sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Até as últimas consequências–Capítulo IV

(fanfic para Hakushaku to Yousei)
Opening (abertura):
Prazo: 72 horas
Sugestão de trilha: To be Continued (XXX Holic – OST)
Faltavam poucas horas para que a madrugada desse o lugar ao amanhecer. Lydia choramingava, contorcia-se e falava baixinho: – Não! não, não! Ela viu Edgar tombado em seus braços com o peito tingido de sangue pedindo-lhe ajuda. Enquanto tentava inutilmente socorrê-lo, ela  ouviu o farfalhar das folhas das árvores e viu um animal em fuga. Quando voltou seus olhos para seu amado, ele já se encontrava sem vida, o olhar vidrado no céu.
Ela acordou com seus próprios gritos:
- Edgar! Edgar! Edgaaaaaaaaaaarrrrrrrrrrrrrrr!
-  Ly!! O que foi?
Ela despertou banhada em suor, arrepios de frio e medo percorriam o seu corpo. E lágrimas rolaram pelo seu rosto sem nenhum pudor.
- O que foi? – ele indagou enquanto a abraçava.
E ainda com os olhos ainda repletos de terror, ela pediu:
- Prometa que irá preservar sua vida a qualquer custo?
Ele a beijou e a aninhou nos seus braços.
- Sim, Ly! Seja lá o que for, foi apenas um sonho.
Logo pela manhã, ele partiu com os assessores para cumprir a agenda do dia. Enquanto isso, Aurthur iniciava as aulas de piano com seu professor e Lydia passava os afazeres para Tompkins e Raven.
De quando em quando, a cena de Edgar banhado em sangue a assombrava. E ela bravamente tentava afastá-la.
Mais tarde, ela pôde vê-la, reproduzida em tempo real.  O som do disparo, o olhar de Edgar pedindo por socorro, tudo isso repetia-se e repetia-se em sua mente.
*******************************************************************************************************
Horas depois…
Sugestão de trilha: Homura Akemi´s Theme (Puella Magi Madoka Magica – OST)
- Eu sonhei com isso! – confessou.
Agora ela estava em pé ao lado da cama, sendo amparada por Sereia e Edgar imóvel no leito.
- O que você se lembra, Lydia?
- Escutei um tiro, ele caindo nos meus braços, eu pedindo ajuda, ele… – e não conseguiu concluir a frase porque o choro a sufocava.
- Tenho uma suspeita de quem foi autor do disparo. – revelou Raven.
Lugh olhou para Sereia e ambos concordaram:
- Nós também…
Lydia limpou as lágrimas com as mãos e, ainda olhando fixo para o cadáver do marido, perguntou:
- Tem algum meio de trazê-lo de volta? – encarou Lugh e prosseguiu: – Isto é… magicamente?
Lugh a olhou perplexo. Não sabia muito bem como agir. Fechou os olhos e quando retornou a abri-los, Lydia o encarava, esperando por uma resposta. Mesmo temendo suas próprias palavras, disse:
- Sim! Há um meio, Lydia, mas é extremamente perigoso…
A condessa indagou:
- E como é?
- Lydia… – sussurrou Sereia.
Lugh então percebeu que o mordomo pessoal do casal também o fitava esperando pela conclusão da resposta.
- Bem… – procurava coragem para prosseguir a frase – como disse, é extremamente perigoso…
O Senhor dos Leprechauns tentava desvencilhar-se da responsabilidade de contar qual era o método, mas ele sabia que Lydia era teimosa o suficiente para persuadi-lo a falar. “Mas se ela escolhesse esse caminho e sucumbisse durante o trajeto?”, perguntou a si mesmo. E parecendo que ela leu seus pensamentos, retrucou:
- Não vou sucumbir! Posso parecer pequena e frágil, mas numa situação dessas não posso fugir da minha responsabilidade! Até porque se fosse eu, Edgar faria o mesmo! – e finalizou: – Por ele, irei até as últimas consequências!
Lugh respirou profundamente e pôde ver Sereia mirando-o com uma expressão enigmática. Ele voltou os olhos para a condessa, tomou fôlego e revelou:
- O modo é… descer aos infernos. São os locais em que os mortos ficam até tomarem seus caminhos destinados depois de um julgamento das suas realizações na Terra… Provavelmente, Edgar ainda espera o resultado de qual destino deve tomar… Algum guardião ou guardiã guarda sua alma.
- Infernos? E como faço para ir lá? – indagou a fairy doctor sem nenhum medo.
E, surpreendentemente, Raven respondeu:
- Eu conheço o caminho…
Todos entreolharam-se e ele ainda indagou:
- E quanto tempo nos resta para resgatá-lo?
- Bem… a verdade é que… Edgar irá aguardar 72 horas para resolução final do seu caminho definitivo. – finalizou Lugh.
Sugestão de trilha: Conturbatio (Puella Magi Madoka Magica)
- Então temos 72 horas para trazê-lo de volta?
- Sim, Lydia!
- E o corpo? – indagou Raven. – Tem algum meio de preservá-lo? Se trazermos de volta, ele servirá para a alma do mestre?
Lugh mordeu os lábios. A tensão cresceu na sala e o Senhor dos Leprechauns confessou:
- Sim! Para conservá-lo até encontrar a alma de Edgar é preciso deixá-lo num estado de hipotermia, assim ele não entra em decomposição.
- Então não temos mais tempo a perder! – declarou Raven.
Mas, Lydia ficou pensativa por um tempo e falou:
- Sim, partiremos o mais rápido possível. Mas antes, preciso ver alguém…
Ending(fechamento):
Nota da autora: Chegamos ao 4o capítulo da fanfic. Como você pôde ver, Lugh acabou entregando mais ou menos o ouro. Mas, isso só é começo! Talvez você se esteja perguntando: “Como ela irá até os ‘infernos’?”, “O que são eles?”. Calma, ainda tem muito chão para Lydia trilhar. E falar mais é como falasse que como é a surpresa antes de fazê-la. Pois bem, no próximo capítulo, uma participação mais que especial. Espero que você esteja comigo na semana que vem! Beijos e até lá!

Até as últimas consequências–Capítulo IV

(fanfic para Hakushaku to Yousei)
Opening (abertura):
Prazo: 72 horas
Sugestão de trilha: To be Continued (XXX Holic – OST)
Faltavam poucas horas para que a madrugada desse o lugar ao amanhecer. Lydia choramingava, contorcia-se e falava baixinho: – Não! não, não! Ela viu Edgar tombado em seus braços com o peito tingido de sangue pedindo-lhe ajuda. Enquanto tentava inutilmente socorrê-lo, ela  ouviu o farfalhar das folhas das árvores e viu um animal em fuga. Quando voltou seus olhos para seu amado, ele já se encontrava sem vida, o olhar vidrado no céu.
Ela acordou com seus próprios gritos:
- Edgar! Edgar! Edgaaaaaaaaaaarrrrrrrrrrrrrrr!
-  Ly!! O que foi?
Ela despertou banhada em suor, arrepios de frio e medo percorriam o seu corpo. E lágrimas rolaram pelo seu rosto sem nenhum pudor.
- O que foi? – ele indagou enquanto a abraçava.
E ainda com os olhos ainda repletos de terror, ela pediu:
- Prometa que irá preservar sua vida a qualquer custo?
Ele a beijou e a aninhou nos seus braços.
- Sim, Ly! Seja lá o que for, foi apenas um sonho.
Logo pela manhã, ele partiu com os assessores para cumprir a agenda do dia. Enquanto isso, Aurthur iniciava as aulas de piano com seu professor e Lydia passava os afazeres para Tompkins e Raven.
De quando em quando, a cena de Edgar banhado em sangue a assombrava. E ela bravamente tentava afastá-la.
Mais tarde, ela pôde vê-la, reproduzida em tempo real.  O som do disparo, o olhar de Edgar pedindo por socorro, tudo isso repetia-se e repetia-se em sua mente.
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Horas depois…
Sugestão de trilha: Homura Akemi´s Theme (Puella Magi Madoka Magica – OST)
- Eu sonhei com isso! – confessou.
Agora ela estava em pé ao lado da cama, sendo amparada por Sereia e Edgar imóvel no leito.
- O que você se lembra, Lydia?
- Escutei um tiro, ele caindo nos meus braços, eu pedindo ajuda, ele… – e não conseguiu concluir a frase porque o choro a sufocava.
- Tenho uma suspeita de quem foi autor do disparo. – revelou Raven.
Lugh olhou para Sereia e ambos concordaram:
- Nós também…
Lydia limpou as lágrimas com as mãos e, ainda olhando fixo para o cadáver do marido, perguntou:
- Tem algum meio de trazê-lo de volta? – encarou Lugh e prosseguiu: – Isto é… magicamente?
Lugh a olhou perplexo. Não sabia muito bem como agir. Fechou os olhos e quando retornou a abri-los, Lydia o encarava, esperando por uma resposta. Mesmo temendo suas próprias palavras, disse:
- Sim! Há um meio, Lydia, mas é extremamente perigoso…
A condessa indagou:
- E como é?
- Lydia… – sussurrou Sereia.
Lugh então percebeu que o mordomo pessoal do casal também o fitava esperando pela conclusão da resposta.
- Bem… – procurava coragem para prosseguir a frase – como disse, é extremamente perigoso…
O Senhor dos Leprechauns tentava desvencilhar-se da responsabilidade de contar qual era o método, mas ele sabia que Lydia era teimosa o suficiente para persuadi-lo a falar. “Mas se ela escolhesse esse caminho e sucumbisse durante o trajeto?”, perguntou a si mesmo. E parecendo que ela leu seus pensamentos, retrucou:
- Não vou sucumbir! Posso parecer pequena e frágil, mas numa situação dessas não posso fugir da minha responsabilidade! Até porque se fosse eu, Edgar faria o mesmo! – e finalizou: – Por ele, irei até as últimas consequências!
Lugh respirou profundamente e pôde ver Sereia mirando-o com uma expressão enigmática. Ele voltou os olhos para a condessa, tomou fôlego e revelou:
- O modo é… descer aos infernos. São os locais em que os mortos ficam até tomarem seus caminhos destinados depois de um julgamento das suas realizações na Terra… Provavelmente, Edgar ainda espera o resultado de qual destino deve tomar… Algum guardião ou guardiã guarda sua alma.
- Infernos? E como faço para ir lá? – indagou a fairy doctor sem nenhum medo.
E, surpreendentemente, Raven respondeu:
- Eu conheço o caminho…
Todos entreolharam-se e ele ainda indagou:
- E quanto tempo nos resta para resgatá-lo?
- Bem… a verdade é que… Edgar irá aguardar 72 horas para resolução final do seu caminho definitivo. – finalizou Lugh.
Sugestão de trilha: Conturbatio (Puella Magi Madoka Magica)
- Então temos 72 horas para trazê-lo de volta?
- Sim, Lydia!
- E o corpo? – indagou Raven. – Tem algum meio de preservá-lo? Se trazermos de volta, ele servirá para a alma do mestre?
Lugh mordeu os lábios. A tensão cresceu na sala e o Senhor dos Leprechauns confessou:
- Sim! Para conservá-lo até encontrar a alma de Edgar é preciso deixá-lo num estado de hipotermia, assim ele não entra em decomposição.
- Então não temos mais tempo a perder! – declarou Raven.
Mas, Lydia ficou pensativa por um tempo e falou:
- Sim, partiremos o mais rápido possível. Mas antes, preciso ver alguém…
Ending(fechamento):
Nota da autora: Chegamos ao 4o capítulo da fanfic. Como você pôde ver, Lugh acabou entregando mais ou menos o ouro. Mas, isso só é começo! Talvez você se esteja perguntando: “Como ela irá até os ‘infernos’?”, “O que são eles?”. Calma, ainda tem muito chão para Lydia trilhar. E falar mais é como falasse que como é a surpresa antes de fazê-la. Pois bem, no próximo capítulo, uma participação mais que especial. Espero que você esteja comigo na semana que vem! Beijos e até lá!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Até as últimas consequências–Capítulo III (Recomendado aos maiores de 18 anos)

(fanfic para Hakushaku to Yousei)

Opening(abertura):

Uma Lua para os amantes

Ao abrir a porta do aposento, Lydia percebeu as diversas pétalas de rosas espalhadas pelo chão. Elas faziam uma trilha até a cama dossel do casal. Ela sorriu e caminhou pé ante pé até o leito e reparou no ramalhete de flores-do-campo em seu travesseiro. Quando chegou próxima a uma das cortinas, foi surpreendida da mesma forma que conheceu seu amor pela primeira vez. Ele a agarrou por trás, colocou uma das mãos em sua boca e com um dos braços a envolveu pela cintura e sussurrou em seu ouvido:

Sugestão de trilha: Edgar to Lydia (Hakushaku to Yousei – OST)

- Resgate-me! Por favor! Resgate-me, minha fada!

Edgar então a soltou e ela virou-se para ele. Dos sorrisos vieram os beijos, que aos poucos abriram-lhes o apetite. Ele a conduziu à cama com a mesma suavidade de uma valsa.

Ela sussurrava em seu ouvido:

- Edy! Eu te amo! Te amo!

Ele deitou o seu corpo sob o dela com doçura e os beijos foram ficando mais vorazes. Com as pernas entrelaçadas e os corpos encaixados, a respiração de ambos foi ficando cada mais ofegante. Ela segurou a mecha dos cabelos louros de Edgar na altura da nuca e disse balbuciante em seu ouvido:

- Eu te resgato, mas só com uma condição…

Ele, atrevido, perguntou:

- E qual seria, minha fada?

Voltaram-se a se beijar, desta vez, de forma mais demorada. Quando as bocas soltaram-se, Lydia respondeu em seu ouvido:

- Que você seja meu! Só meu!

Ele suspirou de forma lasciva e murmurou:

- Farei sua vontade…

Desta vez, os lábios de Edgar percorreram o corpo de Lydia ainda vestido. Aos poucos, ele retirou peça por peça das roupas da esposa. Ela podia sentir seu coração pulsar quase com violência e seu corpo aquecido mesmo que estivesse seminua. Ela, então, o empurrou para trás e começou o mesmo jogo com ele. Tirou as meias, subiu no corpo dele e destravou o pequeno broche que prendia a gravata e a desfez, retirou a sobrecasaca  e o colete. Quando ela começou a desabotoar a camisa percebeu que a excitação dele era bem visível. Ela, então, o  beijou mais uma vez e continuou a despi-lo até a última peça de roupa. E vieram beijos e mais beijos que Lydia espalhava pelo corpo todo de Edgar. Ele que apresentava uma pele tão alva, agora estava rosada em um tom forte.

E em um certo momento, ele sentiu que ela tinha chegado no ponto mais nevrálgico do seu corpo. Enquanto Lydia proporcionava aquela sensação tão boa, ele sentiu a cabeça rodopiar e quase perdeu os sentidos.  Quase de forma descontrolada, Edgar a jogou ao seu lado e puxou-a para si. E Lydia respondeu com um gemido. Edgar despiu as últimas peças que faltavam e logo depois, percorreu seu corpo beijando cada parte.  Enquanto isso, ela gemia baixinho, chamando-o carinhosamente e percorria com as pontas dos dedos a curva de suas costas do marido.

E aí, ele afastou as pernas dela com delicadeza e começou a beijar a sua delicada flor. Edgar não pôde ver o quanto de prazer ela sentia nesse ato. Lydia se contorcia, gemia e o chamava:

- Edy! Por favor, não pare!! Te amo!!

Ele parou e veio ao encontro dela. Os seus corpos pediam por uma conclusão de modo desesperado. E assim os movimentos começaram lentos, ternos, e foram ficando, aos poucos, avassaladores. Parecia que havia uma fogueira em volta deles. Experimentaram diversas posições.

Agora, eles estavam frente a frente, ela sentada sob ele, as respirações ofegantes, os poros da pele latejando de calor.

- Minha fada! Minha fada! Minha fada!

E eram tantos beijos, mãos que percorriam os corpos e, volta e meia, entrelaçavam-se. E então, eles chegaram juntos. O dela foi tão forte que ele precisou segurá-la para que não tombasse para trás. Lydia o abraçou trêmula e disse:

- Estou tão feliz! Tão feliz!!

E Edgar retribuiu dizendo:

- Não sei viver sem você!!

Depois, soltaram-se e ficaram lado a lado. As respirações foram acalmando-se, as conversas ficavam cada vez mais entrecortadas. Aos poucos, de forma faceira, o sono os surpreendeu, mas não pôde separá-los porque um encontrava-se aninhado ao outro.

Ending (fechamento):

Nota da autora: Bem, chegamos ao 3º capítulo de Até As Últimas Consequências. Esse capítulo foi bem caliente! Na última fanfic que escrevi sobre Hakushaku to Yousei, chegaram a me perguntar: Mas por que não colocou uma cena de sexo? Mas como o Rapto do Filho do Conde está mais voltado para aventura, achei difícil introduzi-la em alguma parte. Mas no caso dessa fanfic, ela fala muito sobre a união de Lydia e Edgar. E foi aí que encontrei uma brecha perfeita para colocar um hentai (para quem não está acostumado (a) com descrição, hentai são animês e mangás que têm cenas de sexo). Ela está aí por dois motivos: um porque o pessoal tinha me pedido (e como a turma gosta de fanfics com cenas mais hots! Vide várias que tem Haruhi com Tamaki – Ouran Highscool Host Club, a Misaki com o Usui – Maid-sama, Zero e Yuuki – Vampire Knight, só para citar alguns casais). E dois, queria uma cena mais íntima, sem deixar de ser romântica com meu casal preferido. E para quem viu o animê, leu o mangá e o light novel (que até agora você encontra traduzido em inglês e em volumes “picados”) não há uma cena mais… hot entre eles. Buáááááá!

Pois é, pelo jeito, os dias de mulherengo do Edgar (principalmente para você que lê ou acompanha o light novel) já se foram! Ele é completamente devotado à Lydia. Também pudera, só ela para domá-lo XD

Semana que vem tem mais e aí começa a pegar fogo. Não perca porque Lydia começa a descobrir como trazê-lo de volta… Então, até lá!

Até as últimas consequências–Capítulo III (Recomendado aos maiores de 18 anos)

(fanfic para Hakushaku to Yousei)

Opening(abertura):

Uma Lua para os amantes

Ao abrir a porta do aposento, Lydia percebeu as diversas pétalas de rosas espalhadas pelo chão. Elas faziam uma trilha até a cama dossel do casal. Ela sorriu e caminhou pé ante pé até o leito e reparou no ramalhete de flores-do-campo em seu travesseiro. Quando chegou próxima a uma das cortinas, foi surpreendida da mesma forma que conheceu seu amor pela primeira vez. Ele a agarrou por trás, colocou uma das mãos em sua boca e com um dos braços a envolveu pela cintura e sussurrou em seu ouvido:

Sugestão de trilha: Edgar to Lydia (Hakushaku to Yousei – OST)

- Resgate-me! Por favor! Resgate-me, minha fada!

Edgar então a soltou e ela virou-se para ele. Dos sorrisos vieram os beijos, que aos poucos abriram-lhes o apetite. Ele a conduziu à cama com a mesma suavidade de uma valsa.

Ela sussurrava em seu ouvido:

- Edy! Eu te amo! Te amo!

Ele deitou o seu corpo sob o dela com doçura e os beijos foram ficando mais vorazes. Com as pernas entrelaçadas e os corpos encaixados, a respiração de ambos foi ficando cada mais ofegante. Ela segurou a mecha dos cabelos louros de Edgar na altura da nuca e disse balbuciante em seu ouvido:

- Eu te resgato, mas só com uma condição…

Ele, atrevido, perguntou:

- E qual seria, minha fada?

Voltaram-se a se beijar, desta vez, de forma mais demorada. Quando as bocas soltaram-se, Lydia respondeu em seu ouvido:

- Que você seja meu! Só meu!

Ele suspirou de forma lasciva e murmurou:

- Farei sua vontade…

Desta vez, os lábios de Edgar percorreram o corpo de Lydia ainda vestido. Aos poucos, ele retirou peça por peça das roupas da esposa. Ela podia sentir seu coração pulsar quase com violência e seu corpo aquecido mesmo que estivesse seminua. Ela, então, o empurrou para trás e começou o mesmo jogo com ele. Tirou as meias, subiu no corpo dele e destravou o pequeno broche que prendia a gravata e a desfez, retirou a sobrecasaca  e o colete. Quando ela começou a desabotoar a camisa percebeu que a excitação dele era bem visível. Ela, então, o  beijou mais uma vez e continuou a despi-lo até a última peça de roupa. E vieram beijos e mais beijos que Lydia espalhava pelo corpo todo de Edgar. Ele que apresentava uma pele tão alva, agora estava rosada em um tom forte.

E em um certo momento, ele sentiu que ela tinha chegado no ponto mais nevrálgico do seu corpo. Enquanto Lydia proporcionava aquela sensação tão boa, ele sentiu a cabeça rodopiar e quase perdeu os sentidos.  Quase de forma descontrolada, Edgar a jogou ao seu lado e puxou-a para si. E Lydia respondeu com um gemido. Edgar despiu as últimas peças que faltavam e logo depois, percorreu seu corpo beijando cada parte.  Enquanto isso, ela gemia baixinho, chamando-o carinhosamente e percorria com as pontas dos dedos a curva de suas costas do marido.

E aí, ele afastou as pernas dela com delicadeza e começou a beijar a sua delicada flor. Edgar não pôde ver o quanto de prazer ela sentia nesse ato. Lydia se contorcia, gemia e o chamava:

- Edy! Por favor, não pare!! Te amo!!

Ele parou e veio ao encontro dela. Os seus corpos pediam por uma conclusão de modo desesperado. E assim os movimentos começaram lentos, ternos, e foram ficando, aos poucos, avassaladores. Parecia que havia uma fogueira em volta deles. Experimentaram diversas posições.

Agora, eles estavam frente a frente, ela sentada sob ele, as respirações ofegantes, os poros da pele latejando de calor.

- Minha fada! Minha fada! Minha fada!

E eram tantos beijos, mãos que percorriam os corpos e, volta e meia, entrelaçavam-se. E então, eles chegaram juntos. O dela foi tão forte que ele precisou segurá-la para que não tombasse para trás. Lydia o abraçou trêmula e disse:

- Estou tão feliz! Tão feliz!!

E Edgar retribuiu dizendo:

- Não sei viver sem você!!

Depois, soltaram-se e ficaram lado a lado. As respirações foram acalmando-se, as conversas ficavam cada vez mais entrecortadas. Aos poucos, de forma faceira, o sono os surpreendeu, mas não pôde separá-los porque um encontrava-se aninhado ao outro.

Ending (fechamento):

Nota da autora: Bem, chegamos ao 3º capítulo de Até As Últimas Consequências. Esse capítulo foi bem caliente! Na última fanfic que escrevi sobre Hakushaku to Yousei, chegaram a me perguntar: Mas por que não colocou uma cena de sexo? Mas como o Rapto do Filho do Conde está mais voltado para aventura, achei difícil introduzi-la em alguma parte. Mas no caso dessa fanfic, ela fala muito sobre a união de Lydia e Edgar. E foi aí que encontrei uma brecha perfeita para colocar um hentai (para quem não está acostumado (a) com descrição, hentai são animês e mangás que têm cenas de sexo). Ela está aí por dois motivos: um porque o pessoal tinha me pedido (e como a turma gosta de fanfics com cenas mais hots! Vide várias que tem Haruhi com Tamaki – Ouran Highscool Host Club, a Misaki com o Usui – Maid-sama, Zero e Yuuki – Vampire Knight, só para citar alguns casais). E dois, queria uma cena mais íntima, sem deixar de ser romântica com meu casal preferido. E para quem viu o animê, leu o mangá e o light novel (que até agora você encontra traduzido em inglês e em volumes “picados”) não há uma cena mais… hot entre eles. Buáááááá!

Pois é, pelo jeito, os dias de mulherengo do Edgar (principalmente para você que lê ou acompanha o light novel) já se foram! Ele é completamente devotado à Lydia. Também pudera, só ela para domá-lo XD

Semana que vem tem mais e aí começa a pegar fogo. Não perca porque Lydia começa a descobrir como trazê-lo de volta… Então, até lá!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Até as últimas consequências–Capítulo II

(fanfic para Hakushaku to Yousei)
Opening(abertura):
Os passos de Lydia rumo à Escuridão
Sugestão de trilha: K. 626 – Réquiem de Wolfgang Amadeus Mozart – Lacrimosa
E o céu converteu-se em negro. O corpo de Edgar foi trazido para dentro da mansão pelos assessores e Raven. Este último, que sabia tão bem controlar suas emoções, não tinha mais domínio qualquer sobre seu corpo que tremia de forma violenta num misto de raiva e desespero. Mas, ele não era o único abalado.
Quando Raven virou-se para trás pôde ver Lydia que se encolhia com as mãos manchadas de sangue segurando a cabeça num choro abafado e desesperado.
Mal tinha passado uma hora da morte de Edgar, chegaram os líderes dos elementais: Lugh, o Senhor dos Leprechauns; Sereia, a Rainha dos Sereianos e Tytânia, a Senhora das Fadas. O corpo do conde repousava na cama do casal. Ali que por tantas e tantas vezes eles conversaram, riram, fizeram amor, agora, Edgar estava lá, imóvel e sem vida. Seu pescoço estava levemente inclinado para frente, a cabeça jogada para trás e uma expressão de dor estampada no seu rosto.
Lydia se encontrava em pé ao lado da cama, encostada em um dos pilares. Nem ao menos sabia quem tinha fechado as suas pálpebras. Ela observava e esperava como que por milagre, ele acordasse, virasse e disparasse uma piada qualquer. Mas isso não acontecia.
Sugestão de trilha: Homura Akemi's Theme (Puella Magi Madoka Magica)
Uma voz masculina lhe tirou do torpor que se encontrava.
- Sei que é um momento extremamente doloroso para todos nós, mas… o que pretende fazer agora, Lydia? – perguntou Lugh.
E ela respondeu quase como um sussurro:
- Não sei…
Nesse momento, ela sentiu a mão de Sereia afagar seus cabelos. Foi a gota-d’água para Lydia voltar a chorar. Era um choro sentido e profundo, que todos  presentes no aposento respeitaram.
Lá fora, era possível escutar a voz de Aurthur perguntando pelo pai e o porquê que não podia vê-lo. Nada o acalmava, nem mesmo a voz suave e harmônica de Tytânia.
- Eu quero o papai!! Eu quero o papai!! Papai! Papai!!! Onde você está??
E com a voz trêmula, os presentes puderam ouvir de Lydia:
- Eu poderia ter evitado isso… Eu poderia… E por que não fiz?
- Lydia, como você iria saber? – questionou Sereia.
E a condessa respondeu:
- Eu sonhei com isso…
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Dia anterior – por volta das 22 horas
Sugestão de trilha: Itazura Yousei (Hakushaku to Yousei – OST)
- E então o rinoceronte disse para a raposa: “eu posso dançar com a delicadeza de um cisne”!
- E o que mais, mamãe?
Aurthur sorria e parecia divertir-se com a história que Lydia contava, mas o sono estava começando a vencer o pequenino.
- Continuo amanhã, tudo bem?
- Não, não – falou o garotinho balançando a cabeça negativamente e completou: – Não estou com sono!!
- Imagina se estivesse… - brincou Edgar, que fechava as cortinas da janela. A mesma por onde Aurthur foi raptado. Porém, agora ela era ornada com grades físicas e encantamentos mágicos. Assim como todo o quarto e os lugares que o pequeno costumava passar.
- Edy, não escutei você entrando.
Ele deu um sorriso franco e respondeu:
- É que vocês estavam tão envolvidos com a historinha que não tive coragem de interromper.
Ajeitou mais uma vez uma das cortinas e falou:
- Agora, vamos dormir, porque a mamãe também está cansada! - finalizou a frase com uma piscada para Lydia e um meio sorriso.
- Então me dá um beijo, papai?
O pai chegou perto, deu-lhe um abraço, um beijo caloroso e sussurrou no seu ouvido:
- Não me apronte nada, meu pequeno terrível!
O menininho fez sinal de sentido e respondeu sorrindo:
- Pometo!
Agora foi a vez de Lydia que alisou os cabelos do filho e deu um beijo de boa-noite. E logo mais, o pequeno adormeceu. Edgar já tinha saído do quarto e ela nem percebeu. “Às vezes ele lembra um gato: misterioso, bonito, divertido e silencioso…”, pensou sobre o marido.
Ela então assoprou as velas do candelabro e foi em direção ao seu quarto.
Ending (fechamento):
Nota da autora: Está aí o 2o capítulo da fic. Bem, ela continua pesada, apesar de ter um final mais brando, não é? Pois bem, aqui ainda todos estão atônitos com a morte de Edgar e é mostrado horas antes do ocorrido.
Talvez para quem não tenha lido O Rapto do Filho do Conde, minha primeira fanfic para Hakushaku to Yousei, tenha estranhado a inclusão dos novos personagens: Lugh, o Senhor dos Leprechaus; Sereia, Senhora Absoluta dos Sereianos (ela aparece rapidamente no anime, no mangá e light novel) e Tytânia, a Rainha das Fadas (ela é apenas mencionada nas obras). Tomei a liberdade de não ficar dando muitas descrições, mas se você ficou curioso (a)  é só dar uma lida no link acima para conhecê-los melhor. Adoro esses três personagens, e tenho uma apreço muito grande pelo Lugh, porque ele me lembra uma mistura do Gandalf (o mago do Senhor dos Anéis) com Profo Dumbledore (Harry Potter) com muito mais deboche.
Então, espero você no próximo capítulo. E  aviso desde já: ele será permitido apenas aos maiores de 18 anos. O que será que vai ter? Beijos e até lá!

Até as últimas consequências–Capítulo II

(fanfic para Hakushaku to Yousei)
Opening(abertura):
Os passos de Lydia rumo à Escuridão
Sugestão de trilha: K. 626 – Réquiem de Wolfgang Amadeus Mozart – Lacrimosa
E o céu converteu-se em negro. O corpo de Edgar foi trazido para dentro da mansão pelos assessores e Raven. Este último, que sabia tão bem controlar suas emoções, não tinha mais domínio qualquer sobre seu corpo que tremia de forma violenta num misto de raiva e desespero. Mas, ele não era o único abalado.
Quando Raven virou-se para trás pôde ver Lydia que se encolhia com as mãos manchadas de sangue segurando a cabeça num choro abafado e desesperado.
Mal tinha passado uma hora da morte de Edgar, chegaram os líderes dos elementais: Lugh, o Senhor dos Leprechauns; Sereia, a Rainha dos Sereianos e Tytânia, a Senhora das Fadas. O corpo do conde repousava na cama do casal. Ali que por tantas e tantas vezes eles conversaram, riram, fizeram amor, agora, Edgar estava lá, imóvel e sem vida. Seu pescoço estava levemente inclinado para frente, a cabeça jogada para trás e uma expressão de dor estampada no seu rosto.
Lydia se encontrava em pé ao lado da cama, encostada em um dos pilares. Nem ao menos sabia quem tinha fechado as suas pálpebras. Ela observava e esperava como que por milagre, ele acordasse, virasse e disparasse uma piada qualquer. Mas isso não acontecia.
Sugestão de trilha: Homura Akemi's Theme (Puella Magi Madoka Magica)
Uma voz masculina lhe tirou do torpor que se encontrava.
- Sei que é um momento extremamente doloroso para todos nós, mas… o que pretende fazer agora, Lydia? – perguntou Lugh.
E ela respondeu quase como um sussurro:
- Não sei…
Nesse momento, ela sentiu a mão de Sereia afagar seus cabelos. Foi a gota-d’água para Lydia voltar a chorar. Era um choro sentido e profundo, que todos  presentes no aposento respeitaram.
Lá fora, era possível escutar a voz de Aurthur perguntando pelo pai e o porquê que não podia vê-lo. Nada o acalmava, nem mesmo a voz suave e harmônica de Tytânia.
- Eu quero o papai!! Eu quero o papai!! Papai! Papai!!! Onde você está??
E com a voz trêmula, os presentes puderam ouvir de Lydia:
- Eu poderia ter evitado isso… Eu poderia… E por que não fiz?
- Lydia, como você iria saber? – questionou Sereia.
E a condessa respondeu:
- Eu sonhei com isso…
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Dia anterior – por volta das 22 horas
Sugestão de trilha: Itazura Yousei (Hakushaku to Yousei – OST)
- E então o rinoceronte disse para a raposa: “eu posso dançar com a delicadeza de um cisne”!
- E o que mais, mamãe?
Aurthur sorria e parecia divertir-se com a história que Lydia contava, mas o sono estava começando a vencer o pequenino.
- Continuo amanhã, tudo bem?
- Não, não – falou o garotinho balançando a cabeça negativamente e completou: – Não estou com sono!!
- Imagina se estivesse… - brincou Edgar, que fechava as cortinas da janela. A mesma por onde Aurthur foi raptado. Porém, agora ela era ornada com grades físicas e encantamentos mágicos. Assim como todo o quarto e os lugares que o pequeno costumava passar.
- Edy, não escutei você entrando.
Ele deu um sorriso franco e respondeu:
- É que vocês estavam tão envolvidos com a historinha que não tive coragem de interromper.
Ajeitou mais uma vez uma das cortinas e falou:
- Agora, vamos dormir, porque a mamãe também está cansada! - finalizou a frase com uma piscada para Lydia e um meio sorriso.
- Então me dá um beijo, papai?
O pai chegou perto, deu-lhe um abraço, um beijo caloroso e sussurrou no seu ouvido:
- Não me apronte nada, meu pequeno terrível!
O menininho fez sinal de sentido e respondeu sorrindo:
- Pometo!
Agora foi a vez de Lydia que alisou os cabelos do filho e deu um beijo de boa-noite. E logo mais, o pequeno adormeceu. Edgar já tinha saído do quarto e ela nem percebeu. “Às vezes ele lembra um gato: misterioso, bonito, divertido e silencioso…”, pensou sobre o marido.
Ela então assoprou as velas do candelabro e foi em direção ao seu quarto.
Ending (fechamento):
Nota da autora: Está aí o 2o capítulo da fic. Bem, ela continua pesada, apesar de ter um final mais brando, não é? Pois bem, aqui ainda todos estão atônitos com a morte de Edgar e é mostrado horas antes do ocorrido.
Talvez para quem não tenha lido O Rapto do Filho do Conde, minha primeira fanfic para Hakushaku to Yousei, tenha estranhado a inclusão dos novos personagens: Lugh, o Senhor dos Leprechaus; Sereia, Senhora Absoluta dos Sereianos (ela aparece rapidamente no anime, no mangá e light novel) e Tytânia, a Rainha das Fadas (ela é apenas mencionada nas obras). Tomei a liberdade de não ficar dando muitas descrições, mas se você ficou curioso (a)  é só dar uma lida no link acima para conhecê-los melhor. Adoro esses três personagens, e tenho uma apreço muito grande pelo Lugh, porque ele me lembra uma mistura do Gandalf (o mago do Senhor dos Anéis) com Profo Dumbledore (Harry Potter) com muito mais deboche.
Então, espero você no próximo capítulo. E  aviso desde já: ele será permitido apenas aos maiores de 18 anos. O que será que vai ter? Beijos e até lá!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Até as últimas consequências–fanfic para Hakushaku to Yousei–Capítulo I

“Tudo que fiz foi para salvar meu grande amor, Edgar. Passei por provações inimagináveis, enfrentei todos os tipos de obstáculos com o peito aberto. Encarei infernos, fiz pactos, provoquei, abaixei minha cabeça em sinal de respeito e tive que sujar as minhas mãos… Agora o resultado disso não sei onde irá parar. Sei que posso arcar com as mais diversas consequências, mas não me arrependo nem um minuto. Faria tudo de novo… sem sombra de dúvida.”

Trecho do diário de Lydia Carlton Ashenbert

Opening(abertura):

Ali Project– Troubadour

Capítulo I - Réquiem para Edgar Ashenbert

Sugestão de trilha: K. 626- Réquiem de Wolfgang Amadeus Mozart - Introitus

Eram as primeiras horas do crepúsculo. O pôr do Sol era um mix entre o dourado, o cinza e o vermelho, que instigava de alguma maneira o emocional de Lydia. Uma agitação crescia de forma violenta dentro do seu coração, sentia que algo muito, muito ruim estava para acontecer, mas não sabia com evitá-lo.

- Mamãe, essa flor é pra você! – o seu filho pequenino segurava uma flor-de-íris, provavelmente, roubada de um dos jardins da mansão.

- Obrigada, meu querido! – e o beijou carinhosamente.

Ela sentiu um vento frio passar pelo corpo. “Oh, Deuses, o que será isso?”, pensou assustada. E então, Lydia em um impulso o abraçou. O menininho beijou sua face, e disse:

- Te amo, viu?

- E te amo mais, viu? – respondeu com a voz meio embargada.

Por mais que abraçasse o filhinho o tormento não a deixava. Balançou a cabeça diversas vezes para afungentar essa sensação.

O sentimento de algo terrível estava para acontecer cresceu. Foi quando escutou a chegada da comitiva de Edgar, seu coração pulou aos saltos.

“Preciso proteger Edgar!”.  Queria correr até ele, agarrá-lo como fosse para protegê-lo de qualquer maldade que podia golpeá-lo.

Sugestão de trilha: K. 626- Réquiem de Wolfgang Amadeus Mozart – Kyrie ou Dies irae

Desceu a imensa escada da mansão, onde com uma mão segurava a saia longa de seu vestido azul-marinho e com a outra, o corrimão. Quando tinha chegado ao último degrau, ela viu Tompkins ao pé da soleira esperando pelo conde.

Chegou mais perto e viu Edgar abrir-se em um sorriso caloroso do qual ela já estava acostumada. Então, de repente, ouviu-se um estampido surdo e cruel e tudo mudou de cena. Ela sentiu o chão fugir do seus pés. O olhar vivo e alegre de Edgar transformou-se em surpresa e horror. Lydia pôde ver que uma mancha de sangue tingia com veemência o seu peito e esse fato parecia a  afirmação da inquietação que sentiu durante todo dia.

Ela saiu correndo até ele. Enquanto isso, o conde foi amparado pelos assessores. Raven, que estava atrás de Lydia para recepcioná-lo, saiu em disparada, impulsivamente, atrás daquele que foi o autor do disparo que acertou em cheio o peito do seu mestre.

Lydia empurrou todos em desespero e colocou Edgar em seus braços. Enquanto isso, aos berros, ela pediu um médico o mais urgente possível. Ela o aninhou como fosse Aurthur e, inconscientemente, tentava de modo desesperado estancar o sangue com a mão.

- Edgar resista!! Edgar resista!! Vamos!! – suplicava ela.

- Ly, está doendo muito! Está doendo muito!!

Ele apertou o braço dela com mais força, a respiração ficava mais ofegante a cada minuto e depois começou a enfraquecer.

- Fica comigo, Edy! Fica comigo!!!

O sangue brotava de tão maneira, que escorria pela mão e já começava a infiltrar a manga do seu vestido. “Não é possível!! Isso não!!”, era só que pensava.

- Vamos!! Alguém chame um médico! Rápido, por favor! – ela gritava desesperadamente.

- Ly, me ajuda!! Me ajuda!! Não quero morrer!! Não agora!!

- Não fala isso!! – ordenou Lydia – nós prometemos que iríamos morrer velhinhos, lembra-se?? Os dois juntos!! E assim que vai ser!!

- Ly! Ly! Está ficando tudo escuro! Tudo escuro… – dizia com voz débil.

Lydia começou a chacoalhá-lo e dizer:

- Por favor, Edy!! Resista!! Resista!!!!!! Fica comigo!! Fica comigo!!

Mas, o corpo cedeu e sua respiração que ficava fraca a cada segundo, cessou.

- Edgar!!! Fica comigo!!! Fica comigo!!!

Os olhos cor de malva acinzentados, que ela amava tanto, agora, fitavam o céu, sem vida.

E ela gritou em plenos pulmões:

- EDGAR!!!!!!

Edgar estava morto.

Ending (fechamento):

Nota da autora: Bem, aí está o capítulo de estreia da fic. Ok, ela já começa um tanto “pesada” com a morte de Edgar. E de que outro jeito eu poderia começá-la? Confesso que quando escrevi, ao final, fiquei aos prantos, ainda mais ao som do Réquiem de Mozart, que acredito ser uma das obras mais assustadoras e magníficas já feitas. Espero que você continue lendo porque esse só é o começo, mesmo parecendo um fim… Até o próximo capítulo! Ops, até a próxima semana!