Num dia desses, deparei-me com uma postagem no Facebook que mostrava uma versão feminina do meu lindo e adorável, Sebastian Michaelis, de Kuroshitsuji. Estou falando de Ermine, personagem coadjuvante de Hakushaku to Yousei. Esse foi o pontapé inicial para assisti-lo, só que… as coincidências não pararam por aí. Mas, antes de tudo, do que Hakushaku to Yousei trata? Vamos conhecê-lo?
A História:
Que tal assistir a opening primeiro para sentir o gostinho?

No caminho, eles encontrarão obstáculos, dificuldades, provas mágicas, enfim, todos aqueles ingredientes de um anime de magia.
Hakushaku to Yousei foi exibido no Japão entre 28 de setembro a 23 de dezembro de 2008, e é baseado em uma light novel do mesmo nome. Foi produzido pelos Estúdios Artland e tem (apenas) 12 episódios.
Em busca da Espada Sagrada
Se você procura um anime despretensioso, com magia, ação e muito, muito romance, aqui está uma boa pedida. Se você teve alguma aversão a algum desses itens (principalmente o último) passe longe. Hakushaku é uma mistura de mahou shoujo (aquele anime que tem garotas com poderes mágicos, do tipo Sakura Card Captors) com váááários bishonen (harém ao contrário, uma mulher para vários homens… Hum…. Não, não rola putaria…) e tem grandes coincidências com o shonen Kuroshitsuji (calma que logo abaixo comparo os dois \o/).
Te falo… o Edgar tem a pegada… E observe a cara de tonta que a Lydia faz…XD
O encontro de Lydia com Edgar é bem estranho. É uma apresentação tumultuada enquanto ela corre perigo de vida. Como bom cavalheiro, Edgar a salva, mas ela sente que há algo errado nele. Conforme o anime vai avançando, ela repara que ele possui vários inimigos e que em muitas vezes, o chamam de John, alcunha de um assassino frio e cruel. E aí está o grande barato do anime: o Edgar é ou não é um vilão? Ou ele é apenas um anti-herói? Apesar do perigo iminente, Lydia vai se envolvendo com Edgar, e em muitas vezes “arrisca a pele” para salvá-lo. Tudo em nome de ser uma Fairy Doctor (sei…) ou não?

Kuroshitsuji X Hakushaku to Yousei
Perai, Juliana, o que tem a ver um com outro ? Bem, quase nada, ou melhor… tem sim… São os pequenos detalhes que Hakushaku “chupou” de Kuroshitusuji. Por exemplo, dividiram o Sebastian Michaelis (o belo demônio, 1º à sua esq.) em dois… Hahahaha é sério! Por exemplo, o Raven (o 3º à dir.). Ele possui algumas características que lembram o Sebastian: a forma que lutar, aquela sede de sangue (apesar que o Sebastian possui aquela fleuma inglesa e é mais refinado na hora da ação), o passado misterioso (que infelizmente não é lá muito revelado, que é uma pena) e um certo apreço por… gatos! Oras, esqueci de falar do ajudante da Lydia, o Nico, que é um gato que não é um gato… (what?).



A Yana Toboso, a autora de Kuroshitsuji, tinha lançado seu trabalho em 2006, enquanto que Mizue Tani e Asako Takaboshi, escritora e ilustrador, respectivamente, de Hakushaku to Yousei, lançaram a light novel em 2004. Então, quem copiou quem? Hum…
E que Conde Açucarado!
Por que coloquei como subtítulo o Conde Açucarado? Por dois motivos: 1) O anime tem muito mel e açúcar. Se você não gosta de romance, repito, passe longe. Tem cenas fortemente românticas, do tipo: “A minha vida não tem valor sem você ao meu lado” Ou “Sonhei que estava no meu leito de morte e não a vi entre as pessoas que me assistiam. Nunca me senti tão infeliz”… 


Edgar pede Lydia em casamento milhares e milhares de vezes e a xarope só fica com olhos arregalados (posso?). Eles quase (ops, mais um spoiler) vão para cama (não, já disse que não tem putaria, oh mente pervertida)… mas o ato não se concretiza por um fora do Edgar (e que pisada de tomate, hein, Edgar?).
Enfim, apesar da história ser meio confusa, até que ela é bem bacana, mas tem um final que não é um final. Hakushaku to Yousei é bem romântico, tem lutas interessantes (mas nada que se compare a um Ao No Exorcist), porém cumpre o seu papel, o de entreter.
E lá vai uma coisa que me intrigou o anime inteiro… será que o próprio Edgar é uma fada? Tire suas próprias conclusões…