quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Vitamin – No limite da privacidade


Você já sofreu ou provocou bullying? Ou melhor, presenciou esse tipo de atitude? Afinal, o que é bullying?

Bullying é quando uma pessoa ou grupo agride de forma intencional por meios verbais, físicos de maneira repetitiva um ou mais colegas de escola. O termo bullying vem da palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão.

Esse tipo de situação pode acontecer em vários ambientes: desde a escola, inclusive trabalho, entre amigos ou mesmo na rua. Mas você deve pensar: “Na minha época isso se chamava brincadeira. Foi um termo ‘modinha’ que inventaram!”. Negativo...

As situações de bullying estão arreigadas em nossa cultura há muito tempo. A primeira vez que o termo foi usado foi no final da década de 70 pelo professor norueguês, Dan Olweys, que realizou um estudo sobre as tendências suicidas entre os adolescentes. E o que ele descobriu? Na maioria dos casos, o suicídio era motivado por uma causa ... o bullying.

Então, temos o Japão. Um país cheio de regras, compromissos e muita pressão para molecada. Lá não é só conhecido por suas maneiras meio que acirradas com seus costumes, mas também lá a praga do bullying existe. E de forma tão assustadora do que aqui ou se bobear mais até!
Vitamin
E sobre este assunto controverso, doloroso e assustador que trata o mangá Vitamin de Keiko Suenobu, lançado pela editora JBC.

A história é mais ou menos a seguinte: Sawako Yarimizu é uma estudante de 15 anos como outra qualquer. Até que... Um dia ela é pega por um colega de classe em uma “atitude constrangedora” com namorado em plena sala de aula depois do horário. Pronto, aí está a deixa para que a vida de Sawako vire um inferno. Seus colegas praticam verdadeiras atrocidades com a garota, sem contar o namorado escroto que nega estar com ela naquele momento. A estudante pede ajuda para um professor, que resume que isso “é apenas estresse decorrente dos exames se aproximando. Seja forte!”, ele diz. Sem poder contar para os pais, Sawako se afunda em tormento sem fim. Não quer ir mais à escola. Até que... ela encontra uma luz no final do túnel.

É mangá devastador, muito bem escrito, desenhado e, sobretudo, que trata de uma maneira profunda e séria sobre o bullying. A autora, Keiko Suenobu, parece uma especialista no assunto, sendo que já tratou do tema em mangás como Limit, Hope e Life. O primeiro, aliás, também está sendo editado pela JBC.

O bullying japonês já foi tratado em outras obras como Another, Rozen Maiden e Kimi ni Todoke. Mas nunca foi tão bem abordado e até de forma cruel em Vitamin.

O bacana aqui é lidar não só com bullying, mas como a sociedade japonesa trata a mulher: o seu papel e as regras que deve seguir. Primeiro, lá se valoriza muito a garota virginal, estudiosa, obediente e de uma meiguice sem fim. Segundo, lá se tem: idade para beijar, transar, casar e ter filhos. Saiu de uma dessas regras? Se fica falada, malvista e malfadada.
Vitamin 3Para a sociedade japonesa, Sawako deveria namorar respeitosamente, ser dedicada aos estudos e obediente. Só que, por azar da garota, ela namora um cara pra lá de nojento, o Kouta. Possessivo, ciumento e a obriga a fazer sexo com ele. Sim, há uma cena de sexo no mangá e mostra que Sawako só o pratica para agradar o namorado, não sentindo nenhum prazer naquilo. No fundo, ela não quer ficar sozinha e o encara como redenção. Mal sabe que ele seria um propulsor do inferno que ela viveria.

Sawako x Sawako

Quem leu Kimi Ni Todoke sabe que o começo do mangá conta sobre Sawako Kuronuma, uma garota que a classe a encara como assustadora, comparando até com a Sadako, que a personagem principal de filme Ring, que deu origem à Samara, personagem de O Chamado.

Pois é, pois é... Só que diferente da protagonista de Vitamin, Sawako, durante o transcorrer da história, consegue duas amigas muito fofas, que são Ayano Yano e Chizuru Yoshida e de quebra, um namorado para lá de doce, ShotaSawako kimi Kazehaya. Kimi tem todos os ingredientes de shoujo: comédia, romance e todo aquele frufru que se encontra em histórias deste tipo. A Sawako de Kimi se revela uma garota meiga, sensível e muito, muito boazinha. E aos pouquinhos, ela se sai e se dá muito bem.

Já de Vitamin... Sim, Sawako tenta o tempo todo agradar amigos, colegas, namorado e pais. Mas quando tudo arrebentar para seu lado, se vê sozinha, sem solução e desesperada. As cenas de violência que as garotas praticam com a protagonista são agoniantes.

Você pode até achar: “Nossa, que exagero!”. Mas como a própria autora disse: “mas estão acontecendo atualmente, no mundo real, tipos de bullying ainda mais cruéis do que os retratados neste mangá”. Haja coração, estômago e cabeça para aturar.

Mas, Sawako, na temporada que fica em casa, encontra um rascunho de uma história que ela desenhou no primeiro ano ginasial. O seu sonho sempre foi ser mangaká. Mas, devido as exigências impostas pela escola, pais e sociedade, deixou esse sonho para trás. Será que não é hora de retomar e seguir em frente? Esta é a pergunta que Sawako faz.

Sawako X o caso Minami Minegishi

Miichan 2Não sei se você se lembra de uma garota com cabelos raspados, chorando, que pedia perdão pelos seus “atos impensados” há dois anos. Estou falando de Minami Minegishi, integrante da AKB48, um grupo feminino de idols.

Sabe por que ela fez isso? Porque passou a noite com um dançarino de um outro grupo. “Mas, oras, Juliana, qual é o problema nisso?”. Nenhum! Porém, no contrato assinado pela Miichan, como é chamada, tem uma cláusula onde é proibido ter relacionamentos amorosos e sexuais, enquanto estiver na banda.

Calma que te explico. Primeiro, o grupo AKB48 é uma sigla para Akihabara 48, um grupo idol feminino que é composto por 48 integrantes entre 12 a 26 anos que cantam, dançam e dublam animes.

Idol é um segmento musical, que remete às garotas bem jovens que passam uma imagem doce, meiga e virginal. Até a forma que elas se apresentam são como os uniformes escolares. Quanto à cláusula, não é bem que é proibido, mas que seja algo bastante discreto, uma vez que ela tem a ver com manter a disciplina dentro do grupo. Sabe como que é! Namorados podem cometer atitudes impensadas, que podem “arranhar” a imagem do grupo. Capicce? Tudo isso para alimentar aquela idealização dos fãs, que imaginam possuí-las e ama-las eternamente...

Machista? Um bocado!

Mas aí temos a Miichan, que foi flagrada saindo da casa do rapaz. E aí que surge o escândalo. Sem autorização dos produtores, staff ou colegas do grupo, a garota foi mais rápida. Raspou a cabeça (algo que os japoneses encaram como uma forma de redenção. Um tanto ridículo, eu sei...) e gravou um vídeo, aos prantos, pedindo desculpas pela atitude impensada. Ela não foi expulsa, mas rebaixada para a ala dos estagiários.
Vitamin final
E o que tem a ver Miichan com a protagonista de Vitamin, Sawako? Muita coisa. As duas são e foram expostas por um escândalo sexual. E cá para nós, ninguém sabe se realmente Miichan transou com o dito cujo (e se transou, daí?) e Sawako foi pega em uma posição constrangedora porque o namorado praticamente a forçou a uma situação erótica.

Mas o que definitivamente uma coisa você irá concordar comigo: Vitamin é obrigatório para quem quer conhecer mais sobre bullying, sobre a ótica japonesa.

Serviço
Vitamin. De Keiko Suenobu.
Editora: JBC.
Volume único.
Preço: R$ 14,90.




























Vitamin – No limite da privacidade


Você já sofreu ou provocou bullying? Ou melhor, presenciou esse tipo de atitude? Afinal, o que é bullying?

Bullying é quando uma pessoa ou grupo agride de forma intencional por meios verbais, físicos de maneira repetitiva um ou mais colegas de escola. O termo bullying vem da palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão.

Esse tipo de situação pode acontecer em vários ambientes: desde a escola, inclusive trabalho, entre amigos ou mesmo na rua. Mas você deve pensar: “Na minha época isso se chamava brincadeira. Foi um termo ‘modinha’ que inventaram!”. Negativo...

As situações de bullying estão arreigadas em nossa cultura há muito tempo. A primeira vez que o termo foi usado foi no final da década de 70 pelo professor norueguês, Dan Olweys, que realizou um estudo sobre as tendências suicidas entre os adolescentes. E o que ele descobriu? Na maioria dos casos, o suicídio era motivado por uma causa ... o bullying.

Então, temos o Japão. Um país cheio de regras, compromissos e muita pressão para molecada. Lá não é só conhecido por suas maneiras meio que acirradas com seus costumes, mas também lá a praga do bullying existe. E de forma tão assustadora do que aqui ou se bobear mais até!
Vitamin
E sobre este assunto controverso, doloroso e assustador que trata o mangá Vitamin de Keiko Suenobu, lançado pela editora JBC.

A história é mais ou menos a seguinte: Sawako Yarimizu é uma estudante de 15 anos como outra qualquer. Até que... Um dia ela é pega por um colega de classe em uma “atitude constrangedora” com namorado em plena sala de aula depois do horário. Pronto, aí está a deixa para que a vida de Sawako vire um inferno. Seus colegas praticam verdadeiras atrocidades com a garota, sem contar o namorado escroto que nega estar com ela naquele momento. A estudante pede ajuda para um professor, que resume que isso “é apenas estresse decorrente dos exames se aproximando. Seja forte!”, ele diz. Sem poder contar para os pais, Sawako se afunda em tormento sem fim. Não quer ir mais à escola. Até que... ela encontra uma luz no final do túnel.

É mangá devastador, muito bem escrito, desenhado e, sobretudo, que trata de uma maneira profunda e séria sobre o bullying. A autora, Keiko Suenobu, parece uma especialista no assunto, sendo que já tratou do tema em mangás como Limit, Hope e Life. O primeiro, aliás, também está sendo editado pela JBC.

O bullying japonês já foi tratado em outras obras como Another, Rozen Maiden e Kimi ni Todoke. Mas nunca foi tão bem abordado e até de forma cruel em Vitamin.

O bacana aqui é lidar não só com bullying, mas como a sociedade japonesa trata a mulher: o seu papel e as regras que deve seguir. Primeiro, lá se valoriza muito a garota virginal, estudiosa, obediente e de uma meiguice sem fim. Segundo, lá se tem: idade para beijar, transar, casar e ter filhos. Saiu de uma dessas regras? Se fica falada, malvista e malfadada.
Vitamin 3Para a sociedade japonesa, Sawako deveria namorar respeitosamente, ser dedicada aos estudos e obediente. Só que, por azar da garota, ela namora um cara pra lá de nojento, o Kouta. Possessivo, ciumento e a obriga a fazer sexo com ele. Sim, há uma cena de sexo no mangá e mostra que Sawako só o pratica para agradar o namorado, não sentindo nenhum prazer naquilo. No fundo, ela não quer ficar sozinha e o encara como redenção. Mal sabe que ele seria um propulsor do inferno que ela viveria.

Sawako x Sawako

Quem leu Kimi Ni Todoke sabe que o começo do mangá conta sobre Sawako Kuronuma, uma garota que a classe a encara como assustadora, comparando até com a Sadako, que a personagem principal de filme Ring, que deu origem à Samara, personagem de O Chamado.

Pois é, pois é... Só que diferente da protagonista de Vitamin, Sawako, durante o transcorrer da história, consegue duas amigas muito fofas, que são Ayano Yano e Chizuru Yoshida e de quebra, um namorado para lá de doce, ShotaSawako kimi Kazehaya. Kimi tem todos os ingredientes de shoujo: comédia, romance e todo aquele frufru que se encontra em histórias deste tipo. A Sawako de Kimi se revela uma garota meiga, sensível e muito, muito boazinha. E aos pouquinhos, ela se sai e se dá muito bem.

Já de Vitamin... Sim, Sawako tenta o tempo todo agradar amigos, colegas, namorado e pais. Mas quando tudo arrebentar para seu lado, se vê sozinha, sem solução e desesperada. As cenas de violência que as garotas praticam com a protagonista são agoniantes.

Você pode até achar: “Nossa, que exagero!”. Mas como a própria autora disse: “mas estão acontecendo atualmente, no mundo real, tipos de bullying ainda mais cruéis do que os retratados neste mangá”. Haja coração, estômago e cabeça para aturar.

Mas, Sawako, na temporada que fica em casa, encontra um rascunho de uma história que ela desenhou no primeiro ano ginasial. O seu sonho sempre foi ser mangaká. Mas, devido as exigências impostas pela escola, pais e sociedade, deixou esse sonho para trás. Será que não é hora de retomar e seguir em frente? Esta é a pergunta que Sawako faz.

Sawako X o caso Minami Minegishi

Miichan 2Não sei se você se lembra de uma garota com cabelos raspados, chorando, que pedia perdão pelos seus “atos impensados” há dois anos. Estou falando de Minami Minegishi, integrante da AKB48, um grupo feminino de idols.

Sabe por que ela fez isso? Porque passou a noite com um dançarino de um outro grupo. “Mas, oras, Juliana, qual é o problema nisso?”. Nenhum! Porém, no contrato assinado pela Miichan, como é chamada, tem uma cláusula onde é proibido ter relacionamentos amorosos e sexuais, enquanto estiver na banda.

Calma que te explico. Primeiro, o grupo AKB48 é uma sigla para Akihabara 48, um grupo idol feminino que é composto por 48 integrantes entre 12 a 26 anos que cantam, dançam e dublam animes.

Idol é um segmento musical, que remete às garotas bem jovens que passam uma imagem doce, meiga e virginal. Até a forma que elas se apresentam são como os uniformes escolares. Quanto à cláusula, não é bem que é proibido, mas que seja algo bastante discreto, uma vez que ela tem a ver com manter a disciplina dentro do grupo. Sabe como que é! Namorados podem cometer atitudes impensadas, que podem “arranhar” a imagem do grupo. Capicce? Tudo isso para alimentar aquela idealização dos fãs, que imaginam possuí-las e ama-las eternamente...

Machista? Um bocado!

Mas aí temos a Miichan, que foi flagrada saindo da casa do rapaz. E aí que surge o escândalo. Sem autorização dos produtores, staff ou colegas do grupo, a garota foi mais rápida. Raspou a cabeça (algo que os japoneses encaram como uma forma de redenção. Um tanto ridículo, eu sei...) e gravou um vídeo, aos prantos, pedindo desculpas pela atitude impensada. Ela não foi expulsa, mas rebaixada para a ala dos estagiários.
Vitamin final
E o que tem a ver Miichan com a protagonista de Vitamin, Sawako? Muita coisa. As duas são e foram expostas por um escândalo sexual. E cá para nós, ninguém sabe se realmente Miichan transou com o dito cujo (e se transou, daí?) e Sawako foi pega em uma posição constrangedora porque o namorado praticamente a forçou a uma situação erótica.

Mas o que definitivamente uma coisa você irá concordar comigo: Vitamin é obrigatório para quem quer conhecer mais sobre bullying, sobre a ótica japonesa.

Serviço
Vitamin. De Keiko Suenobu.
Editora: JBC.
Volume único.
Preço: R$ 14,90.




























domingo, 23 de agosto de 2015

As cinco docerias que você PRECISA conhecer em São Paulo


Estava aqui pensando em que poderia abordar no blog. Pensei, pensei, pensei. E aí lembrei: doce. Doce é algo que te faz sorrir num dia nublado, quando não tem ninguém para te abraçar apertado ou porque simplesmente bateu aquela vontade... E aí estão as 5 docerias que você precisa conhecer aqui em São Paulo. Desde já, aviso que as que escolhi foi pela união: paladar + sabor + ambiente. Nem todas são badaladas e, algumas, talvez nem você tenha ouvido falar. Vamos a elas?
  • Sweet daliSweet Deli – Essa doceria está em uma galeria na Avenida Paulista, centro financeiro da cidade que nunca (ou quase) dorme. Lá se encontra  engravatados, gente como a gente, senhoras e suas filhas, estudantes, enfim, pessoas de todo o tipo. Mas todas têm um objetivo: se matar nas gostosuras desenvolvidas pela chef pâtissier Vivianne Wakuda. Sem brincadeira, se você me perguntar qual foi o melhor cheese cake que já comi na minha vida, vou te apontar: é do Sweet Deli. Ele é simples, macio na medida certa, molhado e saboroso. Aqui também você encontra os chouxs (bombas de creme) de vários tipos. Sou suspeita porque é um docinho que ganha de lavada para o macarons.
Anote aí o endereço: Av. Paulista, 2001 – loja 04. Tel: (11) 3289-9832. Funciona de 2ª a 6ª das 8:30 às 19:30 h.
  • Opera Ganache – Eu disse que prefiro choux do que macarons? Pois é, mas  calo a minha boca com vários delesOpera ganache deste lugar aqui: Opera Ganache. Depois de provar um deles, os outros macarons não serão os mesmos! À frente do Opera Ganache está o mestre dos doces: Rafael Barros. E cada guloseima tem uma delicadeza e uma simplicidade de derreter corações, sem brincadeira. A doceria se encontra em uma vila (a San Pietro) em plena Rua Augusta e que nos remete à França. E se você não provar a rosa de morango e champanhe quando for lá, pare agora de ler este post!
O endereço é Rua Augusta, 2542 – Loja 07. Tel: (11) 5017-6928. Funciona de 3ª a sáb. das 11:00 às 21:00 h. E aos domingos e 2ª das 11:00 às 18:00 h.
  • Hachi crepeHachi Crepe e Café – Ok, não é apenas uma doceria, tem salgados também, mas seria um pecado se não falar do Hachi Crepe. E não é qualquer crepe! A massa é fininha, na medida certa, e você pode escolher o recheio com: até 3 frutas, sorvete e uma calda. E agora? Te convenci? Rá! Mas você não viu o crepe de nutella, meu amigo, minha amiga. Sem contar que a Hachi está longe do circuito Paulista/ Jardins e perto do pessoal mais otaku: bairro da Liberdade. Ah, aliás, prepare-se para ver gente de cosplay, otakus, deixar um recadinho no mural da loja e escutar J-pop e K-pop! E o local? Pura harmonia. O atendimento é uma simpatia!
O endereço é Rua Galvão Bueno, 586 – Liberdade. Tel: (11) 3208-3113. Funciona de 2ª a 6ª das 10:30 às 19:00 h. E sáb. e dom. das 10:30 às 18:30 h.
  • BeSweet – Te pergunto: o que a Vila Carrão tem? Uma das colônias japonesas mais expoentes da Zonabesweet Leste, muitos comércios com comidas orientais e doces... Sim, há duas docerias tradicionais no bairro. Mas quer um conselho? Esquece-as e se entregue na descoberta desse pequeno paraíso localizado em plena Avenida Conselheiro Carrão. A loja é quase secreta no Centro Comercial Chacim, que é como uma galeria com vários tipos de comércio. Mas assim que você a descobre, o difícil é sair de lá! Docinhos em copinhos te encantam com seu aroma e sabor. E a cada dia há sabores diferentes: tem de uva, morango, nutella. E os bolos? Um mais benfeito do que o outro. Peça um expresso e saboreie sem pressa. Vale a pena uma visita e, por que não, o retorno.
O endereço é Avenida Conselheiro Carrão, 2424 – loja 8. Tel: (11) 3294-3616. Funciona de 2ª a sáb. das 10:00 às 19:00 h.
  • KazuKazu Doces – O espaço Kazu é algo que domina a Rua Tomás Gonzaga, no bairro da Liberdade. É um complexo de restaurante, lámen (em uma casa na mesma rua) e café. Vou ser bem sincera, o lámen é sensacional, o restaurante, mediano, mas os doces... Hum! Este espaço está acima do restaurante, e lá parece um pedacinho do Japão brincando de França. Aliás, muitos dos docinhos japoneses receberam uma feroz influência francesa e no Kazu não é diferente. Mas como todo japa, eles têm tara com frutas, principalmente, morango e melão. Quer mudar radicalmente? Peça um pedaço de bolo macha (chá verde) ou de melão. Para acompanhar, um chá gelado (ou quente, se estiver frio). Sente-se e aprecie cada teco do seu doce. O sabor é na medida certa. E ah, não se espante se aparecer algumas lolitas para dividir o espaço com você. Afinal, não se esqueça, você está na Liberdade.
O endereço é Rua Tomás Gonzaga, 84/90 – Tel. (11) 3208-6177. Funciona de 3ª a sáb. das 11:00 às 22:30. Dom. das 11:00 às 21:30. Fecha às 2as.
Espero que você tenha curtido as dicas! E aproveite cada pedaço! Depois diga o que achou! Até a próxima postagem Smiley piscando

As cinco docerias que você PRECISA conhecer em São Paulo


Estava aqui pensando em que poderia abordar no blog. Pensei, pensei, pensei. E aí lembrei: doce. Doce é algo que te faz sorrir num dia nublado, quando não tem ninguém para te abraçar apertado ou porque simplesmente bateu aquela vontade... E aí estão as 5 docerias que você precisa conhecer aqui em São Paulo. Desde já, aviso que as que escolhi foi pela união: paladar + sabor + ambiente. Nem todas são badaladas e, algumas, talvez nem você tenha ouvido falar. Vamos a elas?
  • Sweet daliSweet Deli – Essa doceria está em uma galeria na Avenida Paulista, centro financeiro da cidade que nunca (ou quase) dorme. Lá se encontra  engravatados, gente como a gente, senhoras e suas filhas, estudantes, enfim, pessoas de todo o tipo. Mas todas têm um objetivo: se matar nas gostosuras desenvolvidas pela chef pâtissier Vivianne Wakuda. Sem brincadeira, se você me perguntar qual foi o melhor cheese cake que já comi na minha vida, vou te apontar: é do Sweet Deli. Ele é simples, macio na medida certa, molhado e saboroso. Aqui também você encontra os chouxs (bombas de creme) de vários tipos. Sou suspeita porque é um docinho que ganha de lavada para o macarons.
Anote aí o endereço: Av. Paulista, 2001 – loja 04. Tel: (11) 3289-9832. Funciona de 2ª a 6ª das 8:30 às 19:30 h.
  • Opera Ganache – Eu disse que prefiro choux do que macarons? Pois é, mas  calo a minha boca com vários delesOpera ganache deste lugar aqui: Opera Ganache. Depois de provar um deles, os outros macarons não serão os mesmos! À frente do Opera Ganache está o mestre dos doces: Rafael Barros. E cada guloseima tem uma delicadeza e uma simplicidade de derreter corações, sem brincadeira. A doceria se encontra em uma vila (a San Pietro) em plena Rua Augusta e que nos remete à França. E se você não provar a rosa de morango e champanhe quando for lá, pare agora de ler este post!
O endereço é Rua Augusta, 2542 – Loja 07. Tel: (11) 5017-6928. Funciona de 3ª a sáb. das 11:00 às 21:00 h. E aos domingos e 2ª das 11:00 às 18:00 h.
  • Hachi crepeHachi Crepe e Café – Ok, não é apenas uma doceria, tem salgados também, mas seria um pecado se não falar do Hachi Crepe. E não é qualquer crepe! A massa é fininha, na medida certa, e você pode escolher o recheio com: até 3 frutas, sorvete e uma calda. E agora? Te convenci? Rá! Mas você não viu o crepe de nutella, meu amigo, minha amiga. Sem contar que a Hachi está longe do circuito Paulista/ Jardins e perto do pessoal mais otaku: bairro da Liberdade. Ah, aliás, prepare-se para ver gente de cosplay, otakus, deixar um recadinho no mural da loja e escutar J-pop e K-pop! E o local? Pura harmonia. O atendimento é uma simpatia!
O endereço é Rua Galvão Bueno, 586 – Liberdade. Tel: (11) 3208-3113. Funciona de 2ª a 6ª das 10:30 às 19:00 h. E sáb. e dom. das 10:30 às 18:30 h.
  • BeSweet – Te pergunto: o que a Vila Carrão tem? Uma das colônias japonesas mais expoentes da Zonabesweet Leste, muitos comércios com comidas orientais e doces... Sim, há duas docerias tradicionais no bairro. Mas quer um conselho? Esquece-as e se entregue na descoberta desse pequeno paraíso localizado em plena Avenida Conselheiro Carrão. A loja é quase secreta no Centro Comercial Chacim, que é como uma galeria com vários tipos de comércio. Mas assim que você a descobre, o difícil é sair de lá! Docinhos em copinhos te encantam com seu aroma e sabor. E a cada dia há sabores diferentes: tem de uva, morango, nutella. E os bolos? Um mais benfeito do que o outro. Peça um expresso e saboreie sem pressa. Vale a pena uma visita e, por que não, o retorno.
O endereço é Avenida Conselheiro Carrão, 2424 – loja 8. Tel: (11) 3294-3616. Funciona de 2ª a sáb. das 10:00 às 19:00 h.
  • KazuKazu Doces – O espaço Kazu é algo que domina a Rua Tomás Gonzaga, no bairro da Liberdade. É um complexo de restaurante, lámen (em uma casa na mesma rua) e café. Vou ser bem sincera, o lámen é sensacional, o restaurante, mediano, mas os doces... Hum! Este espaço está acima do restaurante, e lá parece um pedacinho do Japão brincando de França. Aliás, muitos dos docinhos japoneses receberam uma feroz influência francesa e no Kazu não é diferente. Mas como todo japa, eles têm tara com frutas, principalmente, morango e melão. Quer mudar radicalmente? Peça um pedaço de bolo macha (chá verde) ou de melão. Para acompanhar, um chá gelado (ou quente, se estiver frio). Sente-se e aprecie cada teco do seu doce. O sabor é na medida certa. E ah, não se espante se aparecer algumas lolitas para dividir o espaço com você. Afinal, não se esqueça, você está na Liberdade.
O endereço é Rua Tomás Gonzaga, 84/90 – Tel. (11) 3208-6177. Funciona de 3ª a sáb. das 11:00 às 22:30. Dom. das 11:00 às 21:30. Fecha às 2as.
Espero que você tenha curtido as dicas! E aproveite cada pedaço! Depois diga o que achou! Até a próxima postagem Smiley piscando

domingo, 24 de maio de 2015

Fanfics e Fics–Especial Plágio


Anteriormente, abordei aqui, em duas partes, o mundo das fanfics e fics. Caso você não assitiu ou leu, aqui estão os links:
Por conta de uma praga que tem assolado tantas e tantas plataformas que os autores disponibilizam suas histórias gratuitamente, acho de sumo importância abordar: o plágio.
Mas afinal, o que é um plágio?
Segundo a definição do dicionário Houaiss é : “a apresentação feita por alguém, como de sua própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc. produzido por outrem.”
Ou como o Wikipédia aponta:  “é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem  colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma”.
Em outras palavras: aproveitar um texto de outrem, modificar alguns detalhes e assinar como seu.
Essa praga chamada plágio não é privilégio dos tempos atuais. Desde que o mundo é mundo, sempre haverá uma pessoa canalha e desonesta aproveitando da obra de uma outra pessoa. E não só na escrita não, já ocorreu na pintura, escultura, fotografia, entre outros.
E posso citar plágios históricos. Um deles oriunda do rapper Vanilla Ice, famoso nos anos 90. O “engraçadinho” chupou a melodia de “Under pressure” da banda Queen em seu (único) hit “Ice, Ice, baby”. Azar do “baunilha”, afinal ele teve que desembolsar uma boa grana para a banda.
Mas há outros que chegam a ser mais “clássicos”, como a treta entre (o nosso) Machado de Assis com o português Eça de Queirós. Machadão acusou-o de “chupar” ideias dos autores como Emilé Zola e Gustave Flaubert em suas obras. Na minha humilde opinião, Machado tem razão, sim! Sobretudo com “Madame Bovary” de autoria de Flaubert . Porque vejamos, quem leu “Primo Basílio”, sabe que Luísa, a protagonista, é uma mulher sonhadora, que vive no ócio, casada com Jorge e com vontade muito grande de viver como os romances de seus livros de caixa de sabão em pó (diga-se aí que é força de expressão e é evidente que não existia na época). Até chegar, Basílio, um cara calhorda que a “traça” sem dó e nem piedade. Pois é, mas se você que leu “Madame Bovary”, sabe que Emma é uma mulher burguesa, louca para sair daquela rotina enfadonha e se arrisca em um não, mas em vários casos extraconjugais. Com detalhe aí que a obra de Gustave Flaubert foi lançada em 1857 e de Eça? Chuta! Em 1878. Então, quem copiou quem?
O plágio na internet
Se o plágio já era uma prática recorrente em outros tempos, imagina com a internet, onde a legislação ainda engatinha. Não serei a primeira e nem a última a ser “roubada” na web. E principalmente quando falamos em fanfics e fics.
Mas como me faço para proteger?
Primeiro, se você tem uma obra pronta, a melhor coisa a se fazer é registra-la junto ao Escritório de Direitos Autorais com a Biblioteca Nacional (http://www.bn.br/servico/direitos-autorais) No site, você encontra tudo que precisa para registrar sua história. Apesar de tudo, cabe esperar o registro por pelo menos 3 meses. Só que... eles aceitam apenas obras terminadas.
Uma das evidências desse fato se deve ao Art. 8o, parág. 2das Normas do Escritório de Direitos Autorais.
“ O campo nº. páginas deve ser preenchido rigorosamente com o número total de páginas, incluindo capa, dedicatória, introdução, sumário (em havendo) e conteúdo , etc”
E quando eu tenho uma história em andamento?
Pois é, e é o que acontece na maioria das obras de fanfics e fics. Há alguns órgãos que realizam registro para obras em andamento. Um deles é essa aqui: Registro de obras, que descobri através do site Mesa do Editor. O preço sai o mesmo que a Biblioteca Nacional, R$ 20,00.
Por algum motivo, fica complicado você registrar, vai aí algumas dicas:
  • Documente tudo: inclusive a participação da sua beta e guarde-os em um pen-drive. Digo aqui, documentos em word, datas, modificações e por aí vai.
  • Se possível, publique-as em um blog próprio. Mas, algumas plataformas já asseguram em rapidez e agilidade nessa área de plágio. Disse algumas, entendeu? Não são todas que estão preparadas para isso. Infelizmente...
  • Ah, não jogue seus arquivos em Dropbox ou “nuvens” porque aí, meu amigo, minha amiga, já está colocando uma plaquinha: “Oh, pode plagiar!”.
Como sei que estou sendo plagiado(a)?
Há sites que ajudam a fazer um “pente fino” e encontrar plágio de sua obra. São eles:
Não dá para garantir 100%, mas que ajuda um bocadinho, ajuda. Vale contar com a boa ajuda dos seus leitores fiéis. Muitos avisam e denunciam os plágios para os autores.
Achei um plágio! O que faço?
Denuncie! Não espera para amanhã o que pode fazer hoje. De duas formas você pode denunciar: Direto com as plataformas ou na justiça. Não importa que você tenha ou não registro, a obra é sua, e isso é crime.
Nas plataformas, print tudo! E envie para os moderadores ou responsáveis. Consiga testemunhas e se possível faça um multirão para denunciar.
E não é demais repetir: plágio é CRIME! Seja sua obra é registrada ou não.
Durante uma palestra sobre autopublicação no Social Media Week, que aconteceu aqui em São Paulo (outubro de 2014), lembro-me que perguntei sobre plágio e medo que me ocorria em alguém querer roubar minha ideia (e que infelizmente, se concretizou). O professor José Goldfaber disse: “Não se sinta tão mal em ser plagiada. Isso significa que sua obra é boa e chamou a atenção”.
Mesmo assim, vale repetir aos engraçadinhos de plantão: plágio é CRIME.
Fontes: Dicionário Houaiss, Wikipédia, Biblioteca Nacional, Registro de Obras e Cultura de Travesseiro

Fanfics e Fics–Especial Plágio


Anteriormente, abordei aqui, em duas partes, o mundo das fanfics e fics. Caso você não assitiu ou leu, aqui estão os links:
Por conta de uma praga que tem assolado tantas e tantas plataformas que os autores disponibilizam suas histórias gratuitamente, acho de sumo importância abordar: o plágio.
Mas afinal, o que é um plágio?
Segundo a definição do dicionário Houaiss é : “a apresentação feita por alguém, como de sua própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc. produzido por outrem.”
Ou como o Wikipédia aponta:  “é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem  colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma”.
Em outras palavras: aproveitar um texto de outrem, modificar alguns detalhes e assinar como seu.
Essa praga chamada plágio não é privilégio dos tempos atuais. Desde que o mundo é mundo, sempre haverá uma pessoa canalha e desonesta aproveitando da obra de uma outra pessoa. E não só na escrita não, já ocorreu na pintura, escultura, fotografia, entre outros.
E posso citar plágios históricos. Um deles oriunda do rapper Vanilla Ice, famoso nos anos 90. O “engraçadinho” chupou a melodia de “Under pressure” da banda Queen em seu (único) hit “Ice, Ice, baby”. Azar do “baunilha”, afinal ele teve que desembolsar uma boa grana para a banda.
Mas há outros que chegam a ser mais “clássicos”, como a treta entre (o nosso) Machado de Assis com o português Eça de Queirós. Machadão acusou-o de “chupar” ideias dos autores como Emilé Zola e Gustave Flaubert em suas obras. Na minha humilde opinião, Machado tem razão, sim! Sobretudo com “Madame Bovary” de autoria de Flaubert . Porque vejamos, quem leu “Primo Basílio”, sabe que Luísa, a protagonista, é uma mulher sonhadora, que vive no ócio, casada com Jorge e com vontade muito grande de viver como os romances de seus livros de caixa de sabão em pó (diga-se aí que é força de expressão e é evidente que não existia na época). Até chegar, Basílio, um cara calhorda que a “traça” sem dó e nem piedade. Pois é, mas se você que leu “Madame Bovary”, sabe que Emma é uma mulher burguesa, louca para sair daquela rotina enfadonha e se arrisca em um não, mas em vários casos extraconjugais. Com detalhe aí que a obra de Gustave Flaubert foi lançada em 1857 e de Eça? Chuta! Em 1878. Então, quem copiou quem?
O plágio na internet
Se o plágio já era uma prática recorrente em outros tempos, imagina com a internet, onde a legislação ainda engatinha. Não serei a primeira e nem a última a ser “roubada” na web. E principalmente quando falamos em fanfics e fics.
Mas como me faço para proteger?
Primeiro, se você tem uma obra pronta, a melhor coisa a se fazer é registra-la junto ao Escritório de Direitos Autorais com a Biblioteca Nacional (http://www.bn.br/servico/direitos-autorais) No site, você encontra tudo que precisa para registrar sua história. Apesar de tudo, cabe esperar o registro por pelo menos 3 meses. Só que... eles aceitam apenas obras terminadas.
Uma das evidências desse fato se deve ao Art. 8o, parág. 2das Normas do Escritório de Direitos Autorais.
“ O campo nº. páginas deve ser preenchido rigorosamente com o número total de páginas, incluindo capa, dedicatória, introdução, sumário (em havendo) e conteúdo , etc”
E quando eu tenho uma história em andamento?
Pois é, e é o que acontece na maioria das obras de fanfics e fics. Há alguns órgãos que realizam registro para obras em andamento. Um deles é essa aqui: Registro de obras, que descobri através do site Mesa do Editor. O preço sai o mesmo que a Biblioteca Nacional, R$ 20,00.
Por algum motivo, fica complicado você registrar, vai aí algumas dicas:
  • Documente tudo: inclusive a participação da sua beta e guarde-os em um pen-drive. Digo aqui, documentos em word, datas, modificações e por aí vai.
  • Se possível, publique-as em um blog próprio. Mas, algumas plataformas já asseguram em rapidez e agilidade nessa área de plágio. Disse algumas, entendeu? Não são todas que estão preparadas para isso. Infelizmente...
  • Ah, não jogue seus arquivos em Dropbox ou “nuvens” porque aí, meu amigo, minha amiga, já está colocando uma plaquinha: “Oh, pode plagiar!”.
Como sei que estou sendo plagiado(a)?
Há sites que ajudam a fazer um “pente fino” e encontrar plágio de sua obra. São eles:
Não dá para garantir 100%, mas que ajuda um bocadinho, ajuda. Vale contar com a boa ajuda dos seus leitores fiéis. Muitos avisam e denunciam os plágios para os autores.
Achei um plágio! O que faço?
Denuncie! Não espera para amanhã o que pode fazer hoje. De duas formas você pode denunciar: Direto com as plataformas ou na justiça. Não importa que você tenha ou não registro, a obra é sua, e isso é crime.
Nas plataformas, print tudo! E envie para os moderadores ou responsáveis. Consiga testemunhas e se possível faça um multirão para denunciar.
E não é demais repetir: plágio é CRIME! Seja sua obra é registrada ou não.
Durante uma palestra sobre autopublicação no Social Media Week, que aconteceu aqui em São Paulo (outubro de 2014), lembro-me que perguntei sobre plágio e medo que me ocorria em alguém querer roubar minha ideia (e que infelizmente, se concretizou). O professor José Goldfaber disse: “Não se sinta tão mal em ser plagiada. Isso significa que sua obra é boa e chamou a atenção”.
Mesmo assim, vale repetir aos engraçadinhos de plantão: plágio é CRIME.
Fontes: Dicionário Houaiss, Wikipédia, Biblioteca Nacional, Registro de Obras e Cultura de Travesseiro