando o clip passou, parecia que toda emergência ficou congelada... até um senhorzinho, carregando seu carrinho de soro, veio devagarzinho para perto da televisão assistí-lo. Ele é tão cultuado que até Jennifer Garner o homenageou fazendo a famosa dancinha dos mortos no filme “ De Repente 30” .
Em 1983, Michael ainda achou tempo para fazer um delicioso dueto com Paul McCartney em “Say, Say, Say”. O clipe é um biscoito fino, e mostra os dois como uns vigaristas ganhando dinheiro com ilusão alheia.


Em 1985, Michael está entre os diversos cantores na música “We are the world”, hino da campanha “USA for Africa”, idealizada pelo cantor Bob Geldof, que virou um LP de sucesso, produzido, para variar, por Quincy Jones. Lembro que estava na UD (a feira de Utilidade Doméstica, que mais poderia se chamar Inutilidade Domésticas, tinha até forma para cortar ovo quadrado!!) e começou a tocar essa música no telão. Aconteceu o mesmo efeito “Thriller”, a feira meio que parou para assistir o clip em telão de um estande de uma famosa marca de televisores.
Mais tarde veio Bad, isso em 1987, Moonwalker, Dangerous e... ladeira a baixo, infelizmente. Engraçado como um artista conseguiu subir, chegou lá, teve tudo nas mãos, mas não se reconhecia no espelho ou mesmo negou tudo que ele era.

A mesma geração que o curtiu tanto e o viu surgir poderoso, procurou se autoafirmar de todas as maneiras, enquanto isso, o próprio ídolo tentou fugir do que era, criou um personagem e nele, viveu.

Talvez, muito do lado excêntrico pode até vir do jeito que o pai o tratou. Afinal, diz a lenda que durante os ensaios do Jackson Five, o senhorzinho ficava assistindo com cinta nas mãos para assegurar que não saísse nenhum erro....bonzinho, ele,não? O trauma o devastou tanto, Michael chegou a chorar em uma entrevista com Oprah relembrando sua infância.

Morrer bem numa época em que ele decidiu voltar a tona, deixar muitos fãs órfãos, não é para qualquer um. Talvez, o mito ficaria imaculado, se ele “saísse” de cena na época de "Thriller".
As constantes denúncias de pedofilia, as excentricidades, como a compra do Wonderland, abuso de remédios acabaram arruinando o imagem de Michael. No fundo, no fundo, Michael se tornou meio que um daqueles monstros de "Thriller", mas com uma alma de Peter Pan, que nunca quis crescer.

Talvez a morte tente recuperar algo que ele mesmo perdeu no meio do caminho...a dimensão do seu talento.

Para recordá-lo deixo vcs com um dos vídeos que mais amo: “Rock with you”. Ok, é puramente over, mas é clássico anos 70.