sábado, 1 de novembro de 2008

Gossip Girl is back

Confesso que estou ansiosa para chegar quarta, dia 05 de novembro. Ok, não só porque quero ver se o Obama se elegeu, mas a ansiedade tem nome: a 2ª temporada de Gossip Girl, que é transmitida aqui no Brasil pela Warner Channel às 21 horas e nos States pela CW.
“Gossip Girl” é uma seriado que foi baseado em série de livros do mesmo nome e com a autoria de Cecily von Ziegesar (lançado aqui pela Editora Record). A história é mais ou menos assim: No bairro de Upper East Side de Manhattan em New York, Serena van der Woodsen (interpretada por Blake Lively) volta à cidade depois de um misterioso acontecimento (que, aliás, é explicado no final da 1ª temporada) que a fez se afastar da escola e dos seus amigos e estudar em um internato. Essa volta pega todos de surpresa, sua melhor amiga, Blair Waldorf (Leighton Meester), o namorado de Blair, Nate Archibald (interpretado por Chace Crawford), o qual Serena teve um tête-à-tête, seu amigo de infância Chuck Bass (Ed Westwick) e seu admirador secreto Dan (Penn Badgley, que, aliás, é namorado da atriz que faz a Serena na vida real).
Também faz parte da trama o irmão de Serena, Eric (Connor Paolo), que se revela gay no antepenúltimo capítulo da 1ª temporada, sua mãe Lily van der Woodsen (Kelly Rutherford), que é apaixonada pelo pai de Dan, Rufus Humphrey (Matthew Settle), um ex-roqueiro dono de uma galeria de arte. Também temos as “fiéis” seguidoras de Blair: Katy (Nan Zhang) e Isabel (Nicole Fiscella). E no meio de tudo isso, há uma garota que não deixa escapar um detalhe na vida agitada desses adolescentes, a Gossip Girl (a voz é de Kristen Bell). Ela descreve nos mínimos detalhes as últimas: quem transou com quem, se alguém ficou grávida, quem roubou o vestido da outra e por aí vai... em seu disputado blog. Tanto que a abertura é mais ou menos assim: “Where´s lives Serena?”, “Who are I am? This secrets I never tell”, “ X O X O, Gossip Girl”.
Na série há escândalos, glamour, intriga, fofocas, pegação e traição. Sem contar sexo, drogas e assuntos como bulimia (Blair sofre desse mal). A trilha é recheada de bandas alternativas. Muitos a comparam com “Sex and the City” para adolescentes, mas para mim, a série lembra mais “Ligações perigosas” teen na era msm. Serena aparenta ser uma moça boazinha nessa temporada, namora Dan e vive uma vida mais regrada, depois de descer ao submundo regado a muito sexo e drogas. Blair é chamada de Queen B. A garota, que também é apelidada como Branca de Neve, namora Nate, mas perde a virgindade com Chuck no banco de trás de uma limusine. Há também Jenny (Taylor Momsen), irmã de Dan, uma aprendiz de patricinha, mas, sem um tostão furado no bolso. E para entrar na turma, ela irá roubar, mentir e trair.
Mas o tchararam da série para mim é Chuck Bass. Ele lembra o marquês Valmont de “Ligações perigosas”: manipulador, sedutor, estiloso, mas com cara de vocalista de banda alternativa. Um luxo! Aliás, há uma briga para ver quem é a Queen, se é a Serena (Queen S.) ou Blair (Queen B.), mas definitivamente o King é Chuck Bass e ponto final. Confesso que tb tenho uma caída pelo Dan, afinal o ator é uma gracinha e usa costeletas... posso?
Agora em termos de classe, Blair não deixa pra ninguém, a maior “bitch” da série é estilosa, elegante e se baseia no estilo de Audrey Hepburn em “Bonequinha de Luxo”. Tanto que há uma cena, em que um dia antes de voltar às aulas e depois que todos descobriram que ela dormiu com melhor amigo do namorado e fingiu ser virgem com Nate, ela sonha com a cena onde Holly Golightly está em um beco para buscar o seu gato que o havia expulsado de carro. Nate como fosse o personagem de George Peppard. Agora, que Blair dita à moda, dita... Afinal donde apareceu tanto a febre das tiaras dessa estação? Todas com muito brilho, paetês e strass? Assista Gossip Girl e repare bem nas madeixas da Blair...Aí a gente volta a conversar.
E como diria a Gossip Girl: “You now you love me. XO XO. Gossip Girl”.

Gossip Girl is back

Confesso que estou ansiosa para chegar quarta, dia 05 de novembro. Ok, não só porque quero ver se o Obama se elegeu, mas a ansiedade tem nome: a 2ª temporada de Gossip Girl, que é transmitida aqui no Brasil pela Warner Channel às 21 horas e nos States pela CW.
“Gossip Girl” é uma seriado que foi baseado em série de livros do mesmo nome e com a autoria de Cecily von Ziegesar (lançado aqui pela Editora Record). A história é mais ou menos assim: No bairro de Upper East Side de Manhattan em New York, Serena van der Woodsen (interpretada por Blake Lively) volta à cidade depois de um misterioso acontecimento (que, aliás, é explicado no final da 1ª temporada) que a fez se afastar da escola e dos seus amigos e estudar em um internato. Essa volta pega todos de surpresa, sua melhor amiga, Blair Waldorf (Leighton Meester), o namorado de Blair, Nate Archibald (interpretado por Chace Crawford), o qual Serena teve um tête-à-tête, seu amigo de infância Chuck Bass (Ed Westwick) e seu admirador secreto Dan (Penn Badgley, que, aliás, é namorado da atriz que faz a Serena na vida real).
Também faz parte da trama o irmão de Serena, Eric (Connor Paolo), que se revela gay no antepenúltimo capítulo da 1ª temporada, sua mãe Lily van der Woodsen (Kelly Rutherford), que é apaixonada pelo pai de Dan, Rufus Humphrey (Matthew Settle), um ex-roqueiro dono de uma galeria de arte. Também temos as “fiéis” seguidoras de Blair: Katy (Nan Zhang) e Isabel (Nicole Fiscella). E no meio de tudo isso, há uma garota que não deixa escapar um detalhe na vida agitada desses adolescentes, a Gossip Girl (a voz é de Kristen Bell). Ela descreve nos mínimos detalhes as últimas: quem transou com quem, se alguém ficou grávida, quem roubou o vestido da outra e por aí vai... em seu disputado blog. Tanto que a abertura é mais ou menos assim: “Where´s lives Serena?”, “Who are I am? This secrets I never tell”, “ X O X O, Gossip Girl”.
Na série há escândalos, glamour, intriga, fofocas, pegação e traição. Sem contar sexo, drogas e assuntos como bulimia (Blair sofre desse mal). A trilha é recheada de bandas alternativas. Muitos a comparam com “Sex and the City” para adolescentes, mas para mim, a série lembra mais “Ligações perigosas” teen na era msm. Serena aparenta ser uma moça boazinha nessa temporada, namora Dan e vive uma vida mais regrada, depois de descer ao submundo regado a muito sexo e drogas. Blair é chamada de Queen B. A garota, que também é apelidada como Branca de Neve, namora Nate, mas perde a virgindade com Chuck no banco de trás de uma limusine. Há também Jenny (Taylor Momsen), irmã de Dan, uma aprendiz de patricinha, mas, sem um tostão furado no bolso. E para entrar na turma, ela irá roubar, mentir e trair.
Mas o tchararam da série para mim é Chuck Bass. Ele lembra o marquês Valmont de “Ligações perigosas”: manipulador, sedutor, estiloso, mas com cara de vocalista de banda alternativa. Um luxo! Aliás, há uma briga para ver quem é a Queen, se é a Serena (Queen S.) ou Blair (Queen B.), mas definitivamente o King é Chuck Bass e ponto final. Confesso que tb tenho uma caída pelo Dan, afinal o ator é uma gracinha e usa costeletas... posso?
Agora em termos de classe, Blair não deixa pra ninguém, a maior “bitch” da série é estilosa, elegante e se baseia no estilo de Audrey Hepburn em “Bonequinha de Luxo”. Tanto que há uma cena, em que um dia antes de voltar às aulas e depois que todos descobriram que ela dormiu com melhor amigo do namorado e fingiu ser virgem com Nate, ela sonha com a cena onde Holly Golightly está em um beco para buscar o seu gato que o havia expulsado de carro. Nate como fosse o personagem de George Peppard. Agora, que Blair dita à moda, dita... Afinal donde apareceu tanto a febre das tiaras dessa estação? Todas com muito brilho, paetês e strass? Assista Gossip Girl e repare bem nas madeixas da Blair...Aí a gente volta a conversar.
E como diria a Gossip Girl: “You now you love me. XO XO. Gossip Girl”.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Geração perdida

Cada geração possui uma ou várias características especiais. Vejamos, a dos anos 60 era da Contra Cultura, Tropicalismo, Primavera de Praga, Woodstock e passeatas pela volta da democracia. Foram os anos de chumbo.

O dos 70 requebrou na pista e procurava fuga nas drogas, no sexo e na disco de uma realidade monótona, escândalos e guerras, mas com tudo com pompa, glamour e glitter.

A dos 80 trouxe os yuppies, o surgimento dos mauricinhos e patricinhas, Wall Street era um templo econômicos e filmes adolescentes repletos de efeitos especiais e magia como “De volta para o futuro”, “Uma Cilada para Roger Rabbit” e o indefectível” Indiana Jones”. Mas também foi a que viu a abertura política no Brasil e gritou pelas Diretas Já!.

O dos 90 conheceu a era FHC, viu a moeda virar Cruzeiro e se tornar Real, o surgimento da internet e viu que a AIDS estava mais próxima do que a gente imaginava....

Mas a geração 2000? Com todas as facilidades não iria ser melhor? Bem... iria... Aliás, ainda não consegui definir essa geração. Parece acomodada, sem brilho, sem vida.
Com efeito estufa a toda, possibilidade de descongelamento das calotas polares, indícios que a água valerá mais que o petróleo, nada mais lógico começar novas carreiras com o Gestão Ambiental, Engenharia ambiental e outras vertentes. Mas será que essa turma tem noção que está estudando? E que se eles não fizeram algo devidamente concreto de realmente essas profecias funestas vão se realizar? Ou... entenderam que esse é o nicho mercado que está aberto e ávido por profissionais da área com direito a bons salários?
Reparem, essa geração parece que vive algo plastificado, como fosse saborear uma comida colorida, mas sem gosto e nem cheiro. Algo como aquelas refeições servida aos astronautas no filme “2001, uma odisséia no espaço”. Triste, mas é a realidade. É a geração pós-Aids. Comprometem-se cedíssimo, casam-se, colocam grossas alianças de prata. Mas quando caem na real que estão enrolados cedos demais começam a caçar outros parceiros, mas não dispensam o (a) filial.
Tudo bem que, a economia está estável (mas nem tanto, tb...com nova crise econômica americana é para deixar qualquer um com a orelha em pé), um presidente sorridente que nem de longe parecia aquele sindicalista que procurava lutar piamente pelos seus ideais e o surto tecnológico que assolou o mundo, parece que não há mais o que descobrir ou desbravar. Será?
Pode ser até a influência dos planetas coletivos, como Netuno, Saturno, Urano ou Plutão. Cada um como demoram anooooooooos para passar de um signo para o outro e acabam deixando sua marca naquela faixa de pessoas que nasceram de tal data até tal data.
Não sei, mas a impressão que dá tudo é feito como manda o figurino da sociedade e o pior... não tem prazer. Não há a rebeldia sadia de outras turmas. Falta aquela inocência, delicadeza e aquela curiosidade que a geração anterior fica observando encantada.
O que dá a sensação que são altamente individualistas, consumistas e movidos a dinheiro. Ambicionam apenas a próxima compra do celular ou de uma tecnologia mais moderna e que possa preencher a sua vida tão vazia.

Nada é feito com prazer, inclusive aí até o sexo. Transam porque outros transam e não por descoberta. As meninas principalmente veem com maus olhos as mulheres mais maduras e independentes que ainda não encontraram a sua cara metade, muitas vezes, as rotulando. Cacetada!! Nunca chegaram a ver um capítulo de Sex and The City? Elas até namoram homens de uma faixa etária acima, apenas com gosto de competir com as velhas, algo que elas não possuem... independência, maturidade e sabedoria.
Francamente, fico feliz ter a idade que tenho (e graças à benção genética aparento bem menos idade que possuo) e saber que a minha adolescência foi mais rica, colorida e saborosa. Mas ao mesmo tempo fico decepcionada com essa geração entre 18 a 23 anos. Parecem muito cansados com tão pouca idade e sem nenhuma fagulha de curiosidade ou necessidade de se jogar no mundo, descobrir, explorar. Porque isso é quase uma obrigação que passa geração a geração. Bem, acho que eles ficarão devendo. Quem sabe a próxima...

Geração perdida

Cada geração possui uma ou várias características especiais. Vejamos, a dos anos 60 era da Contra Cultura, Tropicalismo, Primavera de Praga, Woodstock e passeatas pela volta da democracia. Foram os anos de chumbo.

O dos 70 requebrou na pista e procurava fuga nas drogas, no sexo e na disco de uma realidade monótona, escândalos e guerras, mas com tudo com pompa, glamour e glitter.

A dos 80 trouxe os yuppies, o surgimento dos mauricinhos e patricinhas, Wall Street era um templo econômicos e filmes adolescentes repletos de efeitos especiais e magia como “De volta para o futuro”, “Uma Cilada para Roger Rabbit” e o indefectível” Indiana Jones”. Mas também foi a que viu a abertura política no Brasil e gritou pelas Diretas Já!.

O dos 90 conheceu a era FHC, viu a moeda virar Cruzeiro e se tornar Real, o surgimento da internet e viu que a AIDS estava mais próxima do que a gente imaginava....

Mas a geração 2000? Com todas as facilidades não iria ser melhor? Bem... iria... Aliás, ainda não consegui definir essa geração. Parece acomodada, sem brilho, sem vida.
Com efeito estufa a toda, possibilidade de descongelamento das calotas polares, indícios que a água valerá mais que o petróleo, nada mais lógico começar novas carreiras com o Gestão Ambiental, Engenharia ambiental e outras vertentes. Mas será que essa turma tem noção que está estudando? E que se eles não fizeram algo devidamente concreto de realmente essas profecias funestas vão se realizar? Ou... entenderam que esse é o nicho mercado que está aberto e ávido por profissionais da área com direito a bons salários?
Reparem, essa geração parece que vive algo plastificado, como fosse saborear uma comida colorida, mas sem gosto e nem cheiro. Algo como aquelas refeições servida aos astronautas no filme “2001, uma odisséia no espaço”. Triste, mas é a realidade. É a geração pós-Aids. Comprometem-se cedíssimo, casam-se, colocam grossas alianças de prata. Mas quando caem na real que estão enrolados cedos demais começam a caçar outros parceiros, mas não dispensam o (a) filial.
Tudo bem que, a economia está estável (mas nem tanto, tb...com nova crise econômica americana é para deixar qualquer um com a orelha em pé), um presidente sorridente que nem de longe parecia aquele sindicalista que procurava lutar piamente pelos seus ideais e o surto tecnológico que assolou o mundo, parece que não há mais o que descobrir ou desbravar. Será?
Pode ser até a influência dos planetas coletivos, como Netuno, Saturno, Urano ou Plutão. Cada um como demoram anooooooooos para passar de um signo para o outro e acabam deixando sua marca naquela faixa de pessoas que nasceram de tal data até tal data.
Não sei, mas a impressão que dá tudo é feito como manda o figurino da sociedade e o pior... não tem prazer. Não há a rebeldia sadia de outras turmas. Falta aquela inocência, delicadeza e aquela curiosidade que a geração anterior fica observando encantada.
O que dá a sensação que são altamente individualistas, consumistas e movidos a dinheiro. Ambicionam apenas a próxima compra do celular ou de uma tecnologia mais moderna e que possa preencher a sua vida tão vazia.

Nada é feito com prazer, inclusive aí até o sexo. Transam porque outros transam e não por descoberta. As meninas principalmente veem com maus olhos as mulheres mais maduras e independentes que ainda não encontraram a sua cara metade, muitas vezes, as rotulando. Cacetada!! Nunca chegaram a ver um capítulo de Sex and The City? Elas até namoram homens de uma faixa etária acima, apenas com gosto de competir com as velhas, algo que elas não possuem... independência, maturidade e sabedoria.
Francamente, fico feliz ter a idade que tenho (e graças à benção genética aparento bem menos idade que possuo) e saber que a minha adolescência foi mais rica, colorida e saborosa. Mas ao mesmo tempo fico decepcionada com essa geração entre 18 a 23 anos. Parecem muito cansados com tão pouca idade e sem nenhuma fagulha de curiosidade ou necessidade de se jogar no mundo, descobrir, explorar. Porque isso é quase uma obrigação que passa geração a geração. Bem, acho que eles ficarão devendo. Quem sabe a próxima...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Livros também tem sua Primavera


Nesse post vou puxar a sardinha para meu lado, porque afinal vou fazer parte desse evento. Estou falando da Feira “Primavera dos Livros” que acontece em São Paulo, no Centro Cultural Vergueiro dias 25, 26, 27 e 28 de setembro. Essa é daquelas oportunidades para quem ficou de fora da Bienal dos Livros que aconteceu entre os dias 14 a 24 de agosto, a qual comentei anteriormente.

A Primavera é organizada pela Libre, Liga Brasileira de Editoras e irá reunir mais de 50 editoras de pequeno e médio porte que irão expor obras a preços acessíveis. O objetivo é incentivar a leitura e fazer com que haja uma interação entre o público e as editora participantes. Estarei participando pela editora Evoluir Cultural, que especializada em publicações infanto-juvenis e projetos culturais. Você pode conhecê-la um pouco mais pelo site:
http://www.evoluircultural.com.br/editora/introducao

Mas não para aí, tanto que a feira oferecerá uma intensa programação cultural que incluem: mesas redondas, atividades e oficinas para crianças, saraus de poesia, oficina de leitura e palestra

A Primavera dos livros também contará com uma cabine experimental para gravação de poemas com objetivo de sensibilizar os editores a produzirem mais materiais para os portadores de deficiência visual. Também estarão abertas as inscrições para trabalhar como voluntário na Biblioteca Braille do Centro Cultural.

Então já marque aí: falta uma semana para feira e o melhor de tudo é... de graça! Vale à pena conferir.
O Centro Cultural fica à Rua Vergueiro, 1000 – ao lado da estação Vergueiro do metrô
Mais informações pelo telefone: 3383 3401/3402
O Horário da feira é das 10hs às 22 hs.
Toda a programação está no link:
http://www.libre.org.br/primavera_livros.asp?Secao=3 ou http://www.centrocultural.sp.gov.br/primavera_25a28-09-2008.asp

Livros também tem sua Primavera


Nesse post vou puxar a sardinha para meu lado, porque afinal vou fazer parte desse evento. Estou falando da Feira “Primavera dos Livros” que acontece em São Paulo, no Centro Cultural Vergueiro dias 25, 26, 27 e 28 de setembro. Essa é daquelas oportunidades para quem ficou de fora da Bienal dos Livros que aconteceu entre os dias 14 a 24 de agosto, a qual comentei anteriormente.

A Primavera é organizada pela Libre, Liga Brasileira de Editoras e irá reunir mais de 50 editoras de pequeno e médio porte que irão expor obras a preços acessíveis. O objetivo é incentivar a leitura e fazer com que haja uma interação entre o público e as editora participantes. Estarei participando pela editora Evoluir Cultural, que especializada em publicações infanto-juvenis e projetos culturais. Você pode conhecê-la um pouco mais pelo site:
http://www.evoluircultural.com.br/editora/introducao

Mas não para aí, tanto que a feira oferecerá uma intensa programação cultural que incluem: mesas redondas, atividades e oficinas para crianças, saraus de poesia, oficina de leitura e palestra

A Primavera dos livros também contará com uma cabine experimental para gravação de poemas com objetivo de sensibilizar os editores a produzirem mais materiais para os portadores de deficiência visual. Também estarão abertas as inscrições para trabalhar como voluntário na Biblioteca Braille do Centro Cultural.

Então já marque aí: falta uma semana para feira e o melhor de tudo é... de graça! Vale à pena conferir.
O Centro Cultural fica à Rua Vergueiro, 1000 – ao lado da estação Vergueiro do metrô
Mais informações pelo telefone: 3383 3401/3402
O Horário da feira é das 10hs às 22 hs.
Toda a programação está no link:
http://www.libre.org.br/primavera_livros.asp?Secao=3 ou http://www.centrocultural.sp.gov.br/primavera_25a28-09-2008.asp

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Que tipo de música é essa? Parte 5

Baixar música na net virou um vício, pelo menos para mim. Os estilos que mais busco são Disco, Soul, Funk e Música Eletrônica. Duas vertentes em especiais dessa última sempre marcam presença no meu MP3: Drum´n´Bass e House Music. Confesso que o início da House Music não me seduziu, isso no final dos anos 80. Foi mais tarde, com a House mais amadurecida e com a multiplicação de suas vertentes que aí ela me encantou. Digamos que seu surgimento foi importante em uma época ávida por novidades.

O pai da House Music atende por Frankie Knuckles. Saturado de Disco Music, no finalzinho da década de 70, Frankie experimentou reeditar sucessos disco em fitas de rolo, estendo-as e remixando-as. Na época, Frankie com apenas 22 anos e sendo DJ residente da Warehouse, na cidade Chicago, deixou um público boquiaberto. Mas ele sentiu que poderia experimentar mais e para isso contou com ajuda de um antigo computador em um estúdio montado nos fundos do próprio club, Warehouse. Ele começou a programar vários tipos de batidas rítmicas para adicionar aquelas reedições. Tem até uma frase do DJ Farley Funk, que diz mais ou menos assim: “A House Music é uma Disco Music envenenada”.

A porta de entrada na Europa para a chegada da House Music foi Ibiza, a famosa cidade espanhola que fervilha com seus clubs noturnos e daí foi para a Holanda, a Alemanha, a Itália, a Suécia e por aí vai... surgindo assim a Euro Dance.

Aqui no Brasil, a House Music abordou em 1989 com sucesso “Pump up the Jam” do Technotronic. Sim!! É aquela mesmo que tinha uma refrão “Make my day! Make my day”, que até mais tarde o vocalista do Faith No More, Mike Patton, a usou em show ao vivo para a música “Epic”.
Os passinhos feitos pela galera eram mais ou menos assim: dedinhos para cima que faziam um zig zag no ar e enquanto isso, a pessoa pulava, mas sem sair do chão, deu para pegar? Assim falando, fica difícil, mas quem viveu a cena musical, lembra muito bem como era ridículo. Estavam na moda aqueles casacos de veludos com gola que imitava um carneirinho, tênis Nike ou New Balance, calça de jeans como fosse aqueles de carpinteiro. Pronto, você estavam preparada(o) para enfrentar uma maratona de “Pump up”, uma forma irônica da House Music ser chamada.

Mas não é a que maledeta tinha fôlego? Tanto teve que se multiplicou em vários segmentos como esses:
Acid House, o nome foi herdado do consumo de drogas de festas, como LSD e Ectasy, muito comum entre os freqüentadores dos clubs londrinos. A sustentação musical é feita por contrabaixos eletrônicos e baterias programadas e aí entra tudo que é tipo de interferências como sons distorcidos de guitarras, explosões e diálogos de filmes. O ícone da Acid House é aquela carinha amarela com sorriso, o famoso smiley. Quer ver uma música que ficou ligada à chegada ao Acid House no Brasil? “S’Express Theme” do S’Express. Nela dá para identificar prontamente um toque dos anos 70. Mas não parou por aí, essa vertente tem nomes como Massive Attack, Chemical Brothers e Fatboy Slim. Há uma música curiosa do Acid, ela se chama “High State of Conscious” do Josh Wink. Que traduzida significa mais ou menos assim: “Alto estado de consciência”, daí dá para entender o que a música quer passar, não é? Quando a escutei a primeira vez, ela me lembrou uma chaleira apitando, muito parecida com a que meu pai utilizava para fazer o café e o meu sobrinho Henrique a apelidou carinhosamente de “A chaleirinha do vovô”.
Tem a Soulful House que entra uma influência Soul, Electro House, a Tribal House, que tocou muito em rádios piratas aqui no Brasil no início dos anos 90, a Progressive House, e a meu preferido, o Deep House.
Ele tem um estilo mais introspectivo e os sons mais profundos, tudo sobre uma batida 4/4. De Detroit podemos citar Dj Funky Chocolate, Norma Jean Bell, Moodyman Main e Kenlou.
Tem mais artistas desse ramo? Oh, se tem!! Crystal Waters ("100 % Pure Love" e a famosa "Gypsy Woman" que pessoal cantava o refrãozinho “ Lá, lá, li, lá, lá “), Schvmoov!, Modjo (lembra do hit "Lady"?), o grupo maravilhoso Moloko, que até emprestou sua música “Fun For Me” a uma propaganda de cigarros, Armand Van Halder, Cassius, entre outros.
A Deep é melodiosa, clima lounge, algo jazzy (música que utiliza elementos de Jazz, com piano, trompetes e saxofones). Dá uma sensação que você está passeando nos saudosos corredores do Mundo Mix (que acontecia no Galpão da Barra Funda, hoje abriga uma casa de shows de rap. Pois é, que saudades daqueles drinks com vinho que saiam um vaporzinho devido à utilização de gelo seco na sua preparação. Ele tinha cara de poção de bruxa! Muito bom!!).
A Deep House deu uma forcinha ao Drum’n’ Bass, que se originou do Jungle. Mas isso deixamos para uma próxima história.

Quer curtir um pouco de Deep House? Então te deixou com dois representantes: “Deep Moods”, do Dj Funky Chocolate e “Feeling for You”, do grupo Cassius.
Fontes: Wikipédia
http://rraurl.uol.com.br/forum/index.php?showtopic=2641