terça-feira, 26 de agosto de 2008

O dia que vi a Maurren de perto

Pensei em nem tocar no assunto das Olimpíadas. Também com a massificação do evento, não tinha muito mais coisa para falar, mas nas circunstâncias que passei hoje, decidi: Por que não?
Estava lá eu, no centro da cidade, na espera (pacientemente) por um ônibus na Avenida Brigadeiro Luís Antônio que me levasse para metrô, por volta das 16 horas na altura do Teatro Abril. O sol de engana bobo, o vento friozinho e o pé doendo ajudavam a piorar o meu mal humor. Principalmente, depois de comparecer em entrevista que foi um inferno (o cara teve a pachorra de perguntar se tinha competência para revisar livros jurídicos por não ser formada em letras ou direito. Ué? Será que ele não leu o meu currículo?)
Foi aí que venho uma bateria de motocicletas, daquelas que você só vê quando alguém importante passa pela cidade. Pensei: “Se for a Marta Suplicy, juro que jogo o meu sapato na cabeça dela!”. Melhor, não, né? Aliás, a minha Melissa dourada vale mais que alguns botox daquela senhora infame!
Mas aí a vi. No alto de um carro de bombeiro, simpática, doce, com carinha de cansada (pensa que viajar de Pequim para cá é brincadeira?), mas mesmo assim acenando a todos: Maurren Maggi. Ah, sim, nessas horas você agradece a tecnologia e aproveita a maquina fotográfica embutida no celular. Foi o que fiz. E aí está.
Nascida como Maurren Higa Maggi em 25 de junho de 1976, ela ganhou medalha de ouro na prova de salto em distância com a assustadora marca de 7,04m nas Olímpiadas de Pequim.
Essa garota nos levou ao pódio depois de 24 anos sem títulos no atletismo (o último foi em 1984 com João Cruz, o João do Pulo) e a primeira mulher a vencer em provas individuais. Oh, que chique!!
Mas ela comeu areia e quanta areia para chegar até ao “Olímpio”. Aquele fatídico 2003, poucos dias antes do início do Pan em Santo Domingos, a reservou uma amarga surpresa: Maurren foi suspensa por não passar no exame antidoping. A atleta alegou que não sabia da presença de clostebol, encontrado em seu organismo, na composição do creme cicatrizante que utilizou após ter feito uma sessão de depilação definitiva. A droga é a primeira citada e proibida pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF).
Mas em 2006, ela retornou aos treinamentos e conquistou novamente a medalha de ouro durante o Pan no Rio no salto em distância com marca de 6, 84m. Essa é a Maurren!! E impossível não gostar dela. Quem assistiu as transmissões do Pan no Rio, provavelmente a lembrará correndo (como ela fez nas Olimpíadas em Pequim) com a bandeira brasileira enquanto dava pequenos pulinhos e fazia coraçãozinhos no ar com os dedos e falava: “Eu (aí ela desenhava o coração no ar) amo vocês!!”. E depois jogava beijinhos. Quer atleta mais meiga? Hahahahaha.
Já no pódio em Pequim, mais precisamente no dia 22 de agosto de 2008, durante a execução do hino nacional, bastou algumas estrofes para que ela chorasse de emoção. Com a medalha de ouro no peito, Maurren dedicou a vitória à filha, Sophia, que contrariada falou: “Preferia a de prata, mamãe”.
Ah, Sophia, só que 179.999.999 de brasileiros queriam mesmo é a de ouro. Beijos, Maurren e seja Bem-Vinda!!

O dia que vi a Maurren de perto

Pensei em nem tocar no assunto das Olimpíadas. Também com a massificação do evento, não tinha muito mais coisa para falar, mas nas circunstâncias que passei hoje, decidi: Por que não?
Estava lá eu, no centro da cidade, na espera (pacientemente) por um ônibus na Avenida Brigadeiro Luís Antônio que me levasse para metrô, por volta das 16 horas na altura do Teatro Abril. O sol de engana bobo, o vento friozinho e o pé doendo ajudavam a piorar o meu mal humor. Principalmente, depois de comparecer em entrevista que foi um inferno (o cara teve a pachorra de perguntar se tinha competência para revisar livros jurídicos por não ser formada em letras ou direito. Ué? Será que ele não leu o meu currículo?)
Foi aí que venho uma bateria de motocicletas, daquelas que você só vê quando alguém importante passa pela cidade. Pensei: “Se for a Marta Suplicy, juro que jogo o meu sapato na cabeça dela!”. Melhor, não, né? Aliás, a minha Melissa dourada vale mais que alguns botox daquela senhora infame!
Mas aí a vi. No alto de um carro de bombeiro, simpática, doce, com carinha de cansada (pensa que viajar de Pequim para cá é brincadeira?), mas mesmo assim acenando a todos: Maurren Maggi. Ah, sim, nessas horas você agradece a tecnologia e aproveita a maquina fotográfica embutida no celular. Foi o que fiz. E aí está.
Nascida como Maurren Higa Maggi em 25 de junho de 1976, ela ganhou medalha de ouro na prova de salto em distância com a assustadora marca de 7,04m nas Olímpiadas de Pequim.
Essa garota nos levou ao pódio depois de 24 anos sem títulos no atletismo (o último foi em 1984 com João Cruz, o João do Pulo) e a primeira mulher a vencer em provas individuais. Oh, que chique!!
Mas ela comeu areia e quanta areia para chegar até ao “Olímpio”. Aquele fatídico 2003, poucos dias antes do início do Pan em Santo Domingos, a reservou uma amarga surpresa: Maurren foi suspensa por não passar no exame antidoping. A atleta alegou que não sabia da presença de clostebol, encontrado em seu organismo, na composição do creme cicatrizante que utilizou após ter feito uma sessão de depilação definitiva. A droga é a primeira citada e proibida pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF).
Mas em 2006, ela retornou aos treinamentos e conquistou novamente a medalha de ouro durante o Pan no Rio no salto em distância com marca de 6, 84m. Essa é a Maurren!! E impossível não gostar dela. Quem assistiu as transmissões do Pan no Rio, provavelmente a lembrará correndo (como ela fez nas Olimpíadas em Pequim) com a bandeira brasileira enquanto dava pequenos pulinhos e fazia coraçãozinhos no ar com os dedos e falava: “Eu (aí ela desenhava o coração no ar) amo vocês!!”. E depois jogava beijinhos. Quer atleta mais meiga? Hahahahaha.
Já no pódio em Pequim, mais precisamente no dia 22 de agosto de 2008, durante a execução do hino nacional, bastou algumas estrofes para que ela chorasse de emoção. Com a medalha de ouro no peito, Maurren dedicou a vitória à filha, Sophia, que contrariada falou: “Preferia a de prata, mamãe”.
Ah, Sophia, só que 179.999.999 de brasileiros queriam mesmo é a de ouro. Beijos, Maurren e seja Bem-Vinda!!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A Bienal de Livros de São Paulo e suas várias faces


O que falar da 20ª Bienal de Livros de São Paulo? Aliás, se você é um (a) apaixonado (a) por livros como eu, estará no lugar certo. O evento encerra agora, domingo, dia 24 de agosto.
A feira, que acontece no Parque de Exposições do Anhembi, é realizada pela Câmara Brasileira de Livros (CBL), mostra a força que ainda o setor editorial tem nesse país. Ok, que brasileiro lê muito pouco e os preços dos livros são caros (eu mesma fiquei chocada com o valor de alguns exemplares), mas ninguém discorda: não há dinheiro mais bem gasto quando se adquire um livro.
Aliás, se você tiver alguns trocadinhos não sairá com as mãos abanando. Por exemplo, há livros infantis bem baratinhos e de editoras pequenas por volta de 1 a 5 reais. E micro-livros
(ah, sim... prepare uma lupa) de grandes romances como “O Pequeno Príncipe” e até “Kama Sutra”.
As editoras estão todas divididas por ruas e avenidas e cada uma mostra a sua personalidade através da apresentação de seus estandes. Quer um exemplo? A Editora Madras, natural aqui de São Paulo, localizada no bairro de Santana e com linha editorial que estende de magia a umbanda, não deixou por menos: Há uma pirâmide suspensa bem acima do seu Box e exposição de objetos mágicos, roupas dos cavaleiros templários, espadas e outros apedrejos.
A Melhoramentos mostrou porque é reduto da literatura infanto-juvenil. Seu estande apresenta pequenos qua
dros com molduras resbucadas de seus autores mais célebres: Pedro Bandeira, Toni Brandão e lógico... Ziraldo, o pai do Menino Maluquinho. Aliás, Ziraldo lançou o seu último livro “O namorado da Fada ou o Menino do Planeta Urânio”. Segundo as palavras do próprio Ziraldo: “As fadas não casam, mas dessa vez escolhi que uma fada casasse e com menino de Urano, porque o pessoal de Urano é meio visionário, vive no mundo da Lua”. Confesso que quando peguei em minhas mãos esse livro, deu um impulso de comprá-lo. Ele tem uma aura divertida e desta vez, Ziraldo se mirou para meninas. Já que o próprio Ziraldo já disse que escreve mais para meninos. (Bem, se vê que o adoro, né?).
Para quem ama a literatura germânica não ficará triste. Há um estande “Books for Germany” que é dedica justamente à literatura alemã.
Ah, sim, a Bienal pega carona em dois Centenários: o da Imigração Japonesa no Brasil e a morte de Machado de Assis.
Na Companhia das Letras, para quem gosta de Jorge Amado irá ficar qual livro, pois relança os romances clássicos do escritor baiano.
Outro livro que coçou em minhas mãos foi "A Ciência Médica de House" da Editora Best Seller, no estande da Saraiva. Aliás, a Saraiva é que estava mais cheia. Parece que reforça que livraria (e editora) detém uma boa parte dos títulos procurados pelo leitor paulista.
As didáticas? Ah, sim, elas estava lá: Editora Positivo Ática, FTD e a campeã dos
PNLDs (Projeto Nacional de Livros Didáticos – projeto esse que o governo federal escolhe quais séries de livros serão adotados nas escolas públicas. A escolha é feita pela Edusp e é disputa acirrada como questão de vida ou morte), a Moderna. Hehehe, vou puxar a sardinha para o meu lado, mas quem quer voltar a ser criança, deveria ao menos folhear “O que é que se faz com um penico?”. Não se assuste se você perceber que soltou algumas boas gargalhadas. E olha que é um bom estímulo para quem tem filhos pequenos e precisa abandonar as fraldas.

Quanto à alimentação, aí está um ponto que a Bienal deixa a desejar. Sim, há vários boxes e até diversificado, mas a comida é cara e deixa a desejar. Sem contar o atendimento vagaroso e sem muito cuidado.

Os ingressos para Bienal estão R$ 10,00 (sendo que estudantes e idosos acima de 65 anos pagam meia). Para quem é profissional do setor editorial a entrada é franca, mas é preciso fazer o cadastro na entrada.
O Parque do Anhembi fica Av. Olavo Fontoura. 1209 – Santana. Para quem vai de metrô desça na Estação Tietê e aproveite o transporte gratuito até a feira. Ah, sim, ela acontece até dia 24 de agosto das 10 às 22 hs. Boa diversão!

A Bienal de Livros de São Paulo e suas várias faces


O que falar da 20ª Bienal de Livros de São Paulo? Aliás, se você é um (a) apaixonado (a) por livros como eu, estará no lugar certo. O evento encerra agora, domingo, dia 24 de agosto.
A feira, que acontece no Parque de Exposições do Anhembi, é realizada pela Câmara Brasileira de Livros (CBL), mostra a força que ainda o setor editorial tem nesse país. Ok, que brasileiro lê muito pouco e os preços dos livros são caros (eu mesma fiquei chocada com o valor de alguns exemplares), mas ninguém discorda: não há dinheiro mais bem gasto quando se adquire um livro.
Aliás, se você tiver alguns trocadinhos não sairá com as mãos abanando. Por exemplo, há livros infantis bem baratinhos e de editoras pequenas por volta de 1 a 5 reais. E micro-livros
(ah, sim... prepare uma lupa) de grandes romances como “O Pequeno Príncipe” e até “Kama Sutra”.
As editoras estão todas divididas por ruas e avenidas e cada uma mostra a sua personalidade através da apresentação de seus estandes. Quer um exemplo? A Editora Madras, natural aqui de São Paulo, localizada no bairro de Santana e com linha editorial que estende de magia a umbanda, não deixou por menos: Há uma pirâmide suspensa bem acima do seu Box e exposição de objetos mágicos, roupas dos cavaleiros templários, espadas e outros apedrejos.
A Melhoramentos mostrou porque é reduto da literatura infanto-juvenil. Seu estande apresenta pequenos qua
dros com molduras resbucadas de seus autores mais célebres: Pedro Bandeira, Toni Brandão e lógico... Ziraldo, o pai do Menino Maluquinho. Aliás, Ziraldo lançou o seu último livro “O namorado da Fada ou o Menino do Planeta Urânio”. Segundo as palavras do próprio Ziraldo: “As fadas não casam, mas dessa vez escolhi que uma fada casasse e com menino de Urano, porque o pessoal de Urano é meio visionário, vive no mundo da Lua”. Confesso que quando peguei em minhas mãos esse livro, deu um impulso de comprá-lo. Ele tem uma aura divertida e desta vez, Ziraldo se mirou para meninas. Já que o próprio Ziraldo já disse que escreve mais para meninos. (Bem, se vê que o adoro, né?).
Para quem ama a literatura germânica não ficará triste. Há um estande “Books for Germany” que é dedica justamente à literatura alemã.
Ah, sim, a Bienal pega carona em dois Centenários: o da Imigração Japonesa no Brasil e a morte de Machado de Assis.
Na Companhia das Letras, para quem gosta de Jorge Amado irá ficar qual livro, pois relança os romances clássicos do escritor baiano.
Outro livro que coçou em minhas mãos foi "A Ciência Médica de House" da Editora Best Seller, no estande da Saraiva. Aliás, a Saraiva é que estava mais cheia. Parece que reforça que livraria (e editora) detém uma boa parte dos títulos procurados pelo leitor paulista.
As didáticas? Ah, sim, elas estava lá: Editora Positivo Ática, FTD e a campeã dos
PNLDs (Projeto Nacional de Livros Didáticos – projeto esse que o governo federal escolhe quais séries de livros serão adotados nas escolas públicas. A escolha é feita pela Edusp e é disputa acirrada como questão de vida ou morte), a Moderna. Hehehe, vou puxar a sardinha para o meu lado, mas quem quer voltar a ser criança, deveria ao menos folhear “O que é que se faz com um penico?”. Não se assuste se você perceber que soltou algumas boas gargalhadas. E olha que é um bom estímulo para quem tem filhos pequenos e precisa abandonar as fraldas.

Quanto à alimentação, aí está um ponto que a Bienal deixa a desejar. Sim, há vários boxes e até diversificado, mas a comida é cara e deixa a desejar. Sem contar o atendimento vagaroso e sem muito cuidado.

Os ingressos para Bienal estão R$ 10,00 (sendo que estudantes e idosos acima de 65 anos pagam meia). Para quem é profissional do setor editorial a entrada é franca, mas é preciso fazer o cadastro na entrada.
O Parque do Anhembi fica Av. Olavo Fontoura. 1209 – Santana. Para quem vai de metrô desça na Estação Tietê e aproveite o transporte gratuito até a feira. Ah, sim, ela acontece até dia 24 de agosto das 10 às 22 hs. Boa diversão!

domingo, 17 de agosto de 2008

Que tipo de música é essa? Parte 4

A atual Black Music, ultimamente, nos apresenta tantas vozes novas (e rostos também) que fica difícil de saber qual deles sobreviverá para mais de uma década. E como faturam!!! Veja o caso de Rihanna. Essa garota de apenas 20 anos, já coleciona vários dólares e trouxe um belo cash à sua gravadora, com o sucesso “Umbrella”. Até que tem uma batidinha legal, mas não passa disso. Ela mesma se declara uma cantora R&B, mas ela devia lembrar e bem que não é por causa de sua dancinha malemolente e batidinhas de samplers que começaram lá... pelos idos de 1970 que o R&B continue fazendo sucesso. Aliás, o Rhythm and Blues já nasceu um clássico e começou a ser desenhado no século XVII, quando homens e mulheres vindos do continente africanos vieram povoar as 13 colônias inglesas.
É dessa época que surgiu o Gospel (que como muitos conhecem são canções religiosas), Spiritual (que também eram canções religiosas, mas que falavam do cotidiano) e Work Songs (canções de trabalho), estas embalavam o árduo trabalho dos escravos nas plantações de algodão no sul dos EUA.Essas vertentes foram cruciais para a base do Rhythm and Blues, sem contar a influência do Jazz.

Indo para pós-queda da Bolsa de Valores de NY, surgia o Big City Blues, um tipo de música que contrapunha as canções rurais que embalaram o trabalho escravo. Agora, elas ganhavam um ar de modernidade, da correria da cidade grande e suas dificuldades.
Mais tarde, ao final da 2ª Guerra Mundial, nasce a indústria fonográfica afro-americana. O mercado musical assiste o surgimento de astros, estrelas afros descentes para público faminto por identificação. É uma indústria constituída por e para afro americanos.
Nos anos 50, que o R &B começou a incorporar aquela batida dançante e com toque de malícia. Nós podemos considerá-la considerada como a primeira expressão do Pop. E não é que os brancos começaram a sentir gosto pela coisa? Tanto que havia grupos de adolescentes que se reuniam apenas para ouvir R & B.Já no final dos anos 60, com a mudança dos temas musicais, influenciados pela luta em favor dos Direitos Civis nos EUA para os afro-americanos e a Guerra do Vietnã, o R&B ficou sem espaço e foi rotulado com música alienada.Os jovens brancos agora tinham o Rock´n Roll, e para a juventude afro-americana chegava a Soul Music. Tanto é que naquela época o R&B ficou mais conhecido por Motown Sound, referência a famosa gravadora Motown.

No comecinho dos anos 80, quando a Disco Music dava seus últimos suspiros (aqui há muitas controversas de quando e como a Disco morreu), o R&B estava a todo vapor e o mundo musical se deparou com SOS Band, Fonda Rae, Atlantic Starr, Chakan Khan, Club Noveau, inclusive artistas que começaram com Disco Music migraram para o R&B, como Evelyn Champagne King, Fat Larry´s Band e até os italianos entraram na dança, como o grupo Change.
Aliás, taí um daqueles grupos que quando você escuta a música, se pergunta: É Chic? Tem cara de Chic, mas não é! A banda foi formada no ano de 1979 na Bolonha, Itália pelas mãos dos produtores Jacques Fred Petrus e Mauro Malavasi e que trouxeram justamente aquele toque da banda Chic
O álbum de estréia “Glow of Love” vendeu logo de cara 1 milhão de cópias com hit Lover´s Holiday. O segundo álbum "Miracles" trouxe os sucessos Hold Tight, Searching e Heaven of my live.
Infelizmente, a banda teve vida curta e foi dissolvida quando Petrus venho a falecer, isso em 1986. Mas, Change é daqueles grupos que estão sempre nas discotecas (ou DVDs, como queiram) de quem curte R&B de primeira qualidade. E, diga-se de passagem, é impossível ficar parado. Com vocês, o sucesso do 2º álbum do grupo: Hold Tight.



Fonte: http://marcodipreto.blogspot.com/2006/11/histria-do-r-muito-embora-o-mercado.html
Wikipédia




Que tipo de música é essa? Parte 4

A atual Black Music, ultimamente, nos apresenta tantas vozes novas (e rostos também) que fica difícil de saber qual deles sobreviverá para mais de uma década. E como faturam!!! Veja o caso de Rihanna. Essa garota de apenas 20 anos, já coleciona vários dólares e trouxe um belo cash à sua gravadora, com o sucesso “Umbrella”. Até que tem uma batidinha legal, mas não passa disso. Ela mesma se declara uma cantora R&B, mas ela devia lembrar e bem que não é por causa de sua dancinha malemolente e batidinhas de samplers que começaram lá... pelos idos de 1970 que o R&B continue fazendo sucesso. Aliás, o Rhythm and Blues já nasceu um clássico e começou a ser desenhado no século XVII, quando homens e mulheres vindos do continente africanos vieram povoar as 13 colônias inglesas.
É dessa época que surgiu o Gospel (que como muitos conhecem são canções religiosas), Spiritual (que também eram canções religiosas, mas que falavam do cotidiano) e Work Songs (canções de trabalho), estas embalavam o árduo trabalho dos escravos nas plantações de algodão no sul dos EUA.Essas vertentes foram cruciais para a base do Rhythm and Blues, sem contar a influência do Jazz.

Indo para pós-queda da Bolsa de Valores de NY, surgia o Big City Blues, um tipo de música que contrapunha as canções rurais que embalaram o trabalho escravo. Agora, elas ganhavam um ar de modernidade, da correria da cidade grande e suas dificuldades.
Mais tarde, ao final da 2ª Guerra Mundial, nasce a indústria fonográfica afro-americana. O mercado musical assiste o surgimento de astros, estrelas afros descentes para público faminto por identificação. É uma indústria constituída por e para afro americanos.
Nos anos 50, que o R &B começou a incorporar aquela batida dançante e com toque de malícia. Nós podemos considerá-la considerada como a primeira expressão do Pop. E não é que os brancos começaram a sentir gosto pela coisa? Tanto que havia grupos de adolescentes que se reuniam apenas para ouvir R & B.Já no final dos anos 60, com a mudança dos temas musicais, influenciados pela luta em favor dos Direitos Civis nos EUA para os afro-americanos e a Guerra do Vietnã, o R&B ficou sem espaço e foi rotulado com música alienada.Os jovens brancos agora tinham o Rock´n Roll, e para a juventude afro-americana chegava a Soul Music. Tanto é que naquela época o R&B ficou mais conhecido por Motown Sound, referência a famosa gravadora Motown.

No comecinho dos anos 80, quando a Disco Music dava seus últimos suspiros (aqui há muitas controversas de quando e como a Disco morreu), o R&B estava a todo vapor e o mundo musical se deparou com SOS Band, Fonda Rae, Atlantic Starr, Chakan Khan, Club Noveau, inclusive artistas que começaram com Disco Music migraram para o R&B, como Evelyn Champagne King, Fat Larry´s Band e até os italianos entraram na dança, como o grupo Change.
Aliás, taí um daqueles grupos que quando você escuta a música, se pergunta: É Chic? Tem cara de Chic, mas não é! A banda foi formada no ano de 1979 na Bolonha, Itália pelas mãos dos produtores Jacques Fred Petrus e Mauro Malavasi e que trouxeram justamente aquele toque da banda Chic
O álbum de estréia “Glow of Love” vendeu logo de cara 1 milhão de cópias com hit Lover´s Holiday. O segundo álbum "Miracles" trouxe os sucessos Hold Tight, Searching e Heaven of my live.
Infelizmente, a banda teve vida curta e foi dissolvida quando Petrus venho a falecer, isso em 1986. Mas, Change é daqueles grupos que estão sempre nas discotecas (ou DVDs, como queiram) de quem curte R&B de primeira qualidade. E, diga-se de passagem, é impossível ficar parado. Com vocês, o sucesso do 2º álbum do grupo: Hold Tight.



Fonte: http://marcodipreto.blogspot.com/2006/11/histria-do-r-muito-embora-o-mercado.html
Wikipédia




quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Paciência digitalizada

Fiquei pensando, como a tecnologia é uma armadilha. Ela nos traz comodidade, segurança, conforto e vício. Eu mesmo me vejo que não viveria mais sem meu computador, meu celular, minha TV a cabo... Mas na verdade, a operadora desse último me tem dado cada dor de cabeça...
Sou assinante da TV A há um bom tempinho, mas vou aprender seriamente a baixar os meus seriados preferidos pela net e mandá-la para casa do chapéu. Explico o porquê.
A empresa faz o tipo que “fidelizar cliente é coisa de mané, o bom mesmo é angariar novos cliente”.
Lembro do seu Jorge (meu caríssimo pai) todo nervoso quando em meados de dezembro de 2006 tentava sintonizar seu canal predileto Deutsche Welle. Sim, vcs podem pensar que o velhinho é maluco, mas como fala fluentemente alemão, a figura o utiliza como fosse um passaporte para Deustchland. Vou sincera, não acreditei muito quando ele disse que na hora que entrava a transmissão em alemão (o canal é transmitido em inglês e espanhol), entrava uma interferência violenta de uma emissora que só tocava pagode. Pensei: “Ele me inventa cada uma... vai ver que sintonizou sem querer algum canal de música”. Mas, em uma tarde, ele estendeu o fone rangendo os dentes e disse: ”Oh, escuta isso! Você pensa que to brincando?”. Pro meu assombro, em vez de escutar em alto e bom som um Guten Dag (Bom dia em alemão), ouvi: “Marrom bombom, marrom bombom...nossa cor marrom”. Hahahaha, pois é não era que um pagode mesmo?
Ele me fez escrever uma carta para TVA, onde deu um ultimato: “Sr. Presidente da TVA, quero que seja sanada essa interferência dentro de 48 horas ou bloquearei o meu débito automático!!!”. Isso depois de inúmeras visitas rápidas dos técnicos (e depois de muita insistência para que eles aparecessem. Parecia que eles se sentiam a ‘última bolacha do pacote’). Tudo bem que até entendo que eles queriam ir embora rapidinho, o seu Jorge tb é técnico em eletrônica e palpitava ou mesmo ‘coordenava’ o conserto.
E a TVA se importou com a humilde cartinha? Nem confiança!!! E o velhinho foi lá e cumpriu o prometido: Adios débito automático da TVA .
Passou-se um tempo e com computador novo, que tal uma banda larga? Lá vou eu reconciliar a TVA e o seu Jorge... Mas, a lua de mel durou pouco. No dia 01 de maio, a conexão falhou, bem num dia que devo entregar um trabalho urgente... Ligo para Central Atendimento e espero por meia hora (ou mais) e descubro: fatura em aberto. Cacete!! Lá vou eu resolver isso.
Foram tantas idas e vindas com faturas em aberto, pagamentos feitos, mas não credenciados, jogo de responsabilidade entre a operadora e o banco, que me irritei e pedi para voltar ao bom e velho boleto bancário e logo em dias que a tecnologia nos faz de tudo para proporcionar comodidade, conforto e segurança...pois é...A revolta foi tão grande e tanto nervoso que passei até fiz uma comunidade no Orkut contra a dita cuja. E não é por causa disso que fui parar nas páginas da Folha de São Paulo? Aliás, eu e meu pai.
Depois dessa tempestade, venho abonança... mas como alegria de pobre dura pouco (aliás, corrigindo alegria de classe média em tempos de Lula dura pouco), a TVA nos aprontou outra.
Há uns 7 dias, o modem deu um piripaque e desfaleceu. Lá vou eu ligar para a minha querida Central de Atendimento. A voz eletrônica pede o meu código de assinante e com a mesma fria simpatia pede para selecionar: 1) para catar coquinho; 2) espere por atendimento e acompanhe o nosso delicioso jingle, que nem foi escrito por Charles Harper (antes fosse ao menos iria rolar de rir); 3) para ver se o nosso técnico está na esquina enquanto que a nossa mensalidade aumenta...
10 horas depois...A atendente pede para reiniciar o modem, tira o cabinho de lá, de cá...e nada.. lá vai diagnóstico: “É... a Sra. vai ter que agendar uma assistência técnica”. Tudo bem até aí, mas foram tantos desencontros, tantos bolos (e olha que os técnicos estão mais experts do que namorados que vc encontra na internet), que enchi e cortei o serviços. Aliás, a TV e banda larga. E a TV A nos garantiu que ia retornar e concluir o cancelamento. Vocês receberam essa ligação? Nem eu!!
Mandei uma carta redigida por mim e assinada pelo seu Jorge, com registro e aviso de recebimento, mas quanto vocês querem apostar que vou ter que ir de novo saudar os meus colegas no PROCON?
Pois é, eu queria até mudar o nome da TVA para TV C, c de carretel de linha... enrola que é uma beleza.

Agora assinei o Speedy, mesmo com as falhas que a Telefônica deu no mês passado, deixando toda a cidade sem sinal, ela contratou o Paulo Goulart e com aquele vozeirão disse: "A Telefônica pede desculpas. E irá ressarcir os dias sem conexão junto aos seus clientes". Caramba, aos menos tem hombriedade de bater no peito e falar: "Errei!". Gostei, viu?
Mesmo que também vou ter que contratar os serviços do Jorginho (o meu irmão mil e uma utilidades) para puxar um fio de telefone para meu quarto, mas colocar tomada ali e aqui, em troca de uma seção de manicure (e não é que o rapaz irá virar metrossexual?), vai valer a pena. Pq tecnologia é agilidade, não é paciência estourada,né? Grissom, prometo que o verei mais cedo esse ano... juro que dessa vez eu aprendo a baixar CSI, all right?

Paciência digitalizada

Fiquei pensando, como a tecnologia é uma armadilha. Ela nos traz comodidade, segurança, conforto e vício. Eu mesmo me vejo que não viveria mais sem meu computador, meu celular, minha TV a cabo... Mas na verdade, a operadora desse último me tem dado cada dor de cabeça...
Sou assinante da TV A há um bom tempinho, mas vou aprender seriamente a baixar os meus seriados preferidos pela net e mandá-la para casa do chapéu. Explico o porquê.
A empresa faz o tipo que “fidelizar cliente é coisa de mané, o bom mesmo é angariar novos cliente”.
Lembro do seu Jorge (meu caríssimo pai) todo nervoso quando em meados de dezembro de 2006 tentava sintonizar seu canal predileto Deutsche Welle. Sim, vcs podem pensar que o velhinho é maluco, mas como fala fluentemente alemão, a figura o utiliza como fosse um passaporte para Deustchland. Vou sincera, não acreditei muito quando ele disse que na hora que entrava a transmissão em alemão (o canal é transmitido em inglês e espanhol), entrava uma interferência violenta de uma emissora que só tocava pagode. Pensei: “Ele me inventa cada uma... vai ver que sintonizou sem querer algum canal de música”. Mas, em uma tarde, ele estendeu o fone rangendo os dentes e disse: ”Oh, escuta isso! Você pensa que to brincando?”. Pro meu assombro, em vez de escutar em alto e bom som um Guten Dag (Bom dia em alemão), ouvi: “Marrom bombom, marrom bombom...nossa cor marrom”. Hahahaha, pois é não era que um pagode mesmo?
Ele me fez escrever uma carta para TVA, onde deu um ultimato: “Sr. Presidente da TVA, quero que seja sanada essa interferência dentro de 48 horas ou bloquearei o meu débito automático!!!”. Isso depois de inúmeras visitas rápidas dos técnicos (e depois de muita insistência para que eles aparecessem. Parecia que eles se sentiam a ‘última bolacha do pacote’). Tudo bem que até entendo que eles queriam ir embora rapidinho, o seu Jorge tb é técnico em eletrônica e palpitava ou mesmo ‘coordenava’ o conserto.
E a TVA se importou com a humilde cartinha? Nem confiança!!! E o velhinho foi lá e cumpriu o prometido: Adios débito automático da TVA .
Passou-se um tempo e com computador novo, que tal uma banda larga? Lá vou eu reconciliar a TVA e o seu Jorge... Mas, a lua de mel durou pouco. No dia 01 de maio, a conexão falhou, bem num dia que devo entregar um trabalho urgente... Ligo para Central Atendimento e espero por meia hora (ou mais) e descubro: fatura em aberto. Cacete!! Lá vou eu resolver isso.
Foram tantas idas e vindas com faturas em aberto, pagamentos feitos, mas não credenciados, jogo de responsabilidade entre a operadora e o banco, que me irritei e pedi para voltar ao bom e velho boleto bancário e logo em dias que a tecnologia nos faz de tudo para proporcionar comodidade, conforto e segurança...pois é...A revolta foi tão grande e tanto nervoso que passei até fiz uma comunidade no Orkut contra a dita cuja. E não é por causa disso que fui parar nas páginas da Folha de São Paulo? Aliás, eu e meu pai.
Depois dessa tempestade, venho abonança... mas como alegria de pobre dura pouco (aliás, corrigindo alegria de classe média em tempos de Lula dura pouco), a TVA nos aprontou outra.
Há uns 7 dias, o modem deu um piripaque e desfaleceu. Lá vou eu ligar para a minha querida Central de Atendimento. A voz eletrônica pede o meu código de assinante e com a mesma fria simpatia pede para selecionar: 1) para catar coquinho; 2) espere por atendimento e acompanhe o nosso delicioso jingle, que nem foi escrito por Charles Harper (antes fosse ao menos iria rolar de rir); 3) para ver se o nosso técnico está na esquina enquanto que a nossa mensalidade aumenta...
10 horas depois...A atendente pede para reiniciar o modem, tira o cabinho de lá, de cá...e nada.. lá vai diagnóstico: “É... a Sra. vai ter que agendar uma assistência técnica”. Tudo bem até aí, mas foram tantos desencontros, tantos bolos (e olha que os técnicos estão mais experts do que namorados que vc encontra na internet), que enchi e cortei o serviços. Aliás, a TV e banda larga. E a TV A nos garantiu que ia retornar e concluir o cancelamento. Vocês receberam essa ligação? Nem eu!!
Mandei uma carta redigida por mim e assinada pelo seu Jorge, com registro e aviso de recebimento, mas quanto vocês querem apostar que vou ter que ir de novo saudar os meus colegas no PROCON?
Pois é, eu queria até mudar o nome da TVA para TV C, c de carretel de linha... enrola que é uma beleza.

Agora assinei o Speedy, mesmo com as falhas que a Telefônica deu no mês passado, deixando toda a cidade sem sinal, ela contratou o Paulo Goulart e com aquele vozeirão disse: "A Telefônica pede desculpas. E irá ressarcir os dias sem conexão junto aos seus clientes". Caramba, aos menos tem hombriedade de bater no peito e falar: "Errei!". Gostei, viu?
Mesmo que também vou ter que contratar os serviços do Jorginho (o meu irmão mil e uma utilidades) para puxar um fio de telefone para meu quarto, mas colocar tomada ali e aqui, em troca de uma seção de manicure (e não é que o rapaz irá virar metrossexual?), vai valer a pena. Pq tecnologia é agilidade, não é paciência estourada,né? Grissom, prometo que o verei mais cedo esse ano... juro que dessa vez eu aprendo a baixar CSI, all right?