sexta-feira, 27 de junho de 2014

A incrível geração de colunistas que só sabem falar…

 
Não sei se vocês chegaram a ler dois artigos sobre mulheres e a tentativa (ou não) de achar um parceiro, escritos por mulheres. Pois bem, o primeiro artigo é “A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo que um homem NÃO quer”, sendo que o segundo foi um pouco mais forte, “A incrível geração de mulheres chatas”. O primeiro foi publicado no jornal Estado de São Paulo, no dia 18 de junho de 2014. Já o segundo, quase uma semana após, dia 26 de junho, no jornal Folha de São Paulo. O segundo foi claramente aberto como uma réplica do primeiro. E agora tomo a liberdade, como uma mulher comum, nem sei se sou bem-sucedida, solteira, independente, com formação em Comunicação Social, mas atuante na área editoral (leia-se livros), que tem como sua responsabilidade cuidar de seus pais idosos. Nas horas vagas, além de blogueira, sou escritora de fics e fanfics. Enfim, uma mera mortal.

Antes de começar a minha tréplica, digo aqui, o que cada colunista fala. As mulheres estão sozinhas porque: a) por causa da sociedade que não está preparada para essa nova mulher que veio aí; b) são mulheres chatas que colocam a culpa nos homens e ponto final.
O que aconteceu em ambos os artigos foi (ao meu ver, tá?) só  aumentou a ansiedade, medo, incoerência e uma era de rotulação que é a coisa mais chata que tem. Não é porque compro sapatos caros, saio com meus amigos, vou ser leviana e fútil. Não corro atrás de cara nenhum. Até porque eles não gostam disso, ok? Quanto mais grudenta, carente e descarada, a conquista não cola. Mas quem sou eu para falar isso? Ué, como você, sua amiga e seu amigo, também namorei, me apaixonei e acredito que tenho no mínimo um pouco de experiência para falar no assunto.

Agora, vejamos… a autora que nos chamam de chatas. Ué, que mulher não é chata? Aliás, que homem também não é um chato? #somostodoschatos com suas manias e pirações! Sem contar, que cada um tem que desempenhar seu papelzinho como o bem-sucedido, feliz, bem-comido(a), casado (a), com filhos e vá lá. E se não quiser nada disso? Você é amarga, ruim, CHATA! Mas pera lá, felicidade é algo determinado à sociedade? Não, né? Ela é tão subjetiva e relativa como qualquer sentimento abstrato. Felicidade para mim e para você podem ser coisas completamente diferentes: pode ser aquela bolsa cara, saber fazer um rissoto,  uma viagem a Paris, Itália, casar com cara fodão que tem um carro importado, pode ser também dar para um gringo. Ok! Partindo da prímicia que todos somos adultos, independentes, pagamos nossas contas e por aí vai, o que interessa discutir algo que vai chover no molhado? E vamos mais fundo… A que nos chamou de chatas. Colunista também informa, não foi feito apenas para provocar. Ok, grande pensadora, se descobriu o “ovo de Colombo”, por que não nos ensina?  Por que não teve a bondade de mostrar o caminho das pedras às CHATAS? Mostrou? Nem pensar! É divertido manter o mal-estar da “amiga”. Afinal, é um artigo que mostra: #somostodascompetitivas. E pela hora da madrugada, não tá na hora de nos unirmos? Para que tanta firula? Como já disse: felicidade é algo relativo, pode ser palpável, pode ser nada. É só querer.

Portanto, se você não achou sua cara-metade, talvez esteja procurando no lugar errado, nas horas erradas. Pode ter achado, mas não percebeu. Pode ser também aquele amigo que te segura a onda quando o outro te deu um pé na bunda. Não é sua hora. Pode estar em outro bairro, outra cidade, estado, país! Viajam, conheça outros lugares, conversem com quem quer que seja. Mas, sem desespero e ansiedade, por favor! Qual é o problema de tirar as sandálias e andar descalça no parque? Vão olhar? Que se danem! Qual é o problema se lambuzar de chocolate? Saber a diferença de alvejante e água sanitária sem precisar dar um “google”? Te faz menos feminina? Te faz menos mulher?

E vocês, homens, abaixem a guarda! Não precisam ficar todo empoleirado não!Comprar carrão com música alto é o fim! Se fosse assim, o tiozinho da pamonha iria ter várias garotas. Fique no mínimo apresentável, tá de bom tamanho. No metrô, fechem as pernas, abram os livros. Leiam revistas, mangás, vá ao cinema. Os Avengers são legais, mas não dá um tiquinho de curiosidade de assistir um filme russo, por exemplo? Nem sempre estaremos nas baladas procurando por vocês. Podemos estar no cinema, no trabalho, nos cursos. Um vai procurar o outro? Por que não? Vão se achar? Talvez, mas torça que mais provável seja que sim.

E parem de nos rotular! Cansa a beleza! Seres humanos são muito complexos para nos definir com bolsa cara, quem toma cerveja no bar, whatever! Enquanto escrevo, meus pés doem, minha carteira também. Além de ser um dia complicado, fui fazer compras. Ok, sei escolher cebolas,tomates e batatas. E ainda posso me arriscar na cozinha fazendo um bom karê. Se eu gostaria que alguém estivesse fazendo um jantar para mim? Claro que gostaria! Mas não tenho! Nem por isso vou responsabilizar a sociedade, e nem os homens. E muitos menos, vou esfregar na cara de uma outra mulher, quando o tiver, que tenho esse privilégio. Agora dei-me licença que um amontoado de roupa para passar me espera Smiley piscando
Quer conhecer os artigos? Seguem os links abaixo:

A incrível geração de colunistas que só sabem falar…

 
Não sei se vocês chegaram a ler dois artigos sobre mulheres e a tentativa (ou não) de achar um parceiro, escritos por mulheres. Pois bem, o primeiro artigo é “A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo que um homem NÃO quer”, sendo que o segundo foi um pouco mais forte, “A incrível geração de mulheres chatas”. O primeiro foi publicado no jornal Estado de São Paulo, no dia 18 de junho de 2014. Já o segundo, quase uma semana após, dia 26 de junho, no jornal Folha de São Paulo. O segundo foi claramente aberto como uma réplica do primeiro. E agora tomo a liberdade, como uma mulher comum, nem sei se sou bem-sucedida, solteira, independente, com formação em Comunicação Social, mas atuante na área editoral (leia-se livros), que tem como sua responsabilidade cuidar de seus pais idosos. Nas horas vagas, além de blogueira, sou escritora de fics e fanfics. Enfim, uma mera mortal.

Antes de começar a minha tréplica, digo aqui, o que cada colunista fala. As mulheres estão sozinhas porque: a) por causa da sociedade que não está preparada para essa nova mulher que veio aí; b) são mulheres chatas que colocam a culpa nos homens e ponto final.
O que aconteceu em ambos os artigos foi (ao meu ver, tá?) só  aumentou a ansiedade, medo, incoerência e uma era de rotulação que é a coisa mais chata que tem. Não é porque compro sapatos caros, saio com meus amigos, vou ser leviana e fútil. Não corro atrás de cara nenhum. Até porque eles não gostam disso, ok? Quanto mais grudenta, carente e descarada, a conquista não cola. Mas quem sou eu para falar isso? Ué, como você, sua amiga e seu amigo, também namorei, me apaixonei e acredito que tenho no mínimo um pouco de experiência para falar no assunto.

Agora, vejamos… a autora que nos chamam de chatas. Ué, que mulher não é chata? Aliás, que homem também não é um chato? #somostodoschatos com suas manias e pirações! Sem contar, que cada um tem que desempenhar seu papelzinho como o bem-sucedido, feliz, bem-comido(a), casado (a), com filhos e vá lá. E se não quiser nada disso? Você é amarga, ruim, CHATA! Mas pera lá, felicidade é algo determinado à sociedade? Não, né? Ela é tão subjetiva e relativa como qualquer sentimento abstrato. Felicidade para mim e para você podem ser coisas completamente diferentes: pode ser aquela bolsa cara, saber fazer um rissoto,  uma viagem a Paris, Itália, casar com cara fodão que tem um carro importado, pode ser também dar para um gringo. Ok! Partindo da prímicia que todos somos adultos, independentes, pagamos nossas contas e por aí vai, o que interessa discutir algo que vai chover no molhado? E vamos mais fundo… A que nos chamou de chatas. Colunista também informa, não foi feito apenas para provocar. Ok, grande pensadora, se descobriu o “ovo de Colombo”, por que não nos ensina?  Por que não teve a bondade de mostrar o caminho das pedras às CHATAS? Mostrou? Nem pensar! É divertido manter o mal-estar da “amiga”. Afinal, é um artigo que mostra: #somostodascompetitivas. E pela hora da madrugada, não tá na hora de nos unirmos? Para que tanta firula? Como já disse: felicidade é algo relativo, pode ser palpável, pode ser nada. É só querer.

Portanto, se você não achou sua cara-metade, talvez esteja procurando no lugar errado, nas horas erradas. Pode ter achado, mas não percebeu. Pode ser também aquele amigo que te segura a onda quando o outro te deu um pé na bunda. Não é sua hora. Pode estar em outro bairro, outra cidade, estado, país! Viajam, conheça outros lugares, conversem com quem quer que seja. Mas, sem desespero e ansiedade, por favor! Qual é o problema de tirar as sandálias e andar descalça no parque? Vão olhar? Que se danem! Qual é o problema se lambuzar de chocolate? Saber a diferença de alvejante e água sanitária sem precisar dar um “google”? Te faz menos feminina? Te faz menos mulher?

E vocês, homens, abaixem a guarda! Não precisam ficar todo empoleirado não!Comprar carrão com música alto é o fim! Se fosse assim, o tiozinho da pamonha iria ter várias garotas. Fique no mínimo apresentável, tá de bom tamanho. No metrô, fechem as pernas, abram os livros. Leiam revistas, mangás, vá ao cinema. Os Avengers são legais, mas não dá um tiquinho de curiosidade de assistir um filme russo, por exemplo? Nem sempre estaremos nas baladas procurando por vocês. Podemos estar no cinema, no trabalho, nos cursos. Um vai procurar o outro? Por que não? Vão se achar? Talvez, mas torça que mais provável seja que sim.

E parem de nos rotular! Cansa a beleza! Seres humanos são muito complexos para nos definir com bolsa cara, quem toma cerveja no bar, whatever! Enquanto escrevo, meus pés doem, minha carteira também. Além de ser um dia complicado, fui fazer compras. Ok, sei escolher cebolas,tomates e batatas. E ainda posso me arriscar na cozinha fazendo um bom karê. Se eu gostaria que alguém estivesse fazendo um jantar para mim? Claro que gostaria! Mas não tenho! Nem por isso vou responsabilizar a sociedade, e nem os homens. E muitos menos, vou esfregar na cara de uma outra mulher, quando o tiver, que tenho esse privilégio. Agora dei-me licença que um amontoado de roupa para passar me espera Smiley piscando
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