
Aquele gordinho simpático que suava horrores e fazia a molecada dançar feito doida na Toco e na Contra-Mão nos deixou no dia 14 de junho de 2010.
Foram mais de 30 anos de festas abarrotadas e consagradas, polêmicas irreverentes e um jeito que só ele tinha: despachado, bocudo e divertido!
Guedes iniciou a sua carreira, bem na era Discoteque, em 1978, época em que Sisters Sledge, KC and Sunshine Band, Chic, entre outros, imperavam nas pistas de dança do mundo. Dj residente das duas casas mencionadas acima, Toco e Contra-Mão, que foram referência em festa na ZL, também tocou na Twists e na Overnight. Foi ele que impulsionou o lançamento do House no Brasil. Quando o “pump up” chegou em terras tupiniquins, modificou o jeito de dançar e vestir da geração do final dos anos 80 e começo dos anos 90. E Ricardo Guedes estava lá, na frente, comandando a festa! Senhor de viradas cirúrgicas, era mestre e senhor na arte de ser DJ. Remixou canções de Madonna, Simply Red, Léo Jaime e até Guilherme Arantes.

É também senhor de declarações envenenadas como “Dei minha vida por isso, papai do céu falou: ‘Você vai morrer pobre, mas vai virar pra caralho’ “; "Ninguém neste país vira melhor do que eu. Talvez o Marky vire igual. Melhor, não.", entre outras.

A cena continuou e outros Djs apareceram, mas O cara vai ser referência sempre, sempre.
Salve Ricardo Guedes! E espero que esteja arrasando com suas viradas aí no céu em uma eterna rave!