sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Até as últimas consequências–Capítulo XIX–Final
Até as últimas consequências–Capítulo XIX–Final
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Até as últimas consequências–Capítulo XVIII
l00(fanfic II para Hakushaku to Yousei)
Opening (Abertura):
Deixem os mortos cuidarem de seus mortos
Sugestão de trilha:To be Continued (XXX Holic – OST)
Lydia correu até Edgar e bateu no peito dele com raiva:
- Seu louco! Seu louco! Você poderia ter morrido!
- Ly, calma!Calma! – tentando segurá-la suavemente.
- Não quero passar por isso novamente! Não quero!! – berrou.
Ele, ainda meio confuso, a abraçou com força, fechou os olhos e não conseguiu mais controlar as lágrimas.
- Agora, está tudo bem! Tudo bem! – sussurrou. A afastou e olhou dentro dos olhos de Lydia e perguntou:
- Por que você não me contou que iriam me assassinar?
- Milord, não queríamos deixá-lo preocupado… – desculpou-se Raven.
Limpou as lágrimas, mas ainda segurando Lydia, Edgar pediu:
- Raven, ajude-me a dar um jeito nesse corpo, antes que Ulysses consiga aprontar algo…
- O que pretende fazer, mestre? – indagou o mordomo.
- Poderíamos queimá-lo antes que …
Mas Edgar não conseguiu completar a frase, pois nesse instante, uma entidade estava atrás deles.
- Ele não irá reencarnar, conde.
A voz chamou a atenção dos três que viraram para frente para ver quem era. E lá estava ela, majestosa e magnífica, Hell, a Senhora dos Mortos. Automaticamente, Lydia e Raven fizeram-lhe uma reverência. Edgar ainda atordoado, olhava firmemente para a senhora num misto de assombro, curiosidade, hesitação e respeito.
- Saudações, conde Cavaleiro Azul! Sou Hell, Senhora dos Mortos. Prazer em conhecê-lo pessoalmente.
Meio desajeitado, ele curvou-se em sinal de respeito, mas ficou em silêncio sem saber o que falar.
Sugestão de trilha: Kinka no Kusari ga Tsunagu Mono (Gosick – OST)
- Saiba que essas duas pessoas foram responsáveis por você voltar a viver… Moveram várias, várias peças de xadrez!
- Voltar a viver? – indagou perplexo, parecendo que estava indagando-se a si mesmo.
- Sim, meu caro! Você foi morto há mais ou menos 74 horas atrás e eles decidiram buscá-lo de volta.
Edgar arregalou os olhos assombrado e perguntou-se como isso poderia ter acontecido.
- Milord, Ulysses o assassinou. E para buscar sua alma passamos por vários testes e etapas. – começou explicando Raven.
Lydia, que permanecia abraçada a ele, e disposta a não largá-lo, talvez porque o medo persistia em sua mente, completou:
- Passamos pelos vários submundos onde os mortos vão. Conversamos, fomos desafiados, e graças a sua trama não ter sido cortada…
- Trama? – perguntou ele.
- Sim, enquanto estamos vivos, temos nossas vidas tecidas por 3 Senhoras do Destino. E como não estava determinado que você iria morrer, convencemos o Senhor do Tempo, Chronos a voltarmos no tempo e trazê-lo de volta. Não sabemos qual mecanismo facilitou, mas aí você está diante de nós. – e de forma hesitante, Lydia completou: – E a decisão de assassinar Ulysses foi minha…
- Lydia! Como? Isso é imprudente!
- Edgar! Só eu sei quando o vi com seu peito tingido por sangue como me senti! – começou a chorar e voltou a abraçá-lo. E com a voz abafada por conta estar agarrada ao peito dele, disse: – Pior que sonhei com isso…
Ele, cheio de ternura, a abraçou mais forte e disse:
- Obrigado, Ly! Obrigado!
- Bem, não posso ausentar-me muito tempo do meu reino. Portanto vou levar o que é meu.
Indeciso, Edgar virou-se para a Senhora dos Mortos e perguntou:
- Serei punido de alguma forma, não é?
-Punição? – indagou Hell de forma jocosa. – Não, não! Tecnicamente você só facilitou o meu trabalho, conde. Na verdade, ele já deveria ter ido para minha morada há mais ou menos um ano…
E Lydia lembrou-se: “Bem na época em que Aurthur foi raptado…”.
- Mas não compreendo. – disse Edgar. – Se ele tem facilidade de trocar de corpos, provavelmente, a alma dele já esteja longe daqui.
- Meu caro Edgar! Eu tenho meus métodos de capturá-lo. Principalmente, sendo um homem orgulhoso e ególatra como ele. – explicou Hell de forma misteriosa.
Os assistentes de Hell carregaram Ulysses em uma espécie de maca. E antes de partir, a Senhora dos Mortos pronunciou:
- Bem, agora tenha juízo, Edgar! Faça o seu trabalho da melhor forma possível! Ter uma chance como você teve, não é para qualquer um!
Ela curvou-se e eles retribuiram o mesmo em sinal de respeito. E a acompanharam com o olhar a partida da velha senhora.
Depois da partida de Hell, vencida pelo cansaço, pelo extremo esforço e a tensão vivida nas últimas horas, Lydia cambaleou para trás.
- Ly? Ly, você está bem? – perguntou Edgar.
A fairy doctor perdeu os sentidos, mas foi amparada pelo marido.
Ending (Fechamento):
Nota da autora: Aí está Lydia e Raven explicando ao Edgar o que eles fizeram para trazê-lo de volta. Acho que é um capítulo tocante e que fala muito bem, o apreço que todos têm pelo Conde Cavaleiro Azul. Agora, será que a Lydia terá que arcar com todas as consequências? O que a levou a desmaiar? Ela interferiu em alguma parte de seu destino? Hum… Isso iremos saber no próximo episódio.
No próximo capítulo, o fechamento da fanfic. Bem, espero encontrá-lo(a) na semana que vem! E obrigada pela ler a fanfic! Até lá!
Até as últimas consequências–Capítulo XVIII
l00(fanfic II para Hakushaku to Yousei)
Opening (Abertura):
Deixem os mortos cuidarem de seus mortos
Sugestão de trilha:To be Continued (XXX Holic – OST)
Lydia correu até Edgar e bateu no peito dele com raiva:
- Seu louco! Seu louco! Você poderia ter morrido!
- Ly, calma!Calma! – tentando segurá-la suavemente.
- Não quero passar por isso novamente! Não quero!! – berrou.
Ele, ainda meio confuso, a abraçou com força, fechou os olhos e não conseguiu mais controlar as lágrimas.
- Agora, está tudo bem! Tudo bem! – sussurrou. A afastou e olhou dentro dos olhos de Lydia e perguntou:
- Por que você não me contou que iriam me assassinar?
- Milord, não queríamos deixá-lo preocupado… – desculpou-se Raven.
Limpou as lágrimas, mas ainda segurando Lydia, Edgar pediu:
- Raven, ajude-me a dar um jeito nesse corpo, antes que Ulysses consiga aprontar algo…
- O que pretende fazer, mestre? – indagou o mordomo.
- Poderíamos queimá-lo antes que …
Mas Edgar não conseguiu completar a frase, pois nesse instante, uma entidade estava atrás deles.
- Ele não irá reencarnar, conde.
A voz chamou a atenção dos três que viraram para frente para ver quem era. E lá estava ela, majestosa e magnífica, Hell, a Senhora dos Mortos. Automaticamente, Lydia e Raven fizeram-lhe uma reverência. Edgar ainda atordoado, olhava firmemente para a senhora num misto de assombro, curiosidade, hesitação e respeito.
- Saudações, conde Cavaleiro Azul! Sou Hell, Senhora dos Mortos. Prazer em conhecê-lo pessoalmente.
Meio desajeitado, ele curvou-se em sinal de respeito, mas ficou em silêncio sem saber o que falar.
Sugestão de trilha: Kinka no Kusari ga Tsunagu Mono (Gosick – OST)
- Saiba que essas duas pessoas foram responsáveis por você voltar a viver… Moveram várias, várias peças de xadrez!
- Voltar a viver? – indagou perplexo, parecendo que estava indagando-se a si mesmo.
- Sim, meu caro! Você foi morto há mais ou menos 74 horas atrás e eles decidiram buscá-lo de volta.
Edgar arregalou os olhos assombrado e perguntou-se como isso poderia ter acontecido.
- Milord, Ulysses o assassinou. E para buscar sua alma passamos por vários testes e etapas. – começou explicando Raven.
Lydia, que permanecia abraçada a ele, e disposta a não largá-lo, talvez porque o medo persistia em sua mente, completou:
- Passamos pelos vários submundos onde os mortos vão. Conversamos, fomos desafiados, e graças a sua trama não ter sido cortada…
- Trama? – perguntou ele.
- Sim, enquanto estamos vivos, temos nossas vidas tecidas por 3 Senhoras do Destino. E como não estava determinado que você iria morrer, convencemos o Senhor do Tempo, Chronos a voltarmos no tempo e trazê-lo de volta. Não sabemos qual mecanismo facilitou, mas aí você está diante de nós. – e de forma hesitante, Lydia completou: – E a decisão de assassinar Ulysses foi minha…
- Lydia! Como? Isso é imprudente!
- Edgar! Só eu sei quando o vi com seu peito tingido por sangue como me senti! – começou a chorar e voltou a abraçá-lo. E com a voz abafada por conta estar agarrada ao peito dele, disse: – Pior que sonhei com isso…
Ele, cheio de ternura, a abraçou mais forte e disse:
- Obrigado, Ly! Obrigado!
- Bem, não posso ausentar-me muito tempo do meu reino. Portanto vou levar o que é meu.
Indeciso, Edgar virou-se para a Senhora dos Mortos e perguntou:
- Serei punido de alguma forma, não é?
-Punição? – indagou Hell de forma jocosa. – Não, não! Tecnicamente você só facilitou o meu trabalho, conde. Na verdade, ele já deveria ter ido para minha morada há mais ou menos um ano…
E Lydia lembrou-se: “Bem na época em que Aurthur foi raptado…”.
- Mas não compreendo. – disse Edgar. – Se ele tem facilidade de trocar de corpos, provavelmente, a alma dele já esteja longe daqui.
- Meu caro Edgar! Eu tenho meus métodos de capturá-lo. Principalmente, sendo um homem orgulhoso e ególatra como ele. – explicou Hell de forma misteriosa.
Os assistentes de Hell carregaram Ulysses em uma espécie de maca. E antes de partir, a Senhora dos Mortos pronunciou:
- Bem, agora tenha juízo, Edgar! Faça o seu trabalho da melhor forma possível! Ter uma chance como você teve, não é para qualquer um!
Ela curvou-se e eles retribuiram o mesmo em sinal de respeito. E a acompanharam com o olhar a partida da velha senhora.
Depois da partida de Hell, vencida pelo cansaço, pelo extremo esforço e a tensão vivida nas últimas horas, Lydia cambaleou para trás.
- Ly? Ly, você está bem? – perguntou Edgar.
A fairy doctor perdeu os sentidos, mas foi amparada pelo marido.
Ending (Fechamento):
Nota da autora: Aí está Lydia e Raven explicando ao Edgar o que eles fizeram para trazê-lo de volta. Acho que é um capítulo tocante e que fala muito bem, o apreço que todos têm pelo Conde Cavaleiro Azul. Agora, será que a Lydia terá que arcar com todas as consequências? O que a levou a desmaiar? Ela interferiu em alguma parte de seu destino? Hum… Isso iremos saber no próximo episódio.
No próximo capítulo, o fechamento da fanfic. Bem, espero encontrá-lo(a) na semana que vem! E obrigada pela ler a fanfic! Até lá!
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Até as últimas consequências–Capítulo XVII
(fanfic II para Hakushaku to Yousei)
Opening (Abertura):
Xeque-mate!!
Lydia e Raven esguiravam-se pelas paredes da mansão indo em direção ao jardins das roseiras. Eram ágeis e tentavam amenizar qualquer ruído que poderia ser produzido com seus movimentos.
- Raven, acredito que ele deve ter desconfiado o que estamos tramando e desviado o caminho que originalmente faria. Ou é possível que ele tenha desistido…- informou Lydia.
- Desistiu, ele não desistiu! Dá para sentir sua presença do outro lado, mais ao sul. É possível que ele fará o caminho vindo do sudoeste da mansão. E se tomarmos o mesmo rumo que ele, só que, no sentido contrário? – sugeriu o mordomo.
- Você diz…um confronto direto? – indagou a fairy doctor.
- Isso! Em um determinado ponto iremos cruzar com ele! – respondeu Raven.
- Ótimo, então vamos lá!
Sugestão de trilha: Army of Minions (Mahou Shoujo Madoka Magica – OST)
Eles deram mais volta pela mansão e entraram pela mata. Andavam rápido, mas com cautela entre as árvores. Raven segurava o cabo da adaga que estava escondida entre a camisa e a casaca. Lydia colocou as mãos nos bolsos do manto, sendo que o direito guardava o revólver que iria usar. Também vestiu o capuz para esconder o rosto.
Edgar também esgueirava-se; ágil como leopardo, já tinha experiência o suficiente para a camuflagem. Sua respiração era ofegante, mas ele tentava controlá-la ao máximo. Sentia que os cães e os lobos espectrais estavam por perto, mas eram domados ou mortos pelos elementais. “Era exatamente o que pensei… eles também querem a cabeça de Ulysses”, refletiu. E foi aí que avistou Raven cruzar seu caminho mais a frente e logo atrás vinha uma pessoa, uma silhueta de mulher, vestida com um majestoso manto negro. “Lydia? O que aquela maluquinha irá aprontar?”, pensou preocupado. Tentou segui-los, mas sempre cuidadoso para não ser descoberto. Avistou mais a frente, outra capa… “Ulysses??”, perguntou-se. Acelerou o passo e encostando ainda mais no casal. Apesar de algumas árvores dificultarem sua visão, elas também facilitavam que ele passasse despercebido.
Enquanto isso, Raven avistou Ulysses e aumentou sua velocidade. Correu até ele, dando um pulo muito alto que o pegou de surpresa. Mas, houve tempo para que ele desviasse do golpe do mordomo. Apontou a arma para Raven, que usou a sua adaga de escudo. Hábil, pulou e alcançou as costas de Ulysses a fim de derrubar a arma. Na luta, o fairy doctor atirou mais uma vez, mas acidentalmente. Lydia escondeu-se atrás de uma das árvores. Edgar recuou e também tomo uma das árvores como escudo. Por sorte a bala não atingiu nenhum deles, inclusive Raven.
Novamente, o mordomo avançou em Ulysses, agora dando uma volta em torno do fairy doctor de modo tão rápido que o deixou tonto. Mais um contra-ataque e Ulysses estava no chão, desarmado. O mordomo veio por trás e deu um tranco em Ulysses para que ele levantasse. Com uma das mãos segurava a adaga contra o pescoço do fairy doctor e com a outra segurava suas mãos.
Lydia aproximou-se, tirou o capuz, os olhos faíscando de raiva, mas permanecia em uma pose altiva. Disse em um tom bem seco:
- Seja bem-vindo, Ulysses!
Sugestão de trilha: Critical Phase (Kuroshitsuji II – OST)
- É assim que os Ashenbert recepciona quem quer visitá-los ? – provocou-a.
Nisso, Edgar de forma sorrateira chegava no ponto exato em que estavam os três. Escondido entre duas árvores, observava e estudava como atacar o inimigo sem que ferisse os outros dois.
- Nos visitar? Ora, meu caro Ulysses, por que não disse isso antes? Poderia entrar pela porta principal… – ironizou Lydia.
- E não é que é verdade? Mas como a milady sabe, o meu assunto é com seu marido. – caçou o fairy doctor.
- Sério? Sinto muito, ele não está em casa…Afinal, Edgar é um nobre ocupado! Poderia ter marcado anteriormente…
- Hum, mas prefiro as coisas inesperadas! – respondeu Ulysses.
Nisso, Raven percebeu que alguém os vigiava. Olhou com o canto dos olhos e viu Edgar os encarando. Ele sobrepôs o dedo indicador sobre os lábios, pedindo para que o mordomo ficasse em silêncio.
- Agora, chega de ironias, Ulysses! O que você quer? – indagou a condessa irritada.
- O que quero? – e abriu-se em um sorriso malicioso - O posto que sempre era para ser meu! Tornar-se absoluto em Ibrazel!
- Ora, Ulysses! Isso que é ser doidivanas e megalomaníaco! E francamente, você acredita que iria deixar você assassinar Edgar?
O conde estreitou os olhos e crispou as mãos sobre a arma. Controlava-se de forma desesperada para não pular em cima de Ulysses e atirar nele.
- Ora, ora! E não é que a Lady que carrega os títulos de fairy doctor e condessa Cavaleiro Azul só no nome descobriu o meu plano? – disse rindo da situação. E continuou: – Se tudo ocorresse como planejado, nesse momento você seria minha…
- Como que é? – perguntou entre curiosa e exasperada.
- Aliás, por ora meu plano falhou… Mas isso não irá me fazer desistir, não é? Assassinar seu marido… tomar o corpo dele e …
- Ah! Então, você iria tomar o corpo dele, iria me fazer sua esposa e Aurthur seu filho… e quem sabe, iria preparar todo um caminho para tornar--se um novo Príncipe! – disse em tom de deboche. E prosseguiu: – Agora, diga-me! Como você iria convencer-me?
- Fácil! Poderia entrar suavemente em sua mente oca e assim como todos que estão sobre o comando de vocês, seus desqualificados!
- Edgar já disse que você é mestre em trocar de corpos! Mas… – elevou a voz acima da média: – Como você iria usar um corpo encharcado de sangue como seu receptáculo?
O fairy doctor gargalhou com desdém e disse:
- Milady faz cada pergunta engraçada… Bem, agora eu quero saber…
- Solte-o Raven! – ordenou Lydia.
- Mas, milady… – questionou o mordomo.
- Solte-o, Raven! Solte-o!
- E nem a senhora deixou-me fazer a minha pergunta! Vai deixar-me escapar?? Tem medo de mim?
-Cale a boca, seu lixo!! – gritou Lydia que virou-se para Raven e ordenou: – Vamos, SOLTE-O!!!
Raven por alguns segundos desviou o olhar para Edgar, que já segurava a arma em punho, e este fez um aceno para que a obedecesse. Raven soltou Ulysses que calmamente arrumou a casaca e indagou:
- E agora, o que você irá fazer sua fairy doctor de merda???
- Ulysses! – era a voz de um homem que o chamava.
Todos viraram a cabeça para o lado e viram Edgar aproximando rápido em direção deles. Falou tão ágil quanto agiu:
- Sabe o que ela iria fazer? Isso!!!
Engatilhou a arma e atirou no meio da testa do fairy doctor.
O estampido foi tão forte que um bando de pássaros revoou para longe. E um filete de sangue atingiu a face meiga de Lydia. Ulysses caiu no chão, morto.
Ending (Fechamento):
Nota da autora: E aí deu para enfartar nessa cena? XD E fala a verdade, você acreditou todo esse tempo que a Lydia iria assassinar Ulysses? Pois bem, era meu plano inicial, mas como já disse anteriormente, os personagens criam vida, e eis que Edgar “intrometeu-se” na confusão. E é este o resultado XD
Pensa que terminou? E as consequências? Ou você acha que o nome da fic é de graça? Bem, não perca na próxima semana o início do fechamento da trama! Prometo que vem mais emoções por aí! Beijos e até mais!
Até as últimas consequências–Capítulo XVII
(fanfic II para Hakushaku to Yousei)
Opening (Abertura):
Xeque-mate!!
Lydia e Raven esguiravam-se pelas paredes da mansão indo em direção ao jardins das roseiras. Eram ágeis e tentavam amenizar qualquer ruído que poderia ser produzido com seus movimentos.
- Raven, acredito que ele deve ter desconfiado o que estamos tramando e desviado o caminho que originalmente faria. Ou é possível que ele tenha desistido…- informou Lydia.
- Desistiu, ele não desistiu! Dá para sentir sua presença do outro lado, mais ao sul. É possível que ele fará o caminho vindo do sudoeste da mansão. E se tomarmos o mesmo rumo que ele, só que, no sentido contrário? – sugeriu o mordomo.
- Você diz…um confronto direto? – indagou a fairy doctor.
- Isso! Em um determinado ponto iremos cruzar com ele! – respondeu Raven.
- Ótimo, então vamos lá!
Sugestão de trilha: Army of Minions (Mahou Shoujo Madoka Magica – OST)
Eles deram mais volta pela mansão e entraram pela mata. Andavam rápido, mas com cautela entre as árvores. Raven segurava o cabo da adaga que estava escondida entre a camisa e a casaca. Lydia colocou as mãos nos bolsos do manto, sendo que o direito guardava o revólver que iria usar. Também vestiu o capuz para esconder o rosto.
Edgar também esgueirava-se; ágil como leopardo, já tinha experiência o suficiente para a camuflagem. Sua respiração era ofegante, mas ele tentava controlá-la ao máximo. Sentia que os cães e os lobos espectrais estavam por perto, mas eram domados ou mortos pelos elementais. “Era exatamente o que pensei… eles também querem a cabeça de Ulysses”, refletiu. E foi aí que avistou Raven cruzar seu caminho mais a frente e logo atrás vinha uma pessoa, uma silhueta de mulher, vestida com um majestoso manto negro. “Lydia? O que aquela maluquinha irá aprontar?”, pensou preocupado. Tentou segui-los, mas sempre cuidadoso para não ser descoberto. Avistou mais a frente, outra capa… “Ulysses??”, perguntou-se. Acelerou o passo e encostando ainda mais no casal. Apesar de algumas árvores dificultarem sua visão, elas também facilitavam que ele passasse despercebido.
Enquanto isso, Raven avistou Ulysses e aumentou sua velocidade. Correu até ele, dando um pulo muito alto que o pegou de surpresa. Mas, houve tempo para que ele desviasse do golpe do mordomo. Apontou a arma para Raven, que usou a sua adaga de escudo. Hábil, pulou e alcançou as costas de Ulysses a fim de derrubar a arma. Na luta, o fairy doctor atirou mais uma vez, mas acidentalmente. Lydia escondeu-se atrás de uma das árvores. Edgar recuou e também tomo uma das árvores como escudo. Por sorte a bala não atingiu nenhum deles, inclusive Raven.
Novamente, o mordomo avançou em Ulysses, agora dando uma volta em torno do fairy doctor de modo tão rápido que o deixou tonto. Mais um contra-ataque e Ulysses estava no chão, desarmado. O mordomo veio por trás e deu um tranco em Ulysses para que ele levantasse. Com uma das mãos segurava a adaga contra o pescoço do fairy doctor e com a outra segurava suas mãos.
Lydia aproximou-se, tirou o capuz, os olhos faíscando de raiva, mas permanecia em uma pose altiva. Disse em um tom bem seco:
- Seja bem-vindo, Ulysses!
Sugestão de trilha: Critical Phase (Kuroshitsuji II – OST)
- É assim que os Ashenbert recepciona quem quer visitá-los ? – provocou-a.
Nisso, Edgar de forma sorrateira chegava no ponto exato em que estavam os três. Escondido entre duas árvores, observava e estudava como atacar o inimigo sem que ferisse os outros dois.
- Nos visitar? Ora, meu caro Ulysses, por que não disse isso antes? Poderia entrar pela porta principal… – ironizou Lydia.
- E não é que é verdade? Mas como a milady sabe, o meu assunto é com seu marido. – caçou o fairy doctor.
- Sério? Sinto muito, ele não está em casa…Afinal, Edgar é um nobre ocupado! Poderia ter marcado anteriormente…
- Hum, mas prefiro as coisas inesperadas! – respondeu Ulysses.
Nisso, Raven percebeu que alguém os vigiava. Olhou com o canto dos olhos e viu Edgar os encarando. Ele sobrepôs o dedo indicador sobre os lábios, pedindo para que o mordomo ficasse em silêncio.
- Agora, chega de ironias, Ulysses! O que você quer? – indagou a condessa irritada.
- O que quero? – e abriu-se em um sorriso malicioso - O posto que sempre era para ser meu! Tornar-se absoluto em Ibrazel!
- Ora, Ulysses! Isso que é ser doidivanas e megalomaníaco! E francamente, você acredita que iria deixar você assassinar Edgar?
O conde estreitou os olhos e crispou as mãos sobre a arma. Controlava-se de forma desesperada para não pular em cima de Ulysses e atirar nele.
- Ora, ora! E não é que a Lady que carrega os títulos de fairy doctor e condessa Cavaleiro Azul só no nome descobriu o meu plano? – disse rindo da situação. E continuou: – Se tudo ocorresse como planejado, nesse momento você seria minha…
- Como que é? – perguntou entre curiosa e exasperada.
- Aliás, por ora meu plano falhou… Mas isso não irá me fazer desistir, não é? Assassinar seu marido… tomar o corpo dele e …
- Ah! Então, você iria tomar o corpo dele, iria me fazer sua esposa e Aurthur seu filho… e quem sabe, iria preparar todo um caminho para tornar--se um novo Príncipe! – disse em tom de deboche. E prosseguiu: – Agora, diga-me! Como você iria convencer-me?
- Fácil! Poderia entrar suavemente em sua mente oca e assim como todos que estão sobre o comando de vocês, seus desqualificados!
- Edgar já disse que você é mestre em trocar de corpos! Mas… – elevou a voz acima da média: – Como você iria usar um corpo encharcado de sangue como seu receptáculo?
O fairy doctor gargalhou com desdém e disse:
- Milady faz cada pergunta engraçada… Bem, agora eu quero saber…
- Solte-o Raven! – ordenou Lydia.
- Mas, milady… – questionou o mordomo.
- Solte-o, Raven! Solte-o!
- E nem a senhora deixou-me fazer a minha pergunta! Vai deixar-me escapar?? Tem medo de mim?
-Cale a boca, seu lixo!! – gritou Lydia que virou-se para Raven e ordenou: – Vamos, SOLTE-O!!!
Raven por alguns segundos desviou o olhar para Edgar, que já segurava a arma em punho, e este fez um aceno para que a obedecesse. Raven soltou Ulysses que calmamente arrumou a casaca e indagou:
- E agora, o que você irá fazer sua fairy doctor de merda???
- Ulysses! – era a voz de um homem que o chamava.
Todos viraram a cabeça para o lado e viram Edgar aproximando rápido em direção deles. Falou tão ágil quanto agiu:
- Sabe o que ela iria fazer? Isso!!!
Engatilhou a arma e atirou no meio da testa do fairy doctor.
O estampido foi tão forte que um bando de pássaros revoou para longe. E um filete de sangue atingiu a face meiga de Lydia. Ulysses caiu no chão, morto.
Ending (Fechamento):
Nota da autora: E aí deu para enfartar nessa cena? XD E fala a verdade, você acreditou todo esse tempo que a Lydia iria assassinar Ulysses? Pois bem, era meu plano inicial, mas como já disse anteriormente, os personagens criam vida, e eis que Edgar “intrometeu-se” na confusão. E é este o resultado XD
Pensa que terminou? E as consequências? Ou você acha que o nome da fic é de graça? Bem, não perca na próxima semana o início do fechamento da trama! Prometo que vem mais emoções por aí! Beijos e até mais!