sábado, 17 de agosto de 2013
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo IX
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo IX
sábado, 10 de agosto de 2013
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo VIII
(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)
Lugh pensou, pensou, até que…
- É isso, vou treiná-lo alternando magia com as técnicas de espada!
- Pensando alto, Lugh?, perguntou Kelpie.
- E você será meu aliado ! - respondeu Lugh apontando o dedo para o Kelpie.
- Do que você está falando?, ironizou o cavalo-marinho mágico.
- Você me ajudará no treinamento do Edgar! Ele sabe muito bem as técnicas de espada, mas quando é preciso usar magia…
- É um zero à esquerda!, completou Kelpie.
Os dois ouviram alguém pigarreando. E quando olharam para trás, viram Edgar parado na porta da bela varanda onde acontecia a conversa.
- Oh, desculpe, conde, mas é a mais pura verdade! – O Senhor dos Leprechauns tentou até amenizar o que disse e continuou - Sei que o você conhece muito bem o Príncipe, mas ele tem um fairy doctor poderoso ao lado dele e que é diferente de Lydia…
- Ele controla os elementais, não é?, completou Edgar e continuou irônico – E qual é novidade?
- Por isso te falo, homem de verdade mesmo para Lydia sempre fui eu!, disse Kelpie encarando o Lugh.
- Repete o que você disse! – provocou o conde.
- Por favor, pessoal, não precisamos brigar por coisas tão tolas. Edgar, que tal submeter ao treinamento rápido misturando as técnicas de espada, que você conhece bem, com as …
- Técnicas de magia de luta que sou um zero à esquerda? Por mim, tudo bem. E qual outra alternativa eu tenho?
- Perfeito! Perfeito!, disse Lugh todo animado – Que horas podemos começar os treinos?
- Bem, vou indo nessa…, esquivou-se Kelpie e quando ia saindo, só sentiu alguém segurando o colarinho da sua camisa. E ouviu:
- Onde o senhor pensa que vai? Você será o oponente do Edgar. – falou Lugh.
- Logo ele?, disseram Edgar e Kelpie ao mesmo tempo e um apontando para o outro e ambos olhando furiosos para Lugh.
- E quem mais poderia ser aqui?, disse Lugh olhando dos lados, como fosse procurar mais alguém. E aí disparou: – Eu que não vou ser… serei o juiz. - e terminou a frase com sorriso aberto.
À tarde, encontravam-se em um dos jardim mais espaçosos da casa, Edgar, Lugh e Kelpie. Lugh então iniciou o treinamento.
- Em primeiro lugar, Edgar, você conhece a energia Ki?
- Estou falando que não vai dar certo…
- Kelpie, será que vou ter que pedir que lhe serviam um patê de fígado? – repreendeu Lugh.
O cavalo-marinho fechou a cara e só pode perceber o sorriso no canto dos lábios de Edgar. Como todo bom cavalo-marinho mágico, Kelpie passava horrores quando comia algo relacionado a fígado. Isso porque, segundo a lenda, os cavalos-marinhos mágicos devoravam pessoas, mas deixavam o fígado intacto.
- Voltando, você sabe o que é a energia Ki, Edgar?
- Bem, o que sei é a energia Ki tem a ver com as artes marciais e Kenjutsu, que são técnicas de espadas japonesas, mas não domino essa técnica…
- Bem se vê…
Lugh e Edgar entreolharam-se e encararam Kelpie, que se defendeu – Está bem, está bem, eu fico quieto.
- Já era tempo, não? – disse o Senhor dos Leprechauns sarcasticamente.
Edgar olhou para Kelpie com ar debochado e tornou a falar com Lugh.
- Ki é uma energia vital, de força, que circula praticamente em todo nosso corpo e ela que nos dá a confiança, mas sempre respeitando o oponente, estou certo?
- Certíssimo! Porém, ela poderá te ajudar na conjurações das magias. Lydia lhe ensinou algumas?
- Não muitas, afinal…
- Você não se interessou muito, né, querido?
- Lydia!
- Tudo bem, tudo bem, estava de passagem. Vou só observar - disse Lydia indo em direção das roseiras que as tratava diariamente.
O marido meio acanhado, olhou para Lugh e deu de ombros. E este prosseguiu:
- Muito bem, vamos continuar. Como estava falando a energia Ki irá te ajudar a conjurar magias de combate e defesa.
Lugh então ensinou o domínio de cada técnica. Não iria ser fácil ensinar para Edgar todas elas e, principalmente, em tão curto espaço de tempo, mas o conde esforçou-se firmemente. Aplicou-as no oponente Kelpie e saiu-se muito bem.
- Agora vamos usá-las em conjunto com as técnicas de espada, perfeito? Kelpie, ataque sem dó e nem piedade Edgar e vamos começar a luta.
Nessa hora só viu o quanto Lydia, que assistia de longe ao treinamento, ficou apreensiva e apertou a saia do vestido. Podia não parecer, mas a fairy doctor sabia o quanto era complicado unir as duas técnicas. Até porque durante um período, um pouco antes de Aurthur nascer, a condessa foi ensinada sobre as artes das espadas e inseriu algumas técnicas de magia de lutas. E em alguns embates ela foi melhor que Edgar.
Kelpie avançou contra Edgar, que defendeu-se pela esquerda e investiu em outro movimento. De repente, Kelpie lançou uma pequena bola de fogo, que foi pega com a técnica da água com a mão esquerda do conde. Todos arregalaram os olhos e Lugh deu um sorriso tímido e pensou: – Sabia que ele tinha um tremendo potencial. É digno do título que carrega.
E assim avançou o treinamento até às altas horas e só pararam para jantar.
Na manhã seguinte, Edgar conseguiu derrubar Kelpie de forma muito rápida, usando o afundo com as técnicas de ar e fogo. Quando venceu Kelpie, Edgar ainda o provocou: – Você colocou sua força no polegar, não no punho.
Quando o cavalo-marinho mágico iria protestar, Lugh disparou:
- Bem, já está mais que na hora de chutarmos a bunda desse Príncipe “não sei das quantas”! Vamos convocar aquele fairy doctor de araque e trazer de volta o nosso pequeno e Raven, o quanto antes!
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo VIII
(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)
Lugh pensou, pensou, até que…
- É isso, vou treiná-lo alternando magia com as técnicas de espada!
- Pensando alto, Lugh?, perguntou Kelpie.
- E você será meu aliado ! - respondeu Lugh apontando o dedo para o Kelpie.
- Do que você está falando?, ironizou o cavalo-marinho mágico.
- Você me ajudará no treinamento do Edgar! Ele sabe muito bem as técnicas de espada, mas quando é preciso usar magia…
- É um zero à esquerda!, completou Kelpie.
Os dois ouviram alguém pigarreando. E quando olharam para trás, viram Edgar parado na porta da bela varanda onde acontecia a conversa.
- Oh, desculpe, conde, mas é a mais pura verdade! – O Senhor dos Leprechauns tentou até amenizar o que disse e continuou - Sei que o você conhece muito bem o Príncipe, mas ele tem um fairy doctor poderoso ao lado dele e que é diferente de Lydia…
- Ele controla os elementais, não é?, completou Edgar e continuou irônico – E qual é novidade?
- Por isso te falo, homem de verdade mesmo para Lydia sempre fui eu!, disse Kelpie encarando o Lugh.
- Repete o que você disse! – provocou o conde.
- Por favor, pessoal, não precisamos brigar por coisas tão tolas. Edgar, que tal submeter ao treinamento rápido misturando as técnicas de espada, que você conhece bem, com as …
- Técnicas de magia de luta que sou um zero à esquerda? Por mim, tudo bem. E qual outra alternativa eu tenho?
- Perfeito! Perfeito!, disse Lugh todo animado – Que horas podemos começar os treinos?
- Bem, vou indo nessa…, esquivou-se Kelpie e quando ia saindo, só sentiu alguém segurando o colarinho da sua camisa. E ouviu:
- Onde o senhor pensa que vai? Você será o oponente do Edgar. – falou Lugh.
- Logo ele?, disseram Edgar e Kelpie ao mesmo tempo e um apontando para o outro e ambos olhando furiosos para Lugh.
- E quem mais poderia ser aqui?, disse Lugh olhando dos lados, como fosse procurar mais alguém. E aí disparou: – Eu que não vou ser… serei o juiz. - e terminou a frase com sorriso aberto.
À tarde, encontravam-se em um dos jardim mais espaçosos da casa, Edgar, Lugh e Kelpie. Lugh então iniciou o treinamento.
- Em primeiro lugar, Edgar, você conhece a energia Ki?
- Estou falando que não vai dar certo…
- Kelpie, será que vou ter que pedir que lhe serviam um patê de fígado? – repreendeu Lugh.
O cavalo-marinho fechou a cara e só pode perceber o sorriso no canto dos lábios de Edgar. Como todo bom cavalo-marinho mágico, Kelpie passava horrores quando comia algo relacionado a fígado. Isso porque, segundo a lenda, os cavalos-marinhos mágicos devoravam pessoas, mas deixavam o fígado intacto.
- Voltando, você sabe o que é a energia Ki, Edgar?
- Bem, o que sei é a energia Ki tem a ver com as artes marciais e Kenjutsu, que são técnicas de espadas japonesas, mas não domino essa técnica…
- Bem se vê…
Lugh e Edgar entreolharam-se e encararam Kelpie, que se defendeu – Está bem, está bem, eu fico quieto.
- Já era tempo, não? – disse o Senhor dos Leprechauns sarcasticamente.
Edgar olhou para Kelpie com ar debochado e tornou a falar com Lugh.
- Ki é uma energia vital, de força, que circula praticamente em todo nosso corpo e ela que nos dá a confiança, mas sempre respeitando o oponente, estou certo?
- Certíssimo! Porém, ela poderá te ajudar na conjurações das magias. Lydia lhe ensinou algumas?
- Não muitas, afinal…
- Você não se interessou muito, né, querido?
- Lydia!
- Tudo bem, tudo bem, estava de passagem. Vou só observar - disse Lydia indo em direção das roseiras que as tratava diariamente.
O marido meio acanhado, olhou para Lugh e deu de ombros. E este prosseguiu:
- Muito bem, vamos continuar. Como estava falando a energia Ki irá te ajudar a conjurar magias de combate e defesa.
Lugh então ensinou o domínio de cada técnica. Não iria ser fácil ensinar para Edgar todas elas e, principalmente, em tão curto espaço de tempo, mas o conde esforçou-se firmemente. Aplicou-as no oponente Kelpie e saiu-se muito bem.
- Agora vamos usá-las em conjunto com as técnicas de espada, perfeito? Kelpie, ataque sem dó e nem piedade Edgar e vamos começar a luta.
Nessa hora só viu o quanto Lydia, que assistia de longe ao treinamento, ficou apreensiva e apertou a saia do vestido. Podia não parecer, mas a fairy doctor sabia o quanto era complicado unir as duas técnicas. Até porque durante um período, um pouco antes de Aurthur nascer, a condessa foi ensinada sobre as artes das espadas e inseriu algumas técnicas de magia de lutas. E em alguns embates ela foi melhor que Edgar.
Kelpie avançou contra Edgar, que defendeu-se pela esquerda e investiu em outro movimento. De repente, Kelpie lançou uma pequena bola de fogo, que foi pega com a técnica da água com a mão esquerda do conde. Todos arregalaram os olhos e Lugh deu um sorriso tímido e pensou: – Sabia que ele tinha um tremendo potencial. É digno do título que carrega.
E assim avançou o treinamento até às altas horas e só pararam para jantar.
Na manhã seguinte, Edgar conseguiu derrubar Kelpie de forma muito rápida, usando o afundo com as técnicas de ar e fogo. Quando venceu Kelpie, Edgar ainda o provocou: – Você colocou sua força no polegar, não no punho.
Quando o cavalo-marinho mágico iria protestar, Lugh disparou:
- Bem, já está mais que na hora de chutarmos a bunda desse Príncipe “não sei das quantas”! Vamos convocar aquele fairy doctor de araque e trazer de volta o nosso pequeno e Raven, o quanto antes!
sábado, 3 de agosto de 2013
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo VII
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo VII
sábado, 27 de julho de 2013
O Rapto do Filho do Conde–Capítulo VI
(fanfic para o anime/mangá Hakushaku to Yousei)
À noite, Lydia pediu seu chá, mas não quis biscoitos para acompanhar. Sentada na varanda, com coração apertado, sua aflição era por Edgar, por Aurthur, por Raven e pelos rumos que o Condado poderia tomar. Queria ajudá-los, mas como? O nó na garganta a sufocava e sua mente estava enevoada. Foi então que ela escutou:
- Lydia, não adianta nada sentir-se derrotista – Tytânia tentou animá-la. Por mais que a Rainha cuidasse de todos do mesmo modo, por Lydia seu carinho era especial. Tytânia sabia que ela era o esteio do Condado.
- Mas… as lágrimas caiam contra a sua vontade, que ela tentava enxugá-las sem sucesso com a manga do seu vestido. Então, Tytânia pediu a Tompinks mais duas xícaras de chá. – E de hortelã, por favor, completou.
- Não precisa! Peça só para a senhora. - disse a condessa, ainda com a voz embargada
- Esses são especiais! – falou Tytânia sorrindo.
O mordomo sereiano trouxe as duas xícaras com as folhinhas em fusão dançando de forma atrevida. Então, Lydia observou Tytânia tirar do seu casaco um pequeno frasco violeta, que lembrava a cor dos olhos de Edgar. E dele a Rainha colocou três gotinhas de uma essência aromática e deu-lhe para beber.
- Beba e vá descansar, Lydia. Você só precisa repor suas energias. Todas as respostas já estão prontas dentro de você.
Ela sorriu tristemente e sorveu o chá num gole só. Lydia pediu para retirar-se, mas antes beijou a face da Rainha e disse: – Muito obrigada!
No quarto escuro, Edgar ainda estava adormecido. Ela ajeitou os travesseiros e deitou-se ao seu lado. Vencida pelo cansaço, adormeceu e nem percebeu quando ele ajeitou-se junto a ela como pedisse colo. E assim seguiu a noite.
Mal tinha saído os primeiros raio de Sol, Edgar já estava de pé. Lydia dormia tão profundamente, que ele não teve coragem de acordá-la. Deu um beijo em seu rosto de forma carinhosa e saiu. Tomou um banho demorado e foi tomar café. Muito abatido, procurava encontrar forças na xícara de chá preto, quando escutou:
- Não fique assim rapaz!, era Lugh procurando dar ânimo ao conde.
- Como posso voltar a sorrir se nem ao menos soube … , não conseguiu terminar a frase. Parecia que tinha perdido a fé em si mesmo, sua autoestima. Tinha lutado tanto para ser digno da Espada Merrow, tinha se dedicado tanto à sua família, cumprido os juramentos que fez com cada povo elemental. “Agora isso, por quê?”.
- Edgar, você está pronto?
O jovem virou lentamente e pode ver Tytânia, Sereia e Kelpie (mesmo contra a sua vontade). Eles ajudariam o conde encarar à sua sombra e de uma vez por todas, curar a sua adolescência dolorosa e reencontrar seu verdadeiro elemento, o fogo. Fogo da coragem, da transmutação, da transformação, da força em proteger àqueles que tanto amava.
Ele respirou fundo e disse: – Sim, estou.
Foram escolhidos a dedo, os representantes de cada povo, para preparar o ambiente para o encontro de Edgar com sua sombra. O local escolhido foi o salão de baile e quem precederia seria a Rainha dos Sereianos, Sereia. Um círculo foi feito com vários itens: conchas, pedras, galhos, penas que cairam dos corpos dos animais e pequeníssimas velas e ao centro um local para que Edgar deitasse. O ambiente perfumado o deixou zonzo. E seguindo as instruções, ele foi ao centro do círculo.
- Edgar, volte bem e salvo!, ordenou Sereia – se precisar de algo, estaremos aqui!
- Está bem!, mas sua voz soou incerta.
Era apenas o início da verdadeira batalha que o conde deveria enfrentar…