sábado, 4 de maio de 2013

Hakushaku to Yousei–O Conde Açucarado

Num dia desses, deparei-me com uma postagem no Facebook que mostrava uma versão feminina do meu lindo e adorável, Sebastian Michaelis, de Kuroshitsuji. Estou falando de Ermine, personagem coadjuvante de Hakushaku to Yousei. Esse foi o pontapé inicial para assisti-lo, só que… as coincidências não pararam por aí.  Mas, antes de tudo, do que Hakushaku to Yousei trata? Vamos conhecê-lo?
A História:
Que tal assistir a opening primeiro para sentir o gostinho?
hakushaku 1Na Inglaterra do século XIX, durante o reinado da Rainha Vitória, Lydia Carlton, uma garota de 17 anos, vive na Escócia. Porém, todos a veem como uma aberração… simplesmente, porque ela conversa, vê e sente a presença das fadas.  Sua vida dá uma guinada espetacular quando viaja para Londres e o seu caminho cruza com um rapaz louro e de profundos olhos violetas acinzentados. Estamos falando de Edgar Ashenbert. O objetivo de Edgar é tornar-se o lendário Conde Cavaleiro Azul, mas para isso ele irá precisar da ajuda de Lydia. E assim, ele a contrata como Fairy Doctor, em outras palavras, uma Doutora em Fadas.
No caminho, eles encontrarão obstáculos, dificuldades, provas mágicas, enfim, todos aqueles ingredientes de um anime de magia.
Hakushaku to Yousei foi exibido no Japão entre 28 de setembro a 23 de dezembro de 2008, e é baseado em uma light novel do mesmo nome.  Foi produzido pelos Estúdios Artland e tem (apenas) 12 episódios.
Em busca da Espada Sagrada
Se você procura um anime despretensioso, com magia, ação e muito, muito romance, aqui está uma boa pedida. Se você teve alguma aversão a algum desses itens (principalmente o último) passe longe. Hakushaku é uma mistura de mahou shoujo (aquele anime que tem garotas com poderes mágicos, do tipo Sakura Card Captors) com váááários bishonen (harém ao contrário, uma mulher para vários homens… Hum…. Não, não rola putaria…) e tem grandes coincidências com o shonen Kuroshitsuji (calma que logo abaixo comparo os dois \o/).
edgar tem a pegada
Te falo… o Edgar tem a pegada… E observe a cara de tonta que a Lydia faz…XD
O encontro de Lydia com Edgar é bem estranho. É uma apresentação tumultuada enquanto ela corre perigo de vida. Como bom cavalheiro, Edgar a salva, mas ela sente que há algo errado nele. Conforme o anime vai avançando, ela repara que ele possui vários inimigos e que em muitas vezes, o chamam de John, alcunha de um assassino frio e cruel. E aí está o grande barato do anime: o Edgar é ou não é um vilão? Ou ele é apenas um anti-herói? Apesar do perigo iminente, Lydia vai se envolvendo com Edgar, e em muitas vezes “arrisca a pele” para salvá-lo. Tudo em nome de ser uma Fairy Doctor (sei…) ou não? 
kelpieEdgar tem um servo, Raven. Um estranho garoto de 18 anos, que tem poderes excepcionais e não hesita matar alguém quando Edgar dá a voz de comando (te lembra algo?). Ele é moreno e de olhos verdes, sendo que em um deles emana uma luz verde. Mais tarde, descobrimos (lá vem spoiler) que Raven é uma fada assassina e Edgar teve o poder de controlá-lo. Além das "dores de cabeça" para conseguir avançar e ser aprovado como Conde Cavaleiro Azul, Edgar tem outros problemas… Estamos falando de Kelpie (que está à sua esq.), um Cavalo-Marinho mágico, apaixonadíssimo por Lydia e quer roubá-la a qualquer custo. Alto, esguio, talvez é o que mais joga limpo no anime. Ele sempre ameaça devorar Edgar, caso ele machuque Lydia ou a faça chorar (te disse… o anime é bem açucarado). Como não bastasse, Edgar tem também outro concorrente, Paul O’Neill, que fica meio que encantado por Lydia. Enquanto isso, ela fica hesitante diante de cada um deles, mas dá para perceber que quem ela ama mesmo é o Edgar, mesmo contra a sua vontade…
Kuroshitsuji X Hakushaku to Yousei
Perai, Juliana, o que tem a ver um com outro ? Bem, quase nada, ou melhor… tem sim… São os pequenos detalhes que Hakushaku “chupou” de Kuroshitusuji. Por exemplo, dividiram o Sebastian Michaelis (o belo demônio, 1º à sua esq.) em dois… Hahahaha é sério! Por exemplo, o Raven (o 3º à dir.). Ele possui algumas características que lembram o Sebastian: a forma que lutar, aquela sede de sangue (apesar que o Sebastian possui aquela fleuma inglesa e é mais refinado na hora da ação), o passado misterioso (que infelizmente não é lá muito revelado, que é uma pena) e um certo apreço por… gatos! Oras, esqueci de falar do ajudante da Lydia, o Nico, que é um gato que não é um gato… (what?).sebastian-michaelis-claude-x-sebastian-34062703-942-849
ravenA Ermine é irmã do Raven, tem o mesmo porte, a roupa e até o corte de cabelo muito parecido com Sebastian. E não acaba por aí…
raven 2Mais tarde (spoiler e depois não reclame!!), nos é revelado que Edgar Ashenbert teve seus pais mortos, foi abusado, torturado, tornou-se um escravo branco e ainda recebeu um sinal na língua a ferro e fogo (oh!! doeu até em mim!!). Te lembrou algum personagem ou aliás, dois personagens? Perai, parece um cruzamento do Ciel (Kuroshitsuji I) e Alois (Kuroshitsuji II). #prontofalei! XD
A Yana Toboso, a autora de Kuroshitsuji, tinha lançado seu trabalho em 2006, enquanto que Mizue Tani e Asako Takaboshi, escritora e ilustrador, respectivamente, de Hakushaku to Yousei, lançaram a light novel em 2004. Então, quem copiou quem? Hum…
E que Conde Açucarado!
Por que coloquei como subtítulo o Conde Açucarado? Por dois motivos: 1) O anime tem muito mel e açúcar. Se você não gosta de romance, repito, passe longe. Tem cenas fortemente românticas, do tipo: “A minha vida não tem valor sem você ao meu lado” Ou “Sonhei que estava no meu leito de morte e não a vi entre as pessoas que me assistiam. Nunca me senti tão infeliz”… Hakushaku_to_Yousei-6 (1)
Tamaki-ouran-high-school-host-club-7093732-640-480
usui hakushakuE motivo 2) O primeiro banho de Edgar Ashenbert, provavelmente, foi de açúcar ou mel (o 1º à esq.). Isso porque acredito que não há como resistir ao seu charme. Louro, alto e de olhos violetas acinzentados, louco por Lydia e quer protegê-la a todo custo. O jeito que ele a trata lembra muito dois protagonistas, mas também não só no físico, assim como no psicológico. São eles: Tamaki Suoh de Ouran Host Club (tão bonito quanto, mas menos idiota – 2º à dir.) e o Takumi Usui de Maid-Sama (o jeitão arrogante, mas que fundo quer proteger todo mundo, principalmente tsundere Misaki).
Edgar pede Lydia em casamento milhares e milhares de vezes e a xarope só fica com olhos arregalados (posso?). Eles quase (ops, mais um spoiler) vão para cama (não, já disse que não tem putaria, oh mente pervertida)… mas o ato não se concretiza por um fora do Edgar (e que pisada de tomate, hein, Edgar?).
Enfim, apesar da história ser meio confusa, até que ela é bem bacana, mas tem um final que não é um final. Hakushaku to Yousei é bem romântico, tem lutas interessantes (mas nada que se compare a um Ao No Exorcist), porém cumpre o seu papel, o de entreter. 
E lá vai uma coisa que me intrigou o anime inteiro… será que o próprio Edgar é uma fada? Tire suas próprias conclusões…

Hakushaku to Yousei–O Conde Açucarado

Num dia desses, deparei-me com uma postagem no Facebook que mostrava uma versão feminina do meu lindo e adorável, Sebastian Michaelis, de Kuroshitsuji. Estou falando de Ermine, personagem coadjuvante de Hakushaku to Yousei. Esse foi o pontapé inicial para assisti-lo, só que… as coincidências não pararam por aí.  Mas, antes de tudo, do que Hakushaku to Yousei trata? Vamos conhecê-lo?
A História:
Que tal assistir a opening primeiro para sentir o gostinho?
hakushaku 1Na Inglaterra do século XIX, durante o reinado da Rainha Vitória, Lydia Carlton, uma garota de 17 anos, vive na Escócia. Porém, todos a veem como uma aberração… simplesmente, porque ela conversa, vê e sente a presença das fadas.  Sua vida dá uma guinada espetacular quando viaja para Londres e o seu caminho cruza com um rapaz louro e de profundos olhos violetas acinzentados. Estamos falando de Edgar Ashenbert. O objetivo de Edgar é tornar-se o lendário Conde Cavaleiro Azul, mas para isso ele irá precisar da ajuda de Lydia. E assim, ele a contrata como Fairy Doctor, em outras palavras, uma Doutora em Fadas.
No caminho, eles encontrarão obstáculos, dificuldades, provas mágicas, enfim, todos aqueles ingredientes de um anime de magia.
Hakushaku to Yousei foi exibido no Japão entre 28 de setembro a 23 de dezembro de 2008, e é baseado em uma light novel do mesmo nome.  Foi produzido pelos Estúdios Artland e tem (apenas) 12 episódios.
Em busca da Espada Sagrada
Se você procura um anime despretensioso, com magia, ação e muito, muito romance, aqui está uma boa pedida. Se você teve alguma aversão a algum desses itens (principalmente o último) passe longe. Hakushaku é uma mistura de mahou shoujo (aquele anime que tem garotas com poderes mágicos, do tipo Sakura Card Captors) com váááários bishonen (harém ao contrário, uma mulher para vários homens… Hum…. Não, não rola putaria…) e tem grandes coincidências com o shonen Kuroshitsuji (calma que logo abaixo comparo os dois \o/).
edgar tem a pegada
Te falo… o Edgar tem a pegada… E observe a cara de tonta que a Lydia faz…XD
O encontro de Lydia com Edgar é bem estranho. É uma apresentação tumultuada enquanto ela corre perigo de vida. Como bom cavalheiro, Edgar a salva, mas ela sente que há algo errado nele. Conforme o anime vai avançando, ela repara que ele possui vários inimigos e que em muitas vezes, o chamam de John, alcunha de um assassino frio e cruel. E aí está o grande barato do anime: o Edgar é ou não é um vilão? Ou ele é apenas um anti-herói? Apesar do perigo iminente, Lydia vai se envolvendo com Edgar, e em muitas vezes “arrisca a pele” para salvá-lo. Tudo em nome de ser uma Fairy Doctor (sei…) ou não? 
kelpieEdgar tem um servo, Raven. Um estranho garoto de 18 anos, que tem poderes excepcionais e não hesita matar alguém quando Edgar dá a voz de comando (te lembra algo?). Ele é moreno e de olhos verdes, sendo que em um deles emana uma luz verde. Mais tarde, descobrimos (lá vem spoiler) que Raven é uma fada assassina e Edgar teve o poder de controlá-lo. Além das "dores de cabeça" para conseguir avançar e ser aprovado como Conde Cavaleiro Azul, Edgar tem outros problemas… Estamos falando de Kelpie (que está à sua esq.), um Cavalo-Marinho mágico, apaixonadíssimo por Lydia e quer roubá-la a qualquer custo. Alto, esguio, talvez é o que mais joga limpo no anime. Ele sempre ameaça devorar Edgar, caso ele machuque Lydia ou a faça chorar (te disse… o anime é bem açucarado). Como não bastasse, Edgar tem também outro concorrente, Paul O’Neill, que fica meio que encantado por Lydia. Enquanto isso, ela fica hesitante diante de cada um deles, mas dá para perceber que quem ela ama mesmo é o Edgar, mesmo contra a sua vontade…
Kuroshitsuji X Hakushaku to Yousei
Perai, Juliana, o que tem a ver um com outro ? Bem, quase nada, ou melhor… tem sim… São os pequenos detalhes que Hakushaku “chupou” de Kuroshitusuji. Por exemplo, dividiram o Sebastian Michaelis (o belo demônio, 1º à sua esq.) em dois… Hahahaha é sério! Por exemplo, o Raven (o 3º à dir.). Ele possui algumas características que lembram o Sebastian: a forma que lutar, aquela sede de sangue (apesar que o Sebastian possui aquela fleuma inglesa e é mais refinado na hora da ação), o passado misterioso (que infelizmente não é lá muito revelado, que é uma pena) e um certo apreço por… gatos! Oras, esqueci de falar do ajudante da Lydia, o Nico, que é um gato que não é um gato… (what?).sebastian-michaelis-claude-x-sebastian-34062703-942-849
ravenA Ermine é irmã do Raven, tem o mesmo porte, a roupa e até o corte de cabelo muito parecido com Sebastian. E não acaba por aí…
raven 2Mais tarde (spoiler e depois não reclame!!), nos é revelado que Edgar Ashenbert teve seus pais mortos, foi abusado, torturado, tornou-se um escravo branco e ainda recebeu um sinal na língua a ferro e fogo (oh!! doeu até em mim!!). Te lembrou algum personagem ou aliás, dois personagens? Perai, parece um cruzamento do Ciel (Kuroshitsuji I) e Alois (Kuroshitsuji II). #prontofalei! XD
A Yana Toboso, a autora de Kuroshitsuji, tinha lançado seu trabalho em 2006, enquanto que Mizue Tani e Asako Takaboshi, escritora e ilustrador, respectivamente, de Hakushaku to Yousei, lançaram a light novel em 2004. Então, quem copiou quem? Hum…
E que Conde Açucarado!
Por que coloquei como subtítulo o Conde Açucarado? Por dois motivos: 1) O anime tem muito mel e açúcar. Se você não gosta de romance, repito, passe longe. Tem cenas fortemente românticas, do tipo: “A minha vida não tem valor sem você ao meu lado” Ou “Sonhei que estava no meu leito de morte e não a vi entre as pessoas que me assistiam. Nunca me senti tão infeliz”… Hakushaku_to_Yousei-6 (1)
Tamaki-ouran-high-school-host-club-7093732-640-480
usui hakushakuE motivo 2) O primeiro banho de Edgar Ashenbert, provavelmente, foi de açúcar ou mel (o 1º à esq.). Isso porque acredito que não há como resistir ao seu charme. Louro, alto e de olhos violetas acinzentados, louco por Lydia e quer protegê-la a todo custo. O jeito que ele a trata lembra muito dois protagonistas, mas também não só no físico, assim como no psicológico. São eles: Tamaki Suoh de Ouran Host Club (tão bonito quanto, mas menos idiota – 2º à dir.) e o Takumi Usui de Maid-Sama (o jeitão arrogante, mas que fundo quer proteger todo mundo, principalmente tsundere Misaki).
Edgar pede Lydia em casamento milhares e milhares de vezes e a xarope só fica com olhos arregalados (posso?). Eles quase (ops, mais um spoiler) vão para cama (não, já disse que não tem putaria, oh mente pervertida)… mas o ato não se concretiza por um fora do Edgar (e que pisada de tomate, hein, Edgar?).
Enfim, apesar da história ser meio confusa, até que ela é bem bacana, mas tem um final que não é um final. Hakushaku to Yousei é bem romântico, tem lutas interessantes (mas nada que se compare a um Ao No Exorcist), porém cumpre o seu papel, o de entreter. 
E lá vai uma coisa que me intrigou o anime inteiro… será que o próprio Edgar é uma fada? Tire suas próprias conclusões…

sábado, 13 de abril de 2013

Shiki: Ser ou não ser um vampiro?


shikiDepois de assistir Shiki, você irá pensar: “Walking Dead é para os fracos”. Antes que você, amante incondicional da série que retrata sobre a “vida” dos zumbis, imaginar mil maneiras de me matar, aviso que Shiki está mais para “O Chamado” e “O grito” do que estilo terror americano. E justamente por ser puro terror psicológico. Shiki é um anime de 22 episódios produzido pelo estúdio Daume e é, sem dúvida, o melhor no gênero “história de vampiros”. Dispense também o ícone Edward Cullen, um vampiro romântico que brilha quando apanha Sol (Wtf???). Os vampiros de Shiki podem ser como eu e você, simples assim...
Sem delongas, vamos saber do que afinal Shiki se trata…
 
A História:
shiki4Em um verão quente dos anos 90, a pequena e pacata vila Sotoba é surpreendida por uma séria de mortes misteriosas. Enquanto isso, a família Kirishiki muda-se para mansão Kanemasa, que estava há muito tempo abandonada. Inicialmente, o médico da região, Toshio Ozaki, suspeita que seja um epidemia: as vítimas apresentam um cansaço profundo, anemia e depois entram em óbito. Mas, Toshio, que conta com a ajuda de seu amigo de infância, o monge Seishin Muroi, descobre que as mortes estão envolvidas com a existência de mortos-vivos (logo ele, o cara mais cético da região). Paralelo a isso, o jovem Yuuki Natsuno suspeita que os mortos voltam como “cadáveres-demônios”, que seria literalmente a tradução para Shiki.
 
O que falar de Shiki?
shiki 2Está aí um anime que te prende aos poucos… O primeiro episódio dá um parecer do que está por vir…  Aqui conhecemos Megumi Shimizu, ou a Megumi-chan, garota de 15 anos que odeia viver naquela aldeia “que não acontece nada”. O seu sonho é ir embora, estudar e viver em uma cidade grande. Porém, depois de um pequeno desentendimento com sua melhor amiga, Kaori Tanaka, ela vai parar na frente da mansão dos Kirishiki e desaparece. A vila faz uma busca pela garota que dura noite adentro e a encontra caída e desmaiada no meio da floresta. Mais tarde, Megumi-chan mostra uma forte abatimento e anemia e vem a falecer. Aí, você me pergunta: “Assim, logo de cara e em um primeiro episódio uma das principais morre?” e digo: “Pois é, e isso só é começo…”. Shiki vai mostrando a vida de cada personagem e como ele lida com os eventos que a vila vivencia. E te digo, a cada episódio, cresce a ânsia e a curiosidade dos próximos acontecimentos. E aí, você se encontra mais e mais envolvido(a) nos fatos.
 
Quando os mortos “revivem” como “vampiros”, eles não perdem suas características tanto físicas como psicológicas, personalidade e caráter. Mas aí, que está o grande barato de Shiki. Imagina que você se encontra numa situação que só tem duas saídas, e diga-se de passagem, nenhuma te agrada, o que você faz? Escolhe a menos pior, né? É o que shikis fazem: entre matar a "sua sede" e continuar "vivendo" (mesmo que sua ética seja completamente contrária a essa opção) e morrer de inanição, qual é que ele vai escolher? Tudo bem, há casos que a segunda opção é a escolhida, mas contar mais vira um tremendo spoiler. E ah! Também é uma roleta russa ser ou não ser shiki. Você pode ser mordido(a) por um deles, mas ninguém te garante que você irá “despertar”…
 
toshioOs personagens são profundos e complexos. E cada um tem sua razão de estar ali, sem mais e sem menos, inclusive os coadjuvantes. Ali estão o monge que sofre mil dúvidas sobre sua própria crença e seu modo de vida; um médico que luta contra a “doença” e depois contra os “mortos-vivos”, nem que, para isso, seja necessário envolver sua própria mulher…; o garoto que é odiado por todos, mas encontra sua “segunda chance” depois de ressuscitado; um lobisomem camarada e fiel à sua mestra, não porque ela é uma criança, mas, simplesmente, porque a admira de coração e… chega!!!Não vou contar mais que estraga a surpresa…
 
Agora, talvez você tenha estranhado ter lido que há lobisomens na anime… sim, aliás, eles são mais fortes que os shikis… E por quê? Vai lá assistir, oras!
 
Dá medo, Juliana? Dá! Não no mesmo nível que Elfen Lied ou mesmo o famigerado Another, mas Shiki te pega com cenas que são difíceis de esquecer. E aí vão os spoilers!
 
thoruImagina se seu melhor amigo o(a) visita à noite. Até aí tudo bem, mas se ele estivesse morto e bate com as pontas dos dedos na sua janela? É isso que Tohru Mutou faz com seu melhor amigo, Natsuno. E quem nunca acordou no meio da noite com um barulho e jurou que era alguém batendo na janela? Quer mais? E quando a esposa de Toshio, Kyouko Ozaki, morre e revive como shiki ? Mas aí, Toshio usa sua própria mulher como cobaia e... dá-lhe métodos “absurdos” de como eliminar os shikis.\0/ Ou mesmo, a trágica “segunda” morte de Megumi-chan! Foi uma das cenas mais brutais que assisti em um anime.
shiki3E no meio dessa confusão  há uma personagem que não tem como ficar indiferente. Estou falando da Sunako, uma meiga garotinha de 13 anos,  mas com vasta experiência de vida. Afinal,  ela é uma shiki, né? Há uma cena em que ela está fugindo dos moradores da cidade e dá de cara com uma igreja e aí ela fala: “Pensa que me tornei sua inimiga porque quis? Você nunca me perdoou! E por quê??”.
E pense você que os humanos são totalmente fofos nesse anime.. Hunf, vai ter momentos que você estará torcendo para os shikis
 
Enfim, vão aí as últimas considerações: Só assista se estiver bem, tranquilo(a). Shiki é um anime difícil de assistir e, em muitas vezes, ele dá uma "porrada no seu estômago" e te questiona seus ideais e convicções.  Em certos momentos eu cheguei a parar e só continuar a assistir o episódio em outro dia. Afinal, ali tem todos os questionamentos humanos de ética, religião, crença e dignidade que todo mortal tem (ou não). E no final, você se pega pensando: podemos mudar nossos destinos, mas até certo ponto… Quer saber? Shiki é um anime "cabeça", mas com boas doses de sangue.
 
A trilha sonora é uma das mais sinistras e bem trabalhadas. Ouça Pendulum e depois você me fala…
E em tempo: Shiki foi um dos animes que mais “desfilou” uma centena de penteados estranhos XD
 
Vai ai o link para quem quer assistir: Shiki online
 
Esta é a primeira opening de Shiki

Shiki: Ser ou não ser um vampiro?


shikiDepois de assistir Shiki, você irá pensar: “Walking Dead é para os fracos”. Antes que você, amante incondicional da série que retrata sobre a “vida” dos zumbis, imaginar mil maneiras de me matar, aviso que Shiki está mais para “O Chamado” e “O grito” do que estilo terror americano. E justamente por ser puro terror psicológico. Shiki é um anime de 22 episódios produzido pelo estúdio Daume e é, sem dúvida, o melhor no gênero “história de vampiros”. Dispense também o ícone Edward Cullen, um vampiro romântico que brilha quando apanha Sol (Wtf???). Os vampiros de Shiki podem ser como eu e você, simples assim...
Sem delongas, vamos saber do que afinal Shiki se trata…
 
A História:
shiki4Em um verão quente dos anos 90, a pequena e pacata vila Sotoba é surpreendida por uma séria de mortes misteriosas. Enquanto isso, a família Kirishiki muda-se para mansão Kanemasa, que estava há muito tempo abandonada. Inicialmente, o médico da região, Toshio Ozaki, suspeita que seja um epidemia: as vítimas apresentam um cansaço profundo, anemia e depois entram em óbito. Mas, Toshio, que conta com a ajuda de seu amigo de infância, o monge Seishin Muroi, descobre que as mortes estão envolvidas com a existência de mortos-vivos (logo ele, o cara mais cético da região). Paralelo a isso, o jovem Yuuki Natsuno suspeita que os mortos voltam como “cadáveres-demônios”, que seria literalmente a tradução para Shiki.
 
O que falar de Shiki?
shiki 2Está aí um anime que te prende aos poucos… O primeiro episódio dá um parecer do que está por vir…  Aqui conhecemos Megumi Shimizu, ou a Megumi-chan, garota de 15 anos que odeia viver naquela aldeia “que não acontece nada”. O seu sonho é ir embora, estudar e viver em uma cidade grande. Porém, depois de um pequeno desentendimento com sua melhor amiga, Kaori Tanaka, ela vai parar na frente da mansão dos Kirishiki e desaparece. A vila faz uma busca pela garota que dura noite adentro e a encontra caída e desmaiada no meio da floresta. Mais tarde, Megumi-chan mostra uma forte abatimento e anemia e vem a falecer. Aí, você me pergunta: “Assim, logo de cara e em um primeiro episódio uma das principais morre?” e digo: “Pois é, e isso só é começo…”. Shiki vai mostrando a vida de cada personagem e como ele lida com os eventos que a vila vivencia. E te digo, a cada episódio, cresce a ânsia e a curiosidade dos próximos acontecimentos. E aí, você se encontra mais e mais envolvido(a) nos fatos.
 
Quando os mortos “revivem” como “vampiros”, eles não perdem suas características tanto físicas como psicológicas, personalidade e caráter. Mas aí, que está o grande barato de Shiki. Imagina que você se encontra numa situação que só tem duas saídas, e diga-se de passagem, nenhuma te agrada, o que você faz? Escolhe a menos pior, né? É o que shikis fazem: entre matar a "sua sede" e continuar "vivendo" (mesmo que sua ética seja completamente contrária a essa opção) e morrer de inanição, qual é que ele vai escolher? Tudo bem, há casos que a segunda opção é a escolhida, mas contar mais vira um tremendo spoiler. E ah! Também é uma roleta russa ser ou não ser shiki. Você pode ser mordido(a) por um deles, mas ninguém te garante que você irá “despertar”…
 
toshioOs personagens são profundos e complexos. E cada um tem sua razão de estar ali, sem mais e sem menos, inclusive os coadjuvantes. Ali estão o monge que sofre mil dúvidas sobre sua própria crença e seu modo de vida; um médico que luta contra a “doença” e depois contra os “mortos-vivos”, nem que, para isso, seja necessário envolver sua própria mulher…; o garoto que é odiado por todos, mas encontra sua “segunda chance” depois de ressuscitado; um lobisomem camarada e fiel à sua mestra, não porque ela é uma criança, mas, simplesmente, porque a admira de coração e… chega!!!Não vou contar mais que estraga a surpresa…
 
Agora, talvez você tenha estranhado ter lido que há lobisomens na anime… sim, aliás, eles são mais fortes que os shikis… E por quê? Vai lá assistir, oras!
 
Dá medo, Juliana? Dá! Não no mesmo nível que Elfen Lied ou mesmo o famigerado Another, mas Shiki te pega com cenas que são difíceis de esquecer. E aí vão os spoilers!
 
thoruImagina se seu melhor amigo o(a) visita à noite. Até aí tudo bem, mas se ele estivesse morto e bate com as pontas dos dedos na sua janela? É isso que Tohru Mutou faz com seu melhor amigo, Natsuno. E quem nunca acordou no meio da noite com um barulho e jurou que era alguém batendo na janela? Quer mais? E quando a esposa de Toshio, Kyouko Ozaki, morre e revive como shiki ? Mas aí, Toshio usa sua própria mulher como cobaia e... dá-lhe métodos “absurdos” de como eliminar os shikis.\0/ Ou mesmo, a trágica “segunda” morte de Megumi-chan! Foi uma das cenas mais brutais que assisti em um anime.
shiki3E no meio dessa confusão  há uma personagem que não tem como ficar indiferente. Estou falando da Sunako, uma meiga garotinha de 13 anos,  mas com vasta experiência de vida. Afinal,  ela é uma shiki, né? Há uma cena em que ela está fugindo dos moradores da cidade e dá de cara com uma igreja e aí ela fala: “Pensa que me tornei sua inimiga porque quis? Você nunca me perdoou! E por quê??”.
E pense você que os humanos são totalmente fofos nesse anime.. Hunf, vai ter momentos que você estará torcendo para os shikis
 
Enfim, vão aí as últimas considerações: Só assista se estiver bem, tranquilo(a). Shiki é um anime difícil de assistir e, em muitas vezes, ele dá uma "porrada no seu estômago" e te questiona seus ideais e convicções.  Em certos momentos eu cheguei a parar e só continuar a assistir o episódio em outro dia. Afinal, ali tem todos os questionamentos humanos de ética, religião, crença e dignidade que todo mortal tem (ou não). E no final, você se pega pensando: podemos mudar nossos destinos, mas até certo ponto… Quer saber? Shiki é um anime "cabeça", mas com boas doses de sangue.
 
A trilha sonora é uma das mais sinistras e bem trabalhadas. Ouça Pendulum e depois você me fala…
E em tempo: Shiki foi um dos animes que mais “desfilou” uma centena de penteados estranhos XD
 
Vai ai o link para quem quer assistir: Shiki online
 
Esta é a primeira opening de Shiki

quarta-feira, 6 de março de 2013

Por que comida japonesa? Porque Sim!!

 
PorquesimfachadaFala a verdade, você já se imaginou ou ao menos gostaria de saber como que é a sensação de um gato olhar um aquário cheio de peixes. Mas, se houvesse a possibilidade de poder experimentar esses peixes e sem culpa? O restaurante Porque Sim consegue ajudá-lo nessa façanha.
 
Localizado no coração do bairro da Liberdade, em São Paulo, o Porque Sim surpreende a cada instante. Do lado de fora, parece um restaurante oriental como outro qualquer. Mas depois que você passa por aquelas cortininhas, os atendentes te recebem com o famoso cumprimento  Irasshaimase (Seja bem-vindo em japonês). A decoração é um espetáculo a part. Superdescontraída, a casa tem as paredes “recheada” de peixes azuis ornamentais. Não, eles não estão vivos XD, são de madeira… Próximo à porta, você encontra um mural como os 7 Deuses da Boa Sorte e até uma estátua linda da Deusa da Compaixão, Kuan yin. Sem contar que você pode conferir a programação japonesa exibida em duas TVs enquanto saboreia sua refeição. O restaurante recebe um público bem variado, mas o forte são os orientais. O atendimento é Ok! E só… Ele poderia ser mais simpático e atencioso? Sem dúvida e aí que o restaurante peca um pouquinho.
2013-03-03 11.54.52
 CardápioAgora vamos à parte mais bacana: a comida. A primeira vez que peguei o cardápio fiquei perdida com o que escolher. Ele é bem variado, mas segue o tradicional, com bentôs, combinados, teishokus e tudo mais. O bacana aqui é a forma que são nomeados os pratos: “Porque Sim”, “Porque Não”, “Acho que sim”, “Aho que não” e por aí vai. A apresentação é irreverente, mas  sem perder o respeito pelo tradição e é essa a ‘sacada’ da casa. Desta vez pedi o “Acho que sim”, que vem ebi fry (camarões empanados fritos), gohan, missoshiro, sunomono (saladinha de pepino japonês), 9 fatias de sashimi (atum, salmão e buri). Os camarões eram tão crocantes que só de lembrar deles enquanto escrevo essa postagem, me abre o apetite. E o sashimi então… hum… no ponto certinho. Muito diferente de um que comi em uma das filiais de uma rede de comida japonesa que você encontra em vários shoppings. Lembro-me que estava mais para geladinho de peixe do que sashimi…
 
Mas voltando ao Porque Sim, o preço foi justo. Para você ter uma ideia, foram dois pratos, uma entrada, um refrigerante e uma cerveja e tudo isso saiu por R$ 120,00. Se você for na mesma filial que mencionei acima, duvido que como todos esses pratos, acompanhamentos e bebidas não sairia pela dobro do preço… sem brincadeira. E mais uma surpresa: se você é otaku (ou otome) pode comprar os seus mangás enquanto paga sua conta… não é o máximo? Isso porque perto do caixa tem uma pratelmangáseira só de mangás! XD
 
Ah, lembrando: se você gosta de cantar a casa oferece karaokê bem ao estilo japonês (lembra até os da Maid-sama, Lucky Star e por aí vai…), com salas individuais, sofás e um leque bem grande de músicas japonesas (é claro!).  Mas é preciso reservar antes.
 
No inverno, a pedida da casa é Lámen. E olha que ele também famoso por isso.
 
Dica: Chegue cedo! Depois do meio-dia e meia começa a formar uma respeitável fila na porta.
Vou me despedindo e Itadakimasu! Arigato goizamasu (muito obrigada!) e…
Bai bai XD
 
Serviço:
Porque Sim - Rua Tomaz Gonzaga, 75 – Liberdade – São Paulo - Tel.: (11) 3277-1557
Horários: de 2a a 6a – Almoço: das 11:30 às 15:00 hs / Jantar: das 18:00 às 23:00 hs
Aos sábados – Almoço: das 11:30 às 16:00 hs / Jantar: das 18:00 às 23:00 hs
Aos Domingos e feriados – Almoço: das 11:30 às 16:00 hs / Jantar: das 18:00 às 22:00 hs
Atenção: Às quartas-feiras, o restaurante não abre!


Quer saber mais? acesse: Porquesim

Por que comida japonesa? Porque Sim!!

 
PorquesimfachadaFala a verdade, você já se imaginou ou ao menos gostaria de saber como que é a sensação de um gato olhar um aquário cheio de peixes. Mas, se houvesse a possibilidade de poder experimentar esses peixes e sem culpa? O restaurante Porque Sim consegue ajudá-lo nessa façanha.
 
Localizado no coração do bairro da Liberdade, em São Paulo, o Porque Sim surpreende a cada instante. Do lado de fora, parece um restaurante oriental como outro qualquer. Mas depois que você passa por aquelas cortininhas, os atendentes te recebem com o famoso cumprimento  Irasshaimase (Seja bem-vindo em japonês). A decoração é um espetáculo a part. Superdescontraída, a casa tem as paredes “recheada” de peixes azuis ornamentais. Não, eles não estão vivos XD, são de madeira… Próximo à porta, você encontra um mural como os 7 Deuses da Boa Sorte e até uma estátua linda da Deusa da Compaixão, Kuan yin. Sem contar que você pode conferir a programação japonesa exibida em duas TVs enquanto saboreia sua refeição. O restaurante recebe um público bem variado, mas o forte são os orientais. O atendimento é Ok! E só… Ele poderia ser mais simpático e atencioso? Sem dúvida e aí que o restaurante peca um pouquinho.
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 CardápioAgora vamos à parte mais bacana: a comida. A primeira vez que peguei o cardápio fiquei perdida com o que escolher. Ele é bem variado, mas segue o tradicional, com bentôs, combinados, teishokus e tudo mais. O bacana aqui é a forma que são nomeados os pratos: “Porque Sim”, “Porque Não”, “Acho que sim”, “Aho que não” e por aí vai. A apresentação é irreverente, mas  sem perder o respeito pelo tradição e é essa a ‘sacada’ da casa. Desta vez pedi o “Acho que sim”, que vem ebi fry (camarões empanados fritos), gohan, missoshiro, sunomono (saladinha de pepino japonês), 9 fatias de sashimi (atum, salmão e buri). Os camarões eram tão crocantes que só de lembrar deles enquanto escrevo essa postagem, me abre o apetite. E o sashimi então… hum… no ponto certinho. Muito diferente de um que comi em uma das filiais de uma rede de comida japonesa que você encontra em vários shoppings. Lembro-me que estava mais para geladinho de peixe do que sashimi…
 
Mas voltando ao Porque Sim, o preço foi justo. Para você ter uma ideia, foram dois pratos, uma entrada, um refrigerante e uma cerveja e tudo isso saiu por R$ 120,00. Se você for na mesma filial que mencionei acima, duvido que como todos esses pratos, acompanhamentos e bebidas não sairia pela dobro do preço… sem brincadeira. E mais uma surpresa: se você é otaku (ou otome) pode comprar os seus mangás enquanto paga sua conta… não é o máximo? Isso porque perto do caixa tem uma pratelmangáseira só de mangás! XD
 
Ah, lembrando: se você gosta de cantar a casa oferece karaokê bem ao estilo japonês (lembra até os da Maid-sama, Lucky Star e por aí vai…), com salas individuais, sofás e um leque bem grande de músicas japonesas (é claro!).  Mas é preciso reservar antes.
 
No inverno, a pedida da casa é Lámen. E olha que ele também famoso por isso.
 
Dica: Chegue cedo! Depois do meio-dia e meia começa a formar uma respeitável fila na porta.
Vou me despedindo e Itadakimasu! Arigato goizamasu (muito obrigada!) e…
Bai bai XD
 
Serviço:
Porque Sim - Rua Tomaz Gonzaga, 75 – Liberdade – São Paulo - Tel.: (11) 3277-1557
Horários: de 2a a 6a – Almoço: das 11:30 às 15:00 hs / Jantar: das 18:00 às 23:00 hs
Aos sábados – Almoço: das 11:30 às 16:00 hs / Jantar: das 18:00 às 23:00 hs
Aos Domingos e feriados – Almoço: das 11:30 às 16:00 hs / Jantar: das 18:00 às 22:00 hs
Atenção: Às quartas-feiras, o restaurante não abre!


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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Gosick–borboletas, livros e mistérios


Gosick 21924, Saubure, Kazuya Kujo, um garoto japonês entra para a Academia Saint Marguerite. O 3o filho de um soldado imperial tem dificuldades para entrosar com os estudantes por causa de uma supertição decorrente do lugar: “ o estudante que ingressa no início da primavera traz a morte consigo”. A partir daí, o pobre Kuzo recebe a alcunha  de “Shinigami Negro”.  Por acidente do acaso, ele chega ao último andar da biblioteca da academia e  depara-se com um jardim. Nele, vive reclusa uma garota de olhos verde e loooongos cabelos dourados, Victorique de Blois.  A princípio eles se estranham, mas com passar do tempo, os dois se unem para resolver casos complicados de mistério e daí nasce uma profunda amizade.
Essa é a sinopse de Gosick, anime produzido pelo estúdio Bones e exibido nGosick 5o Japão de janeiro a junho de 2011. Gosick é um daqueles animes que surpreende a cada passo, a cada capítulo e descortina uma das histórias mais bacanas já exibidas. Tudo tem um fundo histórico, muitas vezes calcados em lendas e mitologia japonesa, apesar de ser ambientado na fictícia nação europeia Saubere. Aliás, o país um lugar repleto de mistério, recheado de lendas urbanas e histórias de terror. Por isso não é raro alguns dos personagens incorporarem algumas dessas histórias como o próprio Kuzo com o apelido “Shinigami da Primavera” e Victorique como a Fada Dourada (uma fada de cabelos dourados que vive reclusa e dá conselhos a quem precisa. Em troca, ela pede a alma da pessoa).
Mas, quem são os personagens por trás de Gosick?
kujoKazuya Kujo – Sabe aquele aluno bacana que uma parte do pessoal inventa qualquer besteira e todo mundo vai na onda e não quer dar uma chance para ele? Pois é, esse tipo de drama que Kujo vive. Ele é filho caçula de um soldado imperial japonês e carrega nas costas toda a cobrança que uma família tradicional japonesa impõe aos filhos. Ele desembarca em um país com cultura e costumes diferentes e, ainda assim, não é bem recepcionado como esperava. Ele é amargo? Longe disso! Kujo é um dos caras mais boa praça que encontramos animes. Sincero, sagaz, ele é ao mesmo tempo meigo e dedicado. E quando iria passar na cabeça desse jovem que sua grande amiga seria uma garota, Victorique, que mora reclusa no jardim no alto da biblioteca da Academia? A princípio, ele não gosta muito dela. Afinal, a garota rosna e é bem indelicada a cada investida dele. Mas no decorrer do anime, eles viram grandes amigos. E ele cria um amor quase que incodicional por ela, a ponto de muitas vezes correr perigo de vida por ela. Sem contar que vira seu grande parceiro nas investigações de casos de mistério e, que algumas vezes, esses casos são também trazidos pelo detetive Grevil, o meio-irmão de Victorique. E na boa? Não tem como não gostar do Kujo.
VictoriqueVictorique de Blois – Imagine a inteligência do L do Death Note no corpo de uma garota que é a cara da Shinku de Rozen Maiden…Essa é a Victorique. Ela lembra muito uma boneca, longos cabelos loiros e de olhos verdes, mas com uma personalidade arrogante, ácida e sincera demais. Mas conforme vamos conhecendo Victorique, deparamos com um passado nada colorido. Isso porque seu pai, o marquês Albert de Blois, planejou seu nascimento como fosse uma estratégia de guerra e não fruto de  uma história de amor com uma mulher. Victorique seria uma peça--chave dos acontecimentos que estariam por vir e que Albert seria o guardião desse novo tempo. Depois de conseguir o que queria, o pai de Victorique a obriga viver longe da mãe, a dançarina Cordélia Gallo, e reclusa rodeada de livros e doces. De vez em quando, Victorique recebe a visita de seu meio-irmão, o detetive Grevil de Blois. Como Victorique tem um faro expecional em solucionar casos, ela praticamente faz o “trabalho sujo” da investigação, mas quem leva a fama, assim como periquito XD, é o Grevil. Ah, vale lembrar: não estranhe se você vê-la fumando um cachimbo. Quando ela faz isso, está próxima de “ajuntar todas as peças do caos e contar sua conversa com a ‘força da sabedoria’”.
AvrilAvril Bradley – Estudante britânica de cabelos curtos e loiros e de olhos azuis. Curiosa, assim como Kujo, ela entra na Academia para fazer um intercâmbio. Apaixonada por histórias de terror e lendas urbanas, ela almeja levar a vida assim como o avô, ser uma aventureira. Por causa de um incidente e pela identificação de serem de países distantes, ela se torna amiga de Kujo. E isso desperta um grande ciúmes de Victorique. A coisa chega num ponto que a garota a chama “carinhosamente” de largatixa flatulenta.
Grevil de BloisO aristocrático meio-irmão de Victorique é aceito pela Grevilpolícia de Saubere  por “livre e espontânea pressão”, isso porque ele nada mais, nada menos, o filho do Ministro do Ocultismo. Ele, então, torna-se um renomado detetive, conhecídissimo em solucionar os casos difíceis do país. Mas, mal sabem que quem está por trás do sucesso de Grevil é Victorique, a verdadeira pessoa que soluciona todos os casos. Extravagante, o que mais chama atenção no seu visual, é seu penteado que mais parece uma broca. A princípio parece que Grevil não dá a mínima para irmã, porém, no decorrer do anime, ele não só se preocupa, como a ajuda em alguns momentos mais complicados.
CordeliaCordelia Gallo – é a mãe de Victorique. Cordelia nasceu em Seyrun, também conhecida como a Vila dos Lobos Cinzentos, uma região temida por muitos porque ali nascem, particularmente, pessoas com uma inteligência fora do normal. Expulsa da vila, Cordelia refaz a vida como dançarina. Aplaudida e querida pelo público, tudo vai bem até que o dia em que o marquês Albert de Blois a rapta, a violenta e a engravida. O plano do marquês é “produzir” uma arma letal e inteligente e que pudesse ser “passaporte” para um plano mais macabro…Dessa “união” nasce Victorique. Mãe e filha foram separadas, mas Cordelia entrega secretamente para sua filha uma corrente com uma pingente que tem uma foto dela com Victorique, ainda bebê. A mãe promete a filha que irá protegê-la, mesmo que a garota não consiga pedir ajuda. O que mais impressiona em Cordelia, além da aparência idêntica à filha, é sua determinação, desejo de vingança e principalmente, zelar o bem-estar de Victorique.
BrianBrian Roscoe – Esse home é alto, ruivo e de olhar afiado é o fiel escudeiro dos planos de Cordélia. No anime, ele é apresentado como um mágico renomado. Em alguns episódios, ele entre em contato direto tanto com Victorique, tanto com Kujo. A forma como os trata é bem estranha: ora com agressividade, ora com meiguice. Atenção: spoiler… Mais tarde você descobre que Brian possui um irmão gêmeo.
Albert de BloisMarquês Albert de Blois – O grande vilão de Gosick, é também o pai de Victorique. O líder do Ministério do Ocultismo foi responsável pela reclusão da filha e das regras que Grevil recebeu de como tratar sua meia-irmã. É um cara frio e ambicioso, não medindo métodos e esforços, e diga-se de passagem bastante sórdidos, para conseguir seus objetivos. Falar mais dele seria roubar doce de criança…
 
Por trás de Gosick
Gosick 6A fotografia, ambientação e a belíssima animação de Gosick é de encher os olhos: os cenários, as vestimentas dos personagens, tudo é muito requintado e sofisticado. O roteiro, apesar de se basear em fatos históricos mundiais, traz uma releitura e antecipa certos fatos. Mas ele também consegue nos segurar porque a história vai numa crescente e nos deixa cada vez mais ansiosos para os próximos episódios. Sabe aquele efeito: “Já está tarde, mas… acho que dá tempo para assistir mais um capítulo”? Pois é, Gosick provoca isso. Certos personagens históricos, como o alquimista Leviathan, recebem uma “roupagem” que os deixam mais humanos e próximos de nós. Como também, momentos hilários, como em um dos episódios, Grevil aparece com os cabelos rodeados de abelhas e ele dispara: “O que vocês estão olhando? Estava em cima da hora e tive que arrumar os cabelos com água e açúcar!” XD
Taí um anime que mistura mistério, suspense, aventura, comédia e (pasmem!) romance. Ah, vale falar também que Gosick tem um dos finais mais lindos e emocionantes que já assisti. Desde Code Geass não tinha me emocionado tanto. Por isso, recomendo Gosick.
Para encerrar deixo com vocês a opening (abertura) do anime: