quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Livros também tem sua Primavera


Nesse post vou puxar a sardinha para meu lado, porque afinal vou fazer parte desse evento. Estou falando da Feira “Primavera dos Livros” que acontece em São Paulo, no Centro Cultural Vergueiro dias 25, 26, 27 e 28 de setembro. Essa é daquelas oportunidades para quem ficou de fora da Bienal dos Livros que aconteceu entre os dias 14 a 24 de agosto, a qual comentei anteriormente.

A Primavera é organizada pela Libre, Liga Brasileira de Editoras e irá reunir mais de 50 editoras de pequeno e médio porte que irão expor obras a preços acessíveis. O objetivo é incentivar a leitura e fazer com que haja uma interação entre o público e as editora participantes. Estarei participando pela editora Evoluir Cultural, que especializada em publicações infanto-juvenis e projetos culturais. Você pode conhecê-la um pouco mais pelo site:
http://www.evoluircultural.com.br/editora/introducao

Mas não para aí, tanto que a feira oferecerá uma intensa programação cultural que incluem: mesas redondas, atividades e oficinas para crianças, saraus de poesia, oficina de leitura e palestra

A Primavera dos livros também contará com uma cabine experimental para gravação de poemas com objetivo de sensibilizar os editores a produzirem mais materiais para os portadores de deficiência visual. Também estarão abertas as inscrições para trabalhar como voluntário na Biblioteca Braille do Centro Cultural.

Então já marque aí: falta uma semana para feira e o melhor de tudo é... de graça! Vale à pena conferir.
O Centro Cultural fica à Rua Vergueiro, 1000 – ao lado da estação Vergueiro do metrô
Mais informações pelo telefone: 3383 3401/3402
O Horário da feira é das 10hs às 22 hs.
Toda a programação está no link:
http://www.libre.org.br/primavera_livros.asp?Secao=3 ou http://www.centrocultural.sp.gov.br/primavera_25a28-09-2008.asp

Livros também tem sua Primavera


Nesse post vou puxar a sardinha para meu lado, porque afinal vou fazer parte desse evento. Estou falando da Feira “Primavera dos Livros” que acontece em São Paulo, no Centro Cultural Vergueiro dias 25, 26, 27 e 28 de setembro. Essa é daquelas oportunidades para quem ficou de fora da Bienal dos Livros que aconteceu entre os dias 14 a 24 de agosto, a qual comentei anteriormente.

A Primavera é organizada pela Libre, Liga Brasileira de Editoras e irá reunir mais de 50 editoras de pequeno e médio porte que irão expor obras a preços acessíveis. O objetivo é incentivar a leitura e fazer com que haja uma interação entre o público e as editora participantes. Estarei participando pela editora Evoluir Cultural, que especializada em publicações infanto-juvenis e projetos culturais. Você pode conhecê-la um pouco mais pelo site:
http://www.evoluircultural.com.br/editora/introducao

Mas não para aí, tanto que a feira oferecerá uma intensa programação cultural que incluem: mesas redondas, atividades e oficinas para crianças, saraus de poesia, oficina de leitura e palestra

A Primavera dos livros também contará com uma cabine experimental para gravação de poemas com objetivo de sensibilizar os editores a produzirem mais materiais para os portadores de deficiência visual. Também estarão abertas as inscrições para trabalhar como voluntário na Biblioteca Braille do Centro Cultural.

Então já marque aí: falta uma semana para feira e o melhor de tudo é... de graça! Vale à pena conferir.
O Centro Cultural fica à Rua Vergueiro, 1000 – ao lado da estação Vergueiro do metrô
Mais informações pelo telefone: 3383 3401/3402
O Horário da feira é das 10hs às 22 hs.
Toda a programação está no link:
http://www.libre.org.br/primavera_livros.asp?Secao=3 ou http://www.centrocultural.sp.gov.br/primavera_25a28-09-2008.asp

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Que tipo de música é essa? Parte 5

Baixar música na net virou um vício, pelo menos para mim. Os estilos que mais busco são Disco, Soul, Funk e Música Eletrônica. Duas vertentes em especiais dessa última sempre marcam presença no meu MP3: Drum´n´Bass e House Music. Confesso que o início da House Music não me seduziu, isso no final dos anos 80. Foi mais tarde, com a House mais amadurecida e com a multiplicação de suas vertentes que aí ela me encantou. Digamos que seu surgimento foi importante em uma época ávida por novidades.

O pai da House Music atende por Frankie Knuckles. Saturado de Disco Music, no finalzinho da década de 70, Frankie experimentou reeditar sucessos disco em fitas de rolo, estendo-as e remixando-as. Na época, Frankie com apenas 22 anos e sendo DJ residente da Warehouse, na cidade Chicago, deixou um público boquiaberto. Mas ele sentiu que poderia experimentar mais e para isso contou com ajuda de um antigo computador em um estúdio montado nos fundos do próprio club, Warehouse. Ele começou a programar vários tipos de batidas rítmicas para adicionar aquelas reedições. Tem até uma frase do DJ Farley Funk, que diz mais ou menos assim: “A House Music é uma Disco Music envenenada”.

A porta de entrada na Europa para a chegada da House Music foi Ibiza, a famosa cidade espanhola que fervilha com seus clubs noturnos e daí foi para a Holanda, a Alemanha, a Itália, a Suécia e por aí vai... surgindo assim a Euro Dance.

Aqui no Brasil, a House Music abordou em 1989 com sucesso “Pump up the Jam” do Technotronic. Sim!! É aquela mesmo que tinha uma refrão “Make my day! Make my day”, que até mais tarde o vocalista do Faith No More, Mike Patton, a usou em show ao vivo para a música “Epic”.
Os passinhos feitos pela galera eram mais ou menos assim: dedinhos para cima que faziam um zig zag no ar e enquanto isso, a pessoa pulava, mas sem sair do chão, deu para pegar? Assim falando, fica difícil, mas quem viveu a cena musical, lembra muito bem como era ridículo. Estavam na moda aqueles casacos de veludos com gola que imitava um carneirinho, tênis Nike ou New Balance, calça de jeans como fosse aqueles de carpinteiro. Pronto, você estavam preparada(o) para enfrentar uma maratona de “Pump up”, uma forma irônica da House Music ser chamada.

Mas não é a que maledeta tinha fôlego? Tanto teve que se multiplicou em vários segmentos como esses:
Acid House, o nome foi herdado do consumo de drogas de festas, como LSD e Ectasy, muito comum entre os freqüentadores dos clubs londrinos. A sustentação musical é feita por contrabaixos eletrônicos e baterias programadas e aí entra tudo que é tipo de interferências como sons distorcidos de guitarras, explosões e diálogos de filmes. O ícone da Acid House é aquela carinha amarela com sorriso, o famoso smiley. Quer ver uma música que ficou ligada à chegada ao Acid House no Brasil? “S’Express Theme” do S’Express. Nela dá para identificar prontamente um toque dos anos 70. Mas não parou por aí, essa vertente tem nomes como Massive Attack, Chemical Brothers e Fatboy Slim. Há uma música curiosa do Acid, ela se chama “High State of Conscious” do Josh Wink. Que traduzida significa mais ou menos assim: “Alto estado de consciência”, daí dá para entender o que a música quer passar, não é? Quando a escutei a primeira vez, ela me lembrou uma chaleira apitando, muito parecida com a que meu pai utilizava para fazer o café e o meu sobrinho Henrique a apelidou carinhosamente de “A chaleirinha do vovô”.
Tem a Soulful House que entra uma influência Soul, Electro House, a Tribal House, que tocou muito em rádios piratas aqui no Brasil no início dos anos 90, a Progressive House, e a meu preferido, o Deep House.
Ele tem um estilo mais introspectivo e os sons mais profundos, tudo sobre uma batida 4/4. De Detroit podemos citar Dj Funky Chocolate, Norma Jean Bell, Moodyman Main e Kenlou.
Tem mais artistas desse ramo? Oh, se tem!! Crystal Waters ("100 % Pure Love" e a famosa "Gypsy Woman" que pessoal cantava o refrãozinho “ Lá, lá, li, lá, lá “), Schvmoov!, Modjo (lembra do hit "Lady"?), o grupo maravilhoso Moloko, que até emprestou sua música “Fun For Me” a uma propaganda de cigarros, Armand Van Halder, Cassius, entre outros.
A Deep é melodiosa, clima lounge, algo jazzy (música que utiliza elementos de Jazz, com piano, trompetes e saxofones). Dá uma sensação que você está passeando nos saudosos corredores do Mundo Mix (que acontecia no Galpão da Barra Funda, hoje abriga uma casa de shows de rap. Pois é, que saudades daqueles drinks com vinho que saiam um vaporzinho devido à utilização de gelo seco na sua preparação. Ele tinha cara de poção de bruxa! Muito bom!!).
A Deep House deu uma forcinha ao Drum’n’ Bass, que se originou do Jungle. Mas isso deixamos para uma próxima história.

Quer curtir um pouco de Deep House? Então te deixou com dois representantes: “Deep Moods”, do Dj Funky Chocolate e “Feeling for You”, do grupo Cassius.
Fontes: Wikipédia
http://rraurl.uol.com.br/forum/index.php?showtopic=2641

Que tipo de música é essa? Parte 5

Baixar música na net virou um vício, pelo menos para mim. Os estilos que mais busco são Disco, Soul, Funk e Música Eletrônica. Duas vertentes em especiais dessa última sempre marcam presença no meu MP3: Drum´n´Bass e House Music. Confesso que o início da House Music não me seduziu, isso no final dos anos 80. Foi mais tarde, com a House mais amadurecida e com a multiplicação de suas vertentes que aí ela me encantou. Digamos que seu surgimento foi importante em uma época ávida por novidades.

O pai da House Music atende por Frankie Knuckles. Saturado de Disco Music, no finalzinho da década de 70, Frankie experimentou reeditar sucessos disco em fitas de rolo, estendo-as e remixando-as. Na época, Frankie com apenas 22 anos e sendo DJ residente da Warehouse, na cidade Chicago, deixou um público boquiaberto. Mas ele sentiu que poderia experimentar mais e para isso contou com ajuda de um antigo computador em um estúdio montado nos fundos do próprio club, Warehouse. Ele começou a programar vários tipos de batidas rítmicas para adicionar aquelas reedições. Tem até uma frase do DJ Farley Funk, que diz mais ou menos assim: “A House Music é uma Disco Music envenenada”.

A porta de entrada na Europa para a chegada da House Music foi Ibiza, a famosa cidade espanhola que fervilha com seus clubs noturnos e daí foi para a Holanda, a Alemanha, a Itália, a Suécia e por aí vai... surgindo assim a Euro Dance.

Aqui no Brasil, a House Music abordou em 1989 com sucesso “Pump up the Jam” do Technotronic. Sim!! É aquela mesmo que tinha uma refrão “Make my day! Make my day”, que até mais tarde o vocalista do Faith No More, Mike Patton, a usou em show ao vivo para a música “Epic”.
Os passinhos feitos pela galera eram mais ou menos assim: dedinhos para cima que faziam um zig zag no ar e enquanto isso, a pessoa pulava, mas sem sair do chão, deu para pegar? Assim falando, fica difícil, mas quem viveu a cena musical, lembra muito bem como era ridículo. Estavam na moda aqueles casacos de veludos com gola que imitava um carneirinho, tênis Nike ou New Balance, calça de jeans como fosse aqueles de carpinteiro. Pronto, você estavam preparada(o) para enfrentar uma maratona de “Pump up”, uma forma irônica da House Music ser chamada.

Mas não é a que maledeta tinha fôlego? Tanto teve que se multiplicou em vários segmentos como esses:
Acid House, o nome foi herdado do consumo de drogas de festas, como LSD e Ectasy, muito comum entre os freqüentadores dos clubs londrinos. A sustentação musical é feita por contrabaixos eletrônicos e baterias programadas e aí entra tudo que é tipo de interferências como sons distorcidos de guitarras, explosões e diálogos de filmes. O ícone da Acid House é aquela carinha amarela com sorriso, o famoso smiley. Quer ver uma música que ficou ligada à chegada ao Acid House no Brasil? “S’Express Theme” do S’Express. Nela dá para identificar prontamente um toque dos anos 70. Mas não parou por aí, essa vertente tem nomes como Massive Attack, Chemical Brothers e Fatboy Slim. Há uma música curiosa do Acid, ela se chama “High State of Conscious” do Josh Wink. Que traduzida significa mais ou menos assim: “Alto estado de consciência”, daí dá para entender o que a música quer passar, não é? Quando a escutei a primeira vez, ela me lembrou uma chaleira apitando, muito parecida com a que meu pai utilizava para fazer o café e o meu sobrinho Henrique a apelidou carinhosamente de “A chaleirinha do vovô”.
Tem a Soulful House que entra uma influência Soul, Electro House, a Tribal House, que tocou muito em rádios piratas aqui no Brasil no início dos anos 90, a Progressive House, e a meu preferido, o Deep House.
Ele tem um estilo mais introspectivo e os sons mais profundos, tudo sobre uma batida 4/4. De Detroit podemos citar Dj Funky Chocolate, Norma Jean Bell, Moodyman Main e Kenlou.
Tem mais artistas desse ramo? Oh, se tem!! Crystal Waters ("100 % Pure Love" e a famosa "Gypsy Woman" que pessoal cantava o refrãozinho “ Lá, lá, li, lá, lá “), Schvmoov!, Modjo (lembra do hit "Lady"?), o grupo maravilhoso Moloko, que até emprestou sua música “Fun For Me” a uma propaganda de cigarros, Armand Van Halder, Cassius, entre outros.
A Deep é melodiosa, clima lounge, algo jazzy (música que utiliza elementos de Jazz, com piano, trompetes e saxofones). Dá uma sensação que você está passeando nos saudosos corredores do Mundo Mix (que acontecia no Galpão da Barra Funda, hoje abriga uma casa de shows de rap. Pois é, que saudades daqueles drinks com vinho que saiam um vaporzinho devido à utilização de gelo seco na sua preparação. Ele tinha cara de poção de bruxa! Muito bom!!).
A Deep House deu uma forcinha ao Drum’n’ Bass, que se originou do Jungle. Mas isso deixamos para uma próxima história.

Quer curtir um pouco de Deep House? Então te deixou com dois representantes: “Deep Moods”, do Dj Funky Chocolate e “Feeling for You”, do grupo Cassius.
Fontes: Wikipédia
http://rraurl.uol.com.br/forum/index.php?showtopic=2641

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Maluf completa 77 anos ( e eu com isso?)

Não adianta fugir, só se fala nisso e como o que não há remédio, remediado está, vamos falar de eleições municipais. Em São Paulo, Capital tem vários candidatos na disputa: Marta Suplicy do PT, Geraldo Alckmin do PSDB, o atual prefeito Gilberto Kassab do DEM, o indefectível Paulo Maluf do PP, Soninha Francine do PPS, Ivan Valente do PSOL, Lévi Fidelix do PRTB e por aí vai...
Eterno combate entre PT e PSDB, ultrapassou a barreira do som e foi bater em outros muros. Paulo Maluf, o senhor da frase “Estupra, mas não mata”, agora usa a declaração mais
contundente de Marta Suplicy durante a gestão como ministra do Turismo: “Relaxa e goza que depois você esquece todos os problemas”. Bem, que gostaria, viu dona Marta? Essa frase foi dita em pleno caos aéreo e poucos dias antes do pior acidente aéreo da história brasileira, quando um avião da TAM se chocou contra um prédio da mesma empresa quando atravessou a cabeceira da pista e matou 199 passageiros em 17 de julho de 2007.
Agora, a justiça
proibiu Sr. Maluf de usar a frase durante os seus programas. Enquanto isso, Alckmin luta desesperadamente para cair no gosto do povo. Segundo colocado nas pesquisas (ainda em primeiro lugar está Marta com quase 42% das intenções de voto), o candidato utilizou o metrô para se deslocar de um bairro para outro. Eu mesma o vi quando eu passava por uma das catracas. Simpático, sempre com lencinho para enxugar o suor, Alckmin resistiu bravamente aos vagões lotados (mas nem tanto porque ele utilizou o metrô nos horários fora do rush) e ao assédio das velhinhas.
Kassab também seguiu os passos de Alckmin e também utilizou o metrô. Mas ao que tudo indica que ele conseguiu agradar até uma boa parcela que o julgava despreparado para governar a prefeitura, depois que José Serra, num ato no mínimo deplorável, renunciou pa
ra concorrer o cargo de governador. Aí está ele, eleito e querido. Mas... voltamos ao Kassab. No começo da gestão, o atual prefeito implantou “Cidade Limpa”, um projeto que tiraria todo e qualquer tipo de letreiros enormes, faixas, banners enormes e que enfeiam a Capital por anos. Porém, como um remédio amargo, a lei trouxe desemprego a vários empregados de empresas de outdoor. Cabeça quente, Kassab mostrou que pode dar uns ataques de cabra-macho. Em um belo dia, enquanto Kassab inaugurava um posto de saúde, um dos novos desempregados que surgiram com a lei se pôs a protestar. O prefeito não teve duvida, o pegou pelo colarinho e o colocou para fora. Hoje, em suas propagandas, o locutor narra: “Simples, corajoso, boa gente”. Hahahaha, vai ver que é verdade mesmo, mas poderia acrescentar aí, maluco.
Outra que corre por fora, é a engajada Soninha Francine. Ela foi eleita como vereadora pelo PT, mas com tantos escândalos, Soninha teve hombridade de mudar de partido. Seu posicionamento não fica só no papel, ela realmente prega o que acredita. Anda de vespa pela cidade, faz reciclagem e sempre fala (até a exaustão) sobre transporte na cidade e como combater o aquecimento global.
Há outros candidatos à prefeitura, mas vamos nos ater aos aspirantes a se tornarem vereadores. É preciso rir para não chorar!! Waldir Multran está de volta, assim como Aguinaldo Timóteo (será que ele irá cantar ‘Mamãe, mamãe, mam
ãe’?), Myriam Athie com seu inseparável lacinho e até, pasmem, Vicente Viscome. Lembram dele?
Houve uma série de reportagens que saiu no jornal "Diário de São Paulo" que mostrou que esses e outros candidatos a vereadores doam cadeiras de rodas, fraldas geriátricas, ovos de páscoa (!!) e até ajudam a marca consultas em hospitais públicos. E nós, que pensavámos que os dias de coronalismo estivem perto do fim...
Há figuras raras... Enquanto é mostrado diversos ilustres políticos corruptos, um distinto senhor que segura uma garrafinha de óleo de peroba grita em plenos pulmões: “Peroba neles!!”. Há o filho do Éneas, morto em 2007 por leucemia, que utiliza o mesmo mote do pai: “Meu nome é Éneas!”. Um que mais me impressionou foi um rapaz vestido da cabeça aos pés com uniforme do Corinthians (oh, apesar de ser palmeirense, nada contra, hein? Mas, por favor, se há algum corintiano que lê o blog devia mandar um email bem mal educado para esse infeliz) que dispara: “Corintiano vota em corintiano” e termina com barulhinho que ele faz entre os lábios, como fosse um zip ou trava de carro!
É por essas e outras, nós percebemos porque não se deve levar político tão a sério... Afinal haverá sempre um indivíduo que se veste de palhaço para conseguir ao menos um bom cargo e um bom salário.

Maluf completa 77 anos ( e eu com isso?)

Não adianta fugir, só se fala nisso e como o que não há remédio, remediado está, vamos falar de eleições municipais. Em São Paulo, Capital tem vários candidatos na disputa: Marta Suplicy do PT, Geraldo Alckmin do PSDB, o atual prefeito Gilberto Kassab do DEM, o indefectível Paulo Maluf do PP, Soninha Francine do PPS, Ivan Valente do PSOL, Lévi Fidelix do PRTB e por aí vai...
Eterno combate entre PT e PSDB, ultrapassou a barreira do som e foi bater em outros muros. Paulo Maluf, o senhor da frase “Estupra, mas não mata”, agora usa a declaração mais
contundente de Marta Suplicy durante a gestão como ministra do Turismo: “Relaxa e goza que depois você esquece todos os problemas”. Bem, que gostaria, viu dona Marta? Essa frase foi dita em pleno caos aéreo e poucos dias antes do pior acidente aéreo da história brasileira, quando um avião da TAM se chocou contra um prédio da mesma empresa quando atravessou a cabeceira da pista e matou 199 passageiros em 17 de julho de 2007.
Agora, a justiça
proibiu Sr. Maluf de usar a frase durante os seus programas. Enquanto isso, Alckmin luta desesperadamente para cair no gosto do povo. Segundo colocado nas pesquisas (ainda em primeiro lugar está Marta com quase 42% das intenções de voto), o candidato utilizou o metrô para se deslocar de um bairro para outro. Eu mesma o vi quando eu passava por uma das catracas. Simpático, sempre com lencinho para enxugar o suor, Alckmin resistiu bravamente aos vagões lotados (mas nem tanto porque ele utilizou o metrô nos horários fora do rush) e ao assédio das velhinhas.
Kassab também seguiu os passos de Alckmin e também utilizou o metrô. Mas ao que tudo indica que ele conseguiu agradar até uma boa parcela que o julgava despreparado para governar a prefeitura, depois que José Serra, num ato no mínimo deplorável, renunciou pa
ra concorrer o cargo de governador. Aí está ele, eleito e querido. Mas... voltamos ao Kassab. No começo da gestão, o atual prefeito implantou “Cidade Limpa”, um projeto que tiraria todo e qualquer tipo de letreiros enormes, faixas, banners enormes e que enfeiam a Capital por anos. Porém, como um remédio amargo, a lei trouxe desemprego a vários empregados de empresas de outdoor. Cabeça quente, Kassab mostrou que pode dar uns ataques de cabra-macho. Em um belo dia, enquanto Kassab inaugurava um posto de saúde, um dos novos desempregados que surgiram com a lei se pôs a protestar. O prefeito não teve duvida, o pegou pelo colarinho e o colocou para fora. Hoje, em suas propagandas, o locutor narra: “Simples, corajoso, boa gente”. Hahahaha, vai ver que é verdade mesmo, mas poderia acrescentar aí, maluco.
Outra que corre por fora, é a engajada Soninha Francine. Ela foi eleita como vereadora pelo PT, mas com tantos escândalos, Soninha teve hombridade de mudar de partido. Seu posicionamento não fica só no papel, ela realmente prega o que acredita. Anda de vespa pela cidade, faz reciclagem e sempre fala (até a exaustão) sobre transporte na cidade e como combater o aquecimento global.
Há outros candidatos à prefeitura, mas vamos nos ater aos aspirantes a se tornarem vereadores. É preciso rir para não chorar!! Waldir Multran está de volta, assim como Aguinaldo Timóteo (será que ele irá cantar ‘Mamãe, mamãe, mam
ãe’?), Myriam Athie com seu inseparável lacinho e até, pasmem, Vicente Viscome. Lembram dele?
Houve uma série de reportagens que saiu no jornal "Diário de São Paulo" que mostrou que esses e outros candidatos a vereadores doam cadeiras de rodas, fraldas geriátricas, ovos de páscoa (!!) e até ajudam a marca consultas em hospitais públicos. E nós, que pensavámos que os dias de coronalismo estivem perto do fim...
Há figuras raras... Enquanto é mostrado diversos ilustres políticos corruptos, um distinto senhor que segura uma garrafinha de óleo de peroba grita em plenos pulmões: “Peroba neles!!”. Há o filho do Éneas, morto em 2007 por leucemia, que utiliza o mesmo mote do pai: “Meu nome é Éneas!”. Um que mais me impressionou foi um rapaz vestido da cabeça aos pés com uniforme do Corinthians (oh, apesar de ser palmeirense, nada contra, hein? Mas, por favor, se há algum corintiano que lê o blog devia mandar um email bem mal educado para esse infeliz) que dispara: “Corintiano vota em corintiano” e termina com barulhinho que ele faz entre os lábios, como fosse um zip ou trava de carro!
É por essas e outras, nós percebemos porque não se deve levar político tão a sério... Afinal haverá sempre um indivíduo que se veste de palhaço para conseguir ao menos um bom cargo e um bom salário.