sábado, 6 de dezembro de 2008

Queime depois de Ler, ops... aliás, só Leia

É bom avisar... se vc acha o Brad Pitt, um Deus e o George Clooney o cara mais gente boa da terra, passe longe de “Queime depois de Ler”. Isso porque os irmãos Coen (mais uma vez eles...), Joe e Ethan desmistifica tudo e todos em “Queime Depois de Ler”.
Os irmãos Coen é uma dupla que ama experimentar roteiros inusitados, vibrantes e que são verdadeiros socos nos estômago. Lembram de Fargo? Nós, meros mortais espectadores, não sabemos se ficamos com dó de William H. Macy ou o queremos odiá-lo pelo resto da vida. Afinal, o que irmãos Coen fazem é colocar pessoas vítimas de suas próprias armadilhas mas tudo dentro de uma atmosfera ácida, divertida, sádica e sarcástica.

A sinopse de “Queime Depois de Ler” é mais ou menos assim: Ousborne Cox (John Malkovich) é demitido da CIA por seus problemas com álcool. Para se vingar promete escrever um livro sobre suas “memórias”. Enquanto isso, sua esposa Katie Cox (Tilda Swinton) mantém um caso com investigador federal, Harry Pfarrer (George Clooney). Katie pretende se separar de Cox para ficar com Harry, mas parece que esse não está muito a fim de sair de seu “confortável” casamento com uma escritora infantil. Para facilitar o divórcio, Kate conseguiu reunir em CD “essas memórias”. Mas por acidente, ela esquece em um banheiro de academia. E então o CD vai parar nas mãos do desastrado personal trainer Chad Felheimer (Brad Pitt) e sua colega Linda Litzke (a maravilhosa Frances Mcdormand). Linda vê no documento uma saída para chantegear Cox e conseguir uma boa grana e fazer suas sonhadas cirúrgias plásticas. Chad entra no rolo, mas ele é tão cabeça vazia que nem sabe o por que esta na chantagem.
“Queime Depois de Ler” lembra um pouco Fargo, uma comédia em que tudo pode dar... errado! E coloca errado nisso!! Os irmãos Coen aproveitam para cutucar vários e vários costumes contemporâneos: a febre das academias, a neurose por cirurgias plásticas, encontros pela internet e os famosos casamentos de fachada. Sem contar que os egos inflamados dos personagens em busca de ambições deixam uma boa camada de cadáver durante o filme.
Os atores são espetáculos a parte, a começar por Pitt. O cara teve a humildade de fazer um dos papéis mais idiotas da sua carreira. Hahaha, é verdade! Ele masga chiclete sem para
r, bebe Gatorade, até tem um bom coração, mas nada na cabeça. É ambicioso, mas não direciona para o que, além de estar bombadinho, mas quando a câmera chega perto... lá estão elas: generosas rugas. E parece que foi de propósito,viu? Tremenda desmistificação do galão. Uma das cenas mais hilárias é quando ele encontra pela primeira vez com Cox. Toda vez que ele abre a boca na cena, espreme os olhos como fosse uma pessoa mais ameaçadora do mundo. Mas quem realmente nos assusta na cena, é Malkovich!! Ele berra o tempo todo, violento, seco, cínico e não tem meias palavras.
Clooney mostra o seu lado mais filha da p.... Seu Harry tem várias amantes,e não satisfeito, ainda busca mais algumas aventuras pela internet. É um cafajeste!!! Mesmo casado há anos, mas o seu grande rolo é com Katie. O engraçado no personagem que não tem moral nenhuma, mas quando ele faz uma “grande burrada”, bem aí ele mostra uma faceta de esquizofrênico, com uma verdadeira mania de perseguição.
Frances é a mulher! Casada anos com Joel, teve a coragem de mostrar uma mulher desesperada em manter sua juventude através de várias cirurgias e está disposta a fazer qualquer negócio, digo, qualquer negócio para conseguir o dinheiro para realizá-las. E ah, sim, ela mostra uma coisa super corriqueir
a: a busca do par perfeito através dos sites de relacionamento da internet. E, diga-se de passagem: Só encontra tranqueira. E isso porque o gerente da academia, um ex-pastor protestante ortodoxo morre de amores por ela.
E a sim... Tilda está a mais pervessa representação da mulher independente tão celebrada na série “Sex and The City”. Juro que até agora não me conformo com a profissão que ela exerce.
Se você procura uma comédia inteligente, não fica assustado (a) com algumas cenas meio que brutais... e que está aberto(a) às discussões por temas que ate pode afetá-lo(a), bem experimente “Queime depois de ler”. Afinal, tem a marca de qualidade dos irmãos Coen.




Queime depois de Ler, ops... aliás, só Leia

É bom avisar... se vc acha o Brad Pitt, um Deus e o George Clooney o cara mais gente boa da terra, passe longe de “Queime depois de Ler”. Isso porque os irmãos Coen (mais uma vez eles...), Joe e Ethan desmistifica tudo e todos em “Queime Depois de Ler”.
Os irmãos Coen é uma dupla que ama experimentar roteiros inusitados, vibrantes e que são verdadeiros socos nos estômago. Lembram de Fargo? Nós, meros mortais espectadores, não sabemos se ficamos com dó de William H. Macy ou o queremos odiá-lo pelo resto da vida. Afinal, o que irmãos Coen fazem é colocar pessoas vítimas de suas próprias armadilhas mas tudo dentro de uma atmosfera ácida, divertida, sádica e sarcástica.

A sinopse de “Queime Depois de Ler” é mais ou menos assim: Ousborne Cox (John Malkovich) é demitido da CIA por seus problemas com álcool. Para se vingar promete escrever um livro sobre suas “memórias”. Enquanto isso, sua esposa Katie Cox (Tilda Swinton) mantém um caso com investigador federal, Harry Pfarrer (George Clooney). Katie pretende se separar de Cox para ficar com Harry, mas parece que esse não está muito a fim de sair de seu “confortável” casamento com uma escritora infantil. Para facilitar o divórcio, Kate conseguiu reunir em CD “essas memórias”. Mas por acidente, ela esquece em um banheiro de academia. E então o CD vai parar nas mãos do desastrado personal trainer Chad Felheimer (Brad Pitt) e sua colega Linda Litzke (a maravilhosa Frances Mcdormand). Linda vê no documento uma saída para chantegear Cox e conseguir uma boa grana e fazer suas sonhadas cirúrgias plásticas. Chad entra no rolo, mas ele é tão cabeça vazia que nem sabe o por que esta na chantagem.
“Queime Depois de Ler” lembra um pouco Fargo, uma comédia em que tudo pode dar... errado! E coloca errado nisso!! Os irmãos Coen aproveitam para cutucar vários e vários costumes contemporâneos: a febre das academias, a neurose por cirurgias plásticas, encontros pela internet e os famosos casamentos de fachada. Sem contar que os egos inflamados dos personagens em busca de ambições deixam uma boa camada de cadáver durante o filme.
Os atores são espetáculos a parte, a começar por Pitt. O cara teve a humildade de fazer um dos papéis mais idiotas da sua carreira. Hahaha, é verdade! Ele masga chiclete sem para
r, bebe Gatorade, até tem um bom coração, mas nada na cabeça. É ambicioso, mas não direciona para o que, além de estar bombadinho, mas quando a câmera chega perto... lá estão elas: generosas rugas. E parece que foi de propósito,viu? Tremenda desmistificação do galão. Uma das cenas mais hilárias é quando ele encontra pela primeira vez com Cox. Toda vez que ele abre a boca na cena, espreme os olhos como fosse uma pessoa mais ameaçadora do mundo. Mas quem realmente nos assusta na cena, é Malkovich!! Ele berra o tempo todo, violento, seco, cínico e não tem meias palavras.
Clooney mostra o seu lado mais filha da p.... Seu Harry tem várias amantes,e não satisfeito, ainda busca mais algumas aventuras pela internet. É um cafajeste!!! Mesmo casado há anos, mas o seu grande rolo é com Katie. O engraçado no personagem que não tem moral nenhuma, mas quando ele faz uma “grande burrada”, bem aí ele mostra uma faceta de esquizofrênico, com uma verdadeira mania de perseguição.
Frances é a mulher! Casada anos com Joel, teve a coragem de mostrar uma mulher desesperada em manter sua juventude através de várias cirurgias e está disposta a fazer qualquer negócio, digo, qualquer negócio para conseguir o dinheiro para realizá-las. E ah, sim, ela mostra uma coisa super corriqueir
a: a busca do par perfeito através dos sites de relacionamento da internet. E, diga-se de passagem: Só encontra tranqueira. E isso porque o gerente da academia, um ex-pastor protestante ortodoxo morre de amores por ela.
E a sim... Tilda está a mais pervessa representação da mulher independente tão celebrada na série “Sex and The City”. Juro que até agora não me conformo com a profissão que ela exerce.
Se você procura uma comédia inteligente, não fica assustado (a) com algumas cenas meio que brutais... e que está aberto(a) às discussões por temas que ate pode afetá-lo(a), bem experimente “Queime depois de ler”. Afinal, tem a marca de qualidade dos irmãos Coen.




sábado, 1 de novembro de 2008

Gossip Girl is back

Confesso que estou ansiosa para chegar quarta, dia 05 de novembro. Ok, não só porque quero ver se o Obama se elegeu, mas a ansiedade tem nome: a 2ª temporada de Gossip Girl, que é transmitida aqui no Brasil pela Warner Channel às 21 horas e nos States pela CW.
“Gossip Girl” é uma seriado que foi baseado em série de livros do mesmo nome e com a autoria de Cecily von Ziegesar (lançado aqui pela Editora Record). A história é mais ou menos assim: No bairro de Upper East Side de Manhattan em New York, Serena van der Woodsen (interpretada por Blake Lively) volta à cidade depois de um misterioso acontecimento (que, aliás, é explicado no final da 1ª temporada) que a fez se afastar da escola e dos seus amigos e estudar em um internato. Essa volta pega todos de surpresa, sua melhor amiga, Blair Waldorf (Leighton Meester), o namorado de Blair, Nate Archibald (interpretado por Chace Crawford), o qual Serena teve um tête-à-tête, seu amigo de infância Chuck Bass (Ed Westwick) e seu admirador secreto Dan (Penn Badgley, que, aliás, é namorado da atriz que faz a Serena na vida real).
Também faz parte da trama o irmão de Serena, Eric (Connor Paolo), que se revela gay no antepenúltimo capítulo da 1ª temporada, sua mãe Lily van der Woodsen (Kelly Rutherford), que é apaixonada pelo pai de Dan, Rufus Humphrey (Matthew Settle), um ex-roqueiro dono de uma galeria de arte. Também temos as “fiéis” seguidoras de Blair: Katy (Nan Zhang) e Isabel (Nicole Fiscella). E no meio de tudo isso, há uma garota que não deixa escapar um detalhe na vida agitada desses adolescentes, a Gossip Girl (a voz é de Kristen Bell). Ela descreve nos mínimos detalhes as últimas: quem transou com quem, se alguém ficou grávida, quem roubou o vestido da outra e por aí vai... em seu disputado blog. Tanto que a abertura é mais ou menos assim: “Where´s lives Serena?”, “Who are I am? This secrets I never tell”, “ X O X O, Gossip Girl”.
Na série há escândalos, glamour, intriga, fofocas, pegação e traição. Sem contar sexo, drogas e assuntos como bulimia (Blair sofre desse mal). A trilha é recheada de bandas alternativas. Muitos a comparam com “Sex and the City” para adolescentes, mas para mim, a série lembra mais “Ligações perigosas” teen na era msm. Serena aparenta ser uma moça boazinha nessa temporada, namora Dan e vive uma vida mais regrada, depois de descer ao submundo regado a muito sexo e drogas. Blair é chamada de Queen B. A garota, que também é apelidada como Branca de Neve, namora Nate, mas perde a virgindade com Chuck no banco de trás de uma limusine. Há também Jenny (Taylor Momsen), irmã de Dan, uma aprendiz de patricinha, mas, sem um tostão furado no bolso. E para entrar na turma, ela irá roubar, mentir e trair.
Mas o tchararam da série para mim é Chuck Bass. Ele lembra o marquês Valmont de “Ligações perigosas”: manipulador, sedutor, estiloso, mas com cara de vocalista de banda alternativa. Um luxo! Aliás, há uma briga para ver quem é a Queen, se é a Serena (Queen S.) ou Blair (Queen B.), mas definitivamente o King é Chuck Bass e ponto final. Confesso que tb tenho uma caída pelo Dan, afinal o ator é uma gracinha e usa costeletas... posso?
Agora em termos de classe, Blair não deixa pra ninguém, a maior “bitch” da série é estilosa, elegante e se baseia no estilo de Audrey Hepburn em “Bonequinha de Luxo”. Tanto que há uma cena, em que um dia antes de voltar às aulas e depois que todos descobriram que ela dormiu com melhor amigo do namorado e fingiu ser virgem com Nate, ela sonha com a cena onde Holly Golightly está em um beco para buscar o seu gato que o havia expulsado de carro. Nate como fosse o personagem de George Peppard. Agora, que Blair dita à moda, dita... Afinal donde apareceu tanto a febre das tiaras dessa estação? Todas com muito brilho, paetês e strass? Assista Gossip Girl e repare bem nas madeixas da Blair...Aí a gente volta a conversar.
E como diria a Gossip Girl: “You now you love me. XO XO. Gossip Girl”.

Gossip Girl is back

Confesso que estou ansiosa para chegar quarta, dia 05 de novembro. Ok, não só porque quero ver se o Obama se elegeu, mas a ansiedade tem nome: a 2ª temporada de Gossip Girl, que é transmitida aqui no Brasil pela Warner Channel às 21 horas e nos States pela CW.
“Gossip Girl” é uma seriado que foi baseado em série de livros do mesmo nome e com a autoria de Cecily von Ziegesar (lançado aqui pela Editora Record). A história é mais ou menos assim: No bairro de Upper East Side de Manhattan em New York, Serena van der Woodsen (interpretada por Blake Lively) volta à cidade depois de um misterioso acontecimento (que, aliás, é explicado no final da 1ª temporada) que a fez se afastar da escola e dos seus amigos e estudar em um internato. Essa volta pega todos de surpresa, sua melhor amiga, Blair Waldorf (Leighton Meester), o namorado de Blair, Nate Archibald (interpretado por Chace Crawford), o qual Serena teve um tête-à-tête, seu amigo de infância Chuck Bass (Ed Westwick) e seu admirador secreto Dan (Penn Badgley, que, aliás, é namorado da atriz que faz a Serena na vida real).
Também faz parte da trama o irmão de Serena, Eric (Connor Paolo), que se revela gay no antepenúltimo capítulo da 1ª temporada, sua mãe Lily van der Woodsen (Kelly Rutherford), que é apaixonada pelo pai de Dan, Rufus Humphrey (Matthew Settle), um ex-roqueiro dono de uma galeria de arte. Também temos as “fiéis” seguidoras de Blair: Katy (Nan Zhang) e Isabel (Nicole Fiscella). E no meio de tudo isso, há uma garota que não deixa escapar um detalhe na vida agitada desses adolescentes, a Gossip Girl (a voz é de Kristen Bell). Ela descreve nos mínimos detalhes as últimas: quem transou com quem, se alguém ficou grávida, quem roubou o vestido da outra e por aí vai... em seu disputado blog. Tanto que a abertura é mais ou menos assim: “Where´s lives Serena?”, “Who are I am? This secrets I never tell”, “ X O X O, Gossip Girl”.
Na série há escândalos, glamour, intriga, fofocas, pegação e traição. Sem contar sexo, drogas e assuntos como bulimia (Blair sofre desse mal). A trilha é recheada de bandas alternativas. Muitos a comparam com “Sex and the City” para adolescentes, mas para mim, a série lembra mais “Ligações perigosas” teen na era msm. Serena aparenta ser uma moça boazinha nessa temporada, namora Dan e vive uma vida mais regrada, depois de descer ao submundo regado a muito sexo e drogas. Blair é chamada de Queen B. A garota, que também é apelidada como Branca de Neve, namora Nate, mas perde a virgindade com Chuck no banco de trás de uma limusine. Há também Jenny (Taylor Momsen), irmã de Dan, uma aprendiz de patricinha, mas, sem um tostão furado no bolso. E para entrar na turma, ela irá roubar, mentir e trair.
Mas o tchararam da série para mim é Chuck Bass. Ele lembra o marquês Valmont de “Ligações perigosas”: manipulador, sedutor, estiloso, mas com cara de vocalista de banda alternativa. Um luxo! Aliás, há uma briga para ver quem é a Queen, se é a Serena (Queen S.) ou Blair (Queen B.), mas definitivamente o King é Chuck Bass e ponto final. Confesso que tb tenho uma caída pelo Dan, afinal o ator é uma gracinha e usa costeletas... posso?
Agora em termos de classe, Blair não deixa pra ninguém, a maior “bitch” da série é estilosa, elegante e se baseia no estilo de Audrey Hepburn em “Bonequinha de Luxo”. Tanto que há uma cena, em que um dia antes de voltar às aulas e depois que todos descobriram que ela dormiu com melhor amigo do namorado e fingiu ser virgem com Nate, ela sonha com a cena onde Holly Golightly está em um beco para buscar o seu gato que o havia expulsado de carro. Nate como fosse o personagem de George Peppard. Agora, que Blair dita à moda, dita... Afinal donde apareceu tanto a febre das tiaras dessa estação? Todas com muito brilho, paetês e strass? Assista Gossip Girl e repare bem nas madeixas da Blair...Aí a gente volta a conversar.
E como diria a Gossip Girl: “You now you love me. XO XO. Gossip Girl”.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Geração perdida

Cada geração possui uma ou várias características especiais. Vejamos, a dos anos 60 era da Contra Cultura, Tropicalismo, Primavera de Praga, Woodstock e passeatas pela volta da democracia. Foram os anos de chumbo.

O dos 70 requebrou na pista e procurava fuga nas drogas, no sexo e na disco de uma realidade monótona, escândalos e guerras, mas com tudo com pompa, glamour e glitter.

A dos 80 trouxe os yuppies, o surgimento dos mauricinhos e patricinhas, Wall Street era um templo econômicos e filmes adolescentes repletos de efeitos especiais e magia como “De volta para o futuro”, “Uma Cilada para Roger Rabbit” e o indefectível” Indiana Jones”. Mas também foi a que viu a abertura política no Brasil e gritou pelas Diretas Já!.

O dos 90 conheceu a era FHC, viu a moeda virar Cruzeiro e se tornar Real, o surgimento da internet e viu que a AIDS estava mais próxima do que a gente imaginava....

Mas a geração 2000? Com todas as facilidades não iria ser melhor? Bem... iria... Aliás, ainda não consegui definir essa geração. Parece acomodada, sem brilho, sem vida.
Com efeito estufa a toda, possibilidade de descongelamento das calotas polares, indícios que a água valerá mais que o petróleo, nada mais lógico começar novas carreiras com o Gestão Ambiental, Engenharia ambiental e outras vertentes. Mas será que essa turma tem noção que está estudando? E que se eles não fizeram algo devidamente concreto de realmente essas profecias funestas vão se realizar? Ou... entenderam que esse é o nicho mercado que está aberto e ávido por profissionais da área com direito a bons salários?
Reparem, essa geração parece que vive algo plastificado, como fosse saborear uma comida colorida, mas sem gosto e nem cheiro. Algo como aquelas refeições servida aos astronautas no filme “2001, uma odisséia no espaço”. Triste, mas é a realidade. É a geração pós-Aids. Comprometem-se cedíssimo, casam-se, colocam grossas alianças de prata. Mas quando caem na real que estão enrolados cedos demais começam a caçar outros parceiros, mas não dispensam o (a) filial.
Tudo bem que, a economia está estável (mas nem tanto, tb...com nova crise econômica americana é para deixar qualquer um com a orelha em pé), um presidente sorridente que nem de longe parecia aquele sindicalista que procurava lutar piamente pelos seus ideais e o surto tecnológico que assolou o mundo, parece que não há mais o que descobrir ou desbravar. Será?
Pode ser até a influência dos planetas coletivos, como Netuno, Saturno, Urano ou Plutão. Cada um como demoram anooooooooos para passar de um signo para o outro e acabam deixando sua marca naquela faixa de pessoas que nasceram de tal data até tal data.
Não sei, mas a impressão que dá tudo é feito como manda o figurino da sociedade e o pior... não tem prazer. Não há a rebeldia sadia de outras turmas. Falta aquela inocência, delicadeza e aquela curiosidade que a geração anterior fica observando encantada.
O que dá a sensação que são altamente individualistas, consumistas e movidos a dinheiro. Ambicionam apenas a próxima compra do celular ou de uma tecnologia mais moderna e que possa preencher a sua vida tão vazia.

Nada é feito com prazer, inclusive aí até o sexo. Transam porque outros transam e não por descoberta. As meninas principalmente veem com maus olhos as mulheres mais maduras e independentes que ainda não encontraram a sua cara metade, muitas vezes, as rotulando. Cacetada!! Nunca chegaram a ver um capítulo de Sex and The City? Elas até namoram homens de uma faixa etária acima, apenas com gosto de competir com as velhas, algo que elas não possuem... independência, maturidade e sabedoria.
Francamente, fico feliz ter a idade que tenho (e graças à benção genética aparento bem menos idade que possuo) e saber que a minha adolescência foi mais rica, colorida e saborosa. Mas ao mesmo tempo fico decepcionada com essa geração entre 18 a 23 anos. Parecem muito cansados com tão pouca idade e sem nenhuma fagulha de curiosidade ou necessidade de se jogar no mundo, descobrir, explorar. Porque isso é quase uma obrigação que passa geração a geração. Bem, acho que eles ficarão devendo. Quem sabe a próxima...

Geração perdida

Cada geração possui uma ou várias características especiais. Vejamos, a dos anos 60 era da Contra Cultura, Tropicalismo, Primavera de Praga, Woodstock e passeatas pela volta da democracia. Foram os anos de chumbo.

O dos 70 requebrou na pista e procurava fuga nas drogas, no sexo e na disco de uma realidade monótona, escândalos e guerras, mas com tudo com pompa, glamour e glitter.

A dos 80 trouxe os yuppies, o surgimento dos mauricinhos e patricinhas, Wall Street era um templo econômicos e filmes adolescentes repletos de efeitos especiais e magia como “De volta para o futuro”, “Uma Cilada para Roger Rabbit” e o indefectível” Indiana Jones”. Mas também foi a que viu a abertura política no Brasil e gritou pelas Diretas Já!.

O dos 90 conheceu a era FHC, viu a moeda virar Cruzeiro e se tornar Real, o surgimento da internet e viu que a AIDS estava mais próxima do que a gente imaginava....

Mas a geração 2000? Com todas as facilidades não iria ser melhor? Bem... iria... Aliás, ainda não consegui definir essa geração. Parece acomodada, sem brilho, sem vida.
Com efeito estufa a toda, possibilidade de descongelamento das calotas polares, indícios que a água valerá mais que o petróleo, nada mais lógico começar novas carreiras com o Gestão Ambiental, Engenharia ambiental e outras vertentes. Mas será que essa turma tem noção que está estudando? E que se eles não fizeram algo devidamente concreto de realmente essas profecias funestas vão se realizar? Ou... entenderam que esse é o nicho mercado que está aberto e ávido por profissionais da área com direito a bons salários?
Reparem, essa geração parece que vive algo plastificado, como fosse saborear uma comida colorida, mas sem gosto e nem cheiro. Algo como aquelas refeições servida aos astronautas no filme “2001, uma odisséia no espaço”. Triste, mas é a realidade. É a geração pós-Aids. Comprometem-se cedíssimo, casam-se, colocam grossas alianças de prata. Mas quando caem na real que estão enrolados cedos demais começam a caçar outros parceiros, mas não dispensam o (a) filial.
Tudo bem que, a economia está estável (mas nem tanto, tb...com nova crise econômica americana é para deixar qualquer um com a orelha em pé), um presidente sorridente que nem de longe parecia aquele sindicalista que procurava lutar piamente pelos seus ideais e o surto tecnológico que assolou o mundo, parece que não há mais o que descobrir ou desbravar. Será?
Pode ser até a influência dos planetas coletivos, como Netuno, Saturno, Urano ou Plutão. Cada um como demoram anooooooooos para passar de um signo para o outro e acabam deixando sua marca naquela faixa de pessoas que nasceram de tal data até tal data.
Não sei, mas a impressão que dá tudo é feito como manda o figurino da sociedade e o pior... não tem prazer. Não há a rebeldia sadia de outras turmas. Falta aquela inocência, delicadeza e aquela curiosidade que a geração anterior fica observando encantada.
O que dá a sensação que são altamente individualistas, consumistas e movidos a dinheiro. Ambicionam apenas a próxima compra do celular ou de uma tecnologia mais moderna e que possa preencher a sua vida tão vazia.

Nada é feito com prazer, inclusive aí até o sexo. Transam porque outros transam e não por descoberta. As meninas principalmente veem com maus olhos as mulheres mais maduras e independentes que ainda não encontraram a sua cara metade, muitas vezes, as rotulando. Cacetada!! Nunca chegaram a ver um capítulo de Sex and The City? Elas até namoram homens de uma faixa etária acima, apenas com gosto de competir com as velhas, algo que elas não possuem... independência, maturidade e sabedoria.
Francamente, fico feliz ter a idade que tenho (e graças à benção genética aparento bem menos idade que possuo) e saber que a minha adolescência foi mais rica, colorida e saborosa. Mas ao mesmo tempo fico decepcionada com essa geração entre 18 a 23 anos. Parecem muito cansados com tão pouca idade e sem nenhuma fagulha de curiosidade ou necessidade de se jogar no mundo, descobrir, explorar. Porque isso é quase uma obrigação que passa geração a geração. Bem, acho que eles ficarão devendo. Quem sabe a próxima...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Livros também tem sua Primavera


Nesse post vou puxar a sardinha para meu lado, porque afinal vou fazer parte desse evento. Estou falando da Feira “Primavera dos Livros” que acontece em São Paulo, no Centro Cultural Vergueiro dias 25, 26, 27 e 28 de setembro. Essa é daquelas oportunidades para quem ficou de fora da Bienal dos Livros que aconteceu entre os dias 14 a 24 de agosto, a qual comentei anteriormente.

A Primavera é organizada pela Libre, Liga Brasileira de Editoras e irá reunir mais de 50 editoras de pequeno e médio porte que irão expor obras a preços acessíveis. O objetivo é incentivar a leitura e fazer com que haja uma interação entre o público e as editora participantes. Estarei participando pela editora Evoluir Cultural, que especializada em publicações infanto-juvenis e projetos culturais. Você pode conhecê-la um pouco mais pelo site:
http://www.evoluircultural.com.br/editora/introducao

Mas não para aí, tanto que a feira oferecerá uma intensa programação cultural que incluem: mesas redondas, atividades e oficinas para crianças, saraus de poesia, oficina de leitura e palestra

A Primavera dos livros também contará com uma cabine experimental para gravação de poemas com objetivo de sensibilizar os editores a produzirem mais materiais para os portadores de deficiência visual. Também estarão abertas as inscrições para trabalhar como voluntário na Biblioteca Braille do Centro Cultural.

Então já marque aí: falta uma semana para feira e o melhor de tudo é... de graça! Vale à pena conferir.
O Centro Cultural fica à Rua Vergueiro, 1000 – ao lado da estação Vergueiro do metrô
Mais informações pelo telefone: 3383 3401/3402
O Horário da feira é das 10hs às 22 hs.
Toda a programação está no link:
http://www.libre.org.br/primavera_livros.asp?Secao=3 ou http://www.centrocultural.sp.gov.br/primavera_25a28-09-2008.asp