sábado, 5 de julho de 2008

Mozart - O gênio eterno

A primeira vez que assisti "Amadeus" foi uma experiência e tanto. Lembro da primeira cena em que Salieri, envelhecido e esquecido em um asilo, tenta se matar. A cena é impressionante: o músico com pescoço sangrando é socorrido e o Concerto n. 25 de Wolfang Amadeus Mozart tocando em alto e bom som! Começa aí um daqueles filmes que mais impressionaram em minha vida.

Aprendi a escutar música clássica com meu irmão mais velho, o Mau (aquele que lembra o House). Fã incondicional de Bach, ele também mostrou-me outros compositores e na época elegi Beethoven como meu preferido. Ledo engano...mais tarde com Amadeus, foi Mozart o escolhido.

Quanto ao filme, Amadeus foi vencedor de 8 Oscar em 1984 e, desde então, transformou-se uma em referência quando se fala em biografia de músico (convenhamos, deixa "Minha Amada Imortal" no chinelo!).
 
O roteiro foi feito por Peter Shaffer e Milos Forman, baseado na peça do primeiro. A narrativa é sempre feita por Salieri, que conta sobre sua inveja diante do espetacular talento de Mozart e seus planos sórdidos para prejudicá-lo.

Os atores principais F. Murray Abrahm (Antonio Salieri) e Tom Hulce (Mozart) foram escolhidos por Forman justamente por serem desconhecidos pelo grande público e assim ficaria mais fácil identificá-los com os personagens. E olha que foi um bocado de gente conhecida que disputou pelos papéis de Mozart e Salieri...Digo de uma galera do calibre de Mike Jagger e Dustin Hoffman pra cima, acredita?
 
Pois é... o filme foi um frissón na época, tanto que a vendagem de discos ( ah, sim.. estranhou com disco? Também,né? Era 1984. E o filme só chegou aqui no Brasil em 1985 com direito à estadia de Tom Hulce no Maksoud, aqui em São Paulo...e eu perdi essa!!) do compositor ficou num patamar bem elevado.

Aliás, tá aí um homem que despertou a minha primeira paixonite... Tom Hulce....Hahahaha, pois é... eu ficava vidrada com aqueles olhos grandes e azuis (e ah, percebeu que ele é um pouquinho estrábico?), aquele narizinho de Marquês de Viena e aquele jeito moleque só ele tem.

É verdade que ele não fez aqueeeeeeeeeeele sucesso depois do filme (tanto que até hoje o associam ao Mozart) e fez alguns filminhos como "Sem Medo" (ele faz um advogado picareta), "Dominick e Eugene" (que faz um irmão de Ray Liotta com problemas mentais) e "Frankenstein de Mary Shelley" (o fiel escudeiro de Victor Frankenstein, Henry). Detalhe sórdido... Kenneth Branagh (diretor de Mary Shelley) quase ficou com o papel de Mozart. But, Forman não queria Amadeus com sotaque british. Porém, os dois, Hulce e Branagh, trabalharam, justamente, em Frankenstein de Mary Shelley.

Na comemoração de 25 anos de lançamento do filme, a Warner, que comprou os seus direitos depois da quebra da Condor Estúdios, colocou no mercado um DVD duplo com cenas que foram deletadas originalmente. Nos extras, há depoimentos dos atores que participaram do filme.. e entre eles está....muito bem, Tom Hulce. Mas para meu assombro demorei para reconhecê-lo. Ele estava gordinho, envelhecido, com a barba branca e imensa ...parecia mais um husky siberiano. O que fez o reconhecer foi inconfundível olhos azuis e o narizinho de Marquês.

Quanto ao filme há várias curiosidades! Entre elas, a iluminação foi feita toda de velas! E olha que tinha uma equipe de bombeiros à disposição da produção e pronta para que der e vier. O filme foi gravado em Praga, na Tcheslováquia, ainda quando o país vivia sob cortina de fumaça do comunismo. Forman disse que a cidade foi escolhida por ter algumas partes que se podia utilizar a câmera em 360 graus e sem modificar nada. Afinal, a cidade apresentava partes que estavam intactas como há mais de 200 anos!! A cena que Hulce rege a ópera "Dom Giovani" foi fimada em um teatro que o próprio Mozart se apresentou.

Há também duas fofocas curiosas: Forman escolheu Abrahm porque o ator tinha muito da personalidade de Salieri: escuso, quieto e traiçoeiro (e olha que o diretor declarou nos extras do DVD especial!!) e outra que Hulce praticava piano o tempo todo durante as filmagens e algumas vezes tirou o sono do (pobre) Forman com seus ensaios. Por quê? O quarto do diretor ficava ao lado de Hulce.

Por essas e outras, é sempre bom ver e rever Amadeus...

E deixou com vocês o trailer do filme:
 
 


 

Mozart - O gênio eterno

A primeira vez que assisti "Amadeus" foi uma experiência e tanto. Lembro da primeira cena em que Salieri, envelhecido e esquecido em um asilo, tenta se matar. A cena é impressionante: o músico com pescoço sangrando é socorrido e o Concerto n. 25 de Wolfang Amadeus Mozart tocando em alto e bom som! Começa aí um daqueles filmes que mais impressionaram em minha vida.

Aprendi a escutar música clássica com meu irmão mais velho, o Mau (aquele que lembra o House). Fã incondicional de Bach, ele também mostrou-me outros compositores e na época elegi Beethoven como meu preferido. Ledo engano...mais tarde com Amadeus, foi Mozart o escolhido.

Quanto ao filme, Amadeus foi vencedor de 8 Oscar em 1984 e, desde então, transformou-se uma em referência quando se fala em biografia de músico (convenhamos, deixa "Minha Amada Imortal" no chinelo!).
 
O roteiro foi feito por Peter Shaffer e Milos Forman, baseado na peça do primeiro. A narrativa é sempre feita por Salieri, que conta sobre sua inveja diante do espetacular talento de Mozart e seus planos sórdidos para prejudicá-lo.

Os atores principais F. Murray Abrahm (Antonio Salieri) e Tom Hulce (Mozart) foram escolhidos por Forman justamente por serem desconhecidos pelo grande público e assim ficaria mais fácil identificá-los com os personagens. E olha que foi um bocado de gente conhecida que disputou pelos papéis de Mozart e Salieri...Digo de uma galera do calibre de Mike Jagger e Dustin Hoffman pra cima, acredita?
 
Pois é... o filme foi um frissón na época, tanto que a vendagem de discos ( ah, sim.. estranhou com disco? Também,né? Era 1984. E o filme só chegou aqui no Brasil em 1985 com direito à estadia de Tom Hulce no Maksoud, aqui em São Paulo...e eu perdi essa!!) do compositor ficou num patamar bem elevado.

Aliás, tá aí um homem que despertou a minha primeira paixonite... Tom Hulce....Hahahaha, pois é... eu ficava vidrada com aqueles olhos grandes e azuis (e ah, percebeu que ele é um pouquinho estrábico?), aquele narizinho de Marquês de Viena e aquele jeito moleque só ele tem.

É verdade que ele não fez aqueeeeeeeeeeele sucesso depois do filme (tanto que até hoje o associam ao Mozart) e fez alguns filminhos como "Sem Medo" (ele faz um advogado picareta), "Dominick e Eugene" (que faz um irmão de Ray Liotta com problemas mentais) e "Frankenstein de Mary Shelley" (o fiel escudeiro de Victor Frankenstein, Henry). Detalhe sórdido... Kenneth Branagh (diretor de Mary Shelley) quase ficou com o papel de Mozart. But, Forman não queria Amadeus com sotaque british. Porém, os dois, Hulce e Branagh, trabalharam, justamente, em Frankenstein de Mary Shelley.

Na comemoração de 25 anos de lançamento do filme, a Warner, que comprou os seus direitos depois da quebra da Condor Estúdios, colocou no mercado um DVD duplo com cenas que foram deletadas originalmente. Nos extras, há depoimentos dos atores que participaram do filme.. e entre eles está....muito bem, Tom Hulce. Mas para meu assombro demorei para reconhecê-lo. Ele estava gordinho, envelhecido, com a barba branca e imensa ...parecia mais um husky siberiano. O que fez o reconhecer foi inconfundível olhos azuis e o narizinho de Marquês.

Quanto ao filme há várias curiosidades! Entre elas, a iluminação foi feita toda de velas! E olha que tinha uma equipe de bombeiros à disposição da produção e pronta para que der e vier. O filme foi gravado em Praga, na Tcheslováquia, ainda quando o país vivia sob cortina de fumaça do comunismo. Forman disse que a cidade foi escolhida por ter algumas partes que se podia utilizar a câmera em 360 graus e sem modificar nada. Afinal, a cidade apresentava partes que estavam intactas como há mais de 200 anos!! A cena que Hulce rege a ópera "Dom Giovani" foi fimada em um teatro que o próprio Mozart se apresentou.

Há também duas fofocas curiosas: Forman escolheu Abrahm porque o ator tinha muito da personalidade de Salieri: escuso, quieto e traiçoeiro (e olha que o diretor declarou nos extras do DVD especial!!) e outra que Hulce praticava piano o tempo todo durante as filmagens e algumas vezes tirou o sono do (pobre) Forman com seus ensaios. Por quê? O quarto do diretor ficava ao lado de Hulce.

Por essas e outras, é sempre bom ver e rever Amadeus...

E deixou com vocês o trailer do filme:
 
 


 

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Com as unhas afiadas



Olhe bem pra essa foto...Não, não ...não é um pequeno tigre, não! E nem um daqueles gatos que os cientistas chineses manipularam um gene do bichano que sintetiza uma proteína fluorescente...Essa é uma nova raça: a Bengal, fruto do cruzamento entre um gato doméstico e um felino selvagem da Ásia.

Os bengals, apesar de sua herança selvagem, são inteligentes, amáveis, divertidos, curiosos e ainda adoram brincadeiras. Eles se relacionam bem com crianças e adultos.

O bichano dessa raça possui um corpo longilíneo e musculoso.

Ele é um tigre em tamanho miniatura. Na forma mitológica seria como A Deusa entrasse em laboratório e cruzasse genes da Bast (A nossa querida Deusa gata que já comentei aqui) e Sekhmet ( A Deusa Leoa que ainda vou comentar e sem falta...).

Já aconteceram alguns eventos aqui em São Paulo que reuniu adoradores, donos e ou apenas curiosos sobre essa raça. Portanto, caso você cruze por aí com alguém com aparente pequeno "leopardo" no colo, pense duas vezes antes de perguntar se a pessoa sabe se o bichano é um filhote de animal selvagem ... você pode dar uma gafe....vai ver que é bengal,né?

Com as unhas afiadas



Olhe bem pra essa foto...Não, não ...não é um pequeno tigre, não! E nem um daqueles gatos que os cientistas chineses manipularam um gene do bichano que sintetiza uma proteína fluorescente...Essa é uma nova raça: a Bengal, fruto do cruzamento entre um gato doméstico e um felino selvagem da Ásia.

Os bengals, apesar de sua herança selvagem, são inteligentes, amáveis, divertidos, curiosos e ainda adoram brincadeiras. Eles se relacionam bem com crianças e adultos.

O bichano dessa raça possui um corpo longilíneo e musculoso.

Ele é um tigre em tamanho miniatura. Na forma mitológica seria como A Deusa entrasse em laboratório e cruzasse genes da Bast (A nossa querida Deusa gata que já comentei aqui) e Sekhmet ( A Deusa Leoa que ainda vou comentar e sem falta...).

Já aconteceram alguns eventos aqui em São Paulo que reuniu adoradores, donos e ou apenas curiosos sobre essa raça. Portanto, caso você cruze por aí com alguém com aparente pequeno "leopardo" no colo, pense duas vezes antes de perguntar se a pessoa sabe se o bichano é um filhote de animal selvagem ... você pode dar uma gafe....vai ver que é bengal,né?

sábado, 28 de junho de 2008

Que tipo de música é essa? Parte 2

"Vou passar cerol na mão
Assim, Assim
Vou cortar você na mão
Vou sim, Vou sim
(...)
Então martela, martela, o martelão"

Fico pensando...o que diria o Papa do soul e funk, James Brown, se ouvisse essa "singela" canção do Bonde do Tigrão....Pois é, mas antes de se tornar o ganha pão do Bonde do Tigrão, como ajudar a financiar as cirurgias estéticas de Tati Quebra Barraco , o funk teve uma história digna e começou lá pela década de 20 nos Estados Unidos.
Para os músicos negros americanos, o funk era uma música com um ritmo mais suave, lento, solto, mas principalmente dançante. Por ter uma certa conotação sexual, a palavra funk foi considerada indecente. No fim dos anos 50 e início dos 60, o ritmo entra mais no contexto soul music.
Tanto que a soul music tem raízes nos spirituals (as músicas de igreja dos negros americanos, também chamadas de gospel). Mas quem foi que o popularizou? Provavelmente o pianista norte-americano Horace Silver que fundiu o jazz à soul music. Mas quem definitivamente o tornou dançante e com swing foi justamente James Brown!!
Nascido em 3 de maio de 1933, Brown foi abandonado pelos pais aos 4 (!!) anos de idade. Cresceu nas ruas da Geórgia (Atlanta, EUA), onde cantava e dançava para pagar o aluguel de um quarto em um bordel.
Teve inúmeros problemas com a polícia (porte de drogas, agressão física à mulher e por aí vai..), mas o que o tornou tão querido foi a sua presença marcante nos palcos com suas delirantes perfomaces.
Reza a lenda que durante as apresentações ele tinha todo um ritual. Primeiro sua banda tocava por uns 15 minutos e sempre o anunciava, mas ele...não entrava... Mais 15 minutos e nada...qdo a platéia estava completamente impaciente...ele entrava e o resto da história vc já sabe.
Outro gesto que era só dele, é qdo terminava o show ajoelhado e um dos músicos da banda jogava um manto sobre os seus ombros, nada mais apropriado para uma majestade.
Quem não adora "Papa´s got a brand new bag", "I feel good" ou "Get up (I feel like a being a sex machine)?
Brown faleceu aos 73 anos, ironicamente em um 25 de dezembro de 2006, vítima de uma pneumonia severa.
Mas quem um dia foi rei será eternamente majestade.....
Deixo com vcs...James Brown!




Que tipo de música é essa? Parte 2

"Vou passar cerol na mão
Assim, Assim
Vou cortar você na mão
Vou sim, Vou sim
(...)
Então martela, martela, o martelão"

Fico pensando...o que diria o Papa do soul e funk, James Brown, se ouvisse essa "singela" canção do Bonde do Tigrão....Pois é, mas antes de se tornar o ganha pão do Bonde do Tigrão, como ajudar a financiar as cirurgias estéticas de Tati Quebra Barraco , o funk teve uma história digna e começou lá pela década de 20 nos Estados Unidos.
Para os músicos negros americanos, o funk era uma música com um ritmo mais suave, lento, solto, mas principalmente dançante. Por ter uma certa conotação sexual, a palavra funk foi considerada indecente. No fim dos anos 50 e início dos 60, o ritmo entra mais no contexto soul music.
Tanto que a soul music tem raízes nos spirituals (as músicas de igreja dos negros americanos, também chamadas de gospel). Mas quem foi que o popularizou? Provavelmente o pianista norte-americano Horace Silver que fundiu o jazz à soul music. Mas quem definitivamente o tornou dançante e com swing foi justamente James Brown!!
Nascido em 3 de maio de 1933, Brown foi abandonado pelos pais aos 4 (!!) anos de idade. Cresceu nas ruas da Geórgia (Atlanta, EUA), onde cantava e dançava para pagar o aluguel de um quarto em um bordel.
Teve inúmeros problemas com a polícia (porte de drogas, agressão física à mulher e por aí vai..), mas o que o tornou tão querido foi a sua presença marcante nos palcos com suas delirantes perfomaces.
Reza a lenda que durante as apresentações ele tinha todo um ritual. Primeiro sua banda tocava por uns 15 minutos e sempre o anunciava, mas ele...não entrava... Mais 15 minutos e nada...qdo a platéia estava completamente impaciente...ele entrava e o resto da história vc já sabe.
Outro gesto que era só dele, é qdo terminava o show ajoelhado e um dos músicos da banda jogava um manto sobre os seus ombros, nada mais apropriado para uma majestade.
Quem não adora "Papa´s got a brand new bag", "I feel good" ou "Get up (I feel like a being a sex machine)?
Brown faleceu aos 73 anos, ironicamente em um 25 de dezembro de 2006, vítima de uma pneumonia severa.
Mas quem um dia foi rei será eternamente majestade.....
Deixo com vcs...James Brown!




quarta-feira, 25 de junho de 2008

Salve Ísis


Da união do Deus Geb, a terra e Deusa Nut, o céu nasceram 4 crianças: Seth ( que viria a ser o Deus do Caos) , Osiris ( o Deus da Ordem) , Néftis e Ísis.

Ísis, é uma Deusa egípcia, rainha da magia e poder. Esposa de Osiris, seu nome tem como significado "trono".

O amor entre Ísis e Osiris começou mesmo dentro do ventre da mãe. Casaram-se e Osiris governou com grande populariedade. "Ensinou-lhes a agricultura e a feitura do vinho, formulou leis e instruiu como honrar seus deuses. Depois partiu para uma viagem por todo o país, educando o povo e encantando-o com sua persuasão e razão, com a música, e 'toda a arte que as mesas oferecem'.

Enquanto ele estava longe sua esposa Ísis governou, e tudo correu bem, mas tão logo ele retornou, Seth, que simbolizava o calor do deserto e da luxúria desenfreada, forjou um plano para apanhar Osíris e afastá-lo. Confeccionou um barril do tamanho de Osíris. Então convidou todos os Deuses para uma grande festa, tendo escondido seus setenta e dois seguidores por perto. Durante a festividade, mostrou seu barril que foi admirado por todos. Prometeu dá-lo de presente àquele que coubesse nele. Então todos entraram nele por sua vez, mas ele se ajustou somente a Osíris. Neste momento, os homens escondidos apareceram e, rapidamente lacraram a tampa do barril. Levaram-o e jogaram no rio Nilo. Ele boiou para longe e alcançou o mar pela 'passagem que é conhecida por um nome abominável'.

Quando Ísis foi sabedora dos acontecimentos fatídicos, cortou uma mecha de seu cabelo e vestiu roupas de luto e vagou por todos os lugares, chorando e procurando pelo barril. Foi seu cachorro Anúbis, que era filho de Néftis e Osíris, que levou-a até o lugar onde o caixão tinha parado na praia, no país de Biblos. Ele havia ficado perto de uma moita de urzes, que cresceram tanto com sua presença, que tornou-se uma árvore que envolveu o barril. O rei daquele país mandou cortar a tal árvore e de seu tronco fez uma viga para a cumeeira de seu palácio, sem sequer imaginar que o mesmo continha o barril.

Ísis para reaver seu marido, fez amizade com as damas de companhia da rainha daquele país e acabou como enfermeira do príncipe. Ísis criou o menino dando-lhe o dedo ao invés de seu peito para mamar.

Os nomes do rei e da rainha são: Malec e Astarte, ou Istar. Bem sugestivo, pois nos faz ver que Ísis teve que recuperar o corpo de Osíris de sua predecessora da Arábia.

Acabou tendo que revelar-se para a rainha e implorou pelo tronco da árvore que continha o corpo de Osíris. Ísis retirou o barril da árvore e levou-o consigo em sua barcaça de volta para casa. Ao chegar, escondeu o caixão e foi procurar seu filho Hórus, para ajudá-la a trazer Osíris de volta à vida.

Seth que havia saído para caçar com seus cachorros, encontra o barril. Abriu-o e cortou o corpo de Osíris em catorze pedaços espalhando-os. Aqui temos a fragmentação, os catorze pedaços que óbviamente referem-se aos catorze dias da lua.

Ísis soube do ocorrido e saiu à procura das partes do corpo. Viajou para longe em sua barcaça e onde quer que acahasse uma das partes fazia um santuário naquele lugar. Conseguiu reunir treze das peças unindo-as por mágica, mas faltava o falo. Então fez uma imagem desta parte e 'consagrou o falo, em honra do qual os egípcios ainda hoje conservam uma festa chamada de Faloforia, que significa "carregar o falo'.
Ísis concebeu por meio dessa imagem e gerou uma criança, o Hórus.

Osíris surgiu do submundo e apareceu para o Hórus. Treinou-o então para vingar-se de Seth. A luta foi longa, mas finalmente Hórus trouxe Seth amarrado para sua mãe". Fonte: site Rosane Volpatto.


Segundo o livro "Todas as Deusas do Mundo" de Claudiney Prieto, na época do helenos, associavam Bast à Isis. "Ba=Alma + Aset=Ísis. Que significaria 'A alma de Ísis'".

Essa Deusa poderosa protege as mulheres, as viúvas e as grávidas. Também podemos associá-la à cura: tanto física, como a espiritual. Afinal, Ela trouxe de volta Osiris e ainda concebeu um filho Dele.

Quando se sentir solitária, triste e sem colo peça a Ísis...Ela certamente estará pronta pra te curar.